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Artigos sobre ‘Palmeiras’

O Campeonato Gaúcho é o mais tradicional do Brasil

February 12th, 2017 | 3 Comments | Filed in América, América-MG, Atlético-GO, Atlético-MG, Atlético-PR, Avaí, Bahia, Botafogo, Botafogo-SP, Chapecoense, Clubes, CO, Corinthians, Coritiba, Criciúma, Criciúma, Cruzeiro, Estaduais, Figueirense, Flamengo, Fluminense, Friburguense, Futebol, Goiás, Grêmio, INTERIOR, Internacional, Ituano, Ituano, Linense, MG, Náutico, Números, Palmeiras, Paraná, Ponte Preta, PR, PR, RJ, RJ, RS, RS, Santa Cruz, Santo André, Santos, São Paulo, SC, SC, SP, SP, Sport, Tupi, Vasco, Vitória

Os campeonatos estaduais começaram e uma pergunta não saía do cabeça do uma pessoa do Brasil: qual estadual é o mais tradicional do Brasil?
Pelo sistema de datas, fica fácil demais: o Campeonato Paulista é o mais antigo, de 1902. Mas o que seria dos campeonatos se fossem considerados os times ATUAIS que o disputam, considerando a fundação de cada um, qual seria o campeonato mais tradicional do Brasil, a saber, o que possui os TIMES mais tradicionais? Daí foi ir às contas. Como critério, usei estaduais que tenham, em 2017, que é o ano que nos interessa, um time a menos na Série A do Brasileirão.

Rio de Janeiro:

Bangu 1904
Boavista 2004
Bonsucesso 1913
Botafogo 1904 *
Cabofriense 1997
Campos 1912
Flamengo 1895/1912
Fluminense 1902
Macaé 1990
Madureira 1914
Nova Iguaçu 1990
Portuguesa-RJ 1924
Resende 1909
Tigres do Brasil 2004
Vasco da Gama 1898/1915
Volta Redonda 1976

O Carioca é um dos campeonatos mais tradicionais e um dos mais complexos de fazer a conta. Devido à fundação dos clubes no remo diferir (e estar bem documentada) da do futebol, podemos usar datas de fundação do futebol, como 1911 para o Flamengo, 1918 para o Vasco, etc. Porém, muitos outros clubes no Brasil apresentam datas de fundação controversas, anos no amadorismo, de desfiliação, etc. Portanto, resolvi usar as daas oficiais, menos para o Botafogo, que diferentemente dos co-irmãos cariocas, não apenas introduziu o futebol mais tarde como o fez a partir de um clube associado e posterior fusão.

Média de idade de fundação: 1939,75

São Paulo

Audax 2013*
Botafogo 1918
Corinthians 1910
Ferroviária 1950
Ituano 1947
Linense 1927
Mirassol 1925
Grêmio Novorizontino 2010
Palmeiras 1914
Ponte Preta 1900
Red Bull Brasil 2007
Santos 1912
São Bento 1913
São Bernardo 2004
São Paulo 1935
Santo André 1967

*Foi usado o mesmo critério que com o Botafogo carioca. O Audax foi comprado e passou a mandar os jogos na cidade de Osasco, usando um escudo parecido com o “irmão de fusão” Grêmio Osasco. Creio que foram muitas mudanças para se considerar a continuidade do clube.

Média da idade de fundação: 1949,5

Minas Gerais

América-MG 1912
América-TO 1936
Atlético-MG 1908
Caldense 1925
Cruzeiro 1921
Democrata-GV 1932
Tombense 1914
Tricordiano 2007
Tupi 1912
Uberlândia 1922
URT 1939
Villa Nova 1908

Média: 1928

O tradicionalismo dos times do campeonato mineiro é impressionante. Apenas o Tricordiano destoa, sendo todos os clubes que não ele fundados antes de 1940!

