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As aparências enganam

February 23rd, 2011 | 23 Comments | Filed in Cruzeiro, Libertadores 2011

Os mais incautos pensariam: “pô, mas 4×0 no Guarani-PAR era de se esperar, não? Ainda mais depois de 5×0 no Estudiantes?”

Bom, apesar de eu achar que uma goleada como essa do Estudiantes na primeira rodada deixa uma certa pressãozinha em cima do time, quem conhece os meandros da Libertadores sabia que o jogo contra o Guarani não seria a coisa mais fácil do Mundo.

Primeiro porque, apesar de ter parecido na estreia, o Cruzeiro não é um time como o Barcelona que não tem problemas com times que o atacam nem com times que só se defendem (com exceção daqueles armados por José Mourinho).  E o Guarani veio com uma formação pesada de 8 jogadores sempre atrás da linha da bola, compactos e sem dar muito espaço nos arredores da área.

Junte-se a isso, o fato de que o Cruzeiro não fez um bom primeiro tempo. Sem conseguir fazer jogadas de ultrapassagem pelas laterais, já ia ficando difícil. Com Diego Renan não podendo subir muito para que não fosse explorado o contra-ataque pelo seu lado, complicou ainda mais. Tabelar pelo meio com W. Parede? A-hã, Claudia. E, por fim, Henrique numa noite da mais completa distância do jogo, errando passes bobos como se houvesse algum problema intestinal.

O Cruzeiro tocava a bola no meio-campo, tentava suas estocadas sem sucesso, tomou uma bola na trave num contra-ataque do Guarani e, quando parecia se complicar, brilhou a estrela de Wallyson. Bate-rebate na área, a bola sobra e, de primeira, o camisa 16 marca um belo gol pra dar aquela desafogada. Cruzeiro 1×0 e a esperança de um jogo mais aberto, que favoreceria o Cruzeiro, aumenta.

W. Parede, especialista em comemorar gols alheios.

W. Parede, especialista em comemorar gols alheios.

Mas não foi o que aconteceu. O Guarani tinha ido a Sete Lagoas pra perder de pouco e, se possível, conseguir um golzinho. Se fechou ainda mais. O segundo tempo começou e Fábio só foi aparecer por volta dos 40 minutos de jogo. Mas Wallyson mostrou a que veio muito antes. Aos 18 minutos, Montillo cobra escanteio, a bola rebate e sobra pro Ardilla dominar e dar um lindo passe diagonal para Wallyson marcar seu 5º gol em 6 jogos nessa temporada. Bons números que fazem T. Ribeiro e, principalmente, W. Parede, abrirem o olho. Nisso, o Cruzeiro matou o jogo.

Restou a Cuca, fazer modificações pra dar confiança pra alguns jogadores proteger outros. Entraram T. Ribeiro, “El Tecla” Farías e Dudu pra saídas de Roger, Parede e Wallyson. E o banco do Cruzeiro também mostrou que tava afim de jogo. Aos 41′, Montillo deu lindo passe de primeira e trivela para Dudu avançar pela direita, chutar meio-errado e  a bola sobrar para Farías fazer um gol de centro-avante (ABRE O OLHO, PAREDE!). Logo depois, aos 43′, T. Ribeiro, em sua especialidade, dominou a bola na ponta esquerda, levou pro centro e soltou um tijolo que morreu no fundo do gol Aurrecochea (ídolo e vocês já saberão porque). Pra quem não viu o jogo, o 4×0 parece ter sido tranquilo, mas os dois primeiros gols saíram em horas importantes e descomplicaram a vida do Azul.

Chinelinho's Master tem jogado muito bem.

Chinelinho's Master tem jogado muito bem.

Além disso, Cuca foi feliz, mais uma vez, na escalação e nas substituições. Roger esteve bem, Montillo foi o craque de sempre, Victorino fez outra partida soberba (e, nas palavras de Giselle – a Sempre Presente – impressiona como ele não dá chutão e esbanja tanta tranquilidade que transmite ATÉ pro Gil”), Dudu, Farías e T. Ribeiro apareceram bem.

Enfim, bom resultado que deixa o Cruzeiro na liderança do Grupo 7 com 6 pontos, com Tolima na vice com 3 e Estudiantes e Guarani sem nenhum. O Estudiantes pega hoje o Tolima (alô Coringão, aquele abraço!) e tem obrigação de vencer.

