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Artigos sobre ‘Cruzeiro’

Faltam 6 horas. Seis.

February 3rd, 2013 | 37 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Mineiro 2013, Cruzeiro, Estrutura, Torcidas Organizadas

Cruzeiro x Atlético-MG

A verdade é que o clássico que reabrirá o Mineirão esse domingo tem tudo pra ser o dia em que duas torcidas apaixonadas matarão a saudade daquele que, por muito tempo, foi o único motivo de unanimidade entre elas. O Gigante está de volta.

Infelizmente, pela babaquice de marginais que se denominam torcedores, pela incompetência das autoridades que não conseguem (ou não querem?) garantir o mínimo de segurança para aqueles que só buscam apoiar o time do coração e pela mania de querer aparecer de alguns dirigentes, esse tem tudo para ser o último clássico com presença de ambas as torcidas, o que o tornará um espetáculo ainda mais especial.

Que os dois lados se esmerem em transformar a tarde de hoje em algo maravilhoso com canções, bandeiras, faixas e gols. Que esse não seja o último clássico verdadeiro. O Mineirão merece mais que isso.

Faltam 6 horas. Seis.

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O Torcedor

November 2nd, 2012 | 11 Comments | Filed in Cruzeiro, Futebol

Eis como define “Torcedor”, Jorge Santana em resenha sobre Cribari:

Empresário é fichinha comparado ao torcedor. Com duas ou três vaias, a galera arrasa o jogador e o empresário enfia o rabo entre as pernas. Eu não acredito em torcedor. Ele é cascateiro por natureza. Não entende de futebol, menos ainda de negócios. E nem consegue pensar sem a tutela de comentaristas esportivos. Torcedor é paisagem. sua função é enfeitar o estádio e criar clima pro jogo. Mais nada. Também não acredito em jogador. Ele sempre tem um culpado pra limpar sua barra. Ele joga merda no ventilador porque tem certeza de que o torcedor vai achar que suas palavras são revelações sensacionais quando são apenas desculpas esfarrapadas.

Vai para o Glossário?

As Torcedoras – quadro de Ligia Spinelli

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Tenório contra o Cruzeiro: Gol regular ou irregular?

September 18th, 2012 | 31 Comments | Filed in Cruzeiro, Observatório, Vasco

Por André Bona

Ontem, depois de algum tempo, sentei na frente da TV e falei: estou com saco pra ficar navegando entre Bem amigos e Linha de Passe.

E assim fiquei, vendo o emocionado-abobado-mor Luis Roberto se emocionar com corrida de tartaruga. Que idiota. E aí entrou a discussão da conversa do gol do Vasco. TODOS disseram que o lance era irregular e o juiz acertou. Menos LUXA. Tava lá, naquela babaquice e disse categoricamente: O VASCO FOI PREJUDICADO. Encerrado o bobo-bloco, mudei de canal e qual era a discussão no Linha de passe? O gol do Tenório. TODOS disseram que o lance era regular e deveria ter sido marcado o gol.

E assim fiquei, olhando os dois programas, sem saulear, mas sim vendo fragmentos de bobagem. Nao deu pra entender porra nenhuma. Mas nao daria mesmo, já que ambos conseguem ser idiota no extremo da concepção da palavra. Se o termo idiota tivesse a abrangência de uma galáxia, esses dois programas estariam ali, no limite.

Juca é insano mesmo. Ele faz comentários patéticos e faz caras e bocas de intelectual… é muito problemático, sem dúvida. MCP tem curto-circuito cerebral. Aí as vezes o curto é mais intenso e ele começa a falar… PVC, realmente, com sua tiração de onda de enciclopédia só pode ostentar tal posição em um programa: o “Loucos por futebol”. Infelizmente, virou horroroso tb, sob minha concepção.

Marcio Guedes e Calazans, chegam a ser engraçados. Tipo, dois velhinhos rabugentos falando merda… meio aquela coisa de velho “no meu tempo…”

Depois de ver esse filme de terror duplo, tava eu pensando: no meu pacote, pago 9,90 a mais para ter os ESPN + FOX + sei lá o que. Na verdade, hoje, vejo que o que segura esses 9,90 na minha conta, não é nada do SPORTV nem tampouco da ESPN. Mas sim o Fox Sports (Nascar + alguns jogos lá de fora) e o Canal Off HD.

