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Artigos sobre ‘Cruzeiro’

O Campeonato Gaúcho é o mais tradicional do Brasil

February 12th, 2017 | 3 Comments | Filed in América, América-MG, Atlético-GO, Atlético-MG, Atlético-PR, Avaí, Bahia, Botafogo, Botafogo-SP, Chapecoense, Clubes, CO, Corinthians, Coritiba, Criciúma, Criciúma, Cruzeiro, Estaduais, Figueirense, Flamengo, Fluminense, Friburguense, Futebol, Goiás, Grêmio, INTERIOR, Internacional, Ituano, Ituano, Linense, MG, Náutico, Números, Palmeiras, Paraná, Ponte Preta, PR, PR, RJ, RJ, RS, RS, Santa Cruz, Santo André, Santos, São Paulo, SC, SC, SP, SP, Sport, Tupi, Vasco, Vitória

Os campeonatos estaduais começaram e uma pergunta não saía do cabeça do uma pessoa do Brasil: qual estadual é o mais tradicional do Brasil?
Pelo sistema de datas, fica fácil demais: o Campeonato Paulista é o mais antigo, de 1902. Mas o que seria dos campeonatos se fossem considerados os times ATUAIS que o disputam, considerando a fundação de cada um, qual seria o campeonato mais tradicional do Brasil, a saber, o que possui os TIMES mais tradicionais? Daí foi ir às contas. Como critério, usei estaduais que tenham, em 2017, que é o ano que nos interessa, um time a menos na Série A do Brasileirão.

Rio de Janeiro:

Bangu 1904
Boavista 2004
Bonsucesso 1913
Botafogo 1904 *
Cabofriense 1997
Campos 1912
Flamengo 1895/1912
Fluminense 1902
Macaé 1990
Madureira 1914
Nova Iguaçu 1990
Portuguesa-RJ 1924
Resende 1909
Tigres do Brasil 2004
Vasco da Gama 1898/1915
Volta Redonda 1976

O Carioca é um dos campeonatos mais tradicionais e um dos mais complexos de fazer a conta. Devido à fundação dos clubes no remo diferir (e estar bem documentada) da do futebol, podemos usar datas de fundação do futebol, como 1911 para o Flamengo, 1918 para o Vasco, etc. Porém, muitos outros clubes no Brasil apresentam datas de fundação controversas, anos no amadorismo, de desfiliação, etc. Portanto, resolvi usar as daas oficiais, menos para o Botafogo, que diferentemente dos co-irmãos cariocas, não apenas introduziu o futebol mais tarde como o fez a partir de um clube associado e posterior fusão.

Média de idade de fundação: 1939,75

São Paulo

Audax 2013*
Botafogo 1918
Corinthians 1910
Ferroviária 1950
Ituano 1947
Linense 1927
Mirassol 1925
Grêmio Novorizontino 2010
Palmeiras 1914
Ponte Preta 1900
Red Bull Brasil 2007
Santos 1912
São Bento 1913
São Bernardo 2004
São Paulo 1935
Santo André 1967

*Foi usado o mesmo critério que com o Botafogo carioca. O Audax foi comprado e passou a mandar os jogos na cidade de Osasco, usando um escudo parecido com o “irmão de fusão” Grêmio Osasco. Creio que foram muitas mudanças para se considerar a continuidade do clube.

Média da idade de fundação: 1949,5

Minas Gerais

América-MG 1912
América-TO 1936
Atlético-MG 1908
Caldense 1925
Cruzeiro 1921
Democrata-GV 1932
Tombense 1914
Tricordiano 2007
Tupi 1912
Uberlândia 1922
URT 1939
Villa Nova 1908

Média: 1928

O tradicionalismo dos times do campeonato mineiro é impressionante. Apenas o Tricordiano destoa, sendo todos os clubes que não ele fundados antes de 1940!

Pernambuco

Afogados 2013
América-PE 1914
Atlético-PE 2006
Belo Jardim 2005
Central 1919
Flamengo de Arcoverde 1959
Náutico 1901
Salgueiro 1972
Santa Cruz 1914
serra Talhada 2011
Sport 1905
Vitória de Santo Antão 2008

Média 1960,583

O Náutico, como o próprio nome indica, entra na mesma situação dos cariocas. A diferença é pouca, já que o Timbu introduziu o futebol em 1905. No entanto, foi considerado o ano de sua fundação global como com seus pares do remo pelo Brasil.

Goiás

Anápolis 1946
Aparecidense 1985
Atlético-GO 1937
CRAC 1931
Goianésia 1955
Goiás 1943
Iporá 2000
Itumbiara 1970
Rio Verde 1963
Villa Nova 1943

Média da idade de fundação: 1957,3

Santa Catarina

Atlético Tubarão 2005
Almirante Barroso 1919*
Avaí 1923
Brusque 1987
Chapecoense 1973
Criciúma 1947
Figueirense 1921
Inter de Lages 1949
Joinville 1976
Metropolitano 2002

Média da idade de fundação: 1960,2

*O Almirante Barroso recebeu o mesmo tratamento dos demais clubes náuticos do Brasil.