O Cruzeiro assiste de camarote, deve ter time mesclado pro Mineiro e mostra que está melhor do que parece pra Libertadores. Mas o jogo de ontem abriu alguns olhos o que, de certa forma, fez muito bem.

*****

Aos poucos a nova farda azul-penta-estrelada vai me conquistando. Agora eu já sei que, se não houvesse o patrocínio, eu a compraria.

*****

Uma pergunta que me faço: onde está Ortigoza? Dizem que o cara é bom, mas seria ideal que ele entrasse e começasse a ganhar ritmo.

*****

Alô, Perrella, não vai me soltar que o ataque do Cruzeiro é ótimo e que desistiu de contratar um camisa 9 de qualidade! Com Parede tá difícil.

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Walter Montillo Produções apresenta: Um show do melhor meio-campo do Brasil

February 18th, 2011 | 18 Comments | Filed in Cruzeiro, Libertadores 2011

Tarda, mas não falha. Depois de dois dias sem sossego no trabalho, acabei de comer um “sanduíche natural de fast food” e ganhei um tempo pra falar sobre uma Página Heróica Imortal.

Depois da tragédia de julho de 2009 (ou “O Dia em Que A Terra Parou”, estrelando Verón, Gatita Fernández e 65 mil almas perdidas), o Cruzeiro enfrentou seu algoz na estreia da Libertadores/2011. Clima de tensão no ar, também em virtude da derrota pro Galo no fim de semana, uma raiva incontida de um certo careca e a esperança de que, alguma coisa dessa vez, fosse diferente. Enfim, clima total de competição continental.

Mas, na Arena do Jacaré, dessa vez tudo foi diferente. Não é necessário nem marcar os jogadores que se destacaram. Poucas vezes vi uma atuação coletiva tão perfeita. Todos jogaram muito. Muito mesmo. O Cruzeiro inteiro foi AZUL! Desde o técnico Cuca até a torcida já que, em virtude de (mais uma) punição a duas das torcidas do Cruzeiro, praticamente não havia bateria nas arquibancadas. Só gogó. Fiquei junto à TFC (aquele abraço!!!) que aprontou um inferno atrás de Orión (“TU ÉS UN MARICÓN!”). E foi debaixo de uma vaia absurda que os “Pinchas” entraram em campo. Já quando apareceu o Azul, o Mundo (ainda que pequeno e espremido no pequeno estádio) veio abaixo. Escalação cantada pela torcida (com o Xerife Victorino na zaga, a surpresa de Gilberto na lateral-esquerda para Roger “Chinelinho” Flores ajudar no mezzo, além de Wallyson no ataque no lugar de T. Ribeiro, que vinha jogando abaixo da crítica), a calmaria que precede a tempestade e o apito do árbitro para o começo do jogo.

E, cinquenta segundos depois, um chute, uma bola desviada, mais um pouco de tensão e a explosão. Depois de boa jogada pela esquerda com Roger e W. Parede, Wallyson bateu, a bola pegou no calcanhar do zagueiro argentino e encobriu Orión (“TU ÉS UN MARICÓN!”) abrindo o placar pro Cruzeiro. Mas o time de La Plata é inteligente como seu astro-mór. Ainda conseguiu tocar bem a bola no campo de ataque do Cruzeiro, com calma, sem pressa, esperando pra dar o bote na hora certa. Aos 8 minutos, São Fábio saiu atabalhoadamente do gol, tirou a bola que sobrou pra “La Brujita” quase marcar um golaço, que foi aliviado pela zaga celeste.

A torcida não parava, apoiava desimboladamente e o melhor meio-campo do Brasil resolveu aparecer. Com a volta de “Maestro” Paraná (relembrando as atuações de 2009) pra dar proteção, Henrique jogando o fino da bola e Roger e Montillo esmirilhando, ficou muito fácil. O 2º gol nasceu num contra-ataque em que Montillo recebeu na lateral, deu um drible desmoralizante em outro argentino, lançou Roger que chamou a Bruxa pra dançar, levou pra direita e chutou no cantinho de  Orión (“TU ÉS UN MARICÓN!”), marcando um golaço, mandando beijinho pra Débora (ele não podia ter mexido com minhas gavetas, mas o gol merece) e saindo pro abraço.

