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Posts Tagged ‘Vanderlei Luxemburgo’

Um bom começo de ano.

February 23rd, 2010 | 11 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Mineiro 2010, Cruzeiro, Torcidas Organizadas

Galo e Cruzeiro fizeram um baita jogo, naquele que ficou famoso como Clássico das Flanelinhas. Dois bons técnicos no banco de reservas e times que estão ainda melhores que os do ano passado. Se em 2009 a equipe azul teve um bom ano com um vice-campeonato da Libertadores, o título mineiro e uma bela arrancada na fase final do Brasileiro, o Galo superou expectativas e, durante um bom tempo, foi apontado como um dos postulantes ao título. Perdeu a bola e o rumo após a derrota para o Flamengo, mas foi mais do que a própria torcida esperava.

O clássico desse último sábado se mostrava cheio de ingredientes para ser especial. Luxerlei Wandemburgo, técnico do Cruzeiro no ano mais áureo da história recente, comandava a equipe atleticana; possibilidade de Obina, um especialista em clássicos, jogar como titular; Roger fazendo sua estreia pelo Cruzeiro; Adílson tentando manter o bom restropecto.

Antes do jogo eu comentava com amigos que o embate dos treinadores seria o maior diferencial. E foi o que aconteceu: Luxeerlei entrou num 4-4-2 conservador, mas que foi muito bem com Tardelli e Muriqui (bom atacante, mas que precisa melhorar nas finalizações) e Renan Oliveira vindo do meio-de-campo. O Cruzeiro se defendia bem com atuações seguras de Fábio, Jonathan e, pricipalmente, Leonardo Silva. Enquanto isso, Marquinhos Paraná, Gilberto e Henrique não faziam grande partida, mas ainda dominavam o meio-de-campo. Elicarlos cumpria bem o papel de marcador e segurança para as subidas de Diego Renan pela esquerda do ataque azul. Já a ofensiva celeste era inoperante, muito em função da boa atuação de Werley e da monstruosidade que Jairo Campos jogou.

O Galo era mais agudo e quase marcou um golaço com Tardelli que, numa saída errada de Fábio, tocou por cima. Leonardo Silva operou um milagre e salvou o Cruzeiro em cima da linha. Enquanto isso, a Raposa tocava a bola e o Galo se defendia bem. Sem achar espaços, o Cruzeiro só conseguiu seu gol na bola parada aos 22 minutos do 1º tempo. Gilberto bateu escanteio, Gil se antecipou e tocou fraco pro gol. A bola, essa companheira certa da ironia, encostou em Leandro, ex-lateral celeste, e matou o goleiro Carini. Cruzeiro 1×0.

R de Raposão!

R de Raposão!

Oito minutos depois, falta para o Atlético. Coelho cobrou pra Jairo Campos completar. Fábio fez uma defesa de cair o queixo, mas na sobra o mesmo Jairo tocou no canto. 1×1 e clássico quente, como a tarde de BH.

O 1º tempo acabou, veio o 2º e o jogo não mudou em nada. Aliás, mudou. Adílson trocou Diego Renan por Pedro “Who”, que não entrou bem. Com o deslocamento de Elicarlos pra lateral-esquerda, o Cruzeiro perdeu força na marcação. O Galo veio ainda mais forte e logo aos 3 minutos marcou seu gol com Tardelli, que foi mal anulado pela arbitragem. Pra variar, ouve-se a história de que “aquele gol podia ter dado outra cara pro jogo”. Realmente. Num clássico, detalhes fazem diferença. Mas os gols perdidos por Tardelli, Obina e Muriqui também fizeram diferença. O Galo era mais organizado e aos 14 minutos, Muriqui perdeu um gol feito. Os alvinegros ainda tiveram bom domínio, mas por volta da metade do 2º tempo o Cruzeiro equilibrou.

