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Artigos sobre ‘Santos’

O Campeonato Gaúcho é o mais tradicional do Brasil

February 12th, 2017 | 3 Comments | Filed in América, América-MG, Atlético-GO, Atlético-MG, Atlético-PR, Avaí, Bahia, Botafogo, Botafogo-SP, Chapecoense, Clubes, CO, Corinthians, Coritiba, Criciúma, Criciúma, Cruzeiro, Estaduais, Figueirense, Flamengo, Fluminense, Friburguense, Futebol, Goiás, Grêmio, INTERIOR, Internacional, Ituano, Ituano, Linense, MG, Náutico, Números, Palmeiras, Paraná, Ponte Preta, PR, PR, RJ, RJ, RS, RS, Santa Cruz, Santo André, Santos, São Paulo, SC, SC, SP, SP, Sport, Tupi, Vasco, Vitória

Os campeonatos estaduais começaram e uma pergunta não saía do cabeça do uma pessoa do Brasil: qual estadual é o mais tradicional do Brasil?
Pelo sistema de datas, fica fácil demais: o Campeonato Paulista é o mais antigo, de 1902. Mas o que seria dos campeonatos se fossem considerados os times ATUAIS que o disputam, considerando a fundação de cada um, qual seria o campeonato mais tradicional do Brasil, a saber, o que possui os TIMES mais tradicionais? Daí foi ir às contas. Como critério, usei estaduais que tenham, em 2017, que é o ano que nos interessa, um time a menos na Série A do Brasileirão.

Rio de Janeiro:

Bangu 1904
Boavista 2004
Bonsucesso 1913
Botafogo 1904 *
Cabofriense 1997
Campos 1912
Flamengo 1895/1912
Fluminense 1902
Macaé 1990
Madureira 1914
Nova Iguaçu 1990
Portuguesa-RJ 1924
Resende 1909
Tigres do Brasil 2004
Vasco da Gama 1898/1915
Volta Redonda 1976

O Carioca é um dos campeonatos mais tradicionais e um dos mais complexos de fazer a conta. Devido à fundação dos clubes no remo diferir (e estar bem documentada) da do futebol, podemos usar datas de fundação do futebol, como 1911 para o Flamengo, 1918 para o Vasco, etc. Porém, muitos outros clubes no Brasil apresentam datas de fundação controversas, anos no amadorismo, de desfiliação, etc. Portanto, resolvi usar as daas oficiais, menos para o Botafogo, que diferentemente dos co-irmãos cariocas, não apenas introduziu o futebol mais tarde como o fez a partir de um clube associado e posterior fusão.

Média de idade de fundação: 1939,75

São Paulo

Audax 2013*
Botafogo 1918
Corinthians 1910
Ferroviária 1950
Ituano 1947
Linense 1927
Mirassol 1925
Grêmio Novorizontino 2010
Palmeiras 1914
Ponte Preta 1900
Red Bull Brasil 2007
Santos 1912
São Bento 1913
São Bernardo 2004
São Paulo 1935
Santo André 1967

*Foi usado o mesmo critério que com o Botafogo carioca. O Audax foi comprado e passou a mandar os jogos na cidade de Osasco, usando um escudo parecido com o “irmão de fusão” Grêmio Osasco. Creio que foram muitas mudanças para se considerar a continuidade do clube.

Média da idade de fundação: 1949,5

Minas Gerais

América-MG 1912
América-TO 1936
Atlético-MG 1908
Caldense 1925
Cruzeiro 1921
Democrata-GV 1932
Tombense 1914
Tricordiano 2007
Tupi 1912
Uberlândia 1922
URT 1939
Villa Nova 1908

Média: 1928

O tradicionalismo dos times do campeonato mineiro é impressionante. Apenas o Tricordiano destoa, sendo todos os clubes que não ele fundados antes de 1940!

Pernambuco

Afogados 2013
América-PE 1914
Atlético-PE 2006
Belo Jardim 2005
Central 1919
Flamengo de Arcoverde 1959
Náutico 1901
Salgueiro 1972
Santa Cruz 1914
serra Talhada 2011
Sport 1905
Vitória de Santo Antão 2008

Média 1960,583

O Náutico, como o próprio nome indica, entra na mesma situação dos cariocas. A diferença é pouca, já que o Timbu introduziu o futebol em 1905. No entanto, foi considerado o ano de sua fundação global como com seus pares do remo pelo Brasil.

