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Artigos sobre ‘Taça Brasil 1966’

O Cruzeiro acredita

November 22nd, 2010 | 84 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Futebol, Taça Brasil 1966, Vasco

E faz muito bem. Depois de toda a celeuma criada em torno do jogo contra o Corinthians, cansei de ouvir que o Cuca mostraria sua face de chorão e que o Cruzeiro iria patinar nas rodadas finais, mais preocupado com armações e conspirações do que em jogar futebol.

O time, por outro lado, deixou a chiadeira e o protesto pra torcida e ontem, contra o Vasco, se preocupou em jogar bola. E em alto nível, principalmente no 1º tempo. Sem Fabrício, machucado, Cuca mandou a campo Roger-“Chinelinho”-Galera-Flores-Secco. E, meus amigos, que partida do camisa 7. Armou, driblou, tocou e…MARCOU! Tanto gol quanto os adversários. Senhoras e senhores, alguma coisa cheira muito bem no reino da Raposa. Roger ajudando na marcação. Na meia-cancha? Dando raça na intermediária azul? Eu posso com isso? Cuca já não é mais aquele do Botafogo. Alguma coisa o professor falou pro marido da gata e botou sangue-nos-zóio do cara. O melhor da partida, sem sombra de dúvida.

Cuidado pro Chinelinho não agarrar na grade

Cuidado pro Chinelinho não agarrar na grade

Se foi o melhor da partida, muito se deve ao fato de Walter Montillo, o Pirata Azul (ou Cowboy da Toca da Raposa) estar sempre marcado por dois jogadores. Montillo, mesmo quando não joga bem, faz o que se espera dele. Um grande jogador, sem sombra de dúvida, que consertou o meio-de-campo do Cruzeiro e tem tudo pra ser um dos craques do campeonato. Montillo cobrou os 3 escanteios que se converteram em gols do Cruzeiro. O primeiro pelo monstro (2ª vez no ano) que vestiu a camisa 7. O 2º do outro monstro que joga no meio do Cruzeiro, Henrique. E o 3º pelo Edcarlos (me abstenho de fazer qualquer outro comentário).

A tendência era de uma goleada, porque o Cruzeiro mandava no jogo, o Vasco não tinha saída e o lado esquerdo do pessoal de São Januário era uma avenida só. Mas o Cruzeiro sossegou e o Vasco, no fim do 1º tempo, passou a equilibrar o jogo e achou seu gol em um belo chute de Renato Augusto que contou com uma falhinha de nada de São Fábio (que já tinha operado um milagre antes). Culpa da secada que eu e Alexandre (a.k.a. Nardoni) demos no melhor do Brasil um pouco antes.

O 2º tempo veio e o jogo ficou morno, a não ser pelos chutes bizonhos de Casalbé (devidamente homenageados por Mito Leite) e uma ou outra jogada de perigo que parava nas atuações seguras de Prass e Fábio.

Cabe ressaltar a atuação catastrófica (que faaaaaaaaaase, hein?) de W.  Parede. Relembrando seus piores momentos, o camisa 9 foi uma Parede no ataque do Cruzeiro, isso quando não tinha um rompante de “eu-sou-o-cara-dessa-p***ra” e destruia um ataque com uma matada no peito ridícula. Ah se o Cruzeiro tivesse ‘Loco’ usando a 13.

O Cruzeiro aguarda os tropeços de Corinthians e Fluminense. Restam dois jogos para que um dos 3 times ganhe o campeonato mais equilibrado do Mundo. Cruzeiro merece, Fluminense merece, Corinthians me…bom, o Corinthians é um caso a parte.

Pelo menos, por mais um ano, o Blá Blá Gol terá um representante mineiro na Champions League dos trópicos. Se ele vai credenciado como Tricampeão do Brasileiro, as próximas duas rodadas dirão.

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Parabéns ao Cruzeiro Esporte Clube

November 14th, 2010 | 146 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Corinthians, Cruzeiro, Taça Brasil 1966

O Cruzeiro chora pela arbitragem contra o Corinthians, jogo que não vi mas Matheus, cruzeirense de quatro costados conta da seguinte forma na seção mais visceral do Blá blá Gol, o Open-Bar.

Discutir pra que?
Torcer pra que?

vai vendo (n+1)

Eu ja fiz uma eleição sobre os jogos mais roubados que vi na vida. Em primeiro, Flamengo x Atlético em 80. Depois, Corinthians x Cruzeiro em 2005. E, empatado com Cruzeiro x Palmeiras no ano passado, entra esse Corinthians x Cruzeiro.

O Cruzeiro foi roubado. Não existe outra palavra. E nem digo pelo pênalti (discutivel e que eu duvido que seria marcado para o Cruzeiro).

Digo pelos dois pênaltis não dados em cima do T. Ribeiro. Da falta em cima do T. Ribeiro que não foi marcada e gerou a jogada do pênalti. Além dos 4 (QUATRO) impedimentos ridículos que foram marcados contra o Cruzeiro. Nenhum deles estava. Nenhum estava por muito.

Sem falar em faltas invertidas, faltas não marcadas, esse tipo de coisa que Serginho cansou de falar aqui.

O Cruzeiro era MUITO melhor que o Corinthians que só chegou duas ou três vezes durante todo o jogo. E eu ainda tenho que escutar daquela BALEIA que foi vitória da superação.

ENFIA A SUPERAÇÃO DENTRO DO SEU CÚ, FILHO DA PUTA MARQUETEIRO E AMANTE DE TRAVECO!

Vence o Fluminense. Por questões pessoais, sou muito mais o Tricolor carioca!

Mas este episódio que revoltou cruzeirenses em todas as instâncias, incluindo torcedores, dirigentes, técnico e jogadores propiciou que o vestiário azul fosse aberto.

Taça Brasil goela abaixo

O Cruzeiro briga pelo reconhecimento da Taça Brasil de 1966 como título brasileiro. Se é válido ou não, discutamos nós que tentamos entender e pondere a CBF que é a quem cabe decidir ou não. Ao Cruzeiro, é válida a reinvidicação e valorização de seus títulos e sua marca, ainda que sua verdade não seja uma verdade universal.

O Cruzeiro reforçou esse título internamente, e como efeito colateral do quiprocó do Pacaembu incitou a mídia a propalar seu proselitismo. Já passou da hora dos clubes que postulam reconhecimento* oficial dos títulos pré-71 forçarem a mídia a trabalhar por eles. O caminho para isso, é lobotimizar as próprias torcidas. Isso já foi feito com sucesso em outra ocasião e os clubes podem ter certeza que a mídia é forte mas não rema contra a maré.

*Reconhecidos os títulos já são. Postulantes querem que sejam como Campeonatos Brasileiros

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