Foi nesse momento que brilhou mais uma vez o professor Adílson. Luxerlei trocou Renan Oliveira por Obina, indo prum 4-3-3 com Correa, Jonílson e Ricardinho no meio. Enquanto isso, Adílson sacou Gilberto para a estreia de Roger. Aos 33 minutos, o maridão da Débora fez lindo lançamento para conclusão errada de T. Ribeiro, num lance que deixou Luxemburgo dando pulinhos de braveza. O Cruzeiro agora já era mais perigoso. E aos 37, o canhotinho bateu escanteio na cabeça de Leonardo Silva que nem subiu pra testar firme, sem chances para Carini. Cruzeiro 2×1. Festa azul e laranja e desespero de Luxa. O técnico sacou Jonílson para a entrada do eterno Marques. Mas foi Roger quem apareceu novamente. Aos 43 minutos, num contra-ataque rápido, o meia recebeu, puxou pra esquerda e colocou no ângulo oposto de fora da área. Golaço! Cruzeiro 3×1 e fim de papo.

Roger comemorou roubando a cabeça do Raposão e saindo pra torcida. Delírio e o início do pós-jogo. Kalil reclamou de assalto, Luxerlei Wandemburgo mandou banana pra torcida do Cruzeiro, Perrella provocou desnecessariamente. E briga na saída do estádio. Tudo normal. Toda babaquice que se espera de um superclássico e que acontece com a conivência das autoridades.

Por fim, foi um belo jogo que deixa esperançosas as duas torcidas. A do Cruzeiro com o fato de que o time, por ter um bom elenco, pode resolver um jogo complicado em questão de minutos. A do Galo, por saber que o time desse ano pode fazer papel mais bonito que o do ano passado. E pode ser mais confiável.

*****

Nessa quarta, o Cruzeiro joga contra o Colo-Colo pela Libertadores. O Galo vai ao Acre jogar contra o Juventus para não fazer o jogo de volta.

Adelante!

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Pão-De-Queijão/10 saindo do forno

January 20th, 2010 | 16 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Mineiro 2010, Cruzeiro

O Campeonato Mineiro de 2010, a.k.a. Pão-de-Queijão/10, começa hoje, mas com apenas um jogo.

Em virtude da desgastante viagem para a altitude de Potosí onde o Cruzeiro enfrenta o o primeiro desafio do ano pela Pré-Libertadores, o jogo contra o Uberlândia, que seria sábado, 23/01, foi antecipado para hoje.

Enquanto isso, o Galo continua seus trabalhos para começar a temporada no próximo domingo, no clássico contra o América.

Aposta atleticana para 2010.

Aposta atleticana para 2010.

O fim de 2009 e começo de 2010 foram muito movimentados para o lado atleticano. Com Luxerlei Vanderburgo e seus fieis companheiros contratados para o comando, a expectativa é que o time consiga se impor depois de 2 anos perdendo o título para o Cruzeiro de forma catastrófica. As contratações de Jairo Campos, que veio da LDU, Muriqui, que fez um belo Brasileiro pelo Avaí e outros menos cotados buscam preencher as deficiências do time que fez, apesar da decepção no fim, uma ótima temporada passada. Tardelli, Carini, Ricardinho e Correa foram mantidos e formam uma boa base.

Enquanto isso, na Toca 2, Zezé Perrella afirmou que “o maior reforço é a manutenção de todos”. A julgar pelo baita 2009 e pela famosa política de mercado dos dirigentes cruzeirenses, ele está certo. Pedro Ken, ex-Coritiba, e Anderson Lessa, revelação do Náutico, foram contratados para compor elenco, juntando-se a Fábio, Jonathan, Kléber e cia. E a programação é de mais dois ou três bons reforços, sendo um para o ataque e/ou meio-campo avançado e um zagueiro.

Será que ele joga?

Será que ele joga esse ano?

O campeonato será polarizado, mais uma vez, pela briga dos dois gigantes, funcionando mais como aquecimento para a Copa do Brasil e a Copa Libertadores, que os dois entram para ganhar, apesar de menos cotados. Mas América e Ipatinga sempre podem surpreender, comendo pelas beiradas.

Estarei na estreia hoje, esperando pra ver a cara do Cruzeiro. Apesar das pernas pesadas, pelo menos de falta de entrosamento o time não pode reclamar.