Pernambuco

Afogados 2013
América-PE 1914
Atlético-PE 2006
Belo Jardim 2005
Central 1919
Flamengo de Arcoverde 1959
Náutico 1901
Salgueiro 1972
Santa Cruz 1914
serra Talhada 2011
Sport 1905
Vitória de Santo Antão 2008

Média 1960,583

O Náutico, como o próprio nome indica, entra na mesma situação dos cariocas. A diferença é pouca, já que o Timbu introduziu o futebol em 1905. No entanto, foi considerado o ano de sua fundação global como com seus pares do remo pelo Brasil.

Goiás

Anápolis 1946
Aparecidense 1985
Atlético-GO 1937
CRAC 1931
Goianésia 1955
Goiás 1943
Iporá 2000
Itumbiara 1970
Rio Verde 1963
Villa Nova 1943

Média da idade de fundação: 1957,3

Santa Catarina

Atlético Tubarão 2005
Almirante Barroso 1919*
Avaí 1923
Brusque 1987
Chapecoense 1973
Criciúma 1947
Figueirense 1921
Inter de Lages 1949
Joinville 1976
Metropolitano 2002

Média da idade de fundação: 1960,2

*O Almirante Barroso recebeu o mesmo tratamento dos demais clubes náuticos do Brasil.

Bahia

Atlântico 2000
Bahia 1931
Bahia de Feira 1937
Flamengo de Guanambi 2009
Fluminense de Feira 1941
Galícia 1933
Jacobina 1993
Jacuipense 1965
Juazeirense 2006
Vitória 1899*
Vitória da Conquista 2005

Média: 1965,364

*Vitória com o mesmo tratamento dos clubes de remo cariocas, catarinenses, pernambucanos, etc.

***
Rio Grande do Sul

Brasil 1911
Caxias 1935
Cruzeiro 1913
Grêmio 1903
Internacional 1909
Juventude 1913
Novo Hamburgo 1911
Passo Fundo 1986
São José 1913
São Paulo-RS 1908
Veranópolis 1992
Ypiranga 1924

Média: 1926,5

Por muito pouco, a média de idade de fundação dos clubes gaúchos supera a dos mineiros em pioneirismo e assim sendo, o Gauchão é o campeonato com os times mais tradicionais do Brasil em 2017. MG e RS se destacam nesta conta, podendo variar a “liderança” a depender dos clubes que sobem ou descem. Vemos que este ano apenas Passo Fundo e o incaível Veranópolis destoam da grande tradição dos outros clubes do Rio Grande do Sul.

E o menos tradicional?

Analisando as médias dos campeonatos segundo o critério de possuir um representante ao menos na Série A, vemos que o campeonato “menos tradicional” é o Paranaense, com uma média de 1974,67, apesar da grande tradição de clubes como o Coritiba, o primeiro verdão do Brasil, a grande quantidade de clubes montados no século XXI, que costumam muitas vezes ser taxados de “clubes-empresa”, acaba subindo a média paranaense. Dos participantes de 2017, mais de 50% foram fundados após 1990.

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200 vezes menor

April 28th, 2016 | No Comments | Filed in Campeonato Paulista 2016, Corinthians, Futebol, Miscelânia, Números, Palmeiras, Santos, São Paulo, SP

Expressão comum é dizer que algo é “200 vezes menor”, “200 vezes maior” ou “já te falei 200 vezes”. É uma hipérbole, uma figura de linguagem, e por algum motivo desconhecido o número 200 sempre vêm à nossa cabeça. Porém, quando o assunto é a renda líquida do campeonato paulista, não há exagero nenhum em comparar dois dos principais rivais da capital paulista. Segue artigo de Jorge Nicola:

A decepção do São Paulo com o Paulistão não se resumiu a mais uma eliminação nas quartas de final para um pequeno. Financeiramente, o clube praticamente não lucrou com bilheteria. Somados os oito jogos como mandante e o de domingo, contra o Audax, em que a renda foi dividida, o Tricolor embolsou só R$ 39 mil.

Detalhe: o São Paulo acumulava prejuízo de R$ 19 mil até a goleada sofrida por 4 a 1 para o Audax, em Osasco. Os 7.920 pagantes garantiram uma renda de R$ 327 mil, porém, com os descontos, que incluíram 15% de aluguel, 5% da taxa à FPF, entre outras, sobraram míseros R$ 60 mil ao clube do Morumbi.

