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Artigos sobre ‘Campeonato Brasileiro 2010’

Berna, o goleiro Campeão Brasileiro de 2010

July 4th, 2013 | 5 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Campeonato Brasileiro 2013, Fluminense

Reserva de longa data no Fluminense, Ricardo Berna é apontado no site do clube como o jogador com mais títulos nacionais na história do clube, o que é motivo de orgulho incomparável.

Bobageira que esconde o verdadeiro motivo de orgulho para Berna e os tricolores que foi ser o goleiro Campeão Brasileiro de 2010 quando Fábio e Fernando Henrique mostravam-se o Calcanhar de Aquiles. Entrando na reta final o goleiro fechou a porta tricolor e deu confiança para Muricy, Conca, Washington e companhia garantissem o Di que virou Tri.

O Fluminense me proporcionou muitas coisas. Na minha carreira, eu sempre progredi a passos curtos, mas firmes. Aqui, eu consegui dar passos mais largos e que me projetaram de uma forma muito especial, que me deram um reconhecimento maior na profissão. Isso me abriu muitas portas e me fez conhecer muitas pessoas. Hoje, analiso a minha vida, como as coisas começaram e até onde eu cheguei, e me considero um vitorioso. Com certeza foi no Fluminense que eu consegui as minhas maiores conquistas.

Aqui eu pude aprender muito. Tive boas referencias, convivi com muita coisa, com pessoas indo e chegando. Eu busco sempre aprender e o Fluminense me deu a oportunidade de conviver com pessoas vencedoras. É um grande clube, com uma torcida imensa e apaixonada. Quando eu cheguei, o clube buscava um novo modelo, mais profissional, e eu participei desse processo desde o início. Jamais esquecerei dos profissionais que aqui trabalham. Hoje, posso dizer com propriedade que as pessoas que trabalham aqui são de um nível profissional espetacular.

Eu sempre fui muito transparente e autentico em tudo o que eu penso, e neste momento não será diferente. Cada vez mais eu venho pensando no pós-futebol. Prezo sempre por aproveitar as oportunidades que você ganha na vida. Eu sempre pensei em não continuar no futebol após encerrar a minha carreira, pela vida desgastante que ele oferece. Mas hoje, mais experiente, eu acho que posso contribuir muito com o futebol. Cursei uma faculdade de Educação Física e estou fazendo um curso de gestão esportiva. Com essas capacitações, agregadas à experiência na carreira, eu espero ajudar muito no desenvolvimento do esporte. O Fluminense é muito grande. Um dia eu ouvi um ditado que diz: “Se você pensa grande tem muito a conquistar, porque se você mira a lua, se errar, no mínimo estará entre as estrelas”. Quem sabe um dia eu possa voltar ao Fluminense para dar continuidade a minha história de uma outra maneira, mas também penso em algo ainda maior, que eu possa contribuir com o nosso país e até mesmo com o futebol em outras nações.

E assim, o Náutico de uma tacada só leva o reserva de Cavallieri e de Rodrigo Caetano.

Berna e Washington - Campeões 2010

Lembrado como se deve: campeonando em campo.

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Fluminense 2008, 2010 e 2012

October 9th, 2012 | 10 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Campeonato Brasileiro 2012, Fluminense, Libertadores 2008

Cavalieri; Mariano, Thiago Silva, Luis Alberto e Carlinhos; Edinho; Jean; Conca e Thiago Neves; Fred e Wellington Nem. Mascote desconhecido

  • Cavalieri 2012 > Fernando Henrique 2008 > Berna 2010 >>>>>>>> Fernando Henrique/Rafael 2010
  • Mariano 2010 > Gabriel 2008 > Bruno 2012
  • THIAGO SILVA e Luis Alberto 2008 > Gum e Anderson/Leandro Euzébio 2012 > Gum e Leandro Euzébio 2010
  • Carlinhos 2010 > Carlinhos 2012 > Junior Cesar 2008
  • Edinho/Valência 2012 > Diogo/Fernando Bob 2010 >>>>>>>>>>> Ygor 2008 = Diguinho 2012
  • Jean 2012 > Arouca 2008 > Diguinho/Valência 2010
  • Conca 2010 >>> Deco 2012 > Conca 2008
  • Thiago Neves 2008 > Marquinho/Deco 2010 > Thiago Neves 2012
  • Wellington Nem 2012 > Cícero 2008 > Ruimdriguinho/Emerson 2010
  • Fred 2012 > Washington 2008 > Washington/Fred 2010
  • Abel 2012 > Muricy 2010 > Renato 2008
  • Torcida 2008 > Torcida 2010 > Torcida 2012