Um abraço e que o Pão-de-Queijão/10 seja o disputado só dentro de campo.

Quem leva o campeonato mineiro?
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Santos 2009: O medo da figuração

December 14th, 2009 | 3 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Copa do Brasil 2009, Musas, Santos

Preguiçosos que só, pedimos a alguns torcedores para escreverem sobre o ano de seus times e uma pincelada para 2010. Glauco do Futepoca  atendeu-nos ao que diz respeito ao Santos, com única exigência que por questões matrimoniais a escolha das imagens ilustrativas do post ficariam por conta do Blá blá Gol. Assim foi feito.

Por Glauco – Futepoca

2009, mais um ano para o santista esquecer. O torcedor, que comemorou a saída de uma fila de 18 anos sem títulos em 2002 com a nova geração dos “meninos da Vila” e depois ainda curtiu mais um título brasileiro, uma final de Libertadores e dois estaduais, voltou a temer a volta dos sombrios anos 80/90. À época, o Peixe era um mero figurante na maioria dos campeonatos e o povo alvinegro tinha que escutar sempre o coro “Pelé parou, o Santos acabou”.

E olha que no primeiro semestre de 2009 o time até fez boas apresentações. O ataque veloz com Neymar e Madson e a inspiração de Paulo Henrique Ganso derrubaram o favorito Palmeiras nas semifinais do Paulista, mas sucumbiram na final diante de um rotundo atacante que buscava o perdão de seus pecados da carne (nos dois sentidos). A eliminação para o inexpressivo CSA na Copa do Brasil fez com que nenhum alvinegro confiasse mais plenamente no trabalho – até bom, diga-se – de Vágner Mancini e o treinador não chegou até o fim do primeiro turno do Brasileirão.

Daí veio a pá de cal. O Santos retirou dos escombros um dito “gênio” do futebol que havia sido escorraçado de um clube rival. Luxemburgo fez o de sempre, mandou e desmandou, fez contratações de gosto duvidoso como a do incasável Jean, patinou, falou mal do ex-clube e praticamente decretou a derrota de Marcelo Teixeira, o Eterno, nas eleições santistas. Luxa acabou sendo um excelente cabo eleitoral da oposição, ainda mais quando polemizou diretamente com os adversários de seu fiel presidente.

A torcida do Santos e o que ela tem de melhor

A torcida do Santos e o que ela tem de melhor

Assim, a vitória da oposição no Santos após nove anos de comando do Eterno deram alguma esperança para o torcedor em 2010. De positivo, o reinado acabou a tempo do time não ir para a segunda divisão (corintianos, palmeirenses e vascaínos não tiveram a mesma sorte).

O comandante ou “professor” será Dorival Júnior. Ainda que seja um técnico com altos e baixos e sem um currículo extenso, pode-se dizer que melhorou muito em relação ao antecessor (em termos técnicos, de vontade e também de salário). Para alegria de parte da torcida, Kléber Pereira, que será lembrado mais pelos gols perdidos do que pelos feitos, também foi embora, e mais treze atletas têm contrato por vencer no fim de ano.

O oscilante Rodrigo Souto, com proposta do Paris Saint-Germain, também deve deixar a Baixada Santista. Outro que pode arrumar as malas é um ex-intocável. Fábio Costa, protegido do presidente e dono de uma das panelinhas da Vila Belmiro, não tem a simpatia nem a confiança da nova diretoria e pode ser dispensado para dar chance o jovem Felipe. Se for, não sentirei saudades.

E quem vem? Como o presidente eleito Luís Álvaro Ribeiro só toma posse no dia 15, as especulações são inúmeras. Aparentemente certo, o meia Macnelly Torres, do Colo Colo. Outros nomes cobiçados segundo a mídia são Rafael Coelho, artilheiro do Figueirense, e o zagueiro Durval, do rebaixado Sport. Por enquanto, nada para empolgar, mas com a manutenção dos garotos, o Santos pode sim ser um time competitivo na Copa do Brasil e no Paulista. Já para o Brasileiro, serão necessários os fundos de investimentos prometidos pela nova diretoria para fazer do time novamente o “campeão absoluto deste ano”, como reza o glorioso hino alvinegro.

