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Posts Tagged ‘Cruzeiro’

A sorte de Lazaro Ramos

February 12th, 2011 | 109 Comments | Filed in América, Atlético-MG, Campeonato Carioca 2011, Cruzeiro, Vasco

No capítulo de hoje de Insensato Coração, Camila, a Pitanga, convidou Lazaro, o  Ramos para assistir o jogo do América toda crente que o adversário era canja de galinha.

Péssima aposta. O adversário no Clássico da Paz deu um créu no Ameriquinha. 9×0.

Sorte grande de Ramos que aproveitou para dar um créu na Pitanga como consolo.

Dessa Pitanga eu chupo até o caroço

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7 Lagoas também viu créu. Aproveitando-se da imparidade de 2011, Diego, o Tardelli, hattrickeou a Raposa diante de 9.793 pagantes exclusivamente azuis. Tudo muito ímpar. Menos o número de gols que Fábio foi buscar no fundo das redes.

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Cadê o Tri do Fluminense?

December 22nd, 2010 | 489 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro, Campeonato Brasileiro 2010, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Observatório, Palmeiras, Santos, Sport

TÁQUI, porra!

A saga deste post Observatório está chegando ao fim.

A CBF unificou os títulos pré-71 tirando a reinvindicação tricolor do proselitismo à oficialidade.

Conforme fui registrando à medida que os acontecimentos se desenrolavam (e que podem ser acompanhados neste mesmo post), o mais acessado portal de futebol no Brasil, Globoesporte.com, optou em oferecer ao Fluminense, postulante ao seu terceiro título do Campeonato Brasileiro, o status oficial de momento, considerando-o apenas campeão de 1984 e relegando 70.

Fez o portal o que lhe era de direito, embora tenha comprado um ano antes o barulho do Hexacampeonato do Flamengo tratando-o como se fosse algo normal, banal e de aceitação inequívoca, sendo que apenas 4 títulos eram reconhecidos pela CBF.

Agora meus camaradas… rebolem para explicar.

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Semi Post Scriptum: Ao contrário do que se imagina, este post não se encerra aqui. Quem acompanhou lendo com atenção, percebe que antes de uma briga por oficialização ou não de títulos (coisa que eu não esperei para ver), este post é um Observatório. Por isso, ainda será necessário voltar a ele no futuro para ver quais prefixos matemáticos serão adotados pelo portal escolhido para se observar em cada caso.

Como cada caso, entenda-se como estes quatro grupos de times:

  1. Bahia, Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense
  2. Sport Recife
  3. Flamengo
  4. Todos os demais

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Postado em 13 de Dezembro de 2010

O noticiário dá conta que a CBF homologará como oficiais os títulos disputados pré-71 ainda sobre a chancela da CBD atendendo à necessidade de revisão na contagem de títulos dentre seus filiados por demanda de alguns destes, campeões de Taça Brasil e Roberto Gomes Pedrosa.

Pela coincidência do Fluminense, vencedor do mais recente campeonato dentre os que ainda foram disputados sob os cuidados da CBD, estar disputando o título de 2010, o assunto surgiu com muita força na imprensa carioca, culminando com a constrangedora transmissão “técnica” da final do Brasileirão onde Luis Roberto pisou em ovos para explicar a reinvindicação tricampeonatista da torcida do Fluminense.

A Globo, emissora que detém os direitos de transmissão em TV aberta e fechada, apesar de colocar à contragosto o assunto em pauta, manteve-se inflexível em taxar o Fluminense apenas como Campeão Brasileiro de 2010, no que entendo, agiu com correção técnica. O Blá blá Gol fez o mesmo [2]. Todavia, o Blá blá Gol faz isso por critérios de alguns editores em considerar o uso de prefixos matemáticos somente para títulos sequenciais (existem exceções no blog, como na segunda conquista da Libertadores do Internacional) e não para fugir de uma briga e ter de se explicar por nada.