O show não parava e em outra jogada que começou com lançamento primoroso de Victorino para um passe genial de Henrique, Roger avançou pela esquerda, centrou rasteiro e Montillo dominou driblando o goleiro e marcou o 3º. Craque absoluto. Quando sofre com a marcação de 8 jogadores, fica complicado, mas se tiver um pouco de espaço (no que Roger ajudou demais), apronta o que aprontou.

Antes do fim do 1º tempo, Roger ainda desmoralizou mais um zagueiro com um lindo chapéu. E deixou a torcida sabendo que aquele tinha sido um dos melhores 45 minutos dos últimos tempos.

Veio o segundo tempo, o Cruzeiro administrava, o Estudiantes tentava desesperadamente, tomava o contra-ataque e sofria um gol que merece placa. Montillo acerta um sem pulo de extrema felicidade, conta com a falha de Orión (“TU ÉS UN MARICÓN!”) e faz o quarto, lavando a alma azul.

Mais administração, mas sem sofrer perigo, algumas substituições (W. Parede deu lugar a T. Ribeiro, Gilberto saiu muito aplaudido pra entrada de D. Renan e Roger saiu ovacionado pra entrada de Dudu) e o 5º gol. Em contra-ataque puxado por Montillo, Dudu recebeu, lançou T. Ribeiro que cruzou pra bagunça, onde Wallyson completou de peito. Mão cheia (alô, Verón, aquele abraço) e a maldição da camisa do Galo pegou de vez.

Verón que sentiu a fúria da torcida azul. Era só ir bater um escanteio que tomava um banho de…bom, vocês podem imaginar do que.

Por mais que eu fale tudo isso, não tem como expressar a forma de jogo do Cruzeiro nesse jogo. Eu, apesar de achar que isso não vai acontecer, aconselho a assistir o jogo inteiro, pra quem ainda não viu.

De qualquer forma, os melhores momentos tão aí. Futebol bonito é bom de se ver, independente de quem apresentou. O Cruzeiro ganha moral pra disputa da Libertadores e eu senti pena do Verón. MENTIRA!

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O que tem o Cruzeiro pra Libertadores

February 16th, 2011 | 240 Comments | Filed in Cruzeiro, Libertadores 2011

O time Azul chega pra sua 4º Libertadores seguida após queda nas oitavas-de-final em 2008, um vice-campeonato em 2009 e queda nas quartas-de-final em 2010. Em 2008, não houve surpresa de forma geral, em 2009 a boa campanha deu status de grande time à base formada por A.B. e em 2010, o time que era favorito caiu pros dois melhores jogos do São Paulo na temporada. Para 2011 o Cruzeiro mantém a base, finalmente tem um camisa 10 que pode decidir e algumas deficiências preocupantes.

Aonde o pão-de-queijo tem mais sabor:

  • O melhor meio-de-campo do Brasil: Nenhum outro time brasileiro tem tantas opções e um meio-de-campo tão bem entrosado quanto o Cruzeiro. Além da trinca de volantes, que foi deixada de lado enquanto Marquinhos Paraná e Fabrício se recuperam de lesão, existe Walter Montillo. Henrique também vem se destacando desde 2009. Se jogar com 2 armadores, o time conta com Gilberto ou Roger para dividir as atenções na criação. Se não, ainda tem Leandro Guerreiro e o polivalente Éverton que podem substituir bem os volantes titulares. Sem falar na promessa de Dudu, que fez boa temporada pelo Coritiba em 2010 e, quando entrou no Cruzeiro esse ano, correspondeu bem.
  • O goleiro da competição: Fábio tem sido São Fábio já há muito tempo. Melhor goleiro do Brasil na temporada passada, muito dos sucessos do Cruzeiro se devem à regularidade com que o guardião das metas azuis tem jogado desde o fatídico gol de costas. O Santo da camisa 1 azul-estrelada passa tranquilidade pro time, pra torcida e pro técnico. Pode ser o diferencial.
  • Sistema defensivo de respeito: Léo é um bom zagueiro e Victorino, até onde sei, é um grande xerife. Além disso, o Cruzeiro possui embaixo das traves, São Fábio. Com os volantes dando proteção, o Cruzeiro teve, ainda que contando com Gil e Edcarlos ano passado, a 2ª defesa menos vazada do Brasileiro. Com Léo e Victorino, a tendência é melhorar ainda mais.
  • Entrosamento, experiência e camisa: Sim, senhores, são três elementos fundamentais para se conquistar a América. Principalmente, os dois primeiros. A base do time vai pra 4ª temporada junta e passou por uma série de provações em todas Libertadores que disputou. Além disso, times de menor expressão tendem a enfrentar o Cruzeiro com maior respeito do que outros brasileiros nem tão conhecidos no exterior (alô, Corinthians, aquele abraço). O mesmo acontece com Grêmio e Santos, principalmente. É o tipo de situação que, ainda que subjetiva, dá mais ânimo e tranquilidade pros jogadores.
P*** Que Pariu! É o melhor goleiro do Brasil!

