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Posts Tagged ‘Botafogo’

O fim da Gloriosa série 2006-2010

April 17th, 2011 | 83 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Futebol

Vasco, Fluminense, Flamengo e Olaria colocaram um fim à longa série botafoguense de protagonismo no Campeonato Fluminense. Iniciada com a conquista do título de 2006, o Botafogo foi campeão ou vice nas 5 últimas edições. A série para qualquer clube está zerada uma vez que ainda que o título tenha sido decidido na embelmática cavadinha de Loco Abreu sobre Bruno Microcéfalo, tal jogo era para o rubronegro apenas a decisão da Taça Rio como meses antes fora a Taça Guanabara para o Vasco.

O feito do Botafogo no período 2006-2010 é emblemático ao situar a equipe no cenário carioca diante do mesmo período dos rivais Fluminense e Flamengo.

Enquanto o tricolor recebe grandes aportes da Unimed para a montagem dos times, que culminaram em disputas de título em competições continentais e um Brasileiro e  o rubronegro com sua propensão hegemônica recebe investimentos naturais oriundos de seu gigantismo e predomínio midiático, o Botafogo montou e desmontou equipes com limitações de orçamento, prezando pela austeridade em detrimento a elencos estrelares.

Assim como quem não quer nada no ressurgimento botafoguense com Bebeto de Freitas, o Botafogo de Carlos Roberto venceria o Estadual de 2006 em momento de entresafra no Estado onde os pequenos começavam a falar grosso. As oscilações no Brasileirão trouxeram Cuca que armou um já surpreendente Botafogo no fim daquele Brasileiro que encantou torcidas País afora após um 2×0 sobre o Vasco frustando as pretensões Romaristas de fazer o Gol Mil no Fogão. Daí por diante, os holofotes iluminaram a Estrela Solitária com epopeias cocainômalas variando entre a euforia inconsequente e depressão profunda.

Bebeto saneou o Canil

Cucaiu, voltou, Mario Sergio e Geninho deram as caras e a casa só encontrou normalidade e sobriedade com Ney Franco que foi cair com mais de um ano por insubordinação de jogadores em momento não muito favorável ao Glorioso elevando um insosso Estevam Soares de curto período marcado pela redenção no Brasileiro de 2009 capitaneada pelo Filho do Trabalho e a chinelada vascaína no Engenhão que colocaram em momento propício duas entidades que encontravam-se no alinhamento astral: Joel e Botafogo uniam-se na maturidade da administração low-profile para alcançar o melhor ano da série.

Foi com Natalino e Assumpção que o Botafogo consagrou o Engenhão como um estádio atrativo e Loco Abreu como ídolo. Ademais, Joel alcançou com o Botafogo o título que seus antecessores viram escorrer traumaticamente por três anos consecutivos e mais importante de tudo, passar todo o Brasileirão na parte de cima da tabela mesmo com a menor folha salarial dentre os grandes times do País.

Papai Joel trouxe antecipado o presente de Natal alvinegro em 2010

Este Loco Botafogo entrou 2011 respeitado e com cobranças acima do que jamais teria começado uma temporada ainda que seus rivais estivessem com os cofres abertos. Os egos em General Severiano contrapunham o estilo conservador do Bruxo Joel, especialista em tirar leite de pedra, mas que por limitações inerentes não conseguia transformar a pedreira em vaca premiada.

Papai Joel deixou o estruturado Botafogo em clima de guerra com enloquecida torcida ansiosa por ofensividade, passando seu posto para um Caio Junior caindo na armadilha de apresentar um discurso em contraposição ao estilo de Joel. Caio Junior assumia o Glorioso prometendo colocar o time para frente com um belo futebol, o que no curto prazo acalmaria a loca afliceta, mas no longo bateria de frente justamente contra a vitoriosa campanha de… 2010. O efeito chegou no médio prazo, somada com a campanha fabuloso do Olaria na Taça Rio e a consistência do Fluminense apesar dos percalços da Libertadores.

2011  encerra a série alvinegra de finais, mas não necessariamente fechará um ciclo. O Botafogo que mostrou-se austero neste período sucumbiu finalmente diante de dois esbanjadores rivais e de um terceiro que depois de longo e tenebroso inverno dá o ar da graça (de forma similar ao mesmo alvinegro em 2007). Se períodos de baixa são naturais na vida desses centenários clubes, cabe lembrar que hoje o Botafogo é um time estruturado que passa longe dos monstros que Bebeto de Freitas teve de enfrentar, e que a preocupação no futebol botafoguense é mais técnica e tática do que institucional.

Despeço-me sem dizer adeus

Aos botafoguenses cabem discutir o que mexer no time, que padrão adotar para repetir com louvor a participação no campeonato passado, e quem sabe com um pouco de sorte e um inspirado Maicossuel almejar a improvável glória.

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O confronto de Caio Junior

April 13th, 2011 | 26 Comments | Filed in Avaí, Botafogo, Copa do Brasil 2011

Em sua saída do Botafogo, uma das bolas que Joel levantou foi de como ganhou o grupo de jogadores apoiando aqueles que eram execrados pela torcida com faixas  e tudo que fosse direito. Emblemáticos foram os casos de Fahel e Lúcio Flávio.

Desta forma, Joel foi campeão fluminense e fez campanha sensacional no Campeonato Brasileiro brigando na parte de cima da tabela com time de folha salarial da parte de baixo.

O novo treinador identificou o mesmo feroz comportamento da torcida que Joel soube capitalizar tomando partido de seus jogadores. Caio Junior, que assim como Joel ou qualquer técnico consciente, sabe que tem de se valer com os jogadores que possui e não com os que a torcida quer e também tomou partido de seus atletas, porém publicamente confrontando a torcida e chamando essa a colaborar.