Quem clicou no link da noticia percebe que o Globoesporte.com é cuidadoso em enumerar e diferenciar os títulos não reconhecidos ainda pela CBF, mas não tem o menor pudor em enumerar como os títulos existentes, um que além de não ter sido igualmente reconhecido pela CBF, foi o único rechaçado pela entidade.

Alguém aí contou um título existente a mais também?

Ainda na iminência do reconhecimento oficial, e mesmo dando o destaque que vem sendo obrigado a dar ao assunto que está sendo enfiado golea abaixo, a editoria da emissora insiste na cara-dura e desfaçatez em tratar 16 clubes com o rigor dos regulamentos, e um com um asterisco hashtageado malhado de rodapé.

Felizmente, a exposição de opiniões anda ganhando ares mais democráticos graças exclusivamente ao desenvolvimento tecnológico. Tivesse o Fluminense esperado “apenas” 16 anos ao invés de 26, sua torcida teria gritado dicampeão, ao invés de tri.

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Postado em 2 de Dezembro de 2010

Globoesporte.com acena com o asterisco

Depois de ser categórico em relação a luta do Fluminense pelo bicampeonato Brasileiro há menos de uma semana sem maiores menções ao título de 1970, o Globoesporte.com cede ao barulho da torcida tricolor e começa a levantar a lebre deste título. O assunto ainda entra como a “Polêmica de 70”, mas já é uma vitória da torcida do Fluminense, pois o barulho está comprado.

A conclusão do artigo ainda explicita que a linha editorial denota 1970 como não sendo um título de Campeão Brasileiro Oficial, mas que já passa a constar no boa miúda como sendo.

Bom, tá tudo bem dito aí. Não tenho muito a acrescentar, mas obviamente, com todo respeito aos meus nobres colegas, concordo mais com uns que com outros. Minha opinião? Há uma série de coisas que não são necessariamente oficiais, mas nem por isso deixam de ser legítimas. É o caso do título do Fluminense em 1970. Pelas características da Taça de Prata, disputada entre 1967 e 1970 – chamada até de “embrião” do Campeonato Brasileiro pela similaridade – considero justo que os campeões das quatro edições (Palmeiras duas vezes, Santos e Fluminense) sejam equiparados aos campeões atuais. Sendo assim, é legítimo dizer que o Flu luta pelo tri. Cabe ao clube continuar tentando oficializar isso. Mesmo que para a torcida, mais do que nomenclaturas oficiais, o que vale mesmo é a boa e velha faixa, comprada nos melhores camelôs do ramo.

O Globoesporte.com abre caminho para querendo estampar um belo de um TRICAMPEÃO em sua capa em caso de conquista tricolor à revelia da CBF como fez com o Flamengo ano passado, mas deixa a ressalva negritada acima de tratar o Tricolor de forma diferenciada do Rubronegro condicionando um título ao esforço do clube em oficializá-lo.

De qualquer forma, a torcida do Fluminense está fazendo o seu papel ao valorizar sua conquista mesmo que não entenda o que significa e forçar a barra da mesma forma que a torcida do Flamengo faz. Afinal, o papel de torcida não é ponderar e sim torcer, puxar a brasa para sua sardinha.

Deixe a formalidade das discussões para nós, metidos a sensatos.

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Postado em 28 de Novembro de 2010

O Globoesporte.com definiu bem claramente sua linha editorial em relação à Taça Roberto Gomes Pedrosa de 1970.

Globoesporte.com conta para o Flu apenas os títulos reconhecidos pela CBF

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Postado em 29 de Outubro de 2010

Na coletiva de Fluminense 2×0 Grêmio um repórter fez uma pergunta mais ou menos assim à respeito de Conca:

Blá blá blá blá blá Conca blá blá blá Conca do começo da competição e blá blá blá blá blá blá blá blá caiu o rendimento e blá blá blá blá agora joga o esperado para levar o Fluminense ao bicampeonato?

Muricy ateve-se ao Abnegado Conca em sua respostae deixou passar batida a referência ao número de títulos do Fluminense.