P*** Que Pariu! É o melhor goleiro do Brasil!

Aonde se pode temperar ainda mais:

  • Arena do Jacaré e Torcida: A torcida do Cruzeiro compra o boi do time, como era de se esperar, quando o assunto é Libertadores. O Mineirão, apesar de ser, tradicionalmente, a casa do Cruzeiro, não tinha o aspecto de Alçapão. Os 20 mil malucos (eu, incluso) que devem comparecer aos jogos do time na Libertadores são os mesmos que vão em todos os jogos. Se no Mineirão, que comporta públicos de 65 mil pessoas, essa cambada pode não fazer diferença, na Arena, se usada a favor do Cruzeiro, pode criar um clima muito hostil ao adversário, principalmente nas horas de pressão. O problema é que a torcida azul não tem o perfil de apoiar incansavelmente. Se alguma coisinha dá errado, o caldo pode desandar pro lado que devia ser apoiado. O Estádio, por sua vez, é longe de BH, mas o campo é do tamanho do Mineirão e o gramado está em perfeitas condições. Não existe motivo pra reclamação nesse ponto.
  • Ataque: A situação do ataque titular do Cruzeiro já foi melhor. T. Ribeiro é esforçado e tem uma importante função tática, mas falta habilidade pra ser um bom ponteiro. Dabliupê (o famoso W. Parede) não sabe jogar bola. Até faz seus gols, mas é peça nula quando o assunto é dominar, tranquilizar, tocar a bola. O “Parede” não é a toa e o 9 azul, pra piorar, anda sem sorte. O Cruzeiro está à caça de um camisa 9 de respeito, algo como Fred, por exemplo. Mas pra primeira fase, não vai poder contar com o mesmo. E ir à caça é muito diferente de caçar. Ortigoza, Farías e Wallyson ainda precisam mostrar futebol e não são jogadores que podem mudar, num primeiro momento, o perfil de uma partida.
China Azul + Arena do Jacaré: dá pra fazer um inferno.

China Azul + Arena do Jacaré: dá pra fazer um inferno.

Aonde o caldo pode desandar:

  • Cuca: O técnico do Cruzeiro é uma figura complicada. Depois da rusga entre Gilberto e Roger, onde o chefe da casa-mata comprou a briga do meia-lateral e deixou o Chinelinho de lado, Cuca aprontou mais uma. Depois do clássico, praticamente deu uma de Renato Gaúcho e mandou a culpa “nas principais peças”. Ainda que tenha sido, de fato, culpa dos melhores jogadores que se omitiram, Cuca deveria contemporizar, até porque sua fama, nesse ponto não é das melhores. Na hora de passar tranquilidade, o comandante pode se dar mal e prejudicar o time todo.
  • Lateral-esquerdo: Diego Renan tem sido consistente em não ser um jogador que faz diferença em momentos de tensão. É um bom lateral-esquerdo ambidestro, mas, com um pouquinho de boa-vontade, caberia um jogador melhor naquele lado do campo. O Cruzeiro já foi vice com Gérson Magrão (!), mas foi vice exatamente com duas bolas nas costas desse lateral. E Diego Renan também não prima pela absoluta marcação. Seria interessante ter mais opções naquele setor.
Dá pra confiar, chefia?

Dá pra confiar, chefia?