A torcida não pode vaiar com dois minutos de jogo. Desse jeito, precisaremos de psicólogo. Precisamos reverter este quadro desfavorável. A carga psicológica sobre o Alessandro e o João Filipe é muito dura. Mas vou conversar com eles no vestiário e vamos reverter.

While my guitar gently weeps

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Os jogões do fim de semana

April 9th, 2011 | 81 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Flamengo, Fluminense, Observatório, Vasco

A Taça Rio segue espetacular para quem acredita que os pequenos merecem seu lugar ao Sol.

Entende-se que veículos de mídia que cobrem eventos foquem em times grandes, onde sua estrutura está voltada inclusive com profissionais alocados no dia a dia gerando conteúdo que naturalmente precisa de vazão. O que não se entende neste Observatório é que a cobertura de evento e geração de conteúdo regular por times grandes sejam travestidos de jornalismo.

Escondida no volume de produtos gloriosos, tricolores, cruzmaltinos e rubropretos está a notícia relevante da Taça Rio: Olaria e Americano brigam de igual para igual com os grandes.

Os terceiros colocados dos grupos se enfrentam na rodada, assim como os vices devendo embaralhar as colocações para a última rodada. 6 em 9 combinações de resultados alteram o status quo da tabela, isso desconsiderando fracassos dos líderes Vasco e Olaria, que se enfrentam na derradeira em… sei lá onde porque todo jogo do Campeonato Fluminense parece ser em Macaé.

Em Macaé, o campista Americano recebe (sic) o carioca Fluminense, enquanto o Botafogo no Engenhão recebe o Flamengo (é curioso escrever isso e lembrar das alegações de 2009, com a conivência de diretoria e torcida rubronegras, que o estádio não oferecia segurança para tal clássico). Vasco e Olaria enfrentam respectivamente Cabofriense e Volta Redonda (mandos de Vasco e Voltaço).

O campeonato está aí, oferecendo as emoções que se propõe, seja com os times que forem. Se a turma que está interessada em diminuir custos operacionais ou a que pensa que título deveria ser entregue por audiência não gosta,  recomendo um cinema, teatro, praia, boteco ou Coverdose hoje à noite no Bar do Meio para comemorar o nº aniversário de Serginho, onde n > 180.

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A relevância dos Estaduais

February 19th, 2011 | 247 Comments | Filed in Botafogo, Estaduais, Flamengo, Fluminense, Vasco

Apesar de finalista da Libertadores de 2008, Sulamericana de 2009 e Campeão Brasileiro em 2010, o Fluminense tem tido participações débeis nos campeonatos fluminense.

Soma-se à figuração do tricolor, o Vasco da Gama que anda débil em qualquer campeonato e ficam como protagonistas cariocas apenas Botafogo e Flamengo.

Excetuando-se a edição anterior do campeonato fluminense quando o Botafogo levou ao vencer os dois turnos, as edições anteriores registaram três finais consecutivas entre o Glorioso e o Urubu, isso para não dizer que antes desta série, o Botafogo fora o campeão estadual.

Cavadinha de Loco Abreu contra Bruno Microcéfalo em final de Taça Rio acirrou a rivalidade

Tal predomínio de Flamengo e Botafogo dentro de casa induz naturalmente a forma com que as pessoas observam o clássico, não é para menos o que o recém-chegado Felipe falou sobre o clássico da semifinal de domingo:

Para nós seria interessante que tivesse sido logo depois do jogo contra o Murici. Mas tivemos de esperar um pouco mais. Nos últimos anos, a rivalidade entre Flamengo e Botafogo tornou-se a mais forte no Rio. Agora é decisão. Durante a fase classificatória, você podia errar ou perder que dava tempo de recuperar. Agora é um degrau importante para tentar a vaga na final.

Não há objeção alguma a fazer na ideia de Felipe, mesmo com os resultados do Fluminense fora do Estadadual, o tricolor está alijado da festa caseira, e só irá recuperar fazendo frente aos dois rivais em âmbito doméstico.

Ao Vasco da Gama, também cabe pensar em vencer um Estadual à frente de outras competições, afinal, o cruzmaltino não foi alijado do posto de protagonista pelo Botafogo pelos resultados do Glorioso Brasil afora.

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Gaburah mordeu a isca

February 3rd, 2011 | 18 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011

O Blá blá Gol não é diferente de outros meios de comunicação futebolera. Os que aqui escrevem torcem para algum time. Começamos a nos diferenciar quando assumimos os nossos times e comprovadamente utilizamos o enfoque de torcedores do mesmo, ainda que escrevendo sobre outra equipe. De cabeça, pegando pelos carros-chefes brasileiros, somente o jornal O Globo tem linha parecida.

No Campeonato Fluminense que se segue, Gaburah entrou de cabeça na campanha #soltacoleirajoel pressionando o vencedor treinador alvinegro a colocar um time mais leve e solto em campo, especialmente contra pequenos embalado pelas reinvindicações do ÍDOLO Loco Abreu.

O comunicativo e inquieto Abreu tem espírito de grupo e nota-se tenta tomar as rédeas da situação com intuito de ajudar e fazer seu grupo de trabalho evoluir. Louvável. Entretanto, na maciota e contrapondo-se à seus anseios está o BOM MALANDRO Joel Santana.

O Botafogo de Joel Santana e Loco Abreu está disputando o Estadual, e digam o que quiserem, ninguém neste País entende mais as mumunhas de Estadual que o Natalino, seja em que time e que estadual for. Loco Abreu será alguma coisa além de jogador, não há dúvidas, mas ainda não é. Malandrinho será se na maciota observar o velho Joel ludibriar adversários pensando na conquista do campeonato.

Gaburah observando o potencial da equipe e querendo eliminar a angústia que acredita não precisar sofrer especialmente contra pequenos, implora para que Joel abra mão de suas características vencedoras de 40 anos de carreira no futebol em prol da filosofia oitentedoisista que nem de longe é especialidade do Narigudo.