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Andrés Sánchez do Brasil-sil-sil

November 26th, 2011 | 23 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Campeonato Brasileiro 2011, Corinthians, Seleção Brasileira

Juca, Saulo e Yuri andam consternados com uma suposta (imprensa) inabilidade do vencedor Ricardo Teixeira ao escolher o dirigente oriundo do povo para diretor das seleções brasileiras.

Saulo: O Andrés Sánchez sequer tem no hall para exercer essa função. Seremos sede da próxima copa e todo o planejamento e preparação passará tudo na sua mão. Andrés Sánchez pelo menos poderia ter solicitado ao Ricardo Teixeira e esperar o campeonato terminar. Qualquer erro a favor do Corinthians ficará sob suspeição.

Yuri: Não podia ser em pior hora. Para uma entidade escolada, nomear nesse momento foi um erro de novato. Se é que foi um erro… poderiam prorrogar o aviso para dezembro, sem mais. Qualquer imbecil faria isso. Não entendo o que caçaram dando a notícia no momento mais inoportuno. Ricardo Teixeira está perdendo suas habilidades ou a pressão proselitista tornou-o um BURRO.Vai saber… tentar entender os meandros é inútil. Nem o ARAUTO Juca entendeu, rs

ARAUTO Juca: Não acho que o time será ajudado nem prejudicado pela inoportuna novidade, mas é fácil constatar que se acontecer uma coisa ou outra a responsabilidade será atribuída à CBF. Erro a favor? – Ah, tava na cara, tudo arreglado, dirão. Erro contra? – Viu só? Combinaram pra mostrar honestidade!

Guru e Guri confraternizam no hall de evento

Coitado do Morrinhão (Jorge Santana) entrando como testa de ferro na discussão, afinal, vem de longa data das bocas e teclados dos mais ferrenhos críticos, desde sempre, que ao Ricardo Teixeira só interessa a Seleção Brasileira, pouco se importando para clubes e Campeonato Brasileiro.

Constata-se igualmente, que mesmo entre os ferrenhos perseguidores, não há registro ou insinuação em mais de 20 anos de qualquer interferência do mandatário campeoníssimo em qualquer evento clubístico, qualquer alusão à manipulação alguma em jogos de clubes ou pelo menos, manipulação diretamente relacionada com qualquer causa de Ricard0 Teixeira. Qualquer torcedor do Fluminense pode assegurar.

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A fila andou

June 9th, 2011 | 82 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2009, Campeonato Brasileiro 2010, Copa do Brasil 2011, Flamengo, Fluminense, Vasco

Síndrome do Patinho Feio:

2009 – framengo campiaõ brasilero
2010 – Fluminense Campeão Brasileiro
2011 – Vasco campeão da Copa do Brasil

Pois é.

Quem tá sem título há mais tempo, um passinho por favor...

*****

Quando começa a Sulamericana hein?

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Meus 3 minutos de campeonato inglês

May 14th, 2011 | 5 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Campeonato Brasileiro 2010, Corinthians, Palmeiras, São Paulo

Liguei a TV nos acréscimos de Blackburn 1×1 Manchester e os locutores da ESPN davam conta que a torcida visitante enlouquecia com a iminência do título. Controlei a sanha de zapear e assisti ao fim do jogo.

Em campo, o Manchester tocava bola na entrada de sua área e dois marcadores do Blackburn observavam há 10 metros de distância. Assim ficou o jogo pelos 3 minutos decisivos que vi.