A esta altura do campeonato de 2009, era um tal de Hexa do Flamengo para cá, Hexa do Flamengo para lá. A CBF definira que o título Brasileiro de 1987 não era do Flamengo. Entretanto, torcida, clube e mídia passaram por cima e davam o time como Campeão alardeando que em 2009 o time buscava seu Hexa campeonato.

Não estavam errados. Clube e torcida dão a interpretação dos fatos que lhe convém, e valorizar um título certamente é conveniente para esses dois agentes. Já os veículos de mídia, seguem sua linha editorial, não necessariamente compromissada com a rigidez dos fatos. Neste caso, a esmagadora maioria dos veículos de massa adotaram o rubronegro carioca como Campeão Brasileiro de 1987 (ainda que adotem vaselinisticamente o rubronegro pernambucano também)

O Fluminense por sua vez pleiteou há algum tempo o reconhecimento do título de 1970 como um Campeonato Brasileiro, além do que sua torcida começa a criar o hábito de colocar o time como Bicampeão Brasileiro em 1970 e 1984, tendo mostrado inclusive em mosaico recente. Já a mídia ignora solenemente o título brasileiro do Tricolor. Quando não o faz, deixa clara a denominação Taça Roberto Gomes Pedrosa.

A grande mídia, usa de dois pesos e duas medidas, uma vez que para o rubronegro, ela fugiu do pragmatismo e comprou o barulho da conquista de 1987, enquanto para o tricolor, basta a frieza do esquecimento que a distância permite dar.

Mas as mídias, como dito, escolhem a linha editorial que bem entende. Seus leitores que interpretem a coerência/incoerência das mesmas e critiquem por si próprio. Pelo seu lado, o Fluminense é quem deveria rechaçar insinuações a um “mero” bicampeonato, além de martelar na cabeça de seu torcedor, a ideia tricampeonatista. For esperar cair do céu, futebol brasileiro em 70 será lembrado apenas pela Seleção Brasileira e não pelo Campeão Brasileiro.

Conca joga o esperado para levar o Fluminense ao título Brasileiro de 2010 desde o início da competição. Joga todos os jogos, sendo que em alguns joga para levar sozinho, como contra o Grêmio.

Portaluppi avaliou que seu time controlou a partida e pressionou o Fluminense, sem descuidar da marcação, onde os gols sairam pela genialidade do argentino Abnegado. Está certo o treinador gremista.

Ao conseguir seu 1º gol, a equipe de Muricy recuou e assistiu o Grêmio alugar meio-campo. O que não necessariamente é ruim para o Fluminense, uma vez que ao ser pressionado, evita que muitas bolas cheguem em Washington. É meio canhestro o raciocínio, mas quanto menos a bola passar por Washington, melhor.

O Grêmio não se valeu desse raciocínio, e insistiu em utilizar André Lima. Por isso perdeu. Merecidamente. Um time que confia em André Lima merece perder, por melhor que jogue.

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Parabéns à diretoria e torcida do Fluminense. A diretoria entendeu uma das limitações do uso do Engenhão que é a torcida se pulverizar. Por isso, fechou um dos lados para concentrar os torcedores em um só local e aumentar a pressão. Funcionou, e menos de 20.000 tricolores foram suficientes para criar um clima positivo ao time da casa, empurrando-o para a pressão inicial que resultou no golaço de Conca.

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Azar dos outros

November 25th, 2010 | 4 Comments | Filed in Libertadores 2011

O time que for campeão brasileiro já irá para a Libertadores sabedor de seu grupo. Grupo que aliás recebeu a alcunha de “Grupo da Morte” causando frisson nos fracos com complexo de vira-latas.

Complexo de vira-latas que transforma Portugal e Costa do Marfim em potências de 1ª Grandeza do Futebol Mundial.

A essa altura, Argentino Juniors, Nacional e América devem estar se borrando, esperando Fluminense, Corinthians e Cruzeiro definirem o matador.

O grupo do campeão brasileiro e demais podem ser vistos de forma ainda muito acochambrada aqui, porque não irei perder tempo e espaço com grupos ainda em formação.