Pesca-se alvinegros

O editor rubronegro de O Globo pede o mesmo que Gaburah. Mas como lembrado anteriormente, o experiente editor rubronegro é sabedor da capacidade de Joel em ganhar estaduais e ainda assim exige mudanças. O rubronegro amplifica o pedido do ÍDOLO Loco Abreu, acima de seus pares jogadores porém pueril entre as raposas matreiras do galinheiro, e sugere que o Botafogo abandone a forma de jogar que papou o Estadual de 2010 e brigou pela vaga na Libertadores para voltar ao vistoso e voluptuoso estilo cabacento de Cuca, excepcional para consumo midiático e dos rivais, nefasto para as pretensões campeoneiras botafoguenses.

http://oglobo.globo.com/esportes/rmp/posts/2011/02/03/jefferson-estrela-solitaria-360769.asp

Desta vez Loco Abreu foi comedido nas entrevistas pós-jogo mas aquelas suas outras declarações anteriores continuam mais atuais que nunca. Não dá pra continuar jogando com um bando de marcadores e apenas o uruguaio isolado lá na frente (até porque Herrera, em péssima forma técnica em nada lhe ajuda).

Acorda, Natalino!

Com Maicossuel, Jóbson e cia, Joel Santana tinha no Brasileirão o mais rápido, melhor e mais positivo ataque do campeonato. Com ovos fez sua omelete. Sem Maicossuel, uma gemada para levantar o astral e seguir em frente. Joel sabe o time que tem nas mãos, até onde pode ir e como deve ir para chegar mais longe.

Plagiando André Bona, pergunto a Gaburah como pode ser bom para o Botafogo uma mudança tática clamada desesperadamente pelos flanáticos rubronegros RMP e Saulo Paixão? Até 2ª ordem o Botafogo vai bem e obrigado no Estadual, sem que nada indique maiores deficiência para encarar quem quer que seja nas fases decisivas com seu time. Pelo contrário, o Botafogo é um time competitivo de jogadores que buscam criar seus espaços por mais feio e truncado que o jogo fique, característica que pode não ser muito convidativa para um time que irá jogar em função de um jogador que notoriamente necessita de espaços e liberdade para se destacar.

Loco Abreu se lançou ao mar pela sua inexperiência, mas quem está mordendo a isca é Gaburah.

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A carta do Loco Abreu – na íntegra

January 24th, 2011 | 100 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Observatório

A imprensa funciona como intermediária o que não é um papel que se despreze. Afinal, quem lê jornal precisa de concisão.

Mas, PUTA QUE PARIU, resumir uma carta de um jogador de futebol? Ainda mais essa aberta, simples, bem escrita e postada no site do mesmo?

Mas bem… lendo o conteúdo da carta e para quem ela é de fato direcionada, entende-se a motivação da supressão dos trechos principais.

Wikileaks futebolero JÁ

Por Washington Sebastián Abreu Gallo

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Cadê o Tri do Fluminense?

December 22nd, 2010 | 489 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro, Campeonato Brasileiro 2010, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Observatório, Palmeiras, Santos, Sport

TÁQUI, porra!

A saga deste post Observatório está chegando ao fim.

A CBF unificou os títulos pré-71 tirando a reinvindicação tricolor do proselitismo à oficialidade.

Conforme fui registrando à medida que os acontecimentos se desenrolavam (e que podem ser acompanhados neste mesmo post), o mais acessado portal de futebol no Brasil, Globoesporte.com, optou em oferecer ao Fluminense, postulante ao seu terceiro título do Campeonato Brasileiro, o status oficial de momento, considerando-o apenas campeão de 1984 e relegando 70.

Fez o portal o que lhe era de direito, embora tenha comprado um ano antes o barulho do Hexacampeonato do Flamengo tratando-o como se fosse algo normal, banal e de aceitação inequívoca, sendo que apenas 4 títulos eram reconhecidos pela CBF.

Agora meus camaradas… rebolem para explicar.

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Semi Post Scriptum: Ao contrário do que se imagina, este post não se encerra aqui. Quem acompanhou lendo com atenção, percebe que antes de uma briga por oficialização ou não de títulos (coisa que eu não esperei para ver), este post é um Observatório. Por isso, ainda será necessário voltar a ele no futuro para ver quais prefixos matemáticos serão adotados pelo portal escolhido para se observar em cada caso.

Como cada caso, entenda-se como estes quatro grupos de times:

  1. Bahia, Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense
  2. Sport Recife
  3. Flamengo
  4. Todos os demais

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Postado em 13 de Dezembro de 2010

O noticiário dá conta que a CBF homologará como oficiais os títulos disputados pré-71 ainda sobre a chancela da CBD atendendo à necessidade de revisão na contagem de títulos dentre seus filiados por demanda de alguns destes, campeões de Taça Brasil e Roberto Gomes Pedrosa.

Pela coincidência do Fluminense, vencedor do mais recente campeonato dentre os que ainda foram disputados sob os cuidados da CBD, estar disputando o título de 2010, o assunto surgiu com muita força na imprensa carioca, culminando com a constrangedora transmissão “técnica” da final do Brasileirão onde Luis Roberto pisou em ovos para explicar a reinvindicação tricampeonatista da torcida do Fluminense.

A Globo, emissora que detém os direitos de transmissão em TV aberta e fechada, apesar de colocar à contragosto o assunto em pauta, manteve-se inflexível em taxar o Fluminense apenas como Campeão Brasileiro de 2010, no que entendo, agiu com correção técnica. O Blá blá Gol fez o mesmo [2]. Todavia, o Blá blá Gol faz isso por critérios de alguns editores em considerar o uso de prefixos matemáticos somente para títulos sequenciais (existem exceções no blog, como na segunda conquista da Libertadores do Internacional) e não para fugir de uma briga e ter de se explicar por nada.