Bahia

Atlântico 2000
Bahia 1931
Bahia de Feira 1937
Flamengo de Guanambi 2009
Fluminense de Feira 1941
Galícia 1933
Jacobina 1993
Jacuipense 1965
Juazeirense 2006
Vitória 1899*
Vitória da Conquista 2005

Média: 1965,364

*Vitória com o mesmo tratamento dos clubes de remo cariocas, catarinenses, pernambucanos, etc.

***
Rio Grande do Sul

Brasil 1911
Caxias 1935
Cruzeiro 1913
Grêmio 1903
Internacional 1909
Juventude 1913
Novo Hamburgo 1911
Passo Fundo 1986
São José 1913
São Paulo-RS 1908
Veranópolis 1992
Ypiranga 1924

Média: 1926,5

Por muito pouco, a média de idade de fundação dos clubes gaúchos supera a dos mineiros em pioneirismo e assim sendo, o Gauchão é o campeonato com os times mais tradicionais do Brasil em 2017. MG e RS se destacam nesta conta, podendo variar a “liderança” a depender dos clubes que sobem ou descem. Vemos que este ano apenas Passo Fundo e o incaível Veranópolis destoam da grande tradição dos outros clubes do Rio Grande do Sul.

E o menos tradicional?

Analisando as médias dos campeonatos segundo o critério de possuir um representante ao menos na Série A, vemos que o campeonato “menos tradicional” é o Paranaense, com uma média de 1974,67, apesar da grande tradição de clubes como o Coritiba, o primeiro verdão do Brasil, a grande quantidade de clubes montados no século XXI, que costumam muitas vezes ser taxados de “clubes-empresa”, acaba subindo a média paranaense. Dos participantes de 2017, mais de 50% foram fundados após 1990.

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Eliminações precoces em Libertadores

April 11th, 2016 | 2 Comments | Filed in Atlético-MG, Atlético-PR, Botafogo, Copa Libertadores 2016, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Futebol, Grêmio, Internacional, Números, Palmeiras, Paraná, Paulista de Jundiaí, Santo André, Santos, São Paulo, Vasco

Todo ano, um ou mais times se classificam para a erroneamente chamada “pré-libertadores” (existiu uma pré-libertadores, mas era um grupo com 2 mexicanos e 2 venezuelanos de onde saíam 2 para a verdadeira Libertadores), e isso não foi um grande problema até 2011, quando o Corinthians dos “galáticos” Ronaldo e Roberto Carlos, displicente na “pré” como todo brasileiro até então – a ponto da torcida corinthiana colocar apenas 23 mil pagantes no jogo da ida contra o Tolima, algo impensável hoje – foi defenestrado sem nem ao menos marcar um gol e na 37ª posição da Libertadores, entre 38 participantes. Desde então, os clubes têm tomado muito mais cuidado, e a “pré” tem se tornado um grande estorvo pelo calendário ou mesmo pela dificuldade. Pode ser muito facilmente suplantada, como foi pelo Corinthians em 2015, que abriu 4 a 0 no Once Caldas logo na ida, ou muito angustiante, como para gremistas e atleticanos, que precisaram dos pênaltis para avançar aos grupos contra LDU e Sporting Cristal, respectivamente.

Mas uma coisa são dois jogos, onde zebras devem mesmo ocorrer, outra coisa é a fase de grupos, onde o clube brasileiro, de muito investimento, tem SEIS jogos para reverter intempéries (ajuda também o fato de os juízes ainda não estarem tão na seca para eliminar os brasileiros, como invariavelmente ocorre em todo mata-mata). Mesmo assim, com 6 jogos, alto investimento e juizes menos malandros que nas fases agudas, alguns clubes brasileiros conseguem a façanha de serem eliminados nesta fase.

É inevitável a pergunta: o que é mais vexaminoso? Ser eliminado na Pré, ou na Fase de Grupos? Ante tantas subjetividades, vieses, torcida de jornas e imponderabilidade da Libertadores, só nos resta uma arma: a incontestável matemática.

A Libertadores adotou o atual formato de mata-mata antes da fase de grupos em 2005, e o primeiro clube a enfrentá-la foi o Palmeiras, que superou o Tacuary, numa de suas únicas duas participações na Libertadores, e que hoje anda pelos PORÕES da Terceira Divisão paraguaya.