Aonde o bolo de fubá acabou:

  • Lateral-direita: Essa não existe no Cruzeiro. E não existem boas opções de mercado. O Cruzeiro, ao que tudo indica, vai penar com Rômulo e Pablo durante toda a primeira fase, a não ser que Cuca tire um coelho da cartola e faça ajustes com as peças que já tem. Rômulo, o senhor piada, é triste. Pablo, que fez um grande jogo contra o Galo no último clássico, marca muito bem, mas é ineficiente no apoio. Pra quem contava com Jonathan, é digno de desespero. O jogo do Cruzeiro passa muito pelas laterais e não ter um bom jogador pela direita é extremamente preocupante.
  • Ataque fortíssimo: É outra coisa que o Cruzeiro não vai ter. Com sorte, será contratado um goleador pra vir e assumir a camisa 9 azul sem discussão, mas um ataque forte com bons reservas é praticamente impossível. Resta se contentar com o esforço de T. Ribeiro, a velocidade de Wallyson e com os brigadores Farías e Ortigoza. W. Parede? Bom, melhor deixar pra lá.
No quesito "Dancinha", nota 6.

No quesito "Dancinha", nota 6.

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Vivo Dicas: bebendo na fonte

February 7th, 2011 | No Comments | Filed in Patrocinado

Todo esporte tem, via de regra, como elemento máximo o lazer e/ou a interação. No caso da Terra Brasilis, o futebol, principalmente, assume e assegura uma série de oportunidades de entretenimento e divertimento para as massas.

Por ser tão importante na sociedade brasileira, existe um problema quando se trata de informações acerca do futebol e de outros mecanismos de lazer. Muita coisa acaba sendo de pouca valia quando a demanda busca saber sobre qualquer esporte ou outras formas para satisfazer as horas de ócio pelas quais tantos trabalhamos. Além disso, apesar da Internet oferecer informações na velocidade de um clique, essa baixa qualidade do que se propõe, que é a regra, acaba dificultando a procura por algo interessante.

Durante os últimos meses, vocês viram aqui 10 dicas nossas para o Blog Vivo On. Além de nós, outros 99 blogs também deram dicas. Agora a Vivo preparou outra novidade para você. Adicione o perfil vivoondicas@hotmail.com no seu msn, e converse com ele para saber o que melhor acontece na web e na sua cidade. São milhares de dicas sobre artes, esportes, música, humor, baladas e muito mais.

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A luta do ano

February 5th, 2011 | 35 Comments | Filed in Miscelânia

Não, não é Joel x Abreu.

A Luta do Século fica pra próxima rodada do Carioca

A Luta do Século fica pra próxima rodada do Carioca

O pau vai cantar hoje em Las Vegas entre Anderson Silva x Vitor Belfort.

A luta, que já tá sendo chamada de “Luta do Ano”, tem tudo pra ser muito boa.

Minhas apostas e torcidas ficam com “Spider”, mas muita gente acredita que Belfort pode surpreeder.

Não me alongarei sobre técnica e estratégia porque não entendo muito. Os comentários estão aí pra quem quiser arriscar.

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Cruzeiro 3×0 Caldense – A torcida tem que saber o que quer

January 31st, 2011 | 48 Comments | Filed in Campeonato Mineiro, Cruzeiro, Futebol

Início de temporada numa lua de dar dó em todos os jogos que vi na TV. É complicado. Você vai jogar num calor de 40ºC, sem a preparação ideal e ainda tem que corresponder. Deve ser duro.

Por isso, seria interessante que a torcida, no começo, desse um desconto, ainda que só no primeiro jogo. Começar uma temporada tranquila ajuda bastante a manter o rumo durante o ano.

Mas a torcida do Cruzeiro não consegue pensar assim. Se tem os seus motivos, muito é em função do exagero que a política austera que o clube adotou nesse ano gera nos ânimos de quem quer ver o Cruzeiro anunciar Trezeguet. Ora pelotas, o Cruzeiro tem o time vice-campeão brasileiro de 2010, com um dos melhores meio-de-campos do Brasil, um jogador genial com a 10, um camisa 7 que seria titular em qualquer time do país e um reserva que, se é chinelinho, no Cruzeiro, pelo menos, se manteve bem até o ano passado.

Um vem...

Um vem...

Roger “Secco” comprou briga com o elenco do Cruzeiro, com o técnico, com a comissão técnica e, pelo menos de minha parte, comigo. Ele não tem jogado a bola do Gilberto e nem dá pra comparar com o Montillo. Mas faz questão de criar uma polêmica desnecessária que será ruim só pra ele, mas que coloca certos tipos de torcedores contra o time que deviam apoiar.

...outro vai.

...outro vai.