Blackburn aperta a marcação em uma das 380 finais da Juca's Premier League

Como bom tricolor, bateu a saudade das decisivas partidas disputadas no Brasileirão do ano passado fora de casa contra São Paulo e Palmeiras.

Esse ano, Saulo Kfoury prometeu que não acontecerá no Brasil porque a última rodada dos Pontos Corridos brasileiros será de clássicos, como se Palmeiras, Corinthians  e São Paulo precisassem esperar a Derradeira para fazer corpo mole.

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Cadê o Tri do Fluminense?

December 22nd, 2010 | 489 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro, Campeonato Brasileiro 2010, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Observatório, Palmeiras, Santos, Sport

TÁQUI, porra!

A saga deste post Observatório está chegando ao fim.

A CBF unificou os títulos pré-71 tirando a reinvindicação tricolor do proselitismo à oficialidade.

Conforme fui registrando à medida que os acontecimentos se desenrolavam (e que podem ser acompanhados neste mesmo post), o mais acessado portal de futebol no Brasil, Globoesporte.com, optou em oferecer ao Fluminense, postulante ao seu terceiro título do Campeonato Brasileiro, o status oficial de momento, considerando-o apenas campeão de 1984 e relegando 70.

Fez o portal o que lhe era de direito, embora tenha comprado um ano antes o barulho do Hexacampeonato do Flamengo tratando-o como se fosse algo normal, banal e de aceitação inequívoca, sendo que apenas 4 títulos eram reconhecidos pela CBF.

Agora meus camaradas… rebolem para explicar.

****

Semi Post Scriptum: Ao contrário do que se imagina, este post não se encerra aqui. Quem acompanhou lendo com atenção, percebe que antes de uma briga por oficialização ou não de títulos (coisa que eu não esperei para ver), este post é um Observatório. Por isso, ainda será necessário voltar a ele no futuro para ver quais prefixos matemáticos serão adotados pelo portal escolhido para se observar em cada caso.

Como cada caso, entenda-se como estes quatro grupos de times:

  1. Bahia, Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense
  2. Sport Recife
  3. Flamengo
  4. Todos os demais

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Postado em 13 de Dezembro de 2010

O noticiário dá conta que a CBF homologará como oficiais os títulos disputados pré-71 ainda sobre a chancela da CBD atendendo à necessidade de revisão na contagem de títulos dentre seus filiados por demanda de alguns destes, campeões de Taça Brasil e Roberto Gomes Pedrosa.

Pela coincidência do Fluminense, vencedor do mais recente campeonato dentre os que ainda foram disputados sob os cuidados da CBD, estar disputando o título de 2010, o assunto surgiu com muita força na imprensa carioca, culminando com a constrangedora transmissão “técnica” da final do Brasileirão onde Luis Roberto pisou em ovos para explicar a reinvindicação tricampeonatista da torcida do Fluminense.

A Globo, emissora que detém os direitos de transmissão em TV aberta e fechada, apesar de colocar à contragosto o assunto em pauta, manteve-se inflexível em taxar o Fluminense apenas como Campeão Brasileiro de 2010, no que entendo, agiu com correção técnica. O Blá blá Gol fez o mesmo [2]. Todavia, o Blá blá Gol faz isso por critérios de alguns editores em considerar o uso de prefixos matemáticos somente para títulos sequenciais (existem exceções no blog, como na segunda conquista da Libertadores do Internacional) e não para fugir de uma briga e ter de se explicar por nada.

Quem clicou no link da noticia percebe que o Globoesporte.com é cuidadoso em enumerar e diferenciar os títulos não reconhecidos ainda pela CBF, mas não tem o menor pudor em enumerar como os títulos existentes, um que além de não ter sido igualmente reconhecido pela CBF, foi o único rechaçado pela entidade.

Alguém aí contou um título existente a mais também?

Ainda na iminência do reconhecimento oficial, e mesmo dando o destaque que vem sendo obrigado a dar ao assunto que está sendo enfiado golea abaixo, a editoria da emissora insiste na cara-dura e desfaçatez em tratar 16 clubes com o rigor dos regulamentos, e um com um asterisco hashtageado malhado de rodapé.