Foto da Baleia

Foto da Baleia

Demais Balanços de 2009:

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Palpites para o Brasileirão 2009

May 7th, 2009 | 48 Comments | Filed in Atlético-MG, Avaí, Botafogo, Campeonato Brasileiro 2009, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Goiás, Grêmio, Internacional, Náutico, Palmeiras, Santos, São Paulo, Sport, Vasco, Vitória

Neste fim de semana começará o Brasileirão que irá atravessar um longo e tenebroso Inverno, uma Primavera e abrirá o Verão.

Choverá gente dizendo que não tem como se fazer previsão porque tem times disputando Copa do Brasil, Libertadores, terá a tal da janela, outros trarão reforços, tem clube que tem time mas não tem elenco e blá-blá-blá.

Há 6 anos a temporada é bem parecida. Não dá para fazer previsão é o diabo. Porque desde que o Mundo é Mundo, o ser humano faz previsões.

Se elas são certas… bem… aí são outros quinhentos…

Para simplificar minha mente, não tentarei fazer grandes elucubrações sobre os problemas internos dos clubes, etcetera e tal. Até porque, isso pode atrapalhar um ou outro clube de fato, mas não causaria tantas modificações no geral.

Também imaginarei os times mais ou menos como estão, até porque não acredito nesse ano de novo (à respeito do ano passado) que a maioria mude radicalmente para melhor ou pior.

Colocarei na ordem de classificação final, mas serve mais como referência de disputa.

1) São Paulo – o bicho é tricampeão, contrata mais que todo mundo e consegue manter quem quer. Por qual razão não seria meu favorito. Para mata-mata, o São Paulo pode não assustar, mas de pensar que quando um atacante está em má-fase o time tem a possibilidade de poupá-lo para colocar Dagoberto, ou então pode escalar Arouca no meio para substituir outro meio-campo, este time entra na longa competição de regularidade com vantagem sobre os demais.

2) Flamengo – o tricampeão carioca mantém a base cara e boa há algum temp0. Acostumou-se a ficar na parte de cima da tabela e Kleberson vem jogando aqui no futebol interno como se espera de um Campeão do Mundo. Se o que se diz do Cuca é que ele necessita de tempo, este ele teve e com o Flamengo vencendo o que importava: Estadual e chegando às quartas da Copa do Brasil. A parte bisonha do time que é o ataque foi resolvida com a contratação de Adriano. Eu não acredito que o Imperador falhe no CRF, se jogar de má-vontade já é lucro. Além do que, a torcida entrará motivadíssima desde o início do campeonato.

3) Internacional – O Inter anda devendo desde o Mundial. Tem um time poderoso que até agora contra ninguém mostrou ao que veio. Em 2007 e 2008 deu mostras de que pode alcançar algo que os demais times não podem, mas por outro lado, foi um time preguiçoso e acomodado. Fico cético por isso, mas ainda assim estou otimista em relação ao Colorado, até porque tem Nilmar, para mim o principal atacante brasileiro.

4) Grêmio – Um time maluco. Pode não ter ninguém ali, mas é um time vencedor toda vida. Isso basta para acreditar no Grêmio. E se pensar na consistência que o Corinthians vem tendo em Série B e Copa do Brasil (vide explicação do Timão mais embaixo), o que dizer do tricolor gaúcho na Série A e Libertadores? Além do que, Autuori chegará, e tem a tradição de melhorar trabalhos bem encaminhados (Botafogo de Jair Pereira em 1995; Cruzeiro de Levir Culpi em 1996;7 São Paulo de Leão em 2005)

5) Cruzeiro – Duas Libertadores consecutivas com vaga conquistada no Brasileirão, um meio-campista badalado (Ramires), um poderoso atacante que já não é um rookie (Kleber) dirigido por um técnico com mais de ano de casa.