Desde então, ao menos um clube brasileiro participou da pré-libertadores (às vezes dois), e os resultados foram os seguintes:

2005: Tacuary 2 x 4 Palmeiras

2006: Palmeiras 6 x 2 Deportivo Táchira / Deportivo Cuenca 1 x 4 Goiás

2007: Blooming 0 x 6 Santos / Cobreloa 1 x 3 Paraná

2008: Cruzeiro 6 x 3 Cerro Porteño

2009: Palmeiras 7 x 1 Real Potosí

2010: Real Potosí 1 x 8 Cruzeiro

2011: Corinthians 0 x 2 Deportes Tolima / Liverpool 3 x 5 Grêmio

2012: Real Potosí 2 x 3 Flamengo / Internacional 3 x 2 Once Caldas

2013: LDU 1 x 1 Grêmio (4-5 p.) / São Paulo 8 x 4 Bolívar

2014: Sporting Cristal 3 x 3 Atlético Paranaense (5-6 p.) / Deportivo Quito 1-4 Botafogo

2015: Corinthians 5 x 1 Once Caldas

2016: Universidad César Vallejo 1 x 2 São Paulo

Em 18 oportunidades, apenas em 1 o clube brasileiro falhou em passar. O que dá uma percentagem de 5,56%.

 

Desde 2005 pois, eis o retrospecto dos clubes brasileiros na Fase de Grupos:

2005: Atlético-PR, São Paulo, Santos e Palmeiras classificados. Santo André eliminado.

2006: São Paulo, Goiás, Internacional, Palmeiras e Corinthians classificados. Paulista eliminado.

2007: São Paulo, Grêmio, Paraná, Santos e Flamengo classificados. Internacional eliminado (primeiro campeão da história a ser eliminado nos grupos)

2008: Cruzeiro, Flamengo, São Paulo, Fluminense e Santos classificados.

2009: Sport, Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro e Grêmio classificados.

2010: Corinthians, Internacional, São Paulo, Cruzeiro e Flamengo classificados.

2011: Grêmio, Fluminense, Internacional, Santos e Cruzeiro classificados.

2012: Santos, Internacional, Fluminense, Vasco e Corinthians classificados. Flamengo eliminado.

2013: Palmeiras, Atlético Mineiro, São Paulo, Corinthians, Fluminense e Grêmio classificados.

2014: Cruzeiro, Atlético Mineiro e Grêmio classificados. Atlético-PR, Botafogo e Flamengo eliminados.

2015: Atlético Mineiro, Corinthians, São Paulo, Cruzeiro, Internacional classificados.

2016: por definir

Foram 53 vezes em que um brasileiro foi classificado, e apenas 7 eliminações. 13,21% de eliminações. O Flamengo foi o único a ser eliminado DUAS vezes dos grupos. Somente Inter, Botafogo e Flamengo foram os considerados grandes a serem eliminados.

Portanto, matematicamente falando, o vexame corinthiano ainda assim é o pior. Caso Grêmio e Atlético Paranaense tivessem perdido as suas disputas por pênaltis, teríamos 16,67% de eliminados na Primeira Fase (o que colocaria ser eliminado nos grupos como maior vergonha), porém ambos escaparam fedendo de tal vergonha.

Portanto, qual o maior vexame até então? Em termos de acontecimento, ainda é a vitória do Tolima contra o Corinthians. Em termos de clube, e claro, considerando eliminações em fases PRECÁRIAS, o Flamengo está bem na frente. Se um clube tem 13,21% de chances de ser eliminado nos grupos, as duas eliminações do Flamengo dão uma porcentagem de 1,74%.

Alguns podem dizer que os cálculos não são precisos, pois a edição de 2016 ainda não definiu seus classificados na fase de grupos. De fato. Nenhum brasileiro ainda está matematicamente dentro, e Palmeiras e São Paulo estão em risco, podendo igualar os co-irmãos Santo André e Paulista como únicos paulistas já eliminados na fase de grupos. Aguardemos.

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PREVISÕES FUTEBOLÍSTICAS 2015

January 17th, 2015 | 23 Comments | Filed in Atlético-MG, Blablagolianos, Botafogo, Campeonato Brasileiro, Corinthians, Cruzeiro, Estaduais, Flamengo, Fluminense, Futebol, Grêmio, Internacional, Libertadores, Miscelânia, Mundial de Clubes, Observatório, RJ, UCL, Vasco, Zueira