Felizmente, a exposição de opiniões anda ganhando ares mais democráticos graças exclusivamente ao desenvolvimento tecnológico. Tivesse o Fluminense esperado “apenas” 16 anos ao invés de 26, sua torcida teria gritado dicampeão, ao invés de tri.

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Postado em 2 de Dezembro de 2010

Globoesporte.com acena com o asterisco

Depois de ser categórico em relação a luta do Fluminense pelo bicampeonato Brasileiro há menos de uma semana sem maiores menções ao título de 1970, o Globoesporte.com cede ao barulho da torcida tricolor e começa a levantar a lebre deste título. O assunto ainda entra como a “Polêmica de 70”, mas já é uma vitória da torcida do Fluminense, pois o barulho está comprado.

A conclusão do artigo ainda explicita que a linha editorial denota 1970 como não sendo um título de Campeão Brasileiro Oficial, mas que já passa a constar no boa miúda como sendo.

Bom, tá tudo bem dito aí. Não tenho muito a acrescentar, mas obviamente, com todo respeito aos meus nobres colegas, concordo mais com uns que com outros. Minha opinião? Há uma série de coisas que não são necessariamente oficiais, mas nem por isso deixam de ser legítimas. É o caso do título do Fluminense em 1970. Pelas características da Taça de Prata, disputada entre 1967 e 1970 – chamada até de “embrião” do Campeonato Brasileiro pela similaridade – considero justo que os campeões das quatro edições (Palmeiras duas vezes, Santos e Fluminense) sejam equiparados aos campeões atuais. Sendo assim, é legítimo dizer que o Flu luta pelo tri. Cabe ao clube continuar tentando oficializar isso. Mesmo que para a torcida, mais do que nomenclaturas oficiais, o que vale mesmo é a boa e velha faixa, comprada nos melhores camelôs do ramo.

O Globoesporte.com abre caminho para querendo estampar um belo de um TRICAMPEÃO em sua capa em caso de conquista tricolor à revelia da CBF como fez com o Flamengo ano passado, mas deixa a ressalva negritada acima de tratar o Tricolor de forma diferenciada do Rubronegro condicionando um título ao esforço do clube em oficializá-lo.

De qualquer forma, a torcida do Fluminense está fazendo o seu papel ao valorizar sua conquista mesmo que não entenda o que significa e forçar a barra da mesma forma que a torcida do Flamengo faz. Afinal, o papel de torcida não é ponderar e sim torcer, puxar a brasa para sua sardinha.

Deixe a formalidade das discussões para nós, metidos a sensatos.

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Postado em 28 de Novembro de 2010

O Globoesporte.com definiu bem claramente sua linha editorial em relação à Taça Roberto Gomes Pedrosa de 1970.

Globoesporte.com conta para o Flu apenas os títulos reconhecidos pela CBF

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Postado em 29 de Outubro de 2010

Na coletiva de Fluminense 2×0 Grêmio um repórter fez uma pergunta mais ou menos assim à respeito de Conca:

Blá blá blá blá blá Conca blá blá blá Conca do começo da competição e blá blá blá blá blá blá blá blá caiu o rendimento e blá blá blá blá agora joga o esperado para levar o Fluminense ao bicampeonato?

Muricy ateve-se ao Abnegado Conca em sua respostae deixou passar batida a referência ao número de títulos do Fluminense.

A esta altura do campeonato de 2009, era um tal de Hexa do Flamengo para cá, Hexa do Flamengo para lá. A CBF definira que o título Brasileiro de 1987 não era do Flamengo. Entretanto, torcida, clube e mídia passaram por cima e davam o time como Campeão alardeando que em 2009 o time buscava seu Hexa campeonato.

Não estavam errados. Clube e torcida dão a interpretação dos fatos que lhe convém, e valorizar um título certamente é conveniente para esses dois agentes. Já os veículos de mídia, seguem sua linha editorial, não necessariamente compromissada com a rigidez dos fatos. Neste caso, a esmagadora maioria dos veículos de massa adotaram o rubronegro carioca como Campeão Brasileiro de 1987 (ainda que adotem vaselinisticamente o rubronegro pernambucano também)

O Fluminense por sua vez pleiteou há algum tempo o reconhecimento do título de 1970 como um Campeonato Brasileiro, além do que sua torcida começa a criar o hábito de colocar o time como Bicampeão Brasileiro em 1970 e 1984, tendo mostrado inclusive em mosaico recente. Já a mídia ignora solenemente o título brasileiro do Tricolor. Quando não o faz, deixa clara a denominação Taça Roberto Gomes Pedrosa.