Aqui a coisa já começa a ficar mais nebulosa para mim:

6) Corinthians – Da mesma forma que não vou especular sobre contratações, também imaginarei que Ronaldo continuará como está ou evoluirá um pouco. O Corinthians, vem evoluindo desde 2006. Mesmo com o rebaixamento de 2007, conseguiu arejar o time, sendo o grande rebaixado que melhor se saiu, não só na Segundona, como na temporada. Inegavelmente, teve consistência no ano de 2008 e trouxe para 20009 como mostrou sua campanha no Paulistão e a virada contra o Atlético-PR na Copa do Brasil. Falta-me comparação do Corinthians com os outros, mas mal não creio que vá.

Cleiton Xavier

7) Palmeiras – Apesar de Luxemburgo, eu não acredito no Palmeiras (novamente esse ano). Não sei porque, simplesmente não acredito. Mas o time é caro, tem Luxemburgo,  Keirrison sem a pressão do mata-mata pode sair-se melhor. Resta também que Diego Souza não se apague na presença de Cleiton Xavier, o melhor do time.

8 ) Fluminense – Eu não acredito no Fluminense. E nesse caso sei porque. ODiego Tardelli

sistema defensivo do time é muito ruim. Os laterais e os volantes são todos fracos, fica difícil um time ser competitivo 38 jogos assim. Na parte que deveria ser o ponto forte do time, a ofensiva, já não acho que Fred será tudo o que achavam que ia ser (embora assim como no caso de Adriano, mesmo de má-vontade já está de bom tamanh0) e definitivamente não carregará o time sozinho nas costas (como Nilmar-INT ou Kleber-CRU podem vir a fazer). Thiago Neves sairá, o que acho fará com que Conca jogue melhor. Fica-se muito dependente de Maicon e Tartá que não tem punch para serem protagonistas de um time para brigar pelo título.

Um pouco mais nebuloso:

9) Botafogo – Se nos anos anteriores, quando vinha bem, o Botafogo já fraquejava em algum momento, imagino nesse que chegou pior, com menos auto-estima. Fico curioso até que ponto esse time poderá segurar a onda. Conta à favor, o tempo de permanência de Ney Franco no time, e a consciência que ele deve ter das dificuldades. Acho muito pouco provável que vá pegar uma Libertadores.

10) Vitória – Deixou a pulga atrás da orelha ao quase perder a vaga para o fraco Galo na Copa do Brasil.

11) Santos – Está definitivamente melhor que ano passado. Ainda tenho preconceito com o time que foi quase deixado à míngua em 2008. Ainda tem de me mostrar um pouco mais em 2009, afinal, um de seus destaques vem sendo o rebaixado Madson. É pouco ainda.

12) Sport – Paulo Baier está lá. Eu não acredito em Paulo Baier

13) Goiás – Livrou-se de Paulo Baier. É um bom sinal.

14) Atlético-PR – Não acho que vá ser tão mal, mas não sei quem acima vai ficar abaixo do campeão paranaense, que entra no Brasileirão sob efeito de uma senhora virada do Corinthians na Copa do Brasil.

15) Atlético-MG – Está aí um time que terá de se esforçar. Refuto qualquer antecipação de se projetar o Atlético como um clube pequeno, mas que é ele quem deve há mais tempo colocar um pouco de temor nos adversário, isso é. De qualquer forma, deve começar o campeonato muito bem, para despencar no meio do caminho (efeito da “Curva Celso Roth”)

16) Coritiba – Já está se valendo do saudosismo ao contratar René Simões, treinador da campanhda que tirou o time da Segundona. Eu não levo fé.

17) Náutico – Não o coloco aqui somente por achar que pode cair, mas também que torcerei para isso acontecer. Gostei do time em 2007 e torci para ele ficar, ainda mais com a estratégia de Roberto Fernandes de ir direto ao ponto nos jogos contra os rivais do rebaixamento e poupar contra os que achava que a chance de vitória era menor. Mas ano passado peguei uma antipatia pelo Náutico por conta do estádio horroroso para se jogar bola (também fiquei com antipatia do violento time do Sport).

