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Artigos sobre ‘Sport’

O Campeonato Gaúcho é o mais tradicional do Brasil

February 12th, 2017 | 3 Comments | Filed in América, América-MG, Atlético-GO, Atlético-MG, Atlético-PR, Avaí, Bahia, Botafogo, Botafogo-SP, Chapecoense, Clubes, CO, Corinthians, Coritiba, Criciúma, Criciúma, Cruzeiro, Estaduais, Figueirense, Flamengo, Fluminense, Friburguense, Futebol, Goiás, Grêmio, INTERIOR, Internacional, Ituano, Ituano, Linense, MG, Náutico, Números, Palmeiras, Paraná, Ponte Preta, PR, PR, RJ, RJ, RS, RS, Santa Cruz, Santo André, Santos, São Paulo, SC, SC, SP, SP, Sport, Tupi, Vasco, Vitória

Os campeonatos estaduais começaram e uma pergunta não saía do cabeça do uma pessoa do Brasil: qual estadual é o mais tradicional do Brasil?
Pelo sistema de datas, fica fácil demais: o Campeonato Paulista é o mais antigo, de 1902. Mas o que seria dos campeonatos se fossem considerados os times ATUAIS que o disputam, considerando a fundação de cada um, qual seria o campeonato mais tradicional do Brasil, a saber, o que possui os TIMES mais tradicionais? Daí foi ir às contas. Como critério, usei estaduais que tenham, em 2017, que é o ano que nos interessa, um time a menos na Série A do Brasileirão.

Rio de Janeiro:

Bangu 1904
Boavista 2004
Bonsucesso 1913
Botafogo 1904 *
Cabofriense 1997
Campos 1912
Flamengo 1895/1912
Fluminense 1902
Macaé 1990
Madureira 1914
Nova Iguaçu 1990
Portuguesa-RJ 1924
Resende 1909
Tigres do Brasil 2004
Vasco da Gama 1898/1915
Volta Redonda 1976

O Carioca é um dos campeonatos mais tradicionais e um dos mais complexos de fazer a conta. Devido à fundação dos clubes no remo diferir (e estar bem documentada) da do futebol, podemos usar datas de fundação do futebol, como 1911 para o Flamengo, 1918 para o Vasco, etc. Porém, muitos outros clubes no Brasil apresentam datas de fundação controversas, anos no amadorismo, de desfiliação, etc. Portanto, resolvi usar as daas oficiais, menos para o Botafogo, que diferentemente dos co-irmãos cariocas, não apenas introduziu o futebol mais tarde como o fez a partir de um clube associado e posterior fusão.

Média de idade de fundação: 1939,75

São Paulo

Audax 2013*
Botafogo 1918
Corinthians 1910
Ferroviária 1950
Ituano 1947
Linense 1927
Mirassol 1925
Grêmio Novorizontino 2010
Palmeiras 1914
Ponte Preta 1900
Red Bull Brasil 2007
Santos 1912
São Bento 1913
São Bernardo 2004
São Paulo 1935
Santo André 1967

*Foi usado o mesmo critério que com o Botafogo carioca. O Audax foi comprado e passou a mandar os jogos na cidade de Osasco, usando um escudo parecido com o “irmão de fusão” Grêmio Osasco. Creio que foram muitas mudanças para se considerar a continuidade do clube.

Média da idade de fundação: 1949,5

Minas Gerais

América-MG 1912
América-TO 1936
Atlético-MG 1908
Caldense 1925
Cruzeiro 1921
Democrata-GV 1932
Tombense 1914
Tricordiano 2007
Tupi 1912
Uberlândia 1922
URT 1939
Villa Nova 1908

Média: 1928

O tradicionalismo dos times do campeonato mineiro é impressionante. Apenas o Tricordiano destoa, sendo todos os clubes que não ele fundados antes de 1940!