Ao sair vaiado depois do 1º tempo do 1º jogo da temporada, Gilberto não gostou. E imagino que, se não fosse a diretoria e a comissão técnica prestarem todo apoio ao 7, poderia pintar algo pior por aí. Gilberto chegou a dar sua camisa para Roger, se Cuca quisesse, mas o treinador deixou claro quem é melhor. Roger tentou jogar pra galera ao pedir sua titularidade, mas isso é coisa que se resolve dentro de campo e com talento.

Enfim, Roger é um bom jogador, teria importância no grupo que disputa as competições pesadas de 2011, mas parece que só depende do novo treinador do Vasco (quem?) a liberação do Chinelinho-mór para o Cruzmaltino, com Cazalbé vindo defender o Cruzeiro. O que, por si só, não é uma coisa muito boa.

*****

Cruzeiro 3×0 Caldense

Sobre o jogo em si, não há muito que se falar. Mesmo no começo de temporada, o Cruzeiro foi superior, principalmente no 2º tempo, e não deu maiores chances para a Veterana, fazendo 3×0 com facilidade.

W. Parede, após pênalti marcado em cima de T. Ribeiro, marcou o 1º e começou o ano com pé direito. Pé direito que deu belo passe para Diego Renan, após boa tabela, marcar o segundo em chute cruzado. Dudu, promessa que, se colocar a cabeça no lugar, pode estourar, marcou o 3º.

Montillo destilou categoria, o meio-de-campo marcou a presença de sempre e a zaga se manteve tranquila.

Resultado pra começar o ano com tranquilidade, apesar dos chiliques de um chinelo e de certos torcedores.

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Obrigado, meu pai. Obrigado, Cruzeiro.

December 30th, 2010 | 33 Comments | Filed in Cruzeiro
Um post de um cruzeirense apenas para demonstrar gratidão. Nada mais.
A mais bonita das constelações de todos os céus.

A mais bonita das constelações de todos os céus.

Que digam que têm o melhor elenco.
Que digam que têm o melhor técnico.
Que digam que “o ano que vem será diferente”.
Que digam que não somos apaixonados, loucos e alucinados.
Que digam que “não temos culpa se nosso time é favorecido”.
Não sabem o que é ser CRUZEIRENSE. Não sabem o que é ter em sua rotina a comemoração de um campeonato, mesmo que para os que dizem muito, este seja de menor importância.
Afinal, quem são eles pra dizer como bate um peito azul-penta-estrelado, um coração que carrega o amor pela mais bonita das constelações em todos os céus?
Quem são eles pra falar como nós amamos, choramos, sofremos, gritamos, tantas vezes comemoramos, enfim, torcemos?
Não sabem o que é ser apaixonado, louco e alucinado.
No CRUZEIRO, não existe conversa descompromissada, promessa desfeita, mentira descarada.
Aqui existe amor e trabalho. E em virtude do trabalho, temos a honra de sermos quase sempre vencedores. Seja no estado, no país ou nas Américas. Amor que, graças a Deus, é muito bem retribuído.
Obrigado,  MEU TIME.
Obrigado por ser guerreiro, por mostrar que, por mais que queiram nos tirar a alegria, existe luta, existe paixão, existe entrega.
Obrigado pai, por me fazer CRUZEIRENSE!
Os que dizem? Eles não sabem o que falam.
*****
E feliz 2011 a todos de todos os times!!!

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Parabéns ao Fluminense.

December 6th, 2010 | 60 Comments | Filed in Futebol

Esse post será só sobre o Fluminense. Estou me segurando pra falar do Cruzeiro numa hora oportuna, mas o time do Fluminense merece um post só dele hoje e durante toda essa semana. Como mereceu o título do Brasileiro de 2010. Brasileiro de 2010 que pode ser maculado por atuações, digamos, pouco ortodoxas de São Paulo, Palmeiras, Vasco. Brasileiro que pode ser discutido por atuações desastrosas de árbitros contra e a favor de todos os times.

Mas que tem um campeão digno. Sim, porque o Fluminense foi o time que mais liderou a competição, tem um craque na meia-cancha que jogou muito os 38 jogos, tem dois ótimos atacantes (o que, infelizmente, faltou ao Cruzeiro) e tem uma defesa sólida, baseada na forma de jogo do Senhor-Pontos-Corridos-Muriçoca.

O título está em ótimas mãos!