A comparação com os rivais da capital torna a arrecadação são-paulina no Paulistão ainda mais trágica. O Corinthians ficou próximo da marca de R$ 8 milhões com seus jogos em casa, enquanto o Palmeiras embolsou mais de R$ 3,7 milhões – já incluindo as partidas de quartas de final em Itaquera e no Allianz.

Um fator que influenciou para a baixíssima arrecadação do SPFC foi o fato do time ter jogado algumas partidas no Pacaembu, sendo que a bilheteria arrecadada da baixíssima média de público são-paulina não foi suficiente para cumprir com as despesas de aluguel. Paradoxalmente, segundo testemunhas, a torcida são-paulina cantava “não alugo estádio” enquanto o clube tinha um prejuízo maior que 100 mil reais por jogo a cada partida jogada no Pacaembu.

Porém, os vexames não são tão grandes assim para a torcida tricolor quando o assunto acaba sendo a média de público. O time conseguiu a quarta maior média de público, com 7.158 pagantes por jogo, ficando atrás dos rivais Corinthians (30.981), Palmeiras (20.271) e Santos (9.892) – este último ainda terá a média de público levemente alterada, por estar na final do campeonato, quem sabe podendo superar os 10 mil. Se em bilheteria o SPFC fica 200 vezes atrás dos maiores rivais, em média tem apenas pouco mais de 4 vezes menos.

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Eliminações precoces em Libertadores

April 11th, 2016 | 2 Comments | Filed in Atlético-MG, Atlético-PR, Botafogo, Copa Libertadores 2016, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Futebol, Grêmio, Internacional, Números, Palmeiras, Paraná, Paulista de Jundiaí, Santo André, Santos, São Paulo, Vasco

Todo ano, um ou mais times se classificam para a erroneamente chamada “pré-libertadores” (existiu uma pré-libertadores, mas era um grupo com 2 mexicanos e 2 venezuelanos de onde saíam 2 para a verdadeira Libertadores), e isso não foi um grande problema até 2011, quando o Corinthians dos “galáticos” Ronaldo e Roberto Carlos, displicente na “pré” como todo brasileiro até então – a ponto da torcida corinthiana colocar apenas 23 mil pagantes no jogo da ida contra o Tolima, algo impensável hoje – foi defenestrado sem nem ao menos marcar um gol e na 37ª posição da Libertadores, entre 38 participantes. Desde então, os clubes têm tomado muito mais cuidado, e a “pré” tem se tornado um grande estorvo pelo calendário ou mesmo pela dificuldade. Pode ser muito facilmente suplantada, como foi pelo Corinthians em 2015, que abriu 4 a 0 no Once Caldas logo na ida, ou muito angustiante, como para gremistas e atleticanos, que precisaram dos pênaltis para avançar aos grupos contra LDU e Sporting Cristal, respectivamente.

Mas uma coisa são dois jogos, onde zebras devem mesmo ocorrer, outra coisa é a fase de grupos, onde o clube brasileiro, de muito investimento, tem SEIS jogos para reverter intempéries (ajuda também o fato de os juízes ainda não estarem tão na seca para eliminar os brasileiros, como invariavelmente ocorre em todo mata-mata). Mesmo assim, com 6 jogos, alto investimento e juizes menos malandros que nas fases agudas, alguns clubes brasileiros conseguem a façanha de serem eliminados nesta fase.

É inevitável a pergunta: o que é mais vexaminoso? Ser eliminado na Pré, ou na Fase de Grupos? Ante tantas subjetividades, vieses, torcida de jornas e imponderabilidade da Libertadores, só nos resta uma arma: a incontestável matemática.

A Libertadores adotou o atual formato de mata-mata antes da fase de grupos em 2005, e o primeiro clube a enfrentá-la foi o Palmeiras, que superou o Tacuary, numa de suas únicas duas participações na Libertadores, e que hoje anda pelos PORÕES da Terceira Divisão paraguaya.