Pernambuco

Afogados 2013
América-PE 1914
Atlético-PE 2006
Belo Jardim 2005
Central 1919
Flamengo de Arcoverde 1959
Náutico 1901
Salgueiro 1972
Santa Cruz 1914
serra Talhada 2011
Sport 1905
Vitória de Santo Antão 2008

Média 1960,583

O Náutico, como o próprio nome indica, entra na mesma situação dos cariocas. A diferença é pouca, já que o Timbu introduziu o futebol em 1905. No entanto, foi considerado o ano de sua fundação global como com seus pares do remo pelo Brasil.

Goiás

Anápolis 1946
Aparecidense 1985
Atlético-GO 1937
CRAC 1931
Goianésia 1955
Goiás 1943
Iporá 2000
Itumbiara 1970
Rio Verde 1963
Villa Nova 1943

Média da idade de fundação: 1957,3

Santa Catarina

Atlético Tubarão 2005
Almirante Barroso 1919*
Avaí 1923
Brusque 1987
Chapecoense 1973
Criciúma 1947
Figueirense 1921
Inter de Lages 1949
Joinville 1976
Metropolitano 2002

Média da idade de fundação: 1960,2

*O Almirante Barroso recebeu o mesmo tratamento dos demais clubes náuticos do Brasil.

Bahia

Atlântico 2000
Bahia 1931
Bahia de Feira 1937
Flamengo de Guanambi 2009
Fluminense de Feira 1941
Galícia 1933
Jacobina 1993
Jacuipense 1965
Juazeirense 2006
Vitória 1899*
Vitória da Conquista 2005

Média: 1965,364

*Vitória com o mesmo tratamento dos clubes de remo cariocas, catarinenses, pernambucanos, etc.

***
Rio Grande do Sul

Brasil 1911
Caxias 1935
Cruzeiro 1913
Grêmio 1903
Internacional 1909
Juventude 1913
Novo Hamburgo 1911
Passo Fundo 1986
São José 1913
São Paulo-RS 1908
Veranópolis 1992
Ypiranga 1924

Média: 1926,5

Por muito pouco, a média de idade de fundação dos clubes gaúchos supera a dos mineiros em pioneirismo e assim sendo, o Gauchão é o campeonato com os times mais tradicionais do Brasil em 2017. MG e RS se destacam nesta conta, podendo variar a “liderança” a depender dos clubes que sobem ou descem. Vemos que este ano apenas Passo Fundo e o incaível Veranópolis destoam da grande tradição dos outros clubes do Rio Grande do Sul.

E o menos tradicional?

Analisando as médias dos campeonatos segundo o critério de possuir um representante ao menos na Série A, vemos que o campeonato “menos tradicional” é o Paranaense, com uma média de 1974,67, apesar da grande tradição de clubes como o Coritiba, o primeiro verdão do Brasil, a grande quantidade de clubes montados no século XXI, que costumam muitas vezes ser taxados de “clubes-empresa”, acaba subindo a média paranaense. Dos participantes de 2017, mais de 50% foram fundados após 1990.

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Poderei cagar em estádios?

May 4th, 2014 | 49 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2014, Paraná, Santa Cruz, Sport, Torcidas Organizadas

Beber, já não me deixam mais. Disseram-me que minha cervejinha era culpada da porra toda.

Pelo visto, o próximo passo será me impedirem de cagar.

Arsenal

Arsenal caseiro

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O dedo de Juninho e expediente que se encerra 21h no Marca Brasil

November 5th, 2012 | 21 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2012, Observatório, Sport, Vasco

O Dia:

4.11.2012 às 20h50 > Atualizado em 4.11.2012 às 21h31

Juninho perde a linha e gesticula para torcida rival

Time de São Januario perde para o Sport e crise explode de vez na Colina

Rio – A crise quando se instala é assim. O gol sofrido no primeiro tempo do jogo contra o Sport fez o elenco do Vasco desmoronar, fato relatado pelo técnico Marcelo Oliveira na entrevista coletiva. Tanto que de nada adiantou a conversa no vestiário, pois o time voltou para o segundo tempo sem demonstrar poder de reação. Fez pior ainda: sofreu mais dois gols.