Quem clicou no link da noticia percebe que o Globoesporte.com é cuidadoso em enumerar e diferenciar os títulos não reconhecidos ainda pela CBF, mas não tem o menor pudor em enumerar como os títulos existentes, um que além de não ter sido igualmente reconhecido pela CBF, foi o único rechaçado pela entidade.

Alguém aí contou um título existente a mais também?

Ainda na iminência do reconhecimento oficial, e mesmo dando o destaque que vem sendo obrigado a dar ao assunto que está sendo enfiado golea abaixo, a editoria da emissora insiste na cara-dura e desfaçatez em tratar 16 clubes com o rigor dos regulamentos, e um com um asterisco hashtageado malhado de rodapé.

Felizmente, a exposição de opiniões anda ganhando ares mais democráticos graças exclusivamente ao desenvolvimento tecnológico. Tivesse o Fluminense esperado “apenas” 16 anos ao invés de 26, sua torcida teria gritado dicampeão, ao invés de tri.

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Postado em 2 de Dezembro de 2010

Globoesporte.com acena com o asterisco

Depois de ser categórico em relação a luta do Fluminense pelo bicampeonato Brasileiro há menos de uma semana sem maiores menções ao título de 1970, o Globoesporte.com cede ao barulho da torcida tricolor e começa a levantar a lebre deste título. O assunto ainda entra como a “Polêmica de 70”, mas já é uma vitória da torcida do Fluminense, pois o barulho está comprado.

A conclusão do artigo ainda explicita que a linha editorial denota 1970 como não sendo um título de Campeão Brasileiro Oficial, mas que já passa a constar no boa miúda como sendo.

Bom, tá tudo bem dito aí. Não tenho muito a acrescentar, mas obviamente, com todo respeito aos meus nobres colegas, concordo mais com uns que com outros. Minha opinião? Há uma série de coisas que não são necessariamente oficiais, mas nem por isso deixam de ser legítimas. É o caso do título do Fluminense em 1970. Pelas características da Taça de Prata, disputada entre 1967 e 1970 – chamada até de “embrião” do Campeonato Brasileiro pela similaridade – considero justo que os campeões das quatro edições (Palmeiras duas vezes, Santos e Fluminense) sejam equiparados aos campeões atuais. Sendo assim, é legítimo dizer que o Flu luta pelo tri. Cabe ao clube continuar tentando oficializar isso. Mesmo que para a torcida, mais do que nomenclaturas oficiais, o que vale mesmo é a boa e velha faixa, comprada nos melhores camelôs do ramo.

O Globoesporte.com abre caminho para querendo estampar um belo de um TRICAMPEÃO em sua capa em caso de conquista tricolor à revelia da CBF como fez com o Flamengo ano passado, mas deixa a ressalva negritada acima de tratar o Tricolor de forma diferenciada do Rubronegro condicionando um título ao esforço do clube em oficializá-lo.

De qualquer forma, a torcida do Fluminense está fazendo o seu papel ao valorizar sua conquista mesmo que não entenda o que significa e forçar a barra da mesma forma que a torcida do Flamengo faz. Afinal, o papel de torcida não é ponderar e sim torcer, puxar a brasa para sua sardinha.

Deixe a formalidade das discussões para nós, metidos a sensatos.

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Postado em 28 de Novembro de 2010

O Globoesporte.com definiu bem claramente sua linha editorial em relação à Taça Roberto Gomes Pedrosa de 1970.

Globoesporte.com conta para o Flu apenas os títulos reconhecidos pela CBF

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Postado em 29 de Outubro de 2010

Na coletiva de Fluminense 2×0 Grêmio um repórter fez uma pergunta mais ou menos assim à respeito de Conca:

Blá blá blá blá blá Conca blá blá blá Conca do começo da competição e blá blá blá blá blá blá blá blá caiu o rendimento e blá blá blá blá agora joga o esperado para levar o Fluminense ao bicampeonato?

Muricy ateve-se ao Abnegado Conca em sua respostae deixou passar batida a referência ao número de títulos do Fluminense.

A esta altura do campeonato de 2009, era um tal de Hexa do Flamengo para cá, Hexa do Flamengo para lá. A CBF definira que o título Brasileiro de 1987 não era do Flamengo. Entretanto, torcida, clube e mídia passaram por cima e davam o time como Campeão alardeando que em 2009 o time buscava seu Hexa campeonato.

Não estavam errados. Clube e torcida dão a interpretação dos fatos que lhe convém, e valorizar um título certamente é conveniente para esses dois agentes. Já os veículos de mídia, seguem sua linha editorial, não necessariamente compromissada com a rigidez dos fatos. Neste caso, a esmagadora maioria dos veículos de massa adotaram o rubronegro carioca como Campeão Brasileiro de 1987 (ainda que adotem vaselinisticamente o rubronegro pernambucano também)

O Fluminense por sua vez pleiteou há algum tempo o reconhecimento do título de 1970 como um Campeonato Brasileiro, além do que sua torcida começa a criar o hábito de colocar o time como Bicampeão Brasileiro em 1970 e 1984, tendo mostrado inclusive em mosaico recente. Já a mídia ignora solenemente o título brasileiro do Tricolor. Quando não o faz, deixa clara a denominação Taça Roberto Gomes Pedrosa.

A grande mídia, usa de dois pesos e duas medidas, uma vez que para o rubronegro, ela fugiu do pragmatismo e comprou o barulho da conquista de 1987, enquanto para o tricolor, basta a frieza do esquecimento que a distância permite dar.

Mas as mídias, como dito, escolhem a linha editorial que bem entende. Seus leitores que interpretem a coerência/incoerência das mesmas e critiquem por si próprio. Pelo seu lado, o Fluminense é quem deveria rechaçar insinuações a um “mero” bicampeonato, além de martelar na cabeça de seu torcedor, a ideia tricampeonatista. For esperar cair do céu, futebol brasileiro em 70 será lembrado apenas pela Seleção Brasileira e não pelo Campeão Brasileiro.