Se tirassem da minha grade os SPORTV e ESPN, talvez eu sentiria o incomodo pela falta de capacidade de cornetar. Mas o FOX e o Canal OFF são inegociáveis.

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Independência, ainda que tardia

June 29th, 2012 | 42 Comments | Filed in América-MG, Atlético-MG, Cruzeiro, Estrutura, Futebol

Tardiamente venho apresentar o relato sobre a ida à nova joia* futebolera de Belo Horizonte. Em razão do jogo Cruzeiro x Figueirense, com uma bela história de perrengues, compareci ao novo Independência e explano minhas primeiras impressões do estádio que tem capacidade para 23.018 almas.

Fui sem ingresso pro bairro do Horto e resolvi tentar presenciar in loco de última hora. Erro meu. Deveria ter mantido o meu Sócio Torcedor que desativei quando venceu meu segundo ano de contrato, em meados de 2011. Eu odiava ir pra Sete Lagoas e meu orçamento andava comprometido, acabou que perdi a boquinha. Agora é batalha pra conseguir ingresso toda semana e confesso que, se ganhei a primeira, mediante módicos R$ 70,00 pra área que valia R$ 30,00 (inteira), acho que vou perder a segunda.

Pois bem, fala-se muito da visibilidade. Engenheiros podem até me ajudar com opinião especializada quanto às cadeiras superiores. Assisti o jogo, como vocês podem ver pela foto, atrás do gol. Não tive maiores problemas, exceto quando os animais das torcidas organizadas tremulavam suas bandeiras no meio da peleja, por motivo nenhum. Bandeira grande tem que ser usada na entrada do time, no intervalo, no gol e após o jogo. Durante o jogo, é bonito? Sim, mas fode a visão de quem tá atrás.

Independência – Atrás do gol

Outra reclamação que tenho escutado bastante é que não se pode sentar. Ou você senta, ou você vê o jogo. Quanto a isso, eu sempre acompanhei em pé. É uma coisa minha, eu simplesmente não consigo assistir ao jogo como se estivesse em casa,  meu estado de nervos não permite. Entendo quem goste de ver assim, mas acho complicado no Independência, por enquanto. Acredito que, com o tempo, cada torcedor saberá onde tem a melhor experiência. Por exemplo, pessoal que gosta de sentar, vai buscar os lugares mais caros e vai se juntar ali. Quem assiste em pé, vai buscar a região das organizadas que sempre foi assim.

Quanto a oferta de ingressos, acredito que o torcedor que não é sócio sofrerá bastante. O Cruzeiro, nos 3 últimos anos de Mineirão, tinha média de público superior a 20.000 pagantes. Anos de baixa, a média caía pra 15.000. A média geral gira em torno dos 19.000 pagantes. No Mineirão, é uma média tranquila, mas no Independência é casa cheia todo jogo. Com a carga posta nas bilheterias de 8.600, será uma eterna luta. Associe-se ou ficará de fora.

Minha experiência com o estádio, em si, foi ótima. Achei muito bonito, consegui ter uma boa visão do jogo, as cadeiras retráteis ajudam quem quer ficar em pé, dando-lhe espaço, além do cidadão não ter que ficar destruindo as mesmas. Fui de ônibus tranquilamente, o metrô te deixa na boca do estádio (mas nesse dia estava em greve), consegui entrar e sair do estádio sem maiores problemas. Não vi tropeiro, alguém me falou que não tinha, mas havia duas lanchonetes na área em que fiquei, atendendo bem a demanda. Não tive problemas com o banheiro também, coisa que muitos já reclamaram.