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O Cruzeiro acredita

November 22nd, 2010 | 84 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Futebol, Taça Brasil 1966, Vasco

E faz muito bem. Depois de toda a celeuma criada em torno do jogo contra o Corinthians, cansei de ouvir que o Cuca mostraria sua face de chorão e que o Cruzeiro iria patinar nas rodadas finais, mais preocupado com armações e conspirações do que em jogar futebol.

O time, por outro lado, deixou a chiadeira e o protesto pra torcida e ontem, contra o Vasco, se preocupou em jogar bola. E em alto nível, principalmente no 1º tempo. Sem Fabrício, machucado, Cuca mandou a campo Roger-“Chinelinho”-Galera-Flores-Secco. E, meus amigos, que partida do camisa 7. Armou, driblou, tocou e…MARCOU! Tanto gol quanto os adversários. Senhoras e senhores, alguma coisa cheira muito bem no reino da Raposa. Roger ajudando na marcação. Na meia-cancha? Dando raça na intermediária azul? Eu posso com isso? Cuca já não é mais aquele do Botafogo. Alguma coisa o professor falou pro marido da gata e botou sangue-nos-zóio do cara. O melhor da partida, sem sombra de dúvida.

Cuidado pro Chinelinho não agarrar na grade

Cuidado pro Chinelinho não agarrar na grade

Se foi o melhor da partida, muito se deve ao fato de Walter Montillo, o Pirata Azul (ou Cowboy da Toca da Raposa) estar sempre marcado por dois jogadores. Montillo, mesmo quando não joga bem, faz o que se espera dele. Um grande jogador, sem sombra de dúvida, que consertou o meio-de-campo do Cruzeiro e tem tudo pra ser um dos craques do campeonato. Montillo cobrou os 3 escanteios que se converteram em gols do Cruzeiro. O primeiro pelo monstro (2ª vez no ano) que vestiu a camisa 7. O 2º do outro monstro que joga no meio do Cruzeiro, Henrique. E o 3º pelo Edcarlos (me abstenho de fazer qualquer outro comentário).

A tendência era de uma goleada, porque o Cruzeiro mandava no jogo, o Vasco não tinha saída e o lado esquerdo do pessoal de São Januário era uma avenida só. Mas o Cruzeiro sossegou e o Vasco, no fim do 1º tempo, passou a equilibrar o jogo e achou seu gol em um belo chute de Renato Augusto que contou com uma falhinha de nada de São Fábio (que já tinha operado um milagre antes). Culpa da secada que eu e Alexandre (a.k.a. Nardoni) demos no melhor do Brasil um pouco antes.

O 2º tempo veio e o jogo ficou morno, a não ser pelos chutes bizonhos de Casalbé (devidamente homenageados por Mito Leite) e uma ou outra jogada de perigo que parava nas atuações seguras de Prass e Fábio.

Cabe ressaltar a atuação catastrófica (que faaaaaaaaaase, hein?) de W.  Parede. Relembrando seus piores momentos, o camisa 9 foi uma Parede no ataque do Cruzeiro, isso quando não tinha um rompante de “eu-sou-o-cara-dessa-p***ra” e destruia um ataque com uma matada no peito ridícula. Ah se o Cruzeiro tivesse ‘Loco’ usando a 13.

O Cruzeiro aguarda os tropeços de Corinthians e Fluminense. Restam dois jogos para que um dos 3 times ganhe o campeonato mais equilibrado do Mundo. Cruzeiro merece, Fluminense merece, Corinthians me…bom, o Corinthians é um caso a parte.

Pelo menos, por mais um ano, o Blá Blá Gol terá um representante mineiro na Champions League dos trópicos. Se ele vai credenciado como Tricampeão do Brasileiro, as próximas duas rodadas dirão.

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Cruzeiro 3×0 Atlético-GO – Passeio na Arena

September 30th, 2010 | 27 Comments | Filed in Atlético-GO, Avaí, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense

18:00h. Hora de sair do trampo, pegar aquela carona esperta e ir direto pra PUC pra mais um noite feliz e tranquila com aulas de Direito Processual Civil e Filosofia. E o Cruzeiro? E a “Raposa Mai Linda do MUNDO?” Só no radinho? Ou na bolinha do SporTV enquanto assisto à, sei lá, qualquer jogo sem qualquer importância, tipo Fluminense x Avaí? Não, não dá. O último jogo ao meu alcance na Arena em 2010 necessitava da minha presença. A chance de presenciar, literalmente, o time do Mestre Cuca jogar pela primeira e, talvez, a última vez nesse ano me chamavam. E a fiel companheira de todos os jogos não me dava sussego (mesmo com uma prova de Direito Administrativo pra fazer, Gi não queria saber: “Foda-se, vambora pra essa merda!”).