CBF, Parreira, Felipão e Globo vão insistir em esquecer o 7 x 1
Dunga vai insistir no discurso do comprometimento e bater boca nas coletivas
Eurico Miranda vai continuar com suas bravatas
Estaduais esvaziados, ingressos caros, média baixa de público e audiência em queda
Seleção brasileira continua jogando amistosos caça-níqueis
Gilmar Rinaldi continua falando besteiras
Jogadores, treinadores e a imprensa esportiva reclamam do calendário brasileiro
Vasco luta para não cair novamente à Série B
Botafogo passa sufoco na Série B
Clubes tem receitas bloqueadas na justiça, salários e direitos de imagem atrasados
O decadente Loco Abreu cava publicamente uma vaga no Botafogo e Gustavo Gaburah compra essa ideia
Narrações irritantes do Alex Escobar
Galvão Bueno fala demais e não deixa os comentaristas trabalharem nas transmissões
Milton Neves não consegue mais falar sobre futebol e faz o Terceiro tempo apenas programa de Merchan
Tiago Leifert segue mais idiota como nunca
Luis Roberto não vai segurar nas transmissões seus impulsos homossexuais
Arquibancadas centrais vazias
STJD tira pontos de algum clube
CBF tira o seu da reta e coloca a culpa os clubes pelos erros das inscrições dos atletas
Jogos do Botafogo sem torcida
Diretoria do Grêmio tenta repassar desesperadamente o Kléber Gladiador a todos os clubes brasileiros, inclusive ao seu rival Internacional
Diretoria Cruzeiro não consegue repassar Júlio Baptista e anuncia um pacote extra de jogadores como brinde
Torcedores do Fluminense passam o ano lamentando o fim da parceria com a Unimed
Algum clube perde pontos no STJD
De preferência por escalação irregular, especialmente se for pequeno/medio
Diretoria do Fluminense não consegue segurar seus jogadores e tenta reforçar seu time de advogados no STJD
Leandro Damião irrita os cruzeirenses e a diretoria tenta repassá-lo a outro clube
O irritante lateral Danilo continua titularíssimo da seleção do Dunga
Fora do mercado, Joel Santana volta a fazer comerciais
Pelé fala besteiras
Vasco é vice
Valdívia continua no departamento médico
Time entregando jogo na Copa do Brasil para ir à Sudamericana
Crise no Vasco, Eurico proíbe a entrada da imprensa em São Januário
Diretoria, jogadores e comissão técnica pedem o comparecimento da torcida do Botafogo nos seus jogos
Após o término do estadual, começa a novela da renovação do Léo Moura e o atleta escreve no seu instragam o drama de um ídolo não valorizado pela sua história no Flamengo
Fluminense continua sem zaga
Corinthians empata
Vascaínos fazem chororô sobre a arbitragem
Eurico não deixa ninguém falar nos debates esportivos
Jogadores reclamam do calor
Adriano se apresenta ao Le Havre, fala em volta por cima e toma gosto pela vida noturna francesa
Gaburah clama pela volta do Loco Abreu ao Botafogo
Um brasileiro chega na final da Libertadores, tendo eliminado outro brasileiro para isso
A maior felicidade nacional será a eliminação do Corinthians na Libertadores
Brasil perde a Copa América
Um europeu estupra um sulamericano no mundial de clubes outra vez
O Real Madrid não vence a Champions
Pensando bem, Brasil ganha a Copa América (mas a comemoração não chegará a um décimo da eliminação do SCCP na Libertadores)
Dunga vai continuar vencendo e a imprensa reclamando
Liga Europa e Sulamericana terão finais ineditas
Imprensa revoltada com os estaduais
Dirigentes dos clubes grandes omissos diante das atitudes da CBF
O Corinthians não terá o artilheiro do Brasileirão, nem da Libertadores, nem Copa do Brasil, nem Paulista e nem sequer da Copinha ou Brasileiro Sub-20
Um carioca não ganhará o Brasileirão
Fox Sports contrata alguém da Globo
Tiago Leifert segue mais idiota como nunca
Dunga chama Escobar de cagão (não vai acontecer mais seria sensacional)
Luis Roberto não vai segurar nas transmissões seus impulsos homossexuais
Fluminense vai inventar mais um “torcedor” ilustre na Wikipedia
Algum campeão invicto da Libertadores cai na primeira fase
Globo corta o áudio externo das transmissões do Galvão Bueno a fim de evitar o VTNC uníssono da torcida
Globo privilegia o audio de uma torcida visitante na Copa do Brasil, igual na final Cruzeiro x Atlético
Vascaínos culpam a Globo pela má fase

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Feliz aniversário! O Futebol te deu o presente

November 6th, 2014 | 5 Comments | Filed in Atlético-MG, Copa do Brasil 2014, Cruzeiro

Ah, pai! Ah, velho! No dia do teu aniversário ter esse presente? Como dormir, sr. João Caldas? Como não sonhar com você comigo naquele Gigante da Pampulha mais uma vez vendo A Final das finais?

Heróico como você, viejo. Machucado, doído, como foi a vida da gente, mas glorioso ao final. Com um resultado que mostrou superação, mas também mostrou a TÉCNICA que você sempre quis no teu time. O controle de jogo, a tranquilidade de saber espetar o peixe na hora certinha.