Goiás

Anápolis 1946
Aparecidense 1985
Atlético-GO 1937
CRAC 1931
Goianésia 1955
Goiás 1943
Iporá 2000
Itumbiara 1970
Rio Verde 1963
Villa Nova 1943

Média da idade de fundação: 1957,3

Santa Catarina

Atlético Tubarão 2005
Almirante Barroso 1919*
Avaí 1923
Brusque 1987
Chapecoense 1973
Criciúma 1947
Figueirense 1921
Inter de Lages 1949
Joinville 1976
Metropolitano 2002

Média da idade de fundação: 1960,2

*O Almirante Barroso recebeu o mesmo tratamento dos demais clubes náuticos do Brasil.

Bahia

Atlântico 2000
Bahia 1931
Bahia de Feira 1937
Flamengo de Guanambi 2009
Fluminense de Feira 1941
Galícia 1933
Jacobina 1993
Jacuipense 1965
Juazeirense 2006
Vitória 1899*
Vitória da Conquista 2005

Média: 1965,364

*Vitória com o mesmo tratamento dos clubes de remo cariocas, catarinenses, pernambucanos, etc.

***
Rio Grande do Sul

Brasil 1911
Caxias 1935
Cruzeiro 1913
Grêmio 1903
Internacional 1909
Juventude 1913
Novo Hamburgo 1911
Passo Fundo 1986
São José 1913
São Paulo-RS 1908
Veranópolis 1992
Ypiranga 1924

Média: 1926,5

Por muito pouco, a média de idade de fundação dos clubes gaúchos supera a dos mineiros em pioneirismo e assim sendo, o Gauchão é o campeonato com os times mais tradicionais do Brasil em 2017. MG e RS se destacam nesta conta, podendo variar a “liderança” a depender dos clubes que sobem ou descem. Vemos que este ano apenas Passo Fundo e o incaível Veranópolis destoam da grande tradição dos outros clubes do Rio Grande do Sul.

E o menos tradicional?

Analisando as médias dos campeonatos segundo o critério de possuir um representante ao menos na Série A, vemos que o campeonato “menos tradicional” é o Paranaense, com uma média de 1974,67, apesar da grande tradição de clubes como o Coritiba, o primeiro verdão do Brasil, a grande quantidade de clubes montados no século XXI, que costumam muitas vezes ser taxados de “clubes-empresa”, acaba subindo a média paranaense. Dos participantes de 2017, mais de 50% foram fundados após 1990.

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200 vezes menor

April 28th, 2016 | No Comments | Filed in Campeonato Paulista 2016, Corinthians, Futebol, Miscelânia, Números, Palmeiras, Santos, São Paulo, SP

Expressão comum é dizer que algo é “200 vezes menor”, “200 vezes maior” ou “já te falei 200 vezes”. É uma hipérbole, uma figura de linguagem, e por algum motivo desconhecido o número 200 sempre vêm à nossa cabeça. Porém, quando o assunto é a renda líquida do campeonato paulista, não há exagero nenhum em comparar dois dos principais rivais da capital paulista. Segue artigo de Jorge Nicola:

A decepção do São Paulo com o Paulistão não se resumiu a mais uma eliminação nas quartas de final para um pequeno. Financeiramente, o clube praticamente não lucrou com bilheteria. Somados os oito jogos como mandante e o de domingo, contra o Audax, em que a renda foi dividida, o Tricolor embolsou só R$ 39 mil.

Detalhe: o São Paulo acumulava prejuízo de R$ 19 mil até a goleada sofrida por 4 a 1 para o Audax, em Osasco. Os 7.920 pagantes garantiram uma renda de R$ 327 mil, porém, com os descontos, que incluíram 15% de aluguel, 5% da taxa à FPF, entre outras, sobraram míseros R$ 60 mil ao clube do Morumbi.

A comparação com os rivais da capital torna a arrecadação são-paulina no Paulistão ainda mais trágica. O Corinthians ficou próximo da marca de R$ 8 milhões com seus jogos em casa, enquanto o Palmeiras embolsou mais de R$ 3,7 milhões – já incluindo as partidas de quartas de final em Itaquera e no Allianz.