Inter tentará manter a Taça

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Tite, Felipão e Felipe (ou… se fode aí Cruzeiro)

November 24th, 2010 | 83 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Palmeiras, Vasco

Tite filosofa sobre a dignidade de Felipão enquanto pensa em quem colocará para correr com Felipe.

Made in Barueri

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A perna de volta do Cruzeiro

November 17th, 2010 | 32 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Números

Choram os cruzeirenses em um melodrama sem fim como se o Mundo tivesse acabado por uma derrota no Pacaembu. Se não encharcarem o papel com lágrimas ainda haverá espaço para fazer contas e constatar que o Cruzeiro está mais no páreo que nunca.

O líder Corinthians tem a 3 rodadas do fim do campeonato um aproveitamento pouco maior que 50% de vitórias, o que faz com que não seja nenhum absurdo que o Timão perca pontos até o fim do certame.

Na rodada 35, os três ponteiros tiveram resultados distintos: vitória do Corinthians, empate do Fluminense e derrota do Cruzeiro. O pior dos resultados para um desses times apesar do choro azul foi o do Fluminense empatando em seus domínios. A derrota mineira apesar dos contornos dramáticos não estava fora do script.

Faltando 4 rodadas, as três equipes jogariam 2 partidas em casa e duas fora. A rodada 35 era a primeira perna deste par de ida e volta e apenas os mineiros jogaram fora. Raposa joga em casa enquanto Pó-de-Arroz e Mosqueteiro viajam nesta perna de volta, onde o Corinthians fez seu dever de casa e só tentará colher lucros no Barradão, Fluminense precisa compensar em São Paulo o débito que deixou no Engenhão enquanto o Cruzeiro buscará fazer o dever de casa.

Ter vencido ou empatado com o Corinthians no Pacaembu seria uma dupla bonificação, uma por pontuar fora de casa, outra por tirar pontos do adversário em seus domínios.

É do Cruzeiro a tarefa mais fácil da rodada por jogar em casa, comprovadamente o melhor lugar para os times marcarem pontos. Pensamento do cruzeirense que guardou o lenço e pegou a calculadora.

Penalty no Bola: Interpretação, tem quem ache penalty, tem quem não ache. Não dá pra culpar o Rici.

Bandeiras: Horríveis. erraram lances ridiculos, mas nenhum era realmente contundente.

Faltas: Me lembro de duas faltas não dadas em favor do Cruzeiro, nada de outro mundo, acontece todo jogo.

Penalty no Thiago Ribeiro: Parece que realmente o TR deixa a perna para bater no goleiro e simular, lance também de interpretação. Eu não marcaria.

No geral foi uma partida relativamente normal. Acho que um dos bandeiras tava destoando, errando lances fáceis. Pressão normal de mandante. O próprio Cruzeiro já se beneficiou disso contra o Ceará.

Resumo da ópera, a Copa do Mundo teve arbitragens muito, muito piores.

To preocupado é com o Vasco domingo, tem alguém suspenso ou machucado? Tipo o Eder Luiz?

Vai no jogo Matheus? Bora?

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Parabéns ao Cruzeiro Esporte Clube

November 14th, 2010 | 146 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Corinthians, Cruzeiro, Taça Brasil 1966

O Cruzeiro chora pela arbitragem contra o Corinthians, jogo que não vi mas Matheus, cruzeirense de quatro costados conta da seguinte forma na seção mais visceral do Blá blá Gol, o Open-Bar.

Discutir pra que?
Torcer pra que?

vai vendo (n+1)

Eu ja fiz uma eleição sobre os jogos mais roubados que vi na vida. Em primeiro, Flamengo x Atlético em 80. Depois, Corinthians x Cruzeiro em 2005. E, empatado com Cruzeiro x Palmeiras no ano passado, entra esse Corinthians x Cruzeiro.

O Cruzeiro foi roubado. Não existe outra palavra. E nem digo pelo pênalti (discutivel e que eu duvido que seria marcado para o Cruzeiro).

Digo pelos dois pênaltis não dados em cima do T. Ribeiro. Da falta em cima do T. Ribeiro que não foi marcada e gerou a jogada do pênalti. Além dos 4 (QUATRO) impedimentos ridículos que foram marcados contra o Cruzeiro. Nenhum deles estava. Nenhum estava por muito.