A grande mídia, usa de dois pesos e duas medidas, uma vez que para o rubronegro, ela fugiu do pragmatismo e comprou o barulho da conquista de 1987, enquanto para o tricolor, basta a frieza do esquecimento que a distância permite dar.

Mas as mídias, como dito, escolhem a linha editorial que bem entende. Seus leitores que interpretem a coerência/incoerência das mesmas e critiquem por si próprio. Pelo seu lado, o Fluminense é quem deveria rechaçar insinuações a um “mero” bicampeonato, além de martelar na cabeça de seu torcedor, a ideia tricampeonatista. For esperar cair do céu, futebol brasileiro em 70 será lembrado apenas pela Seleção Brasileira e não pelo Campeão Brasileiro.

Conca joga o esperado para levar o Fluminense ao título Brasileiro de 2010 desde o início da competição. Joga todos os jogos, sendo que em alguns joga para levar sozinho, como contra o Grêmio.

Portaluppi avaliou que seu time controlou a partida e pressionou o Fluminense, sem descuidar da marcação, onde os gols sairam pela genialidade do argentino Abnegado. Está certo o treinador gremista.

Ao conseguir seu 1º gol, a equipe de Muricy recuou e assistiu o Grêmio alugar meio-campo. O que não necessariamente é ruim para o Fluminense, uma vez que ao ser pressionado, evita que muitas bolas cheguem em Washington. É meio canhestro o raciocínio, mas quanto menos a bola passar por Washington, melhor.

O Grêmio não se valeu desse raciocínio, e insistiu em utilizar André Lima. Por isso perdeu. Merecidamente. Um time que confia em André Lima merece perder, por melhor que jogue.

****

Parabéns à diretoria e torcida do Fluminense. A diretoria entendeu uma das limitações do uso do Engenhão que é a torcida se pulverizar. Por isso, fechou um dos lados para concentrar os torcedores em um só local e aumentar a pressão. Funcionou, e menos de 20.000 tricolores foram suficientes para criar um clima positivo ao time da casa, empurrando-o para a pressão inicial que resultou no golaço de Conca.

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Bolão BBG BR2010: Terminou

December 9th, 2010 | 52 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010

Para se dar bem nos Pontos Corridos parece que o bizú é adicionar Ramalho ao sobrenome.

Para variar, Antônio Ramalho faturou esta parada e vai se consolidando como o Rei do Bolão BBG. É o adversário a ser batido em competições futuras.

A expectativa que fazia-se da boa campanha de Serginho foi por água abaixo com os critérios de desempate jogando o azarão para a 7ª posição.

Matheus por 3 erros não ultrapassou sua média de 5, mas ao menos ficou à frente de Lincoln.

Abaixo de Lincoln e morrendo juntinhos e abraçadinhos no tatame, encontram-se Xerox e Gaburah.

Não fosse Renê Simões frustar o São Paulo na rodada 37 Pablo teria feito 10 acertos, que por tabela valeria-lhe medalha de bronze.

Foram 59 participantes e Saulo. Ninguém acertou 10 partidas em uma única rodada mas ninguém além de Saulo deixou de acertar ao menos uma. O Blá blá Gol agradece aqueles que participaram em todas as rodadas e o restante desses 59 que participaram de pelo menos uma. Todos sem exceção ficaram à frente de Saulo.

Ademais, cada um que conte a sua história pois esta é a classificação final e definitiva apresentando o Campeão Antônio Ramalho, líder ao final da rodada 38, requisito único para levar o prêmio, o livro Os 11 Maiores Técnicos do Futebol Brasileiro de Mauricio Noriega.