A pressão foi tanta que nem mesmo o sempre equilibrado Juninho Pernambucano, aguentou. Revoltado e nervoso, ofendeu a torcida do Sport presente a São Januário, devolvendo as vaias e os xingamentos.

Juninho Pernambucano perde a cabeça e gesticula para a torcida | Foto: Marcio Mercante / Agência O Dia

Juninho Pernambucano perde a cabeça e gesticula para a torcida | Foto: Marcio Mercante / Agência O Dia

Mais equilibrado, o também veterano Felipe limitou-se a manifestar seu sentimento de vergonha, pedindo desculpas ao torcedor.

“Eu, como criado aqui no Vasco, peço desculpas aos torcedores e realmente estou envergonhado com a situação”, disse o maestro. “Um time grande não pode passar por isso. Vamos trabalhar, conversar com todo mundo e saber os jogadores estão focados para planejar ano que vem”.Mais equilibrado, o também veterano Felipe limitou-se a manifestar seu sentimento de vergonha, pedindo desculpas ao torcedor.

 

Marca Brasil:

04.11.12 às 20h52

Gesto de Juninho para a torcida é símbolo da crise no Vasco

Time de São Januario perde para o Sport e crise explode de vez na Colina

Rio – A crise quando se instala é assim. O gol sofrido no primeiro tempo do jogo contra o Sport fez o elenco do Vasco desmoronar, fato relatado pelo técnico Marcelo Oliveira na entrevista coletiva. Tanto que de nada adiantou a conversa no vestiário, pois o time voltou para o segundo tempo sem demonstrar poder de reação. Fez pior ainda: sofreu mais dois gols.

A pressão foi tanta que nem mesmo o ídolo incontestável de São Januário, Juninho Pernambucano, não aguentou. Revoltado e nervoso, ofendeu parte da torcida presente em São Januário, conforme mostra a foto.

Foto: Márcio Mercante / Agência O Dia

Juninho perde a cabeça e gesticula ofensivamente para a torcida | Foto: Márcio Mercante / Agência O Dia

Mais equilibrado, o também veterano Felipe limitou-se a manifestar seu sentimento de vergonha, pedindo desculpas ao torcedor.

“Eu, como criado aqui no Vasco, peço desculpas aos torcedores e realmente estou envergonhado com a situação”, disse o maestro. “Um time grande não pode passar por isso. Vamos trabalhar, conversar com todo mundo e saber os jogadores estão focados para planejar ano que vem”.Mais equilibrado, o também veterano Felipe limitou-se a manifestar seu sentimento de vergonha, pedindo desculpas ao torcedor.

 

Para balizar…

Globoesporte.com

04/11/2012 22h03 – Atualizado em 05/11/2012 00h52

Em dia de vexame do Vasco, Juninho faz gesto ofensivo à torcida do Sport

Hostilizado por torcedores de seu ex-clube em São Januário, meia se irrita

O Vasco chegou neste domingo à sexta derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro e, mesmo com o empate do São Paulo, praticamente se despediu da luta por uma vaga na próxima Taça Libertadores. Durante a derrota por 3 a 0 para o Sport, Juninho Pernambucano foi xingado por torcedores do Leão, clube que revelou o Reizinho para o futebol. O veterano não gostou e respondeu com um gesto ofensivo, exibindo o dedo médio para a torcida visitante.

Juninho faz gesto ofensivo em direção à torcida do Sport (Foto: Márcio Mercante /Ag. O Dia)

A relação entre Juninho e a torcida do Sport ficou estremecida quando o meia resolveu voltar ao Brasil, em 2011. Na ocasião, o Leão fez proposta ao atleta, que optou por ir para o Vasco, onde também tinha status de ídolo após sua primeira passagem pelo clube, entre 1997 e 2000.

No jogo entre Sport e Vasco válido pelo primeiro turno, na Ilha do Retiro, ele mandou beijos para o ar após fazer um gol e irritou ainda mais os rubro-negros. Na ocasião, o Vasco venceu por 2 a 0 e a justificativa do camisa 8 foi que o carinho era direcionado às suas irmãs que estavam no estádio e acabaram sendo hostilizadas por torcedores pernambucanos após a comemoração.