18) Avaí – Não sei nada sobre e não tenho opinião formada

19) Santo André – Idem a Avaí mas torço para que caia porque não consigo ver algo que um dia me atrairá a ver jogo desse time.

20) Barueri – Idem a  Santo André

21) Vasco – Volta para a Primeira com o pé nas costas. Deve se preocupar em ganhar a Copa do Brasil para já voltar com a Libertadores em pauta.

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Se eu fosse técnico do Palmeiras…

November 6th, 2008 | 13 Comments | Filed in Futebol

Surreal.

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O jogador não pode expor o grupo

October 28th, 2008 | 1 Comment | Filed in Campeonato Brasileiro 2008

Isso é função do treinador.

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Futebol chato e perigoso

October 25th, 2008 | 11 Comments | Filed in Futebol, Musas

Vanderlei Luxemburgo anda irritado com os constantes julgamentos do atacante Kléber do Palmeiras:

“- O futebol está chato e perigoso. Existem muitas interferências externas, de pessoas que nunca jogaram bola. Os árbitros estão desvalorizados. O que eles interpretam dentro de campo não vale mais nada. Não tenho nada contra o STJD, que deve atuar quando existe um caso grave de agressão. Precisamos combater a violência. Mas não é o que está acontecendo.”

Mas na reportagem do Globo.com, o mais importante é dito com relação as categorias de base, que explica a péssima fase do futebol brasileiro:

“Luxemburgo também não concorda com o trabalho que a maioria dos clubes está fazendo nas categorias de base, inclusive no Palmeiras. O comandante alviverde não aceita ver times de garotos atuando com três zagueiros e vários volantes.

– Até o time infantil joga com três zagueiros e muitos volantes. É por isso que não estou trabalhando na base do Palmeiras. Se me derem autonomia para fazer o que eu quero, tudo bem. Mas como existem inúmeros interesses, não sei se poderei atuar. Mas estou tendo algumas conversas com os treinadores da base – justifica Luxemburgo.”

O futuro sim, vai ser chato e perigoso.

Hoje até que ainda dá pra se divertir com o futebol:

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Que o Palmeiras vá bem

July 17th, 2008 | 25 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Fluminense

Palmeiras 3x1 Fluminense

Por mais que eu queira torcer contra a Seleção Brasileira, por todos os motivos que existam para isso, prefiro torcer para que esses problemas deixem de existir.

E um desses problemas é ter de aturar uma Seleção com um interino no banco.

E isso quando tem clube no Brasil que tem técnico de verdade no banco.

E talvez por ter um técnico no banco do Palmeiras, o contraste com o Pachecão tenha sido mais evidente.

O que houve no Parque Antártica foi o jogo de um time contra um bando. A impressão que passa é que o Fluminense não treina. Pelo menos não treina para criar.

O Fluminense deixa a impressão que joga para se segurar e confiando nas jogadas de bola parada para marcar. O Fluminense joga para receber faltas.

Fabinho pelo jeito tem uma única função no Fluminense: justificar a contratação de Ygor. É impossível um time que queira jogar bola contar com Fabinho no time.

Outra coisa que não dá para entender, é a insistência em Washington jogar atrás puxando jogo. No 1º tempo isso irritava. Washington faz gol. Ponto. Lá atrás, ele só faz besteira. Não faz o menor sentido ele recuar.

Claro que o Pachecão faz isso porque ele é alto, para defender em bola aérea.

Azar que o cara é alto. Coloca outro lá atrás para marcar. Parece até que os times que tinham Romário ou Bebeto (ou os dois) sentiam falta deles na sua área em escanteio.

Já Luxemburgo, armou um Palmeiras onde Thiago Neves, supostamente o mais perigoso jogador do Fluminense foi marcado por Léo Lima (e como marcou bem). Jogador que quando pega a bola sabe o que fazer, ao contrário de Fabinho, que aliás não consegue nem sem a bola (o que foi aquela queda ridícula dele). Junior Cesar era marcado por Denilson (que aliás, marcou bem).

Todo mundo no Palmeiras saia para o jogo e o Porco já foi melhor no 1º tempo por mais que parecesse equilibrada a partida.