Sem falar em faltas invertidas, faltas não marcadas, esse tipo de coisa que Serginho cansou de falar aqui.

O Cruzeiro era MUITO melhor que o Corinthians que só chegou duas ou três vezes durante todo o jogo. E eu ainda tenho que escutar daquela BALEIA que foi vitória da superação.

ENFIA A SUPERAÇÃO DENTRO DO SEU CÚ, FILHO DA PUTA MARQUETEIRO E AMANTE DE TRAVECO!

Vence o Fluminense. Por questões pessoais, sou muito mais o Tricolor carioca!

Mas este episódio que revoltou cruzeirenses em todas as instâncias, incluindo torcedores, dirigentes, técnico e jogadores propiciou que o vestiário azul fosse aberto.

Taça Brasil goela abaixo

O Cruzeiro briga pelo reconhecimento da Taça Brasil de 1966 como título brasileiro. Se é válido ou não, discutamos nós que tentamos entender e pondere a CBF que é a quem cabe decidir ou não. Ao Cruzeiro, é válida a reinvidicação e valorização de seus títulos e sua marca, ainda que sua verdade não seja uma verdade universal.

O Cruzeiro reforçou esse título internamente, e como efeito colateral do quiprocó do Pacaembu incitou a mídia a propalar seu proselitismo. Já passou da hora dos clubes que postulam reconhecimento* oficial dos títulos pré-71 forçarem a mídia a trabalhar por eles. O caminho para isso, é lobotimizar as próprias torcidas. Isso já foi feito com sucesso em outra ocasião e os clubes podem ter certeza que a mídia é forte mas não rema contra a maré.

*Reconhecidos os títulos já são. Postulantes querem que sejam como Campeonatos Brasileiros

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Bolão BBG BR2010 – 30ª Rodada: O Cruzeiro já está lá

October 14th, 2010 | 34 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010

A Rodada 30 reserva alguns clássicos como o Clássico Vovô e o San-São, mas se um jogo tivesse que ser destacado com antecedência, esse seria o confronto entre os ascendentes Grêmio e Cruzeiro, onde o mineiro defende sua recém conquistada liderança nos domínios de Portaluppi. Os resultados da rodada anterior podem ser vistos clicando aqui. Deixem os palpites abaixo ou neste formulário, valendo até 1 minuto antes do início do primeiro jogo da rodada. Rodada encerrada

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Todos iguais mas uns mais iguais que os outros

October 2nd, 2010 | 21 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense

Fluminense, Corinthians e Cruzeiro empataram na rodada mantendo a ponta da tabela inalterada.

No entanto, Corinthians e Cruzeiro empataram em casa enquanto Fluminense empatou fora, o que levaria ao proselitista tricolor a bradar que enquanto seu time ganhou um ponto, os adversários perderam dois.

A rodada  tricolor seria boa não fosse o detalhe do Fluminense leva seu pontinho sobre o lanterna do campeonato às vésperas de sequência de confrontos contra times da parte de cima da tabela(*). Serão 7 partidas até o enfrentamento contra o Goiás na 35ª rodada. Os dois próximos serão contra o Santos com o melhor jogador brasileiro e Cruzeiro em Minas.

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Pela diferença no número de jogos de alguns times, apela-se para o aproveitamento das equipes para comparação de posições. A tabela mostra a seguinte classificação um dia antes de Eleições:

  • 1º Fluminense 64,2%
  • 2º Corinthians 62,8%
  • 3º Cruzeiro 59,3%

Com margem de erro de 2%, Fluminense e Corinthians encontram-se tecnicamente empatados na 1ª posição, e Corinthians e Cruzeiro na 2ª.

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O torcedor finalmente entendeu os Pontos Corridos

September 19th, 2010 | 15 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro, Campeonato Brasileiro 2010, Cruzeiro, Estrutura

Os proselitistas dos Pontos Corridos diziam que era questão de tempo para o modelo ser um sucesso. Pela sua simplicidade¹ o torcedor começaria a entender e sacar a importância de cada jogo ao decorrer da competição. No proselitismo Corridista, cada jogo que seria uma final.