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Quando eu digo que sou Campeão Brasileiro de 1987…

February 4th, 2012 | 119 Comments | Filed in Copa União 1987, Flamengo, Observatório, Sport

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Abra teu olho, Náutico Capibaribe. Quem avisa amigo é…

November 24th, 2011 | 16 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2011, Copa União 1987, Flamengo, Náutico, Observatório, Santa Cruz, Sport

Coitadinho do Náutico. Vai pagar a conta endereçada ao Sport Recife.

Super Santa Cruz Amado e Queridinho do Brasil

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Menos Um Aspecto

October 26th, 2011 | 12 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2011, Ceará, Corinthians, Flamengo, Náutico, Observatório, Sport, Vasco

Se antes eu concordava com o goleiro Marcos, uma simples análise me fez mudar de opinião. Vivendo e aprendendo.  Analisei os campeonatos de 2008 a 2010 e cheguei a conclusão que a geografia não tem influência no desempenho dos times, ao contrário do que eu pensava, e como boa parte do pessoal dizia.

Em 2008, o Sport fez 27 pontos no 1º turno e 25 no 2º, o Náutico fez 21 no 1º e 23 º. Em 2009, o Leão fez 13 e depois 18, enquanto o Timbu fez 18 e depois 20. Já em 2010, o Ceará fez 25 pontos no 1º e no 2º fez 22.

Ou seja, se houvesse mesmo o desgaste, seria natural uma queda acentuada e sistemática no 2º turno, coisa que não acontece. Portanto, não considero mais que esse aspecto das horas de viagem, possa ser computado como fator de desequilíbrio no campeonato de pontos corridos.

Essa revisão acabou ocorrendo por conta de uma notícia inútil, mas que acabou gerando curiosidade e a consequente pesquisa. Nos últimos sete jogos do 1º turno, o Corinthians fez 8 pontos. Isso não significa nada, mas fui ver quantos pontos fizeram os outros postulantes ao título.

O Vasco fez 14 pontos, o Botafogo 15, e o Flamengo 12. Ou seja, se o returno repetir o turno, o campeonato terminaria assim: Vasco – 71, Botafogo – 67, Flamengo – 64 e Corinthians – 63.

Viajando...

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Cadê o Tri do Fluminense?

December 22nd, 2010 | 489 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro, Campeonato Brasileiro 2010, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Observatório, Palmeiras, Santos, Sport

TÁQUI, porra!

A saga deste post Observatório está chegando ao fim.

A CBF unificou os títulos pré-71 tirando a reinvindicação tricolor do proselitismo à oficialidade.

Conforme fui registrando à medida que os acontecimentos se desenrolavam (e que podem ser acompanhados neste mesmo post), o mais acessado portal de futebol no Brasil, Globoesporte.com, optou em oferecer ao Fluminense, postulante ao seu terceiro título do Campeonato Brasileiro, o status oficial de momento, considerando-o apenas campeão de 1984 e relegando 70.

Fez o portal o que lhe era de direito, embora tenha comprado um ano antes o barulho do Hexacampeonato do Flamengo tratando-o como se fosse algo normal, banal e de aceitação inequívoca, sendo que apenas 4 títulos eram reconhecidos pela CBF.

Agora meus camaradas… rebolem para explicar.

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Semi Post Scriptum: Ao contrário do que se imagina, este post não se encerra aqui. Quem acompanhou lendo com atenção, percebe que antes de uma briga por oficialização ou não de títulos (coisa que eu não esperei para ver), este post é um Observatório. Por isso, ainda será necessário voltar a ele no futuro para ver quais prefixos matemáticos serão adotados pelo portal escolhido para se observar em cada caso.

Como cada caso, entenda-se como estes quatro grupos de times:

  1. Bahia, Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense
  2. Sport Recife
  3. Flamengo
  4. Todos os demais

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Postado em 13 de Dezembro de 2010

O noticiário dá conta que a CBF homologará como oficiais os títulos disputados pré-71 ainda sobre a chancela da CBD atendendo à necessidade de revisão na contagem de títulos dentre seus filiados por demanda de alguns destes, campeões de Taça Brasil e Roberto Gomes Pedrosa.