No 2º tempo Vanderlei brincou com Renato. A partida ficou fácil para o Palmeiras. O Palmeiras fez a partida ficar fácil. Fez 2×1 em uma moleza da zaga tricolor e de Fernando Henrique. Claro que o Fluminense poderia empatar em um daqueles gols de bola parada ou que saem do nada, mas não era a tendência. O jogo se transformou em um duelo Diego Souza x Fernando Henrique. E o goleiro tricolor nessa brincadeira se deu bem. Mas parecia que ninguém do Fluminense fazia questão de interrompê-la.

Diego Souza não fez gol, mas se destacou no 2º tempo, junto com Leandro, quando só o Palmeiras de Luxemburgo jogou. E olha que Valdivia nem apareceu para o jogo neste 2º tempo.

Renato, bem, Renato fez o de sempre. Perdendo, tirou Fabinho para colocar Tartá. O que demonstra não ter convicção no time que escala. Ou ter a convicção de escalar um time para não tomar gol. Se levar, aí corre atrás. Dessa forma, a volatilidade dos resultados acontecerá com freqüência. Sem contar que assistir a um jogo do Fluminense é sempre uma surpresa. É complicado assistir a um time com tantos bons jogadores sem padrão de jogo.

Eu acho pouco para quem quer se colocar como treinador TOP.

Vanderlei Luxemburgo - O cara é cheio de marra, mas é bom de fato

Não estou dizendo que o Renato não deva ser o técnico do Fluminense. Ele não é pior que a maioria que por aí está, mas bom mesmo, são poucos.

E dentre esses poucos, Luxemburgo é um deles. Podia ter mais uma chance na Seleção.

****

Vi com ressalva esse estilo sul-americano de apitar que o juíz usou em Palmeiras 3×1 Fluminense.

Está certo que o juíz deixou o jogo correr. E isso aparentemente deixa o jogo melhor.

Só que não se deve combater um erro com outro. Senti que muitos lances, por não parecerem faltas claras, o juíz deixou o jogo correr. A confirmação vai ficar para outro jogo porque a SporTV fazia questão de não repetir os lances.

Mas teve um que filmou bem, que não foi de uma falta mal marcada, mas sim de uma mal cobrada.

Em uma falta para o Fluminense, Conca bateu com a bola rolando e muito. O juíz viu e mandou que seguisse, certamente para que o jogo corresse. Um erro que ali não teve conseqüências, mas vai se perdendo critério. Quando vai valer cobrar falta com bola rolando ou não?

Sem contar que pareceu-me um pouco randômico o processo de marcação das faltas, o que tirou um pouco a graça, pois me pareceu que várias jogadas de contra-ataques nasceram dessas faltas não marcadas.

Eu não gostei. Falsa emoção. Quem gosta de aleatoriedade que vá assistir Fórmula-Indy.

VISÕES PALMEIRENSES:

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Dunga em foco

November 22nd, 2007 | 11 Comments | Filed in Eliminatórias Copa 2010, Futebol, Seleção Brasileira

Realmente o Brasil não jogou absolutamente nada. Mas apesar de tudo, não acredito que o Dunga seja o culpado. Tudo bem, ele não tem experiência anterior como técnico, mas ele entende de futebol sim. E digo mais: ele está lá muito mais pelo que representa, em termos de história e liderança com a camisa da seleção. Na minha opinião, o problema maior está dentro de campo mesmo. Jogadores que não têm condição de sequer passar pelo portão da Granja Comary (será que o conhecidíssimo Afonso Alves não teria sido barrado pelo porteiro ao tentar entrar pela primeira vez?), outros meio

descompromissados, nem aí para eliminatórias ou qualquer coisa que não seja Copa do Mundo, como demonstraram as ‘prima-donas’ Kaká e Ronaldinho Gaúcho na ocasião da Copa América. Mas no mundial, como um sucesso entra direto para a história, todo mundo quer. Não podemos esquecer de que no Maracanã os caras resolveram jogar e a coisa andou. Isso só não é a constante.