Você que sempre sonhou em ver o futebol mineiro acima dos outros, que sempre, SEMPRE, quis que Cruzeiro e Atlético dominassem o cenário nacional, que sempre preteriu, se negou a torcer pra outros clubes de outros estádios e estados contra o rival citadino (ainda que eu, neófito que sou, brigasse contigo por isso).

Agora não vai poder ver esse embate que já está na história. Ou vai?

Uma pena, viejo, que não estejas aqui comigo nessa hora para ver como um sentimento que mescla estupefação, alegria e suspense paira nessa noite quente de Belo Horizonte. Noite (ou começo do dia) do teu aniversário. Ou está? E estará?

São 01:30h da manhã do dia 6 de novembro. É teu aniversário. E hoje sei que o Futebol te deu o presente que você sempre quis. Teu time na final, contra um time irmão (por que não?) do qual tua esposa, minha mãe, foi torcedora – ou é, secretamente, ainda que somente se perceba num sorriso de canto de boca quando o atlético ganha do Flamengo, por motivos que só nós sabemos.

De torcedores de ambos os lados que amam odiar um ao outro (mas somente dentro das 4 linhas, espera-se) .

O futebol demorou a te dar esse presente, velho, mas ele veio num momento em que podemos contemplá-lo em toda sua glória. Eu sei que estarás lá no Gigante. Gigante como teu amor. Gigante como Cruzeiro. Eu sei que sofreremos, porque futebol é isso. Venceremos? Talvez, mas é claro que torceremos até o fim para que sim. Para que gritemos “Pentacampeão”, eu daqui, você daí. Porque o Cruzeiro é um amigo que nunca me abandonou, mesmo quando pensei que tu tivesses me deixado. Ele me lembrou que não, que sua história está comigo. Ele me pediu “não se esqueça” e eu não esqueci!

Parabéns, pai. Aproveite este presente que Cruzeiro, Atlético e o Futebol te deram. A história já foi escrita. E ainda tem mais dois eletrizantes capítulos. Te amo!

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Sobre o Tempo e as Obras de Arte

August 22nd, 2014 | 13 Comments | Filed in Copa do Brasil 2013, Cruzeiro, Flamengo, Futebol, Imagens

Um ano passa rápido, né? Ainda mais se você é aquela pessoa que, como eu, já venceu o 1º quarto de século. Você provavelmente tem trabalho, faculdade, um par de obrigações que fazem com que seu dia, sua semana, sua vida passe cada vez mais célere, quase como um Mayke quando encontra uma brecha pra atacar pela ponta direita.

Um ano passa rápido. Desde 21/08/2013 você, Cruzeirense como eu, viu uma eliminação na Copa do Brasil para o Flamengo, viu um título do Campeonato Brasileiro conquistado de forma indiscutível, viu um título estadual. Viu também uma Copa do Mundo que, dentro de campo, foi das melhores da história. Viu crises entre povos, viu a corrida para próximo Presidente do país começar e viu uma tragédia levar um candidato. E chega hoje, 21/08/2014, às vésperas de mais um importante jogo contra o Grêmio, no Mineirão.

Mas tudo isso são filigranas perto da arte. A arte, senhoras e senhores, é atemporal. Obras de arte ficam na memória por proporcionar, a quem lhes admira, uma sensação comum, independente do tempo ou da situação em que são admiradas. Esse sentimento pode ser de inquietação, felicidade, raiva, tristeza, êxtase, depende da vontade do artista.

Eram por volta das 23 horas e 11 minutos daquele 21 de agosto de 2013. Exatamente um ano atrás.

Quando a bola subiu, desceu e foi chutada com a violência de quem quer transformar seu nome em história para milhões, o que se viu foi uma obra de arte.

Opa, já vai?

Opa, já vai?

Quando aquele camisa 17 (ou seria 10?), rápido como nossa vida, correu para a área, para o gol e depois para a torcida, havia duas sensações comuns em todos Cruzeirenses que admiraram aquele momento raro (e pode-se dizer que em muitos não-Cruzeirenses também). Alegria e Gratidão. Ali foi criada uma obra-prima, já imortalizada por vídeos, narrações, fotos, mas, mais importante que tudo, por sentimento.

Porque o Cruzeirense que presenciou aquele feito jamais se esquecerá do que sentiu naquela virada do relógio, naquela bola encontrando o tecido que delimita o gol.

E, melhor, sempre que ver esse lance, sentirá novamente. Afinal de contas, é arte. Um ano passa rápido, mas tempo algum apaga.

Obrigado, Éverton Ribeiro, por imortalizar a alegria.

Que golaço!