Pela coincidência do Fluminense, vencedor do mais recente campeonato dentre os que ainda foram disputados sob os cuidados da CBD, estar disputando o título de 2010, o assunto surgiu com muita força na imprensa carioca, culminando com a constrangedora transmissão “técnica” da final do Brasileirão onde Luis Roberto pisou em ovos para explicar a reinvindicação tricampeonatista da torcida do Fluminense.

A Globo, emissora que detém os direitos de transmissão em TV aberta e fechada, apesar de colocar à contragosto o assunto em pauta, manteve-se inflexível em taxar o Fluminense apenas como Campeão Brasileiro de 2010, no que entendo, agiu com correção técnica. O Blá blá Gol fez o mesmo [2]. Todavia, o Blá blá Gol faz isso por critérios de alguns editores em considerar o uso de prefixos matemáticos somente para títulos sequenciais (existem exceções no blog, como na segunda conquista da Libertadores do Internacional) e não para fugir de uma briga e ter de se explicar por nada.

Quem clicou no link da noticia percebe que o Globoesporte.com é cuidadoso em enumerar e diferenciar os títulos não reconhecidos ainda pela CBF, mas não tem o menor pudor em enumerar como os títulos existentes, um que além de não ter sido igualmente reconhecido pela CBF, foi o único rechaçado pela entidade.

Alguém aí contou um título existente a mais também?

Ainda na iminência do reconhecimento oficial, e mesmo dando o destaque que vem sendo obrigado a dar ao assunto que está sendo enfiado golea abaixo, a editoria da emissora insiste na cara-dura e desfaçatez em tratar 16 clubes com o rigor dos regulamentos, e um com um asterisco hashtageado malhado de rodapé.

Felizmente, a exposição de opiniões anda ganhando ares mais democráticos graças exclusivamente ao desenvolvimento tecnológico. Tivesse o Fluminense esperado “apenas” 16 anos ao invés de 26, sua torcida teria gritado dicampeão, ao invés de tri.

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Postado em 2 de Dezembro de 2010

Globoesporte.com acena com o asterisco

Depois de ser categórico em relação a luta do Fluminense pelo bicampeonato Brasileiro há menos de uma semana sem maiores menções ao título de 1970, o Globoesporte.com cede ao barulho da torcida tricolor e começa a levantar a lebre deste título. O assunto ainda entra como a “Polêmica de 70”, mas já é uma vitória da torcida do Fluminense, pois o barulho está comprado.

A conclusão do artigo ainda explicita que a linha editorial denota 1970 como não sendo um título de Campeão Brasileiro Oficial, mas que já passa a constar no boa miúda como sendo.

Bom, tá tudo bem dito aí. Não tenho muito a acrescentar, mas obviamente, com todo respeito aos meus nobres colegas, concordo mais com uns que com outros. Minha opinião? Há uma série de coisas que não são necessariamente oficiais, mas nem por isso deixam de ser legítimas. É o caso do título do Fluminense em 1970. Pelas características da Taça de Prata, disputada entre 1967 e 1970 – chamada até de “embrião” do Campeonato Brasileiro pela similaridade – considero justo que os campeões das quatro edições (Palmeiras duas vezes, Santos e Fluminense) sejam equiparados aos campeões atuais. Sendo assim, é legítimo dizer que o Flu luta pelo tri. Cabe ao clube continuar tentando oficializar isso. Mesmo que para a torcida, mais do que nomenclaturas oficiais, o que vale mesmo é a boa e velha faixa, comprada nos melhores camelôs do ramo.

O Globoesporte.com abre caminho para querendo estampar um belo de um TRICAMPEÃO em sua capa em caso de conquista tricolor à revelia da CBF como fez com o Flamengo ano passado, mas deixa a ressalva negritada acima de tratar o Tricolor de forma diferenciada do Rubronegro condicionando um título ao esforço do clube em oficializá-lo.