Conca joga o esperado para levar o Fluminense ao título Brasileiro de 2010 desde o início da competição. Joga todos os jogos, sendo que em alguns joga para levar sozinho, como contra o Grêmio.

Portaluppi avaliou que seu time controlou a partida e pressionou o Fluminense, sem descuidar da marcação, onde os gols sairam pela genialidade do argentino Abnegado. Está certo o treinador gremista.

Ao conseguir seu 1º gol, a equipe de Muricy recuou e assistiu o Grêmio alugar meio-campo. O que não necessariamente é ruim para o Fluminense, uma vez que ao ser pressionado, evita que muitas bolas cheguem em Washington. É meio canhestro o raciocínio, mas quanto menos a bola passar por Washington, melhor.

O Grêmio não se valeu desse raciocínio, e insistiu em utilizar André Lima. Por isso perdeu. Merecidamente. Um time que confia em André Lima merece perder, por melhor que jogue.

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Parabéns à diretoria e torcida do Fluminense. A diretoria entendeu uma das limitações do uso do Engenhão que é a torcida se pulverizar. Por isso, fechou um dos lados para concentrar os torcedores em um só local e aumentar a pressão. Funcionou, e menos de 20.000 tricolores foram suficientes para criar um clima positivo ao time da casa, empurrando-o para a pressão inicial que resultou no golaço de Conca.

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AS MELHORES TORCIDAS DO BRASIL

December 21st, 2010 | 289 Comments | Filed in Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Futebol, Grêmio, Internacional, MG, NE, Palmeiras, RJ, RS, Santa Cruz, Santos, São Paulo, SP, Torcidas Organizadas, Vasco

VICTOR XERXES GATES, O BILL GATES DE NITERÓI, CONSEGUIU O QUE QUERIA MAIS UMA VEZ. MAS CHEGA DE ENALTECER ESTE IMUNDO. VAMOS AOS FACTOS EM MINHA PERLENGA IMPERFECTÍVEL:

Foi feito um post de qualidade suprema no ALMAFUTEBOLERA sobre as torcidas do Brasil. Foi uma ideia CIRCUNSPECTA, mas jamais pensei que receberia tantas VERRINAS justamente por ter INFLADO a colocação de rivais. CLIQUEM LÁ, EU TÔ MANDANDO.

A real é que este assunto é muito amplo, dava para escrever um LIVRO aqui. Não o farei. SINTETIZAREI meu excerto, apenas enfatizando as VICISSITUDES causadas na tabela de CLASSIFICAÇÃO.

AS COLOCAÇÕES AQUI POSTADAS SÃO PASSÍVEIS DE DEBATE, MAS JAMAIS DE CONTESTAÇÃO, MINHA OPINIÃO É SUPREMA. FOMENTAREI AS ALTERCAÇÕES PRENHES DE CÓLERA AQUI (meti medo agora).

Só considerarei os times grandes, portanto, nem sequer considerem estas como as torcidas mais fanáticas. Elas estão abaixo de outras, que não incluirei, mas explanarei no fim.

1- Atlético Mineiro

Galo forte e vingador

O time é um lixo. Os títulos rareiam (a não ser que você se contente com o CARA-OU-COROA mineiro). Mas a torcida do Atlético está lá, como que iludida por algo maior, sei lá, nem consigo explicar uma merda dessa. É muito fanatismo. É muita loucura.

2-Flamengo

corporativismo

Podem dizer:  “ah, mas a torcida do Flamengo tem o maior número de ADEPTOS do Rio, enche o estádio mais facilmente.” FODA-SE. Analisem os números. Não é coincidência.

  • 1980: Flamengo 66.507
  • 1981: Flamengo 43.614
  • 1982: Flamengo 62.436
  • 1983: Flamengo 59.332
  • 1984: Flamengo 38.543

Ah, mas tava em Fase-ZICA… não, não… MIREN:

  • 2007: Flamengo 39.221
  • 2008: Flamengo 40.695
  • 2009: Flamengo 40.035

Essas são as maiores médias de público dos respectivos campeonatos. É massacre, meus amigos, nem vem que não tem. Deixem o ÓDIO de lado. Quando querem, eles dominam o Brasil. E LÓGICO, IMBECIS, o fato de ter a maior HINCHADA do Brasil também influiu na COLOCAÇÃO.

3-Corinthians

70000 de visitante

Não é SÓ pela INVASÃO que o Corinthians está aqui. Este foi um episódio histórico, jamais igualado, embora muitos tenham feitos que merecem igual admiração.

Mas está pelo geral, pela mística, por ter resistido ao jejum, por ANGARIAR fans por todo o Brasil, mesmo o time NUNCA tendo correspondido, fica aquela sensação de que “poderíamos ser maiores”, de que “não se aproveita todo o potencial devido à bandidagem que GRASSA no clube”, e isso vale também para o Flamengo.

Por várias vezes o Corinthians colocou a maior média de público do Brasileirão, engendrando um HEXA, completado agora em 2010. (1972-1976-1993-2004-2005-2010)

4-Grêmio

Soy (?) de Grêmio

FATO que a torcida do Grêmio difere das outras do Brasil. Os valores, ritmo, ABUNDÂNCIA de bandeiras e frases que traduzem o sentimento PLATINO (que está – ou deveria estar – em TODOS, sem exceção, os de ALMAFUTEBOLERA) e de verdadeiro futebol são o forte da HINCHADA gremista. TALVEZ (eu disse TALVEZ, porra) seja o clube mais identificado com a região a qual pertence. O orgulho chega a ser exacerbado às vezes, mas faz parte do futebol VIVER DE LOUCURA.