Lindo, por sinal

Lindo, por sinal

Quanto ao aspecto da segurança, a PM-MG adora procurar pelo em ovo e já não permite os torcedores permanecerem perto do vidro que separa a arquibancada do gramado. Seria um belo fator de pressão, mas como brasileiro tem um sério problema com limites, talvez seja melhor evitar eventuais problemas. A BWA já quer proibir bandeiras grandes e faixas. Sinalizador não pode há muito tempo.

Enfim, como estádio principal pra uma cidade com dois times de grande porte como Belo Horizonte, o Independência seria deficitário. Mas será uma bela alternativa quando o Gigante acordar novamente. Para jogos menores, sempre se terá a impressão de lotação máxima. Interessante. Não há chance de agradar a todos. Ainda mais aos filiados do PT. Mas eles podem preferir assistir em Sete Lagoas. Por mim, está muito bom.

*Tem gente que não gostou de NADA no Estádio. Pra mim, foi um belo presente dos belorizontinos para a cidade.

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A arte da surpresa

June 8th, 2012 | 8 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2012, Cruzeiro

Um jogo surpreendente aconteceu ontem em Engenho de Dentro, no embate de dois membros da família dos Canídeos. Bom, talvez não tão surpreendente para alguns.

Eu, por exemplo, sabia que o Cruzeiro iria passar sufoco. E o primeiro tempo foi TODO do Botafogo que usava de muita velocidade em seu ataque comandado por Herrera com apoio de Maicossuel, Vitor Júnior (olho nesse guri) e Andrézinho. Fez 1×0 com extrema tranquilidade, dominou o meio-campo e só não marcou mais gols porque faltou a referência chamada Sebastián Abreu.

Mas o Alvinegro era bem melhor e os Azuis estavam perdidos como se não aguentassem mais a sina de ter que correr contra o resultado. Pelo lado do Cruzeiro, dois pontos restaram claros: a inofensividade de W. Parede e a descoberta de um novo câncer que vitima times de futebol chamado Diego Renan. É impressionante como um moleque de 20 e poucos anos não consegue apoiar, marcar e toda hora chega atrasado nos lances cometendo faltas bobas. Pra esse aí, que já foi chamado de “jóia” do Cruzeiro, não dá mais.

Veio o segundo tempo, o Cruzeiro melhorou com a entrada de Fabinho no lugar de Souza, começou a dominar, mas numa falha bisonha da zaga, tomou o 2º gol com Herrera finalizando muito bem, após belo passe de Vitor Júnior.

Mas nesse momento o Cruzeiro já era melhor. Isso, por si só, já me surpreendeu. E eu fiquei de boca aberta ao perceber o quanto o time do Botafogo MORREU na etapa final. O time simplesmente parou. O Cruzeiro marcou um gol, mas eu ainda não acreditava. Dois minutos depois, num contra-ataque (como um time que está vencendo dá o contra-ataque, eu não sei, mas todo mundo comete erros), Everton igualou. E três minutos depois, Fabinho recebeu sozinho, tocou para Montillo que deu um toque por cima de Milton Raphael e sofreu o pênalti. Parede bateu e marcou.

Montillo apareceu pra decidir

Montillo apareceu pra decidir

O Botafogo parecia não acreditar. Eu não acreditava. Gaburah e RB por certo que bufavam e o Saulo me mandou criar uma fotinha do Abreu chorando com o Montillo atrás e mandar um “chupa, Gaburah!”. Desnecessário, é claro. Até por que sou fã do Loco, além do cara nem ter jogado.

Enfim, o Cruzeiro fez os primeiros gols, conquistou três pontos e, bom, continua invicto. Rá! O Botafogo faz boa campanha com duas vitórias em três jogos, mas a zaga e o preparo físico assustam. Há que abrir os olhos.

Quem diria, num campeonato chato à vera, ainda há espaço para situações inesperadas.

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Copa do Brasil 2012: Oitavas de Final

April 25th, 2012 | 94 Comments | Filed in Atlético-MG, Atlético-PR, Bahia, Botafogo, Copa do Brasil 2012, Coritiba, Cruzeiro, Fortaleza, Goiás, Grêmio, Palmeiras, Paraná, Paysandu, Ponte Preta, Portuguesa, São Paulo, Vitória

Dispute-se igualmente.