Nome 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 TOTAL
1 Antonio Ramalho 7 5 5 8 6 2 6 6 5 2 7 6 6 71
2 Bender 7 4 5 8 7 3 4 6 5 3 6 6 5 69
3 Victor 6 4 6 3 6 4 4 6 6 5 6 7 5 68
4 Pablo Martinez 8 3 7 5 5 4 7 5 3 3 2 9 6 67
5 Yuri 7 2 6 5 7 4 5 4 4 4 6 6 7 67
6 Reginaldo 4 6 7 6 4 6 4 2 5 7 7 8 66
7 Serginho Valente 5 4 6 6 6 4 5 5 8 3 5 5 4 66
8 thiago 6 4 5 8 4 3 6 4 3 4 4 7 6 64
9 Matheus Caldas 5 5 4 5 3 2 4 4 5 5 6 8 6 62
10 Macedus 5 3 6 4 6 4 4 6 5 3 4 6 5 61
11 Dylan Almeida Febras 2 6 6 4 2 3 8 3 4 1 7 7 7 60
12 João Deiró 3 4 3 5 7 4 4 4 5 7 6 4 4 60
13 Jorge Caldas 4 4 7 5 1 3 6 4 5 4 8 6 57
14 Lincoln 6 4 5 7 1 6 4 4 5 7 7 56
15 Maria C Barbosa De Almeida 7 3 2 5 3 3 5 4 4 4 4 4 6 54
16 Renan Canuto 5 2 6 6 3 3 4 6 4 3 5 6 53
17 Julio Bastos 4 3 7 2 4 3 2 5 5 6 4 7 52
18 Gaburah 3 3 5 2 3 6 6 3 2 4 3 5 3 48
19 Ana Paula 3 6 2 2 6 3 3 2 6 2 5 40
20 Nastassja Almeida Febras 3 1 6 6 3 3 1 2 4 4 2 3 2 40
21 Marcio Conrado 5 5 4 2 6 3 3 28
22 robinson 4 4 5 8 21
23 Ze Fogao 4 7 6 17
24 Virso 4 2 5 11
25 Sanchotene 3 4 4 11
26 Diego 7 2 9
27 Felippe Freire 8 8
28 Sérgio Silva 5 3 8
29 luan 7 7
30 agianoca 7 7
31 Robson Kleuver 7 7
32 Rafael 2 5 7
33 Camila Pereira 6 6
34 Marcelo Manoel de Abreu 5 5
35 Thales Andrade 5 5
36 jean nanclares 5 5
37 Flávio 5 5
38 paulo vítor 5 5
39 fernando 5 5
40 jeferson 5 5
41 bruno 5 5
42 heds 4 4
43 felipe jansen pereira 4 4
44 Lindomar Gomes 4 4
45 Vicente Fonseca 4 4
46 Alex Wehrle 4 4
47 rony2010 4 4
48 Edvaldo Costa 4 4
49 rogerio gonçalves 4 4
50 Sidney Moraes 4 4
51 Edd 3 3
52 Erick 3 3
53 Robson Silva 3 3
54 cleber freitas 3 3
55 Léo Luz 3 3
56 Renato Simões 2 2
57 Maurício 2 2
58 mclara 2 2
59 renan 1 1
60 Saulo Paixão 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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O Fluminense deveria ser rebaixado em 2009

December 8th, 2010 | 22 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Campeonato Brasileiro 2010, Fluminense, Números

Para contabilizar o resultado do campeonato devemos nos valer apenas da classificação ao fim de 38 rodadas, onde o Campeonato cumpre seu propósito de simetria (e não justiça) onde todos jogam contra todos dentro e fora de casa.

O que aconteceu antes é só para contar a história. Não é digno de registro.

O Fluminense levantou seu caneco merecidamente por somar mais pontos que todos os rivais em 38 rodadas. Ter ficado mais rodadas na liderança é consequência. Poderia não ter sido primeiro colocado em momento algum e seria campeão com todas as honras e méritos se terminasse como terminou.

Quem julga que o Fluminense é merecedor do título de 2010 por ter ficado mais rodadas na Liderança, julga também que esse time era merecedor de ser rebaixado em 2009 por ter permanecido mais rodadas na Zona de Rebaixament0?

