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A origem (e antídoto) das Fake News

July 27th, 2018 por | Categorias: Observatório.

Paulo Vinicius Coelho deu knockout não apenas no colega de bancada em questão, mas por tabela em todo o resto da mesa apanhando por tabela só por estar junto do cara. Devastador.

Só que para ser justo e amplo, o knockout foi na classe como um todo e não foi PVC quem destroçou e constrangeu os demais debatedores, mas a “simples” verdade factual, a “mera” investigação das fontes primárias e o “trivial” desenrolar bruto da história sobre a narrativa.

JORNAS, especialmente mesa-redondistas/analistas, usam expediente de “dar tapinhas uns nas costas dos outros”, ou a bizarra fraude de conceder autoridade a quem não a tem por conhecimento e, valendo-se da autoridade concedida por si próprio, validar pela autoridade. Nessa o JORNAS mete que o texto citado (de 2009) é muito bom, quando o texto é só elucubração retórica sem fundamento, ou com fundamentos não testados de hipóteses sem escrutínio de serem falseadas. Só que é texto que fala o que o cara quer ouvir.

E o que o cara quer ouvir?

Quer ouvir a repetição do que ele como editor de esportes da Folha sacramentou, por vontade dele, que era dizer em um relance que o São Paulo fora rebaixado porque essa foi a impressão/convicção de momento dele, fomentada sem maior apuro e sabe-se lá com qual metodologia.

Caiu ou não caiu?

Caiu. Eu era editor de esportes da Folha naquela época, fui eu quem fez essa edição

Você quem rebaixou o São Paulo?

PVC segue na mesa como aqueles pistoleiros implacáveis do Velho Oeste.

O “texto muito bom” referenciado como “evidencia” basea-se nas reportagens que o jornal dele criaram pela cabeça deles à época. Referência circular do Excel que nos leva ao consenso em espiral. Ato e efeito, todo o debate do assunto no JORNISMO desde então pautou-se em uma narrativa e seguiu-se a acreditar ser um método válido transformar consenso em verdade ignorando que um elo rompido em uma corrente a inutiliza. “Não há descenso” exposto no regulamento é um elo que precisa ser mantido. Consenso nada tem a ver com verdade. Uma suposta lógica argumentativa com base no achismo original é pior que uma votação aleatória sem maiores informações prévias . Na votação aleatória pelo menos a heurística teria algum peso.

Isso é um desrespeito com o Jornalismo
O pior verbo que pode haver em jornalismo é deduzir
Eu também achava uma coisa. Se você acha, vai atrás da história

Se a sua faculdade não ensinou isso, e ensinou como pontos fundamentais, faça outra porque ela não te serviu. Faça outra a não ser que você deseje virar garoto de recado, vendedor, propagador de narrativas ou coisas bem provavelmente à sua vontade. E se você ainda quiser ser isso, estude para não esbarrar com um PVC, só que sem educação, e fale que você pariu do cu seu achismo. A falta de metodologia é a principal origem e propagadora, mesmo que velada, de Fake News.

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Um Comentário para “A origem (e antídoto) das Fake News”

  1. Matheus
    27/07/18 - 17:34

    “Isso aí você tirou do suvaco, né?”

    Praticamente um “vá estudar”.

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