**********ATENÇÃO: ABAIXO DA QUARTA COLOCAÇÃO A CONTESTAÇÃO, A ALTERCAÇÃO, A QUERELA PROMETE SER MAIOR, POIS FUI INFLUENCIADO POR FORÇAS MAIORES.  TODOS OS CLUBES, SEM EXCEÇÃO, ABAIXO DESTES ASTERÍSCOS, TEM QUE MELHORAR MUITO A ALMATORCIDERA*********

5-Fluminense

não compareço, mas quando resolvo, faço festa de gala

Aqui começam os problemas. Falar da torcida do Flamengo, Corinthians, isso até minha avó. Mas abaixo fica a problemática, a bagaça. NENHUMA merece ser igualada às do primeiro escalão, e todas as seguintes torcidas tem muitos defeitos, que DIFICULTAM a AFERIÇÃO.

A torcida do Fluminense protagoniza momentos ridículos, como os 5mil contra o Ceará, com o time na liderança, este ano mesmo. Nem me venham com Engenhão. Isso é ridículo, pífio, desonroso e injustificável.

Mas o que me faz colocar o FLU aqui na quinta colocação é o VANGUARDISMO. Sempre achei que o modelo europeu é o mais correto. Mosaicos, sinalizadores, e tudo o mais. A torcida do Flu esteve trazendo isso (e copiando na caruda) coisas de fora. Mas devemos copiar o que é bom. Quem dera todos fizessem mosaicos assim, e utilizassem os sinalizadores sem moderação. Até a Polícia de alguns estados poderia abrandar o cabresto se isso virasse febre. Ou quiçá fazer mosaico é coisa de pontos-corridos. Ou fruto da elitização. Sei lá. Pelo menos eles TENTAM.

6-Botafogo

Torcida das Bandeiras

Ah, a alvinegritude (?)… não há como negar que fica tudo muito mais bonito em ALVINEGRO. Coisa linda. Somente o preto-e-branco, num quimera monocromática que EMBEVECE os olhos e ENLEVA a alma. E isso nos anos 60 fica mais clássico ainda. Se tu fores pesquisar no GUGOL, oráculo de nossos tempos, verá que as primeiras imagens de “torcida do botafogo” são dos anos 60. E isso é dignidade. Desde que se dê ênfase ao PRETO, coisa que Corinthians, Botafogo e Atlético (e PAOK, e Partizan e etc…) fazem. Há um clube que não honra isso e vocês verão a punição, sendo ele colocado no LIMBO das torcidas.

7-Cruzeiro

Pode me chamar de Raposão

Muitos qualificam a torcida do Cruzeiro como fraca, frouxa, alienada, em suma, a mais ridícula do BRASIL. São adjetivos um tanto fortes demais, mesmo que se encontre justificativa para tal. Mas por várias vezes foi uma torcida que superou os 100 mil espectadores, é azul (fator que a coloca acima do Inter, como verão), uma bela cor… e possui uma média histórica no Brasileirão (CALMA, IMUNDOS, os números virão depois), por incrível que pareça SUPERIOR a Palmeiras, Vasco, Inter e outros. Mesmo tendo  1 (HUM) título apenas.

8- Inter

APLUB

Pic not related. Dito isso: a torcida do Inter possui uma considerável presença nos estádios, nada que diga “oooh, que torciiiida”, mas está lá. O problema é nos últimos anos, a inspiração do paulista e corinthiano Dinho às suas músicas. Nada contra “uma cachaça na mão”, mas é fato reconhecido por todos que o Colorado adotou  este estilo APÓS a torcida do Grêmio, por isso a posição abaixo dos rivais. E ainda tem elitizado muito seu estádio, com o esquema famigerado de SÓCIOS. E é vermelho, cor mais feia que o azul do Cruzeiro, o que colocou a torcida colorada abaixo do Cruzeiro, quase como critério de DESEMPATE, visto que os NÚMEROS (calma, porra) de ambas as torcidas são muito próximos.

9 e 10 – Vasco e Palmeiras

Precisa de legenda?

Não dava para separar as duas, mas o negócio é que uma MIRÍADE de mensagens EXIGIRAM o rebaixamento de Palmeiras e Vasco em relação ao primeiro ranking. Nem preciso dizer que ao publicar Palmeiras e Vasco em QUINTO LUGAR, minha caixa de e-mails foi inundada por cariocas, paulistas e mineiros revoltados, principalmente, com a posição do Palmeiras. Vi-me obrigado a REBAIXÁ-LOS à nona/décima posição. Valorizei demais? Pode ser. Compenso agora? Talvez. É uma questão pontual? É, e não é, porque é estrutural.

11- Santos

Sempre achei que os PROVÉRBIOS mereciam faixas (mas em latim é mais legal)

Não há muito o que dizer. A torcida do Santos é PREJUDICADA pelas CLAUSTROFÓBICAS dimensões da Vila Belmiro, mas isso nunca justifica o baixo público que GRASSA pelos lados da Vila Belmiro. Isso faz com que a diretoria coloque muitos dos jogos em São Paulo, devido a grande quantidade de torcedores na capital, mas no fundo, ninguém gostaria que isso acontecesse. É a 11ª em média geral do Brasileirão, nunca terá a maior média de público e pior, sempre figura abaixo de times pequenos, sendo quase sempre o grande com menos torcida nos estádios nos últimos brasileirões. Lembra do Alvinegro que não faz jus?

12 – SPFC

Rola a bola no Morumbi...