Um fator que influenciou para a baixíssima arrecadação do SPFC foi o fato do time ter jogado algumas partidas no Pacaembu, sendo que a bilheteria arrecadada da baixíssima média de público são-paulina não foi suficiente para cumprir com as despesas de aluguel. Paradoxalmente, segundo testemunhas, a torcida são-paulina cantava “não alugo estádio” enquanto o clube tinha um prejuízo maior que 100 mil reais por jogo a cada partida jogada no Pacaembu.

Porém, os vexames não são tão grandes assim para a torcida tricolor quando o assunto acaba sendo a média de público. O time conseguiu a quarta maior média de público, com 7.158 pagantes por jogo, ficando atrás dos rivais Corinthians (30.981), Palmeiras (20.271) e Santos (9.892) – este último ainda terá a média de público levemente alterada, por estar na final do campeonato, quem sabe podendo superar os 10 mil. Se em bilheteria o SPFC fica 200 vezes atrás dos maiores rivais, em média tem apenas pouco mais de 4 vezes menos.

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Eliminações precoces em Libertadores

April 11th, 2016 | 2 Comments | Filed in Atlético-MG, Atlético-PR, Botafogo, Copa Libertadores 2016, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Futebol, Grêmio, Internacional, Números, Palmeiras, Paraná, Paulista de Jundiaí, Santo André, Santos, São Paulo, Vasco

Todo ano, um ou mais times se classificam para a erroneamente chamada “pré-libertadores” (existiu uma pré-libertadores, mas era um grupo com 2 mexicanos e 2 venezuelanos de onde saíam 2 para a verdadeira Libertadores), e isso não foi um grande problema até 2011, quando o Corinthians dos “galáticos” Ronaldo e Roberto Carlos, displicente na “pré” como todo brasileiro até então – a ponto da torcida corinthiana colocar apenas 23 mil pagantes no jogo da ida contra o Tolima, algo impensável hoje – foi defenestrado sem nem ao menos marcar um gol e na 37ª posição da Libertadores, entre 38 participantes. Desde então, os clubes têm tomado muito mais cuidado, e a “pré” tem se tornado um grande estorvo pelo calendário ou mesmo pela dificuldade. Pode ser muito facilmente suplantada, como foi pelo Corinthians em 2015, que abriu 4 a 0 no Once Caldas logo na ida, ou muito angustiante, como para gremistas e atleticanos, que precisaram dos pênaltis para avançar aos grupos contra LDU e Sporting Cristal, respectivamente.

Mas uma coisa são dois jogos, onde zebras devem mesmo ocorrer, outra coisa é a fase de grupos, onde o clube brasileiro, de muito investimento, tem SEIS jogos para reverter intempéries (ajuda também o fato de os juízes ainda não estarem tão na seca para eliminar os brasileiros, como invariavelmente ocorre em todo mata-mata). Mesmo assim, com 6 jogos, alto investimento e juizes menos malandros que nas fases agudas, alguns clubes brasileiros conseguem a façanha de serem eliminados nesta fase.

É inevitável a pergunta: o que é mais vexaminoso? Ser eliminado na Pré, ou na Fase de Grupos? Ante tantas subjetividades, vieses, torcida de jornas e imponderabilidade da Libertadores, só nos resta uma arma: a incontestável matemática.

A Libertadores adotou o atual formato de mata-mata antes da fase de grupos em 2005, e o primeiro clube a enfrentá-la foi o Palmeiras, que superou o Tacuary, numa de suas únicas duas participações na Libertadores, e que hoje anda pelos PORÕES da Terceira Divisão paraguaya.