Também publicado em: www.cruzeironews.com.br

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Everton Ribeiro

November 18th, 2013 | 39 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2013, Cruzeiro

Reza a lenda que Everton Ribeiro é o craque do Campeonato Brasileiro 2013. Não vi jogar e se vi, não lembro de nada marcante para destacar. Não fosse qualquer coisa no Cartola e um golaço sobre o Flamengo pela Copa do Brasil passaria em branco o nome, inclusive.

Não me orgulho da ignorância e abomino a desinformação como pauta, contudo é de se observar que dificilmente o craque de um campeonato em playoffs passasse despercebido pelo meu grau de militância no campeonato, ainda que o viés de escolha pendesse excessivamente às fases finais.

O meu grau de militância no campeonato é do sujeito que acompanha seu time, mas acompanharia como sempre fez os jogos efetivamente decisivos dos demais desde que isso não fosse um gasto de energia absurdo. Meu perfil é o mesmo confesso da maioria com quem convivo e o oculto dos Juquistas. É o perfil para quem o futebol está privilegiando com os pacotes sócio-torcedor.

Se eu tiver vontade de acompanhar a Libertadores do ano que vem (uma incógnita uma vez que meu time não participará o que gera um estímulo extra) pode ser que eu desfrute do prazer que Jorge Santana e demais cruzeirenses desfrutaram em 2013 nos escondidos jogos em Pontos Corridos interessantes apenas para as torcidas dos respectivos times.

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Obrigado e Parabéns!

November 14th, 2013 | 24 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2013, Campeonato Mineiro 2013, Cruzeiro

Eu nasci Cruzeirense. Sempre me vi assim. Aos sábados e domingos de manhã, desde os 2 anos de idade, ele me levava ao Clube e, à tarde, aos jogos. Foi algo tão natural que, guri que era, eu pensei que só existia o Cruzeiro. Não entrava na minha cabeça alguém não torcer pro Cruzeiro. Não existia outro time. E meu pai era meu herói, me mostrou isso e nunca me deixaria ver de outra forma. Eu estava errado.

*****

Dia 3 de fevereiro de 2013. Cruzeiro x Galo. Reinauguração do Gigante da Pampulha. O Cruzeiro vence por 2×1, gols de Marcos Rocha, contra, e Dagoberto. Fim de jogo, eu ligo pro meu pai. 2 vezes não sou atendido. Na terceira, com a voz um tanto quanto embargada (no momento, pensei que pela emoção), meu pai me felicita e diz que foi um jogão. Que o Cruzeiro tinha futuro em 2013. Eu desligo. Feliz. Por saber que ele está feliz também.

Dia 4 de fevereiro. Recebo uma ligação logo cedo. Minha mãe me avisa que meu pai foi hospitalizado. Sozinho em casa naquele 3 de fevereiro, ele passou mal, perdeu o equilíbrio e não conseguiu se mexer por aproximadamente 5 horas. Só se mexeu pra atender minha ligação. E, me vendo feliz, não quis me deixar preocupado. Talvez.

Dia 15 de fevereiro. Por falência múltipla dos órgãos meu pai falece. Sem me deixar nenhum bem material. Só um sentimento de frustração por não ter entendido a importância daquela internação. Por ter pensado que, forte como só os nossos pais nos parecem, ele passaria incólume por aquele período. E que comemoraria mais jogos do Cruzeiro comigo. Não consegui me despedir. Quando cheguei, meu pai já não podia mais falar e, segundo os médicos, não entenderia o que eu falasse. Frustração. E saudade. Foi o que me sobrou. E um escapulário dele que minha mãe me deu.

16 de fevereiro. Meu pai é velado e enterrado. Leva consigo a bandeira do Cruzeiro que eu tinha. A única. Como meu único pai. Não faria sentido ficar com ela sem ele. Foi ele quem me transmitiu aquele amor. Pra que continuar depois? Desnecessário.

E logo no primeiro jogo sem ele, o Cruzeiro empata com o Guarani de Divinópolis, em 17 de fevereiro. Meu ano não seria bom. Eu tinha certeza disso. Eu estava errado.

O Galo, com méritos, foi campeão da Libertadores e do Mineiro. E eu vi um grande amigo, em uma foto fenomenal, comemorando com seu pai em um abraço dos mais emocionantes. E eu me sentia desolado. Como pode o futebol fazer isso com uma pessoa? Por que tudo acontece ao mesmo tempo? Por que eu não poderia mais ter aquele abraço?

Eu deveria saber que meu melhor amigo, aquele de todas as horas mesmo, desde que me entendo por gente, não me abandonaria. Mas eu não sabia. Eu estava errado.

O Cruzeiro começa a vencer. Claudicante no começo, sofrendo com a dupla Diego Souza/Éverton Ribeiro. Mas vencendo. Eu ainda me sentia mal, mas o Cruzeiro me abraçou. E eu abracei o clube, como se nada mais restasse. Nada mais havia. Só eu e Ele. E meu pai vendo de cima, espero.