Como estes proselitistas embasam-se apenas de deduções lógicas e são pouco afeitos a palavras como empirismo, mensuração e laboratório, ficam à mercê dos acontecimentos, e são obrigados à omissão ou desvios de raciocínio para manter a banca do peixe que vendem aberta.

Desta forma, os Corridistas entendem que na situação ideal, os torcedores apoiarão seu time de coração por 38 rodadas, ao mesmo tempo que ficam de olho em outras 9 decisões a cada rodada. O milagre da multiplicação da atenção e tensão.  A rave do futebol.

Saulo Kfoury e Paixão Calçade debatem a rodada

Os Racionais Corridistas por não entrarem em um laboratório e ignorarem que a observação é um dever de quem modela, cagam para fenômenos aparentemente extemporâneos com a súbita redução de público por parte de um time.

Botafogo e Cruzeiro jogaram em um sábado no Engenhão para 14.128 pagantes, renda de R$305.080,00 e preço médio de R$21,59. Todos valores aquém aos obtidos na disputa do mesmo Botafogo em um outro sábado contra o Avaí.

O torcedor botafoguense pode ter de fato entendido o campeonato, só que da forma real, e não como convém aos Corridistas. Em tempos de indefinição de qual tendência seu time tomará, o botafoguense prefira aguardar uma reta final onde o Glorioso pode estar brigando pelo título, uma vaga na Libertadores ou ter sucumbido em decepção.

Meu palpite para explicar esses fenômenos levam em conta o ânimo e o estado de espírito da torcida com a forma da equipe, não necessariamente sua posição e real ambição. A ambição que vale para a torcida é momentânea, o que produzeria na melhor das hipóteses, diversos micro-campeonatos dando importâncias diferentes para cada jogo. Minha observação nesses anos com olhar crítico, frequentando estádios, tendo ou não vontade de acompanhar meu próprio time em posições distintas na tabela, engalfinhando-me em discussões, conversando com torcedores de outros times e medindo o interesse do público ao longo das competições através de dados de público e renda me levam a pensar desta forma para explicar este fenômeno.

Só não faço ideia de como os Corridistas explicariam.

Ah sim… não vale colocar a culpa na amostra que no fim das contas é objeto de estudo, e não comprovação de raciocínios obtusos. O argumento que “a torcida decepcionou” não está valendo, ok?

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¹ Corridistas não devem ter mãe, ou as mães deles já desistiram há muito de tentar entender como é que pode ser simples que um time seja campeão antes do fim do campeonato, e como diabos não há um jogo final para definir o campeão.

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A menor goleada da história

September 2nd, 2010 | 86 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Cruzeiro, Flamengo

Cortou e chutou

Cruzeiro 1 x 0 Flamengo.

Time todo bagunçado contra um time bom e arrumado. Placar justo injusto.

O equilibrado Cruzeiro encontrou os vultosos espaços no meio campo rubro-negro. Deitou e rolou no 1º tempo.

Flamengo veio no abafa no 2º, mas a qualidade zero fez com que o Cruzeiro tivesse as melhores chances nos contra-ataques. Não aumentou o placar por incompetência, mesmo depois da equivocada expulsão do zagueiro rubro-negro, a Raposa, jogando com 1 a mais por 20 minutos, não marcou mais. Já havia dominado o jogo contra o Vasco e não vencido. Pode estar aí o porque do Cruzeiro não estar mais bem classificado na tabela.

O camisa 10 Montillo é craque. Distribuiu o jogo com a qualidade que tem. Joga fácil. Gritei aqui por sua contratação pelo Flamengo. A negociação veio, a contratação não. Apenas por exercício de elocubrações: Montillo e Emerson Sheik no time, a situação seria outra. O time da Gávea tem uma defesa razoável, um monte de cabeças-de-área, um armador cansado e não tem ataque. Faltam 25 pontos.

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