Desde então, ao menos um clube brasileiro participou da pré-libertadores (às vezes dois), e os resultados foram os seguintes:

2005: Tacuary 2 x 4 Palmeiras

2006: Palmeiras 6 x 2 Deportivo Táchira / Deportivo Cuenca 1 x 4 Goiás

2007: Blooming 0 x 6 Santos / Cobreloa 1 x 3 Paraná

2008: Cruzeiro 6 x 3 Cerro Porteño

2009: Palmeiras 7 x 1 Real Potosí

2010: Real Potosí 1 x 8 Cruzeiro

2011: Corinthians 0 x 2 Deportes Tolima / Liverpool 3 x 5 Grêmio

2012: Real Potosí 2 x 3 Flamengo / Internacional 3 x 2 Once Caldas

2013: LDU 1 x 1 Grêmio (4-5 p.) / São Paulo 8 x 4 Bolívar

2014: Sporting Cristal 3 x 3 Atlético Paranaense (5-6 p.) / Deportivo Quito 1-4 Botafogo

2015: Corinthians 5 x 1 Once Caldas

2016: Universidad César Vallejo 1 x 2 São Paulo

Em 18 oportunidades, apenas em 1 o clube brasileiro falhou em passar. O que dá uma percentagem de 5,56%.

 

Desde 2005 pois, eis o retrospecto dos clubes brasileiros na Fase de Grupos:

2005: Atlético-PR, São Paulo, Santos e Palmeiras classificados. Santo André eliminado.

2006: São Paulo, Goiás, Internacional, Palmeiras e Corinthians classificados. Paulista eliminado.

2007: São Paulo, Grêmio, Paraná, Santos e Flamengo classificados. Internacional eliminado (primeiro campeão da história a ser eliminado nos grupos)

2008: Cruzeiro, Flamengo, São Paulo, Fluminense e Santos classificados.

2009: Sport, Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro e Grêmio classificados.

2010: Corinthians, Internacional, São Paulo, Cruzeiro e Flamengo classificados.

2011: Grêmio, Fluminense, Internacional, Santos e Cruzeiro classificados.

2012: Santos, Internacional, Fluminense, Vasco e Corinthians classificados. Flamengo eliminado.

2013: Palmeiras, Atlético Mineiro, São Paulo, Corinthians, Fluminense e Grêmio classificados.

2014: Cruzeiro, Atlético Mineiro e Grêmio classificados. Atlético-PR, Botafogo e Flamengo eliminados.

2015: Atlético Mineiro, Corinthians, São Paulo, Cruzeiro, Internacional classificados.

2016: por definir

Foram 53 vezes em que um brasileiro foi classificado, e apenas 7 eliminações. 13,21% de eliminações. O Flamengo foi o único a ser eliminado DUAS vezes dos grupos. Somente Inter, Botafogo e Flamengo foram os considerados grandes a serem eliminados.

Portanto, matematicamente falando, o vexame corinthiano ainda assim é o pior. Caso Grêmio e Atlético Paranaense tivessem perdido as suas disputas por pênaltis, teríamos 16,67% de eliminados na Primeira Fase (o que colocaria ser eliminado nos grupos como maior vergonha), porém ambos escaparam fedendo de tal vergonha.

Portanto, qual o maior vexame até então? Em termos de acontecimento, ainda é a vitória do Tolima contra o Corinthians. Em termos de clube, e claro, considerando eliminações em fases PRECÁRIAS, o Flamengo está bem na frente. Se um clube tem 13,21% de chances de ser eliminado nos grupos, as duas eliminações do Flamengo dão uma porcentagem de 1,74%.

Alguns podem dizer que os cálculos não são precisos, pois a edição de 2016 ainda não definiu seus classificados na fase de grupos. De fato. Nenhum brasileiro ainda está matematicamente dentro, e Palmeiras e São Paulo estão em risco, podendo igualar os co-irmãos Santo André e Paulista como únicos paulistas já eliminados na fase de grupos. Aguardemos.

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Basta! de violência no futebol

February 25th, 2014 | 52 Comments | Filed in Santos, São Paulo, Torcidas Organizadas

Atacaram 15 contra 2, apenas pelo prazer de matar. Desumanização completa. O que acontecerá? Nada. Os corpos se amontoam pelo chão do Brasil, e NADA acontece.

O Brasil torna-se uma usina produtora de bestas, de seres que se assemelham a humanos apenas na aparência. Mas o Carnaval está aí, depois vem a Copa, então está tudo bem.

Para completar, o Santos me sai com essa nota ridícula, paz e amor, estilo passeata carioca inútil. Sou pela paz, logo durmo de consciência tranqüila. Te dizer…

O Santos FC lamenta os atos de violência que, infelizmente, fizeram mais duas vítimas, uma inclusive fatal, no último domingo (23), após jogo no Morumbi. O Clube, que sempre defendeu a cultura de paz, e acredita que esta é uma condição essencial para o desenvolvimento do futebol mundial, apresenta condolências aos familiares dos torcedores envolvidos.