“torcida do SPFC” no Google dá uns resultados bacanas. Exemplo: na primeira página tem torcida do Flamengo, Fluminense, Vasco e zoações com o apelido JOCOSO do time.  Nas outras páginas vê-se até CHINELO, mas pouquíssimas fotos da torcida em si. O que eu sofri para achar uma imagem nos padrões foi de lascar. Quase não há. Segundo pesquisas, é a terceira maior torcida do país (embora eu ainda acredite mais na Timemania e veja o Palmeiras como terceiro – mas isso é outra história) e que mais cresceu entre os PIRRALHOS dos últimos tempos. Isso foi pelo ciclo vitorioso entre 2005 e 2008. Não sei o quanto os são-paulinos se importam com torcida, mas pelo Brasil inteiro, vindo de torcedores de dezenas de times, eu encontro respaldo para colocá-la em ÚLTIMO LUGAR entre os grandes. É tanta gente que diz isso que eu nao vou contrariar e CORROBORO tal posição.

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Baêa

Foi PROFERIDO no início que eu só colocaria torcida de times GRANDES aqui, e todo mundo sabe que só existem 12 clubes grandes neste país. Todos os que não foram citados, sem exceção, não são grandes, e mesmo com torcida até mais fiel que muitos daqui (embora o cai-sobe dos times não dê um padrão fácil de análise assim como a diferença de divisão através dos anos) eles vão ficar de fora. Mas impossível não citar um nome: BAHIA. Trata-se do único time médio do Brasil que já FINCOU seu nome na tabela de times que já tiveram a maior média de público do campeonato, e fê-lo (?) por 3 vezes (1985, 1986, 1988). Não é para qualquer um. E agora na série A, os tricolores podem mostrar do que são feitos (eu sei, é de AÇO, mas tem que fazer aquele mistério).

Outro nome repleto de HOMBRIDADE é o Santa Cruz. Era só mais um clube do povão, daqueles que a mídia Rio-SP olha e fala “é a paixão do torcedor nordestino, que comparece em qualquer divisão”, como muitos outros e não só do Nor-este, mas como do Norte, também. Só que aí veio a QUEDA IRRECUPERÁVEL, a IGNONÍMIA, a VEXAÇÃO PEREMPTÓRIA: queda para a Série D. Foi a oportunidade para mostrar o fanatismo dos tricolores, que estabeleceram um recorde, quiçá MUNDIAL (sério, deve ser mundial mesmo), de mais de TRINTA MIL TORCEDORES em plena quarta divisão, TRINTA MIL em camisas, que valem mais do que dinheiro. É um recorde mundial, colossal, que jamais deixaria de ser mencionado em minha parouvela.

Os números da Wikipédia:

MAIORES MÉDIAS ANUAIS:

  • 1972: Corinthians 40.719
  • 1973: Flamengo 33.660
  • 1974: Vasco da Gama 36.619
  • 1975: Internacional 46.491
  • 1976: Corinthians 47.729
  • 1977: Atlético Mineiro 55.664
  • 1978: Palmeiras 31.359
  • 1979: Internacional 46.491
  • 1980: Flamengo 66.507
  • 1981: Flamengo 43.614
  • 1982: Flamengo 62.436
  • 1983: Flamengo 59.332
  • 1984: Flamengo 38.543
  • 1985: Bahia 41.497
  • 1986: Bahia 46.291
  • 1987: Flamengo 47.610
  • 1988: Bahia 35.537
  • 1989: Flamengo 21.300
  • 1990: Atlético Mineiro 26.748
  • 1991: Atlético Mineiro 26.763
  • 1992: Flamengo 42.922
  • 1993: Corinthians 37.330
  • 1994: Atlético Mineiro 22.673
  • 1995: Atlético Mineiro 21.072
  • 1996: Atlético Mineiro 25.449
  • 1997: Atlético Mineiro 23.342
  • 1998: Sport 35.580
  • 1999: Atlético Mineiro 42.322
  • 2000: Fluminense 20.219
  • 2001: Atlético Mineiro 30.679
  • 2002: Fluminense 25.666
  • 2003: Cruzeiro 26.366
  • 2004: Corinthians 13.547
  • 2005: Corinthians 27.330
  • 2006: Grêmio 25.630
  • 2007: Flamengo 39.221
  • 2008: Flamengo 40.695
  • 2009: Flamengo 40.035
  • 2010: Corinthians 27.446

MÉDIA GERAL POR EQUIPE:

  1. Flamengo: 27.094
  2. Bahia*: 24.983 (até 2003)
  3. Atlético Mineiro: 24.298
  4. Corinthians: 21.917
  5. Cruzeiro: 19.754
  6. Internacional: 18.168
  7. Palmeiras: 18.252
  8. Vasco da Gama*: 17.467 (até 2007)
  9. São Paulo: 17.019
  10. Grêmio: 16.998
  11. Fluminense: 15.675
  12. Santa Cruz: 15.235
  13. Sport: 14.931
  14. Fortaleza*: 14.635 (até 2005)
  15. Paysandu*: 14.610 (até 2004)
  16. Ceará*: 13.955
  17. Santos: 13.751
  18. Coritiba: 13.631
19. Goiás: 13.448
20. Remo*: 13.578
21. Botafogo: 13.364
22. Vitória: 12.699
23. Náutico: 11.279
24. Atlético Paranaense: 11.039
25. Figueirense:* 9.878 (até 2002)
26. Santo André: 9.195
27. Guarani*: 8.769 (até 2003)
28. Avaí: 8.022
29. Ponte Preta*: 7.953 (até 2005)
30. Paraná: 7.603
31. Criciúma*: 6.266 (até 2003)
32. Portuguesa:* 6.256 (até 2002)
33. Juventude: 5.386
34. São Caetano*: 4.111 (até 2005)
35. Ipatinga: 3.602

O ÚNICO RANKING EM QUE VOCÊ PODE INTERFERIR DIRETAMENTE:

  1. Flamengo: 12
  2. Atlético Mineiro: 9
  3. Corinthians: 6
  4. Bahia: 3
  5. Fluminense, Internacional: 2
  6. Grêmio,Cruzeiro, Palmeiras, Sport e Vasco da Gama: 1

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YURI – MORS TUA, VITA MEA

P.S.: TODAS CITADAS ACIMA, SEM EXCEÇÃO, NÃO SÃO PÁREO PARA COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS, BRASILEIRO É MUITO ARTIFICIAL E DEPENDENTE DE TÍTULOS, DE MODO QUE TEM MUITO A APRENDER SOBRE ALENTO INCONDICIONAL. TANTO AS MÉDIAS DE PÚBLICO COMO AS FESTAS SÃO VERGONHOSAS EM COMPARAÇÃO COM VÁRIAS TORCIDAS EUROPEIAS , MESMO DE EQUIPES MENORES. GRATO.