Desde então, ao menos um clube brasileiro participou da pré-libertadores (às vezes dois), e os resultados foram os seguintes:

2005: Tacuary 2 x 4 Palmeiras

2006: Palmeiras 6 x 2 Deportivo Táchira / Deportivo Cuenca 1 x 4 Goiás

2007: Blooming 0 x 6 Santos / Cobreloa 1 x 3 Paraná

2008: Cruzeiro 6 x 3 Cerro Porteño

2009: Palmeiras 7 x 1 Real Potosí

2010: Real Potosí 1 x 8 Cruzeiro

2011: Corinthians 0 x 2 Deportes Tolima / Liverpool 3 x 5 Grêmio

2012: Real Potosí 2 x 3 Flamengo / Internacional 3 x 2 Once Caldas

2013: LDU 1 x 1 Grêmio (4-5 p.) / São Paulo 8 x 4 Bolívar

2014: Sporting Cristal 3 x 3 Atlético Paranaense (5-6 p.) / Deportivo Quito 1-4 Botafogo

2015: Corinthians 5 x 1 Once Caldas

2016: Universidad César Vallejo 1 x 2 São Paulo

Em 18 oportunidades, apenas em 1 o clube brasileiro falhou em passar. O que dá uma percentagem de 5,56%.

 

Desde 2005 pois, eis o retrospecto dos clubes brasileiros na Fase de Grupos:

2005: Atlético-PR, São Paulo, Santos e Palmeiras classificados. Santo André eliminado.

2006: São Paulo, Goiás, Internacional, Palmeiras e Corinthians classificados. Paulista eliminado.

2007: São Paulo, Grêmio, Paraná, Santos e Flamengo classificados. Internacional eliminado (primeiro campeão da história a ser eliminado nos grupos)

2008: Cruzeiro, Flamengo, São Paulo, Fluminense e Santos classificados.

2009: Sport, Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro e Grêmio classificados.

2010: Corinthians, Internacional, São Paulo, Cruzeiro e Flamengo classificados.

2011: Grêmio, Fluminense, Internacional, Santos e Cruzeiro classificados.

2012: Santos, Internacional, Fluminense, Vasco e Corinthians classificados. Flamengo eliminado.

2013: Palmeiras, Atlético Mineiro, São Paulo, Corinthians, Fluminense e Grêmio classificados.

2014: Cruzeiro, Atlético Mineiro e Grêmio classificados. Atlético-PR, Botafogo e Flamengo eliminados.

2015: Atlético Mineiro, Corinthians, São Paulo, Cruzeiro, Internacional classificados.

2016: por definir

Foram 53 vezes em que um brasileiro foi classificado, e apenas 7 eliminações. 13,21% de eliminações. O Flamengo foi o único a ser eliminado DUAS vezes dos grupos. Somente Inter, Botafogo e Flamengo foram os considerados grandes a serem eliminados.

Portanto, matematicamente falando, o vexame corinthiano ainda assim é o pior. Caso Grêmio e Atlético Paranaense tivessem perdido as suas disputas por pênaltis, teríamos 16,67% de eliminados na Primeira Fase (o que colocaria ser eliminado nos grupos como maior vergonha), porém ambos escaparam fedendo de tal vergonha.

Portanto, qual o maior vexame até então? Em termos de acontecimento, ainda é a vitória do Tolima contra o Corinthians. Em termos de clube, e claro, considerando eliminações em fases PRECÁRIAS, o Flamengo está bem na frente. Se um clube tem 13,21% de chances de ser eliminado nos grupos, as duas eliminações do Flamengo dão uma porcentagem de 1,74%.

Alguns podem dizer que os cálculos não são precisos, pois a edição de 2016 ainda não definiu seus classificados na fase de grupos. De fato. Nenhum brasileiro ainda está matematicamente dentro, e Palmeiras e São Paulo estão em risco, podendo igualar os co-irmãos Santo André e Paulista como únicos paulistas já eliminados na fase de grupos. Aguardemos.