De qualquer forma, a torcida do Fluminense está fazendo o seu papel ao valorizar sua conquista mesmo que não entenda o que significa e forçar a barra da mesma forma que a torcida do Flamengo faz. Afinal, o papel de torcida não é ponderar e sim torcer, puxar a brasa para sua sardinha.

Deixe a formalidade das discussões para nós, metidos a sensatos.

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Postado em 28 de Novembro de 2010

O Globoesporte.com definiu bem claramente sua linha editorial em relação à Taça Roberto Gomes Pedrosa de 1970.

Globoesporte.com conta para o Flu apenas os títulos reconhecidos pela CBF

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Postado em 29 de Outubro de 2010

Na coletiva de Fluminense 2×0 Grêmio um repórter fez uma pergunta mais ou menos assim à respeito de Conca:

Blá blá blá blá blá Conca blá blá blá Conca do começo da competição e blá blá blá blá blá blá blá blá caiu o rendimento e blá blá blá blá agora joga o esperado para levar o Fluminense ao bicampeonato?

Muricy ateve-se ao Abnegado Conca em sua respostae deixou passar batida a referência ao número de títulos do Fluminense.

A esta altura do campeonato de 2009, era um tal de Hexa do Flamengo para cá, Hexa do Flamengo para lá. A CBF definira que o título Brasileiro de 1987 não era do Flamengo. Entretanto, torcida, clube e mídia passaram por cima e davam o time como Campeão alardeando que em 2009 o time buscava seu Hexa campeonato.

Não estavam errados. Clube e torcida dão a interpretação dos fatos que lhe convém, e valorizar um título certamente é conveniente para esses dois agentes. Já os veículos de mídia, seguem sua linha editorial, não necessariamente compromissada com a rigidez dos fatos. Neste caso, a esmagadora maioria dos veículos de massa adotaram o rubronegro carioca como Campeão Brasileiro de 1987 (ainda que adotem vaselinisticamente o rubronegro pernambucano também)

O Fluminense por sua vez pleiteou há algum tempo o reconhecimento do título de 1970 como um Campeonato Brasileiro, além do que sua torcida começa a criar o hábito de colocar o time como Bicampeão Brasileiro em 1970 e 1984, tendo mostrado inclusive em mosaico recente. Já a mídia ignora solenemente o título brasileiro do Tricolor. Quando não o faz, deixa clara a denominação Taça Roberto Gomes Pedrosa.

A grande mídia, usa de dois pesos e duas medidas, uma vez que para o rubronegro, ela fugiu do pragmatismo e comprou o barulho da conquista de 1987, enquanto para o tricolor, basta a frieza do esquecimento que a distância permite dar.

Mas as mídias, como dito, escolhem a linha editorial que bem entende. Seus leitores que interpretem a coerência/incoerência das mesmas e critiquem por si próprio. Pelo seu lado, o Fluminense é quem deveria rechaçar insinuações a um “mero” bicampeonato, além de martelar na cabeça de seu torcedor, a ideia tricampeonatista. For esperar cair do céu, futebol brasileiro em 70 será lembrado apenas pela Seleção Brasileira e não pelo Campeão Brasileiro.

Conca joga o esperado para levar o Fluminense ao título Brasileiro de 2010 desde o início da competição. Joga todos os jogos, sendo que em alguns joga para levar sozinho, como contra o Grêmio.

Portaluppi avaliou que seu time controlou a partida e pressionou o Fluminense, sem descuidar da marcação, onde os gols sairam pela genialidade do argentino Abnegado. Está certo o treinador gremista.

Ao conseguir seu 1º gol, a equipe de Muricy recuou e assistiu o Grêmio alugar meio-campo. O que não necessariamente é ruim para o Fluminense, uma vez que ao ser pressionado, evita que muitas bolas cheguem em Washington. É meio canhestro o raciocínio, mas quanto menos a bola passar por Washington, melhor.

O Grêmio não se valeu desse raciocínio, e insistiu em utilizar André Lima. Por isso perdeu. Merecidamente. Um time que confia em André Lima merece perder, por melhor que jogue.