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Ceará 2X2 Botafogo – Loco em dose tripla

November 10th, 2010 | 120 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2010, Ceará

Jogo aberto, Ceará fazendo juz ao mando de campo e Botafogo apático no primeiro tempo. Salvaram-se (óbvio) as figuras de Jefferson e do ÍDOLO El Loco Abreu, que guardou o seu em posição escolhida a dedo dentro da área e me presenteou com mais uma Celeste Alvinegra, cortesia da Estilo Carioca (sigam!). O Ceará equilibrou a partida e superou o Botafogo, virando o jogo ainda no primeiro tempo com gols de Magno Alves e um balaço indefensável de Geraldo.

Segundo tempo, o Botafogo voltou a fim de jogar. Logo aos TREZE minutos, El Loco – ÍDOLO soberano – guarda mais um com muita categoria, após receber passe de Lucio Flávio – que construiu toda a jogada pela esquerda. Sentindo o bom momento, Joel lançou Caio no lugar do #FAILhel. O ataque botafoguense passou a chegar na área cearense com mais força, no entanto mais sujeito aos contra-ataques do Vozão. Magno Alves dava muita dor de cabeça. Jobson, por outro lado, disperso e chutando boa quantidade de bolas longe – mero registro, pois torço de verdade para que volte a ser o mesmo jogador que encantou a todos em 2009. Só que tá foda… que falta faz o Herrera (que aliás, vai em breve ganhar um belo destaque graças a mais uma demonstração de garra).

Ainda assim, o Glorioso dominou as ações e o Ceará passou unicamente a explorar contra-ataques. Foi o suficiente para garantir o empate e enterrar de vez as chances de título do Botafogo.

Ainda assim, um excelente jogo e um Botafogo jogando dignamente, pelo menos no segundo tempo.

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Botafogo 3X2 Atlético-GO – Renê não teve tempo, mas ah se tivesse…

November 3rd, 2010 | 27 Comments | Filed in Atlético-GO, Botafogo, Campeonato Brasileiro 2010

Há quem esteja tratando a importante vitória do Botafogo sobre o Atlético-GO como uma exibição de gala do alvinegro, um verdadeiro baile.

Não sou um desses, apesar de reconhecer que o time jogou bem até a lesão do Somália. Depois que o Leão da defesa se machucou, o Dragão entrou como quis e como não quis na área botafoguense.

Joel resolveu surpreender todo mundo e entrou com Caio na lateral-direita, fazendo o que poderia pra não cair no mais-mais do Túlio Souza (que até entrou bem em outras oportunidades). Mas – frente à fragilidade do adversário – o Natalino preferiu escalar um time mais leve (dentro do limite que sua filosofia permite) chegando com mais eficiência na frente. O anteriormente conhecido CaiCaio surpreendeu: marcou muito bem no primeiro tempo e soube concluir em bela cabeçada o cruzamento do fundamental Marcelo Mattos ao final da etapa. O Botafogo precisa contratar esse cara em definitivo ao final do campeonato.

No segundo tempo, o Botafogo voltou realmente avassalador, com Jobson infernizando a defesa goiana (que bateu cabeça, é verdade) e ampliando logo no início. Para alegria dos 19.933 presentes (público pagante 17.118 / renda R$ 362.880,00), o ÍDOLO El Loco Abreu ainda guardou o seu, em cobrança de pênalti sofrido por Lúcio Flávio.

Tudo corria muito bem, até que num lance na entrada da área, o Usain Bolt levou a mão à coxa e caiu em campo. A partir daí, ACABOU a defesa alvinegra. Sem Somália, Caio voltou à direita porém desta vez não deu conta da dupla de atacantes ofensivos que Renê Simões muito inteligentemente colocou em campo. Sem o Chefe dos Pretinhos, Leandro Guerreiro não fazia mais a cobertura, partindo para o mano-a-mano sempre contra dois. Nessa hora o Dragão cresceu, enquanto a torcida não prestava muita atenção pois já/ainda comemorava o resultado.

Ou seja, tinha tudo pra dar galho…

Tá certo que o primeiro gol do time goiano foi uma tremenda sorte de quem chutou, pois desviou em Danny Morais e enganou Jefferson. Mas no segundo, não havia qualquer marcação para o chutaço do atacante atleticano bem como não havia mais qualquer tipo de marcação. O Dragão entrava como queria.

Se Renê tivesse mais 10 minutos de jogo, a coisa ia complicar.

Desta vez, no entanto, o relógio jogou a favor e impediu a máxima do ‘Tem coisas que só acontecem com o Botafogo‘ de se concretizar. Mas se eu fosse Joel, passava uma descompostura pela total desatenção que tomou conta da equipe após o terceiro gol. É o tipo da atitude que já nos custou muito caro em outras oportunidades. [Editado: Relaxamento e lesões chateiam Joel Santana em dia de vitória]

O Botafogo venceu, cumprindo sua OBRIGAÇÃO. É a #ArrancadaFinal, meu povo.

*****

Para alegria dos participantes do Bolão Blá Blá Gol e para apreensão do meu querido amigo Flávio, o Boca-de-Aratéia, informo a todos que me farei presente à Ressacada no domingo para o confronto contra o Avaí. O Orlando Scarpelli me credencia a tamanha ousadia.

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