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ROUBOLA – OS JOGOS MAIS ROUBADOS

May 17th, 2013 | 103 Comments | Filed in Copa dos Campeões 2008/2009, Corinthians, Cruzeiro, Libertadores 2013, Miscelânia, Palmeiras

Chelsea 1 x 1 Barcelona (2009) – O jogo que consagrou o telecoteco. O jogo que colocou Guardiola e seus pupilos como sendo a força a ser batida até o ano de 2013, quando o Bayern meteu um 7 x 0 no agregado e botou o pau na mesa. Tudo começou aqui, num jogo onde o Chelsea reclamou de seis, eu disse SEIS PÊNALTIS não-marcados.

Consolo: Chelsea primeiro campeão europeu e de Europa League/Copa UEFA consecutivamente na história.

Cruzeiro 1 x 2 Palmeiras (2009) – Um dos dias de fúria que a internet me viu protagonizar. Minha reação nas redes sociais, mais nomeadamente num blog futebolero que está bem hypado ultimamente é um estandarte do Yuri dos tempos áureos, vale a pena conferir o link. Também pudera: tal qual o blablagoliano Matheus informou, segundo Lélio Gustavo da Rádio Itatiaia foram SEEEEEETE PÊNALTIS não marcados. Para mim, foram quatro.

Consolo: Muricy não levou o Palmeiras nem à Libertadores aquele ano.

Cruzeiro 1 x 3 Ipatinga (2010) – O vídeo do jogo nunca vai fazer jus ao lance, porém o final dele dá DICAS de como foi tendenciosa a arbitragem, que conseguiu expulsar 2 ipatinguenses após um 0 x 3. Porém outras fontes e a minha memória irão. A coisa mais roubada do Universo foi o primeiro tempo que o Ipatinga empatou por 0 x 0, com vários impedimentos dados em perigo de gol e pênaltis ignorados. No segundo tempo o Tigre continou o ritmo forte e meteu 0 x 3, incontestáveis. O árbitro ainda expulsou 2 do IFC após isso.

O chilique justo dos dirigentes foi tão grande que o Ipatinga, mesmo finalista, ameaçou abandonar o torneio. Blefe na caruda, como um time DEFUNTO iria recusar o dinheiro de uma final. Na decisão, o Atlético não correu riscos e venceu com certa tranquilidade.

Consolo: o time nem existe mais (pelo menos não nessa cidade).

Corinthians 1 x 1 Boca Juniors (2013) – Aqui só entra cachorro GRANDE. Não é joguinho de de 1 ou 2 pênaltis, não. Tem de ser um erro quádruplo, quíntuplo, sêxtuplo e como no caso do Cruzeiro em 2009, SÉTUPLO. E o fatídico jogo de ontem correspondeu às expectativas. O time de Pq. São Jorge necessitava reverter um 1 x 0 e foi com tudo para a dura missão. Só não contava com DOIS GOLS LEGAIS ANULADOS, DOIS PÊNALTIS NÃO MARCADOS e uma EXPULSÃO claríssima aos 8 do primeiro tempo perdoada, que obrigaria o fraco de bola porém forte de bastidores Boca Juniors a jogar o jogo todo com 10. Num roubo reconhecido por este, esse, aquele, aquele outro e mais um monte de gente com CARÁTER, bem capaz que com 10 ainda
dariam um jeito de serem levados ao colo.

Consolo: o time não perdeu e mantém sua invencibilidade em casa em jogos de Libertadores que data de 2006.

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Libertadores 2013: Oitavas de Final

May 1st, 2013 | 157 Comments | Filed in Atlético-MG, Corinthians, Fluminense, Grêmio, Libertadores 2013, Palmeiras, São Paulo

Retroaja-se o que já foi comentado das partidas anteriores e inicie-se a série comenteira das Oitavas da Libertadores 2013 por aqui.

Libertadores 2013 - Oitavas de Final

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Palmeiras 500 x 560 Miojo

March 22nd, 2013 | 14 Comments | Filed in Observatório, Palmeiras, Zueira

Redação do Enem com nota 5

As capitais, praia e as maiores cidades são os alvos mais frequentes dos imigrantes, porque quando surge o alviverde imponente no gramado onde a luta o aguarda, […] mostrar que de fato é campeão. Por este o principal motivo de invasão de imigrantes.