E o time tomou forma. Eu tinha certeza que era por mim. Que os caras sabiam do meu sofrimento e pensaram: “Não podemos deixar o Matheus desse jeito, o ano dele tem que ser bom de alguma forma”. Mas, mesmo com o gol mais bonito que vi in loco, uma pintura de Éverton Ribeiro, uma chance se foi. No lance da pintura do camisa 17, meu escapulário arrebentou pela primeira vez, dentro do Mineirão. Desesperei por não encontra-lo e pedi pro meu pai não me abandonar de novo. Pouco depois achei jogado embaixo de uma das cadeiras. Mas o Cruzeiro foi eliminado pelo Flamengo na Copa do Brasil. Restava o Brasileiro.

O time tomou fôlego e foi. E eu fui junto. Em todos os jogos do Cruzeiro no Mineirão, eu lá estava. Aquele título era pra mim, eu sabia, como não poderia vê-lo acontecer? E acreditei. Eu sabia. Esse texto já estava pronto desde muito tempo. Porque eu sabia, algo me dizia. Seedorf errando pênalti? Bola na trave de Barcos? Golpes de sorte contra o Goiás fora de casa? Eu não acreditava. Eu tinha certeza. Era pra acontecer. Eu estava certo.

Contra o Botafogo, meu escapulário arrebentou mais uma vez. E eu pedi novamente pro meu pai não ir embora. E um amigo meu encontrou. Alguns minutos depois, gol do Cruzeiro. E outro. E eu chorava. Faltavam 15 rodadas, mas eu já chorava por não poder abraçar meu pai no título. Meu amigo talvez não tenha entendido. Disse que era cedo pra chorar. Mas ali tudo se confirmou.

E hoje, 14 de novembro de 2013, 8 meses depois do falecimento do meu pai, 8 dias após seu aniversário, o Cruzeiro conquista seu terceiro título Brasileiro, seu sétimo título nacional. E eu estou feliz. Porque eu sei que meu pai está feliz. Não preciso gritar “TRICAMPEÃO!”, não preciso ficar bêbado, não preciso sair quebrando tudo por BH, não preciso gritar “CHUPA, GALO! CHUPA, KALIL!”.

Eu só preciso agradecer e parabenizar. Obrigado pai, por me fazer Cruzeirense. Obrigado Cruzeiro, por me fazer feliz. Parabéns pra nós todos por sermos três vezes campeões brasileiros!

Cruzeiro Campeão!

Cruzeiro Campeão!

Ps. 1: Eu gostaria de agradecer a todo o time, pessoalmente, um dia. Os caras não sabem o bem que fizeram a esse torcedor. Fábio, Dedé, Bruno Rodrigo, Egídio, Ceará, Mayke, NILTON, Lucas Silva, Henrique, Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart, Borges, Dagoberto, William, Élber, Vinícius Araújo, Luan, JÚLIO BAPTISTA…todos. Muito obrigado! Marcelo Oliveira, pra mim, já é ídolo Cruzeirense. E também agradecer aos parceiros de todos os jogos da Sociedade Cruzeirense.

Ps. 2: #GilvanEterno e #AlenxandreMittos

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Cruzeiro Campeão Brasileiro 2013

November 11th, 2013 | 12 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2013, Cruzeiro, Números

Eu entendo de Matemática. Talvez não a ponto de ser um virtuose, porém entendo mais que você. Claro que a informação que entendo matemática mais que você já me era conhecida, a novidade é ter descoberto ontem que a torcida do Cruzeiro, ainda que entenda menos que eu, também entende mais Matemática que você, camarada.

O Campeonato Brasileiro acabou. Já tinha acabado para mim há um mês e para alguém que realmente entenda do riscado dos números, probabilidades, padrões e um pouquinho de futebol acabou há mais tempo ainda. Marcelo Oliveira já deve ter começado o campeonato campeão.

Comemorando o título probabilisticamente a Torcida do Cruzeiro mostra-se mais evoluída que todos os demais segmentos que expõem publicamente prognósticos sobre futebol, incluindo as Torcidas dos demais times. Pelo pioneirismo cognitivo em dominar a Matemática probabilística no universo campeonatal (no mundo partidal as torcidas já atingiram esse estágio ao gritar É Campeão antes do fim das partidas), ainda que timidamente, a Torcida do Cruzeiro enfim merece subir patamares no critério Torcidal Yurístico.

Cruzeiro e Grêmio

Raposão de Bigode Grosso

Sempre haverá chance, naturalmente, do caldo entornar. Todavia os benefícios e avanços obtidos no percusso em pensar e agir probabilisticamente superam de longe, mas muito longe, a estagnação “segura” que o reducionismo aritmético provocaria.