Campanha venal do Santos FC

Basta FC

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Cachorrada no Aquário

September 16th, 2013 | 4 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2013, Santos

O título original seria um singelo “Uma Cachorra no Aquário” em contraste com o antigo “Um Cachorro no Laranjal“, mas o mesmo seria mal interpretado por nossa sociedade machista, patriarcal e chauvinista e portanto, preservou-se com coletivo o conservadorismo próprio desses tempos longe de vanguarda de igualdade entre os dois sexos únicos existentes da espécie humana, enquanto ela se dignificar a ser classificada como espécie.

Por Tais Loureiro e Junior Alves

Pouca inspiração das equipes na partida, é o que deu para concluir.

É verdade que o péssimo e mal iluminado gramado também prejudicaram, mas o show de erros foi grande. Aliás, eu, Tais, não entendo como a Vila Belmiro ainda é palco de grandes e importantes disputas nos dias de hoje, onde o conceito de estádio de futebol é bem diferente do que se encontra lá. Na minha visita a este campo no início do ano, confesso que fiquei negativamente surpresa.

Neymarzete

Neymarzete

Nem Seedorf escapou da má atuação, Rafa Marques esteve longe do Homem clássico que conhecemos e só mesmo o Elias que fez bem o seu papel de centroavante oportunista. Coletivamente o Botafogo está indo bem, mas, individualmente, há atuações muito abaixo da crítica conforme comprova-se com o primeiro tempo quando a quantidade de erros de passes e de perdidas de bola por Rafael e Edilson, chutões e saídas de bolas erradas de Dória, lentidão e indisposição de Renato sobressaíram-se e quase custaram a os pontos que deixariam o Cruzeiro mais folgado na tabela. A posição propicia a concorrência observar esses erros, tornando-se quase desnecessário a preeminência em saná-los o quanto antes.

Ainda assim, VALEU e MUITO pelos TRÊS  pontos que mantém a cachorrada na briga pela ponta da tabela animando sobremaneira toda a Gloriosa comunidade alvinegra para a partida de quarta-feira contra a Raposa, recusando-se a acatar qualquer alegação de medo da decisão. Um jogo para chegar lá indo pra cima, com força, garra, jogando BEM e buscando a liderança. Sem firulas.

Esse intuito que o torcedor botafoguense deve ter ainda que na empolgação acredite – é preciso sempre crer! – que há momentos na partida em que fica  muito difícil aceitar certas coisas do time, mas a opção que tem o torcedor é a de apoiar DEMAIS esta campanha do BFR neste Brasileirão. Os do CEC usarão a opção deles por certo.

Não deu a forcinha que os cruzeirenses esperavam

Não deu a forcinha que os cruzeirenses esperavam

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Penhora futebolera: exportar e repatriar

June 1st, 2013 | 3 Comments | Filed in Estrutura, Santos

“Craque a gente faz em casa” x “Iremos nos reforçar bastante na janela de contratações”

Na teoria o correto é planejar e otimizar as duas formas de captação, pois uma garantiria a fábrica e outra aproveitaria oportunidades geradas no Mercado.

Na prática ocorrem os:

  • – Estamos sem grana. Sobe a molecada.

ou

  • – Perdemos o Estadual, eliminados da Copa e vamos cair. ABRE O COFRE E CONTRATA.
Exportar zero, importar residual

Exportar zero bala, importar residual

E lá vai o Santos falando em tirar a rapaziada 2002 do prego.

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Ganso: André Hernan x Bruno Laurence

September 20th, 2012 | 7 Comments | Filed in Grêmio, Observatório, Santos, São Paulo

André Hernan (1’34”):

[…]na carta, o São Paulo propôs o pagamento parcelado da multa para ter Paulo Henrique Ganso. O Santos só aceita vender o jogador se esse dinheiro for pago à vista.[…]

Bruno Laurence (3’56”):

[…]Será que o problema de fato é o pagamento? Será que o São Paulo de fato pediu para parcelar esse pagamento e não pagar à vista? Essas perguntas estão todas sem resposta porque a gente não conseguiu falar com nenhum dirigente aqui do São Paulo.[…]

Tiveram ou não tiveram acesso à carta. Quem ludibria: o convicto André Hernan ou o cauteloso Bruno Laurence?