Disse o palmeirense: “Como eu sabia que este ano a redação poderia ser visualizada, resolvi escrever o hino do meu time. Mas o grande intuito mesmo era mostrar que os corretores não leem completamente a redação”

Redação do Enem com nota 5,6

Não é de hoje que o Brasil é alvo de imigrantes ilegais […]
Para não ficar muito cansativo vou agora ensainar a fazer um belo miojo […] misture bem e sirva.

Uma boa solução para o problema o governo brasileiro […]

Disse o chef: “Espero que as correções fiquem mais criteriosas e rigorosas a partir de agora. Eu fiz a prova porque já estava inscrito, mas não tinha muito compromisso, uma vez que já estou na faculdade”

perola

Além das explicações que constam nos links já indicados, há outras mostrando porque tais redações não tiveram a nota zerada (o tema era a Imigração no Brasil no século XXI).

Até achei com certo fundamento a justificativa do MEC mas, de fato, os moleques zuaram o sistema. E isso é sempre interessante. Ganharam muita mídia, como mostrou Zileide Silva hoje de manhã no Bom Dia Brasil: “Sabe aquelas redações do Enem pseudo-engraçadinhas? Algumas com receita de macarrão instantâneo e hino de time de futebol… da segunda divisão, …”

Hahaha… soltou os gaviões.

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A Chance do Palmeiras

January 29th, 2013 | 14 Comments | Filed in Palmeiras

O Palmeiras fará sua primeira temporada na série B, deve terminar no pelotão intermediário.”

Poucas vezes um clube tão grande, ficou tão perdido. A derrota para o Penapolense no final de semana escancara o tamanho do problema do Palmeiras.

Assim como o Vasco, o clube paulista parece estar passando a pior fase da sua existência. Com problemas em todos os setores. Porém, em um deles se abriu uma excelente oportunidade.

A torcida de verdade parece ter conseguido romper com os “organizados”.

Nos minutos finais da partida, a maior organizada passou a protestar: xingou Luan, criticou Valdivia e reclamou com gritos de “time sem vergonha” e “queremos jogadores”. Os demais torcedores presentes no estádio não gostaram e passaram a defender os atletas. Além disso, terminaram demonstrando apoio ao elenco ao cantar o hino do clube.

Hora perfeita para BANIR do estádio esse câncer, e aprofundar os laços com a torcida que interessa, a que apóia o clube por amor, e não por profissão. Uma campanha de marketing agora, chamando pelos TORCEDORES, tem grandes chances de ser muito bem sucedida.

Os próprios “organizados“,  que ainda cometeram mais um crime ao ameaçar outro jogador do Palmeiras, mostraram que é possível torcer sem a tutela deles. Prejudicam o clube dentro e fora do campo. Qual jogador vai querer jogar nesta situação? 

De costas pra quem MANCHA o clube

 

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Copa Eugenia 2012: Maldito Palmeiras

December 3rd, 2012 | 11 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2012, Palmeiras

“- Inhááááá, Palmeiras é igual papel laminado

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É para a anulação da porra toda

November 11th, 2012 | 65 Comments | Filed in Palmeiras

O Palmeiras não deveria ter o desgaste de ir ao STJD uma vez que o assunto da anulação de seu gol legítimo transcende ao próprio Palmeiras. A batalha de comprovar o que todo mundo sabe que ocorreu, mas sem ter como provar foi inglória. A questão transcende ao alviverde e deveria ser encampada por quem gosta do jogo limpo. Até para desassociar o fato irrelevante do benefício pontual a um time, especialmente um que tenha feito um gol de mão.

O fato pequeno foi o gol, sua anulação e a partida Internacional 2×1 Palmeiras. Um erro foi cometido, mas não o erro em discussão sobre o entendimento das regras do jogo, porém, um erro no esquema fraudulento da equipe de arbitragem, apresentando evidências às ilações no que antes poderia ficar nas Teorias de Conspiração.