O técnico da seleção é o pára-raio da ira da torcida, da imprensa e de todo mundo que tenha qualquer frustração, desde com o síndico do condomínio até contra o presidente da república. Ninguém é tão criticado quanto o comandante da seleção brasileira. E para assumir o cargo, a vítima sabe que vai enfrentar situações em que ele não convoca quem ele quer, não pode escalar quem está melhor e ainda tem que se responsabilizar por tudo isso. E não adianta achar que alguém vai peitar o Ricardo Teixeira e fazer a coisa ao seu modo, ou do modo correto, ignorando a Nike e os empresários que circundam a sede da CBF. A CBF é do Ricardão, e a Seleção também. Ele não vai contratar ninguém que ouse desobedecê-lo. O Felipão em 2002 só foi chamado porque àquela altura ninguém mais era capaz de apagar o incêndio deixado por Leão e Luxemburgo, mas ele não está lá até hoje por não aceitar trabalhar com essas regras. Mas alguém tem que assumir. E acho que a intenção do Dunga é boa. O que ele não pode é entrar em campo e dar esporro no pé do ouvido do Ronaldinho, nem fazer o trabalho que todos nós já sabemos que Mineiro e o ‘capita’ Gilberto Silva demonstram a cada partida que são, ou no mínimo estão, incapazes de fazer. E ele entende desse riscado.

Depois do fiasco do Brasil na Copa da Alemanha, a escolha do Dunga para dirigir a seleção passa muito mais por uma tentativa de retomar a identificação dos jogadores com a camisa e com a torcida. Dunga foi o coração do time brasileiro em sua era. Porém, colocar esse espírito nos jogadores, num meio onde as cifras e os interesses falam muito mais alto do que a técnica e a entrega em campo, é uma tarefa extremamente ingrata. Acho que ele é o técnico ideal? Não. O escolheria para o cargo? Acho que não… mas, pelo menos por enquanto, meu voto ainda é de confiança nele. Entre acertos e erros (por que diabos o Diego não estava no banco???) , ainda dou algum crédito, pelo menos tempo para botar ordem na casa.

Aliás, em 2006, a seleção anfitriã tinha um técnico verde, ídolo recente e que apesar de muito questionado, conseguiu uma boa renovação no seu grupo e fez uma campanha muito digna, recuperando o orgulho dos alemães pelo time nacional. Klinsmann era um raçudo em campo, e quando o time comprou sua proposta, superou todas as limitações. Se o Dunga será capaz de fazer o mesmo, sinceramente não sei. Mas ele só conseguirá alguma coisa se ele tiver jogadores que colaborem, senão na técnica, pelo menos em aplicação e vontade.

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A chapa esquentou para o Peixe

May 5th, 2007 | No Comments | Filed in Futebol

Victor Pimentel – Inegavelmente, um baita técnico, mas está sempre metido em confusão.

Luxemburgo é o Edmundo dos técnicos. Quando parece que tudo está calmo, ele faz merda.

Dessa vez, foram Pedro, lateral do Santos e Rodrigo Tiuí quem fizeram as acusações.

Tiuí alega ter sido barrado das finais do Campeonato Paulista contra o São Caetano por não ter assinado a renovação de contrato com o empresário indicado por Vanderlei Luxemburgo.

É de fato estranho, pois Tiuí vinha fazendo muitos gols pelo Santos, e jogando bem. Tanto que o Santos estabilizou-se com apenas uma dupla de ataque em 2007 (ano passado foram testadas pelo menos uma dúzia).Tiuí pode ser reforço do Fluminense para o Brasileirão.

Mas nem só de problemas vive o Peixe às vésperas da decisão do Paulistão. Está confirmado que Antônio Carlos, o racista, só pisa em campo em 2008. Já era sem tempo. Vai tarde.


Esse não é o 1º imbróglio de Luxemburgo, tiveram muitos. O primeiro foi o caso “Vanderburgo e a Manicure” que virou até tema de filme pornô.

Depois veio CPI e o escambau.

E ele ainda diz que Marcelinho Carioca é pilantra porque ele tirou mulher do quarto dele. Vai entender!


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