(Card Preliminar: Luis Alvaro de Oliveira  x Ivan Globo Esporte)

LAOR (2’15”):

[…]Eu acho que o Grêmio é um grande clube, uma torcida maravilhosa em Porto Alegre. Seria um bom caminho ele ir pra lá, também. Mas, não tem importância atendidas as pretensões do Santos, o Santos não coloca nenhum objeção em que ele vá para onde ele quiser.[…]

Ivan Globo Esporte (2’52”):

[…]pelo que deu pra entender nessa reportagem, o presidente do Santos quer que o Ganso jogue no Grêmio, não quer liberar o jogador pro São Paulo[…]

Essa aqui nem tem graça. LAOR foi claro que negocia com quem atender as propostas do Santos que segundo André Hernan seria pagar à vista (mas Bruno Laurence não coloca sua mão no fogo pelo colega). Que LAOR prefere a ida do Ganso para o Grêmio é inferência de Ivan. Talvez sobre algo não mostrado na reportagem, vai saber.

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Santos não travou a venda de Ganso

September 17th, 2012 | 56 Comments | Filed in Observatório, Santos, São Paulo

O jornal quer novidade e o desfecho ideal para ele é a transferência de Ganso para outro clube. Se for para o Grêmio, bom. Se for para o rival estadual, perfeito. Quanto mais rápido melhor (ou não).

O Santos tem um ativo e está negociando. Não existe “o Alvinegro faz de tudo para atrasar o futuro de Ganso.

O jornalista não precisa nem saber ler as entrelinhas. A Nota Oficial descreve exatamente o posicionamento de negociação do Santos:

O Santos FC informa que recebeu, na manhã desta segunda-feira, nova proposta do São Paulo FC pelo atleta Paulo Henrique Ganso. Como o documento não atendeu os interesses do Clube, a proposta foi novamente recusada pelo Comitê de Gestão.

Amanhã, quem sabe, o documento do São Paulo atenda os interesses do clube, ou as demandas diminuam e o negócio saia. Isto são negócios e não novela, onde o autor já definiu o desfecho para seus personagens.

Protagonista por se manter firme em negociações com Robinho e Neymar, o Peixe agora é antagonista por embarreirar o São Paulo de apresentar o meio-campo clássico que iria ganhar a Copa de 2010 para o Brasil, no Santiago Bernabeu paulista com pompas e circunstância aumentando a venda dos tablóides nas bancas.

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O investimento de Ibson

June 15th, 2012 | 93 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2012, Flamengo, Santos

Quem tem recursos deve optar onde investir.

Com 28 anos e carreira consolidada (e consolidada tendo como topo o mercado nacional) Ibson já começou a preparar o caminho da aposentadoria. Atingido seu nível de incompetência o investidor com bala na agulha observa onde amarrar seu boi topando diminuir seus riscos profissionais optando por um emprego abaixo do seu patamar máximo de competência e aumentar os financeiros a fim de colher maiores ganhos.

Diziam muito que eu era maluco por sair do Santos. Maluco eu não sou, não rasgo dinheiro. Claro que saí de um grande clube, com uma equipe que jogava junta há bastante tempo, e vim para um clube que estava em turbulência, que infelizmente não se classificou para a Libertadores, estava num clima ruim, ficou 30 dias parado. Mas eu cheguei bastante feliz, tenho o Flamengo guardado dentro do meu coração. Nosso time está bom, não temos uma equipe ruim. Espero que possamos mostrar isso dentro de campo.

Aqui é mais complicado, a torcida, é pressão o tempo todo, são 40 milhões de torcedores, vestir essa camisa é diferente, não é fácil.

A perder de vista

Com bala na agulha, Ibson troca o time que o contratou quando já se encontrava estabilizado e liberou-o da mesma forma para outro em frangalhos desesperado para sair da situação calamitosa. Tiver calma, receberá os louros da decisão pelo resto da vida.

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Libertadores 2012: Semi-Finais

June 13th, 2012 | 223 Comments | Filed in Corinthians, Libertadores 2012, Santos

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