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Enfim começa a Copa do Brasil

April 19th, 2012 | 45 Comments | Filed in Copa do Brasil, Cruzeiro, Futebol, SC

Aproveitando o gancho do meu bom amigo Gaburah, entrei na onda da Copa do Brasil, ainda que movido por motivações inesperadas. Ora, não mais que obrigação ganhar do Chapecoense na Alligator’s Arena (lê-se “ARRIIIINA”) e eu fui tranquilo pro aniversário de uma amiga que me esperava em uma churrascaria da capital das Alterosas.

O problema é que em país de imprensa eugenista, não eliminar o 2º jogo nas duas primeiras fases da Copa é motivo de pressão para jogador de “time grande”. E assim, com uma leve pulga atrás da orelha, o Cruzeiro já veio querendo aprontar correria no começo do jogo e definir logo o certame. Não deu. E quem tem Vágner “Cara-de-Cavalo” Mancini na casamata pode esquecer o significado de “tranquilidade”. Os Azuis não só não encontraram seu jogo, como ainda sofreram pra segurar Os Índios na véspera de seu dia. Tanto que não aguentaram e, aos 32′ do 1º tempo, eu via o crime se desenhando com o bate rebate na área e o zagueiro Fabiano, tal qual um atacante, abrindo o placar pros visitantes. E eu tive que vestir meu avatar de torcedor, a tanto tempo inutilizado. Me aprumei na cadeira e passei a acompanhar o jogo como se decisão de Brasileiro fosse.

Lanchinho entre tempos

Lanchinho entre tempos

A pressão aumentou, se ouviam vaias e Mancini ia perdendo a cabeça, literalmente. O Cruzeiro não se encontrava, mas, meio que aos trancos e barrancos, empatou com Thiago Carvalho de cabeça, após saída ruim do (bom) goleiro Rodolpho. Obviamente que o time se animou e o Alviverde catarinense sentiu o baque de ter um “grande” indo pra cima em seus domínios. Mas o placar seguiu nesses números até o intervalo e, se a pressão tinha diminuído, ainda existia o perigo da marca fatal se a peleja terminasse daquela forma, além do inimaginável segundo gol dos visitantes que certamente faria aquela picanha que comi no rodízio me matar do coração.

Foi quando apareceu ELE. E eu ainda vou me arrepender do que estou escrevendo nestas tristes linhas, mas Wellington que não tem sido mais “Parede”, vem fazendo a diferença em 2012 com o incrível número de 16 tentos em 14 jogos. Cada um tem o Cristiano Ronaldo que merece. Wellington (e somente Wellington porque “Paulista” de c* é r*la) acertou um tirambaço de esquerda daqueles que você percebe que vai no gol quando sai do pé do atacante. Cruzeiro 2×1 e a certeza de que as coisas agora ficariam mais fáceis, como ficaram.

Anselo Ramon, esse sim bom jogador,  ganhou uma disputa de bola na força do zagueiro indígena, com um biquinho aumentou a diferença pra 3×1 e sacramentou a classificação. Por fim, o camisa 9 azul ainda fez um lindo gol após belo passe de Roger, dando por cobertura do goleiro com um toque parecido com aqueles de Messi. Categoria de Messi e aproveitamento de C. Ronaldo? É pra poucos.

Wellington e Anselmon, dupla sertaneja estourando no Brasil

Wellington e Anselmo, dupla sertaneja estourando no Brasil

O Cruzeiro agora enfrenta o perigoso Atlético pelas oitavas-de-final da Copa. O “Cara-de-Cavalo” tem boas opções de começar a partida, mas tenho percebido que, para jogos mais complicados, três atacantes não é uma boa pedida, atualmente. Até pela falta de laterais de qualidade, algo que a diretoria tem que resolver urgentemente. Por outro lado, a entrada do sr. Secco no 2º tempo sempre tem trazido bons resultados, o que dá uma certa esperança. Élber é um menino da base que tem bastante futuro, ao que parece e pode ajudar bastante o time dando velocidade como ponteiro.