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Já implingiram injustiça (sic) aos playoffs, farão o mesmo quando um time campeonar alcançando a liderança apenas na última rodada?

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Grêmio 3×0 Botafogo – fim-de-festa

December 6th, 2010 | 58 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2010, Fluminense, Grêmio

Parabéns ao Fluminense pelo merecido título de 2010.

*****

Dando uma breve (tenho certeza) pausa na comemoração tricolor (com certeza daqui a pouco vem mais um dos posts performáticos do Victor, como não poderia deixar de ser), me atrevo a escrever algumas palavras sobre o jogo do Grêmio – já que o Botafogo nem entrou em campo nesta última rodada.

Já na escalação, duas certezas: uma que com uniforme branco em jogo decisivo e com Somália na armação, o Botafogo não ia chegar a lugar nenhum. Outra que, justamente por isso, Saulo teria um dia (quase) de glórias ejaculando com o pênis alheio (prática comum entre vários framenguistas em 2010).

Com cinco minutos de jogo, minha primeira vontade de assistir o DVD do The Who que ganhei no amigo secreto da confraria: Somália mula-no-ataque isola uma e Jefferson opera o primeiro de muitos milagres que realizaria durante a partida (sim, meus caros. Não fosse pelo goleiraço alvinegro a sapatada tinha sido ainda maior). Aos quinze, numa dividida com o açougueiro Rafael Marques, El Loco desmaia em campo e causa preocupação em todos os jogadores – que avidamente solicitam a entrada de ambulância em campo. Por sorte, apenas um susto. E logo após, uma mal explicadíssima expulsão do Joel que gritava na beira do campo e chutava suas garrafinhas – como fez o campeonato inteiro.

Se eu fosse minimamente inteligente teria ido assistir meu DVD em paz, ficando a mercê apenas dos gritos dos inúmeros gremistas da vizinhança. Mas não… eu precisava ficar e assistir a sapecada de bola que o Grêmio (e particularmente o André Lima) iam aplicar no Botafogo.

O bonde André Lima atropelou o seu ex-clube de coração (eu tenho certeza de que ele virou a casaca, embora o André Marques confirme o contrário). Fez o primeiro tirando com categoria do Jefferson e participou das jogadas dos outros dois tentos, mostrando uma disposição em campo que causou estranheza aos que testemunharam sua fase Dona Bela (créditos YouGol) da última passagem pelo Glorioso. Ao que parece, a temporada no sul lhe fez muito bem e devolveu a condição de jogar em pé. Jogou pacas, destruiu o jogo, comemorou gol (como tinha que comemorar mesmo) e faz seu feliz caminho no Olímpico. Além dele, o goleiro Victor também se destacou realizando importantes defesas nas poucas vezes que o Botafogo levou algum perigo. E, claro, Renight Gaúcho (o craque do jogo).

Enquanto isso, na preleção do Botafogo...

Pelo Botafogo, não há muito o que dizer:

  • Derrota e apresentação na conta do Joel, que faz a lambança de colocar Somália como armador e montar uma retranca incompatível com as necessidades do jogo. A partida pedia um time ofensivo em 4-4-2 logo de cara. Não foi feliz e nem conseguiu ver a (mais uma) terrível apresentação de sua equipe ontem;
  • Vou falar de renovação só final de semana que vem, mas sinceramente espero que em 2011 não tenhamos mais que contar com os serviços de Lúcio Flávio, #FAILhel, Jobson e Edno. SE Alessandro e Leandro Guerreiro ficarem (como parece), que sentem no banco. E que a preparação física (e fisioterapia) do Botafogo melhore muito;
  • Palavra do ÍDOLO.

Sem mais, vamos à justa festa dos tricolores. Feliz Ano Novo.