****

Parabéns à diretoria e torcida do Fluminense. A diretoria entendeu uma das limitações do uso do Engenhão que é a torcida se pulverizar. Por isso, fechou um dos lados para concentrar os torcedores em um só local e aumentar a pressão. Funcionou, e menos de 20.000 tricolores foram suficientes para criar um clima positivo ao time da casa, empurrando-o para a pressão inicial que resultou no golaço de Conca.

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Fábulas Modernas do Futebol: O Flamengo e a Taça de Bolinhas

April 15th, 2010 | 29 Comments | Filed in Flamengo, Futebol, São Paulo, Sport

  • A Fábula contada aqui
  • O Contexto contado aqui

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Breve atualização para a postagem que melhor simboliza a Fábula:

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Proposta para a Taça das Bolinhas enferrujadas

April 15th, 2010 | 28 Comments | Filed in Flamengo, São Paulo, Sport

Não tem jeito. É o assunto preferido de 11 entre 10 envolvidos: Cariocas, são-paulinos e todo o povo do Nordeste (sic).

Política fede. Políticos fedem. E quando o futebol se mistura à isso, fatalmente o esporte também fica comprometido com seus políticos cartolas.

A CBF decidiu párárá e a Justiça Comum blá blá blá… e a tal taça será entregue ao SPFC, ou não, e como se isso fosse mudar alguma coisa.

O que iria mudar mesmo, pelo menos a postura ética de alguns cartolas, seria a proposta do Rica Perrone.

aguardo ansiosamente a postura ética e correta do gigante SPFC de receber a Taça da CBF e, cumprindo o que prometeu e assinou, entregue ao verdadeiro dono, o Flamengo, campeão do campeonato de 87, organizado pelo São Paulo Futebol Clube

Sinto-me à vontade para complementar a proposta. A minha seria: assim que Patrícia Amorim recebesse tal taça das mãos do Marco Aurélio Cunha, a devolvesse para Ricardo Teixeira. Essa taça é o símbolo da incompetência e amadorismo de todos esses. Nada mais natural que ela ficar com a própria CBF. Ou doá-la para o pequeno Sport

Gigantes possuem as taças relevantes

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Minutos fora da zona na vitória bônus

November 22nd, 2009 | 6 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Fluminense, Sport

Sport 0x3 Fluminense

Por alguns minutos o Fluminense tornou-se respeitável e deixou a zona. Enquanto vencia seu jogo no Recife e o craque rubronegro do campeonato, não fazia história no Engenhão.

Pela minha simulação, esta foi uma vitória bônus para o Fluminense, já que contava como derrota.

E o jogo chatinho não mostrava que o Fluminense colocaria no bolso os 3 pontos até que por contigências da partida, Moacir levou o 2º amarelo.

O Fluminense não jogava bisonhamente, isto é, não lembrava o Tricolor do 1º turno, mas apenas apresentava-se competitivo com sua desconfigurada equipe. Logo após a expulsão de Moacir, o Sport foi para cima com fogo de palha, mas a vantagem numérica facilitou a vida tricolor e o gol visitante saiu inevitavelmente.

A vida seguiu fácil e Conca tratou de não dar sopa para o azar e pôs a partida em suas mãos.

Faço aqui minha corneta: O argentino tricolor tem lugar na Copa do Mundo?

****

Como eu imaginava também, Coritiba perdeu fora de casa. Continuo achando que o Coxa é o alvo do Fluminense. Achava mesmo que o Fluminense perdesse esta partida bônus. Tendo vencido então.

Pelas minhas contas, o Tricolor chegaria à última rodada tendo de vencer o Coritiba fora de casa. Com a vitória em Recife, o ajuste leva a vantagem do empate para o Fluminense, e quem sabe, algumas combinações em caso de derrota carioca.

Três pontinhos que vieram bem a calhar ao Fluminense na sua estafante reta final.

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O Vitória tem 44 pontos antes de enfrentar o Barueri. Mas pela tabela que tem, ainda não coloco o time baiano a candidato a rebaixamento.

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