Quem mexer nessa merda não tem outra missão senão ir atrás de uma prova qualquer sobre a utilização sistemática (incluindo as decisões em não usá-las eventualmente) dos recursos extra-campo. Ressaltando que mais do que usar imagens de vídeo, o que já seria proibido, a arbitragem utilizaria o relato de terceiros em confiança para balizar suas decisões, um pernicioso aspecto que um preposto é quem passaria sua impressão do lance visto da TV, mesmo que seja de forma não consentida como um comentarista de arbitragem de canal de TV tecendo comentários por ofício.

Assim como em 2005 outra solução o STJD não poderia ter tido que fora anular todas as partidas que Edilson arbitrara, todas as que Francisco em 2012 esteve envolvido deveriam ir para o saco. Anule-se a porra toda.

Revelando talentos

Acredito não ser função do STJD investigar nada, mas eu acharia pouco confortável votar em favor de uma situação descrita dessa forma:

Depois de Barcos se posicionar, foi a vez de Francisco Carlos Nascimento. O árbitro alegou que precisou de “não mais de 12 segundos” para retroceder em sua decisão sobre a validação do gol, tendo sido informado pelo quarto árbitro sobre a irregularidade de Barcos. De acordo com ele, o jogador do Palmeiras só não foi punido com o cartão amarelo por empurrar a bola com a mão porque não havia sido identificado como o infrator.

Por sua vez, Jean Pierre Lima assegurou que não recorreu ao auxílio de terceiros para informar o árbitro sobre o toque de mão de “um jogador vestido de branco”. O quarto árbitro ouviu diversas indagações por parte do advogado do Palmeiras, mas manteve a sua versão. Também explicou que o caso não foi relatado na súmula da partida por se tratar de um lance técnico.

Para quem os árbitros dariam o gol? Para o Espírito Santo?

Reforço minha incredulidade de que o Direito seja uma ramificação de estudos que tenha em suas preocupações a verdade.

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O roubo do Beira-Rio

October 27th, 2012 | 37 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2012, Internacional, Palmeiras, TV

Por André Bona e Victor Pimentel

Juiz validou, bandeira correu para o meio. Tudo certo. Porém, o gol foi de mão do Barcos. Ok.

De repente, a galera grita que foi mão, o delegado do jogo pergunta para as emissoras de TV (informação da Band) e, assim, o gol é anulado…

Dar o gol, nesse caso seria um erro de arbitragem. Anular esse gol usando informação da TV, é roubo.

Os árbitros estão dessa forma com a bunda na janela tendo sua decisão de campo outrora soberana sujeita ao crivo de outros agentes sob a influência da transmissão de terceiros alheios sem a menor responsabilidade sobre a partida. Como ato e efeito, a moral da arbitragem sobre os jogadores vai para o saco. Efeito que em casos menos emblemáticos já vem ocasionando alguns cartões amarelos por reclamação. Enquanto confabulam sobre um lance faltoso qualquer, juízes demoram a indicar qualquer atitude disciplinar provocando a necessidade de reclamação veemente dos jogadores do time que recebeu a falta criando a ridícula situação posterior de amarelar quem comete e quem receba a falta.

Nenhum sistema é 100% eficaz, mas isso não quer dizer que não possa ser confiável, mesmo levando em conta a possibilidade de ocorrência de erros. No futebol Made for TV, a transparência pode salvar esse sistema.

Quem é o árbitro do árbitro?

A Fórmula-1 possui rádio aberto que pode vir a ser resgatado por quem está a transmitir o evento. O escopo de discussão de árbitros de futebol não possui nenhum tipo de informação que necessite de privacidade, logo, 100% de áudio nos caras, cuidando-se obviamente, que eles tenham um baita respaldo dos organizadores do evento para tomarem decisões errôneas, inclusive, desde que honestas.

Pulando da seara do controle da partida para a experiência de um telespectador, os treinadores na área técnica, passando orientações e interagindo seja lá como for com o jogo, idem. Fora da área técnica no banco de reservas ou vestiário, não, pois ao contrário da arbitragem julgando lances à mostra de todos, podem haver informações de foro íntimo. Em um devaneio de Transmissão Total, é plausível em se pensar que até os jogadores poderiam ter, mas sendo mais complicado de uma aprovação imediata ao contrário dos exemplos de arbitragem e comissão técnica que possuem atividade mais cerebral.

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