Fato é que ainda não se testou o time esse ano. Pode ser ruim como foi ano passado, mas pode ser que, com contratações pontuais, o time se apresente digno. “Vamos aguardar” (BATISTA, Adílson, 2009).

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Cruzeiro, Atlético-MG, rivalidade e rebaixamento em: O Amanhã Nunca Morre

December 5th, 2011 | 63 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro

Foi uma semana de cornetagem pesada. Pra dizer o mínimo. Porque a cornetagem já se mostrava intensa desde que o Atlético-MG atropelou o Cruzeiro na fuga do rebaixamento. Quando ficou definido que a permanência do time Azul dependeria do jogo contra o maior rival, que vinha se portando bem nas pelejas, em contrapartida ao Penta-Estrelado que não mostrava absolutamente NENHUM padrão de jogo (valeu, Mancini!), Minas Gerais ficou em polvorosa.

O que  se leu e ouviu de comentários do tipo “Cruzeiro vai cair pra série B”, “Galo vai fechar o caixão e jogar cal por cima”, “Galo é favorito e vai passar por cima do Cruzeiro” foi de envergonhar qualquer flamenguista. A empáfia era tanta, mas tão exagerada, que por alguns momentos se acreditou que o Cruzeiro já tinha sido rebaixado. Ainda se falou de Bahia e Ceará, de Coritiba e Atlético, tudo sem levar em consideração o histórico dos últimos anos do Clássico do Pão de Queijo.

Humilhação "proseis".

Que a hegemonia dura mais de uma década, não há dúvidas. Que nos últimos 4 anos ela se intensificou, é tão claro quanto cristal. Que o placar mais comum tem 5 gols de diferença para o lado Azul, é fato. Então, nobre leitor, eu te pergunto: como poderia ser tão fácil rebaixar o maior rival, ainda que o time alvinegro tenha se tornado o maior freguês daquele? Coisas de uma torcida enlouquecida pela perspectiva da maior humilhação dos últimos 40 anos. Pela oportunidade de acabar com a tal “arrogância das Marias”. Vá entender lá em Vespasiano.

Mas, como diria John Pearson, O Amanhã Nunca Morre. A bola pune (RAMALHO, Muricy, 2006) e a empáfia de um time que, no fim das contas, conseguiu a façanha homérica de terminar esta temporada de forma mais melancólica do que o pior time do 2º turno do JKfourão foi punida de forma veemente, acachapante, desmoralizante.

O Cruzeiro jogou mais. Muito mais. Somente isso. Já se fala em entreguismo, em jogo comprado, em dinheiro que saiu do caixa azul e foi pro outro lado da lagoa, em BMG, em Tardelli voltando, mas nada muda o fato de que, quando o Cruzeiro quis jogar, não tomou conhecimento do Atlético-MG. Seja na final do Mineiro, seja nos dois jogos do Pontos Corridos. Seja nos últimos anos.

Mas, vale ressaltar, O Amanhã Nunca Morre também para o time deste que vos escreve essas linhas ainda banhadas pelas emoções dos acontecimentos dos últimos 2 meses. O Cruzeiro tem que abrir o olho. Foi um ponto fora da curva, tal qual 2003? Sim. O time vinha chegando bem nos últimos campeonatos e uma péssima gestão se mostrou agora? Fato. A goleada ajuda a levantar a cabeça, mas a nova presidência tem que fazer por merecer os votos que ganhou. Agora. Manter Vágner Mancini é um erro, mas Cristóvão Buarque Borges, Andrade e Tite estão aí pra mostrar que nem só de técnicos se faz uma boa campanha.

Manutenção de elenco é uma boa? Em certos aspectos. O Cruzeiro estuda manter uma barca de péssimos jogadores, mas quer se desfazer de Montillo, ou deveria, segundo Perrella. Em tempo, começa daí a mudança. O ex-presidente faria muito bem em ficar só em Brasília. Sem palpitar nas políticas e, principalmente, nas finanças de um Clube que chegou nesse ponto em 2011 só em função do descaso dele.