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Enfim, o Fluminense é campeão

December 5th, 2010 | 130 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Fluminense

A felicidade da torcida tricolor no Estádio Olímpico João Havelange só poderia ser medida em graus da Escala Richter. Como sempre, uma conquista do clube das Laranjeiras não poderia ser antes da última volta do parafuso, sempre um pouco mais sofrido do que  seria para qualquer outro, embora se fosse mais fácil, não seria Fluminense. O apito final decretou não apenas o fim da agonia, mas também o começo de um choro uníssono, que juntou os jogadores dos novatos aos mais experientes, e todos eles aos torcedores, dos mais antigos até aqueles que sequer eram nascidos na última vez que esse grito ecoou.

Campeão com todas as bênçãos possíveis

Desde o ano de 1984 os tricolores esperavam pelos dezesseis minutos do segundo tempo desta partida para poderem então reviver aquele gol de Romerito. Há um ano, o grupo que era assediado pelos demônios dos rebaixamentos do passado conseguiu reverter uma situação que já era dada como perdida. Já se comenta no Vaticano que esse foi o primeiro milagre registrado e atribuído ao João de Deus, que poderá assim ser finalmente canonizado. Junto  com o milagre veio a consolidação de um time com a aura tricolor e com fibra de guerreiros, que sentiram o peso da história daquelas cores que vestiam e que foram tocados pela mística daquele escudo centenário.

A conquista do Fluminense não tem um nome, mas tem um símbolo

Se há um segredo para a conquista do Fluminense, esse segredo foi a união entre a humildade dos grandes com a grandeza dos humildes. Um guerreiro-artilheiro de outras batalhas que fez um pacto com Deus trocando seus próprios gols pelo sucesso do coletivo, e centrado no objetivo final, nunca se entregou. A batuta de um maestro portenho, sempre de cabeça erguida, cujas canelas foram perseguidas pelos adversários em todas as longas e dolorosas rodadas do certame; um autêntico camisa 10 mas que, modestamente, joga com a 11. Um pensador do futebol à beira do campo, capaz de transformar os meninos em homens e unir os homens em um ideal vitorioso, extraindo o melhor que cada um deles pode dar e com a única exigência: que dessem SEMPRE esse melhor. Alguém que rejeitou o cargo mais cobiçado por técnicos de todo o mundo, se por seu conhecido pragmatismo e idoneidade profissional – artigo raro no futebol dos cifrões – ou por crença no que estava por vir, talvez nunca saibamos. Um menino lateral, que depois de um ano de duro aprendizado, foi das vaias à redenção, e da desconfiança à seleção brasileira. Um goleiro que passou cinco anos de ostracismo no clube para assumir a titularidade a nove jogos do fim do campeonato. Ele garantiu a invencibilidade no momento mais crítico da competição e não buscou qualquer bola no fundo de suas redes em nada menos que cinco partidas. Os astros que já foram campeões pelo mundo afora sofreram na carne a dor lascinante de seus esforços, e assim sem condições de combate, roeram suas unhas de fora do campo vendo a entrega dos companheiros que nunca deixaram o sonho do título se esvair.

Raio X de tórax de um guerreiro tricolor

O retrato desse time de guerreiros estampará os jornais e revistas, mas nenhum deles se proclamará o herói. Em um campeonato no qual muitos tentaram macular a essência da desportividade, eles foram a imagem da fidalguia tricolor. Esporte é superar limites, e foi exatamente o que os guerreiros fizeram, fosse em jogadas de categoria, fosse naquela dividida crucial ou naquele pique quando o fôlego já tinha se acabado. O mérito está dividido por todos esses lutadores, que fizeram por merecer um lugar na galeria dos times históricos do clube e nos corações da torcida. O tempo é de comemorar, mas logo será o momento de curar as feridas da longa jornada e se preparar para aquelas que estão por vir.

A chuva que caiu sobre o Rio de Janeiro na memorável noite de cinco de dezembro de 2010 lavou a alma de cada tricolor, esteja ele onde estiver nesse planeta, vivo, morto ou ainda por nascer. Ninguém é tricolor pela quantidade, importância ou repercussão de um título. Somos tricolores porque é nosso privilégio sabermos como é ser campeão do jeito que só o Fluminense é, por isso valeu a pena esperar vinte e seis anos, isso faz tudo valer a pena.

Parabéns, guerreiros tricolores. Vocês já são história.

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