Pegamos o carro (da Gi, porque, vocês sabem, universitário, morando sozinho, é aquela coisa, né?) e enfrentamos os 50 quilômetros que separam BH da Arena do Jacaré. Um estádio até bastante simpático e aconchegante, estilo caldeirão, onde qualquer grito do tipo “marca, Everton, cruza, Everton, não deixa passar, Everton, porrada nele, Everton” é facilmente entendido pelo Everton. Aliás, jogador este que é ótima opção. Não tinha visto com mais atenção, desde sua chegada ao Cruzeiro, mas o cara é tranquilo, marca e apoia bem e deve ter vaga futuramente nesse meio-de-campo do Cruzeiro. Na boa? Vacilo do Flu de perder um cara desses pra manter Marquinho.

  

 

Everton logo ali na ponta-esquerda

Everton logo ali na ponta-esquerda

 

Enfim, o jogo. Pra variar, cheguei na metade do 1º tempo. 50 km, saindo de BH 1 hora antes, tendo que passar em casa e sem conhecer o caminho? Não tinha como dar muito certo. Até que a gente não se perdeu, mas rodovia é rodovia e entrar quente nas curvas não é a minha praia. Chegamos tão atrasados que perdemos o 1º gol de Caçapa (absoluto na zaga ontem e deixando o seu gol). Até então, o Cruzeiro dominava o jogo tranquilamente. Caçapa só fez valer esse domínio. Continua o 1º tempo e T. Ribeiro, em boa jogada pela direita, cruza para Montillo (um dos jogadores mais inteligentes que tive o prazer de ver ao vivo) fingir que chegaria chutando, dar um drible de corpo, esperar o zagueiro passar tal qual um caminhão lotado e tocar tranquilamente no canto para fazer um golaço!

Fim de 1º tempo, Cruzeiro 2×0 e, apesar da recente recuperação capitaneada por René Simões, tínhamos certeza de que esse time do Atlético-GO não dava pra brincar com o Cruzeiro. Uma boa defesa de São Fábio no 2º tempo só foi necessária para que não passasse batido o aniversário do ídolo-mor (parabéns, Muralha Azul). Enquanto isso, Farías aprontava um fuzuê danado na zaga do Dragão, correndo de um lado para outro, marcando, puxando a marcação, abrindo espaço, Montillo continuava esbanjando categoria, deixando Rômulo toda hora na cara do gol ou em boa situação para cruzar e o Cruzeiro ia levando o jogo debaixo do braço. O Atlético ainda teve um jogador expulso, Daniel Marques, que fez falta em Farías. Último homem, segundo amarelo, não tem jeito, amigão. A torcida pediu Roger “Galera” que entrou, no lugar do Pirata, com “sangue-nos-zóio” e manteve o mesmo nível na armação, quase marcando um belo gol de fora da área, inclusive.

E, por fim, com belíssimo passe de Fabrício (falar bem do jogador que hoje é o coração desse time do Cruzeiro, junto com Henrique, é desnecessário), Wallyson, que tinha acabado de perder um gol que Saulo faria, deixou o dele e prestou bela homenagem ao pai.

Cruzeiro 3×0, uma chuva dos diabos pra voltar pra casa e a certeza de que esse time pode ser campeão. Não pelo jogo de hoje, mas por ter se levantado bem de uma derrota difícil como a do Santos de Neymar (sem mais!) para, aos poucos, continuar encostando nos líderes. Se a diferença já foi de mais de 7 pontos, hoje é apenas de 4, com confrontos diretos contra o Flu, em casa, e o Timaum, em São Paulo. Como o Botafogo mostrou ontem, dá pra ganhar, a não ser que aconteçam aqueles erros que acontecem pra todos (?!?!?!) os times.

Valeu a pena perder aula.

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E o Galo? Bom, o Galo tá naquela coisa, né? Precisa “só” de 7 pontos pra sair do Z4. Facim, facim, quase um mamão com açúcar, como diria Dadá Maravilha.

Rá!!!

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Passei batido no fim de semana, mas fica aqui o agradecimento:

VALEU, “DINAMITA”! EL MEJOR JUGADOR DEL MUNDO!

 

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