Sai do meu Cruzeiro, porra!

O Atlético-MG nos ensina mais uma lição. Resquícios de direções catastróficas podem se fazer conhecer da forma mais triste possível. Simplesmente tapar o sol com a peneira em razão de uma goleada que tem se tornado comum, é cavar mais fundo a cova no próximo ano.

Em 2011 toda arrogância foi castigada. Que sirva de lição.

Em tempo: Tchau, América!

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Fala, Fabrício

November 4th, 2011 | 9 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro

Mandou.

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Botafogo 1X0 Cruzeiro – Porque não é sempre assim? E porque é sempre assim?

October 29th, 2011 | 45 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro

Porque não é sempre assim?

O Botafogo ditou o jogo. Fincou pé em seu mando durante toda a partida, com excelente movimentação do setor criativo e muito trabalho dos atacantes contra a defesa cruzeirense. Mesmo tendo chegado mais às conclusões do que o Alvinegro, em momento algum a raposinha ofereceu real perigo a Nêgo Jeff.

Na defesa, Antônio Carlos não comprometeu e Fábio Ferreira deu o show de bizarrice de sempre (CHEGA LOGO 31 DE DEZEMBRO!!). Alessandro teve grande apresentação, forte na marcação (como sempre) e apoiando com eficiência o ataque. Já a ficha do nervoso CortêZ PARECE ter caído: mesmo com as constantes subidas ao apoio pela lateral e pelo meio, o cabeludo recuou bastante para apoiar a defesa. E em determinados momentos cobriu a sobra de Fábio Ferreira, caminho sagrado fértil para Avaí e Santa Fé.

Na volta para o segundo tempo, com Caio e Léo (que entrou ainda na primeira etapa para a saída de Lucas Zen, machucado), o Botafogo voou pra cima do Cru-Cru e chegou ao gol em grande triangulação de CortêZ-Euquesou-Loco.

E falando nele, como é bom ver o futebol técnico e aguerrido de Euquesou de volta! Incansável, disputando absolutamente tudo, roubando bolas, salvando na linha de fundo… beleza de partida!

Como também foi de Maicosuel, que hoje deu caneta, deu drible, deu paradinha… deu SHOW!

E claro, o oportunismo e categoria de sempre do MÍTICO ÍDOLO IMORTAL CAPITÃO Loco Abreu, guardando o seu com a MÍTICA cabeçada fatal. Ainda quase marcou um golaço de placa, que caiu na perna ruim (aquela mesma que recebeu observação do Caju). E foi lá fazer o afago em Euquesou, autor do cruzamento para o tento.

Botafogo irresistível, como muitas vezes vimos ao longo do campeonato.

A raposa que interessa

Porque é sempre assim?

Gol feito, aos VINTE MINUTOS DO SEGUNDO TEMPO, o time INEXPLICAVELMENTE recua TOTALMENTE. E aí o Cruzeiro cresce, como também crescem EXPONENCIALMENTE AS BIZARRICES DE FÁBIO FERREIRA. Reparem como as duas (in)variáveis estão DIRETAMENTE RELACIONADAS, por favor. É óbvio que o Cruzeiro passou a mandar no jogo e chegar à area alvinegra, DIVERSAS VEZES MUNICIADO PELO ZAGUEIRO CABEÇA-DE-BAGRE DA PORRA.

O Botafogo é auto-sufocante. E isso explica o porquê de estarmos vivendo situação tão delicada a este ponto do campeonato, quando o time poderia estar bem melhor situado na tabela.

E o que não muda?

Arbitragem, senhores. Um lixo, uma vergonha, uma NOJEIRA. O excelentíssimo juizão inverteu faltas, abusou da falta de critério e não deu um recuo de bola explícito do Cruzeiro. E ainda expulsou Caio Junior e o médico do Botafogo quando ousaram reclamar na volta do intervalo.

Falar de arbitragem cansa. Mas sempre dão um jeito de fazer a gente se revoltar de novo.

*****

Contra tudo e contra todos, chegamos aos 55 pontos. Faltam 17.

(sim, sou volúvel)

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