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A foto da comemoração dos jogadores, mascote e torcida foi prontamente cedida pelo fotógrafo Christyam de Lima, que publicou outra leva de fotografias da derradeira partida em seu Flickr.

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Golaço anti-pseudofairplayrização

July 10th, 2013 | 22 Comments | Filed in Atlético-GO, Copa do Brasil 2013, Cruzeiro

Marcio BoladãoMassagista tropicante e Marcio pererecante tomaram o 1º gol do Cruzeiro sem choro nem vela.

Jogadores se machucam, mas a ética porca da classe de jogadores de Série A brasileira justifica que não se pare o lance. Marcio de fato tomou uma bela pezada na fuça, mas pagou por um sem número de simulações de contusão na onda desse salva cu da falta de árbitros cubanos no Brasil.

Eu lembro que tirei a bola, depois me choquei com o Artur. Acho que fiquei meio desacordado, e a partida seguiu. Fui para a bola, por causa de meu instinto de goleiro, de tentar defender. Foi isso que eu falei para o árbitro, mas infelizmente alguns árbitros acham que entendem um pouco de medicina. Ele não tinha condição de avaliar se eu estava bem ou mal.

Tendo ou não condições de avaliar, o árbitro acertou e Marcio ainda teve energias para levar mais 4 gols na partida.  Golaço anti-pseudofairplayrização.

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ROUBOLA – OS JOGOS MAIS ROUBADOS

May 17th, 2013 | 103 Comments | Filed in Copa dos Campeões 2008/2009, Corinthians, Cruzeiro, Libertadores 2013, Miscelânia, Palmeiras

Chelsea 1 x 1 Barcelona (2009) – O jogo que consagrou o telecoteco. O jogo que colocou Guardiola e seus pupilos como sendo a força a ser batida até o ano de 2013, quando o Bayern meteu um 7 x 0 no agregado e botou o pau na mesa. Tudo começou aqui, num jogo onde o Chelsea reclamou de seis, eu disse SEIS PÊNALTIS não-marcados.

Consolo: Chelsea primeiro campeão europeu e de Europa League/Copa UEFA consecutivamente na história.

Cruzeiro 1 x 2 Palmeiras (2009) – Um dos dias de fúria que a internet me viu protagonizar. Minha reação nas redes sociais, mais nomeadamente num blog futebolero que está bem hypado ultimamente é um estandarte do Yuri dos tempos áureos, vale a pena conferir o link. Também pudera: tal qual o blablagoliano Matheus informou, segundo Lélio Gustavo da Rádio Itatiaia foram SEEEEEETE PÊNALTIS não marcados. Para mim, foram quatro.

Consolo: Muricy não levou o Palmeiras nem à Libertadores aquele ano.

Cruzeiro 1 x 3 Ipatinga (2010) – O vídeo do jogo nunca vai fazer jus ao lance, porém o final dele dá DICAS de como foi tendenciosa a arbitragem, que conseguiu expulsar 2 ipatinguenses após um 0 x 3. Porém outras fontes e a minha memória irão. A coisa mais roubada do Universo foi o primeiro tempo que o Ipatinga empatou por 0 x 0, com vários impedimentos dados em perigo de gol e pênaltis ignorados. No segundo tempo o Tigre continou o ritmo forte e meteu 0 x 3, incontestáveis. O árbitro ainda expulsou 2 do IFC após isso.

O chilique justo dos dirigentes foi tão grande que o Ipatinga, mesmo finalista, ameaçou abandonar o torneio. Blefe na caruda, como um time DEFUNTO iria recusar o dinheiro de uma final. Na decisão, o Atlético não correu riscos e venceu com certa tranquilidade.

Consolo: o time nem existe mais (pelo menos não nessa cidade).

Corinthians 1 x 1 Boca Juniors (2013) – Aqui só entra cachorro GRANDE. Não é joguinho de de 1 ou 2 pênaltis, não. Tem de ser um erro quádruplo, quíntuplo, sêxtuplo e como no caso do Cruzeiro em 2009, SÉTUPLO. E o fatídico jogo de ontem correspondeu às expectativas. O time de Pq. São Jorge necessitava reverter um 1 x 0 e foi com tudo para a dura missão. Só não contava com DOIS GOLS LEGAIS ANULADOS, DOIS PÊNALTIS NÃO MARCADOS e uma EXPULSÃO claríssima aos 8 do primeiro tempo perdoada, que obrigaria o fraco de bola porém forte de bastidores Boca Juniors a jogar o jogo todo com 10. Num roubo reconhecido por este, esse, aquele, aquele outro e mais um monte de gente com CARÁTER, bem capaz que com 10 ainda
dariam um jeito de serem levados ao colo.

Consolo: o time não perdeu e mantém sua invencibilidade em casa em jogos de Libertadores que data de 2006.

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