Home   Open-Bar   Trollagem   Bolão   Mercado da Bola   Copa do Brasil   Seleção   NFL   Contato  

Posts Tagged ‘Atlético-MG’

Atlético-MG 1×0 Fluminense: como é fácil meter gol em time do Dorival

July 27th, 2011 | 6 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Brasileiro 2011, Fluminense

Abelão que resolveu entrar em campo com Fred só no ataque viu a morrinhação na partida com Galo aos poucos ganhando corpo.

Ah! Magno Alves!

Para não ficar completamente acuado, lançou no meio do 2º tempo enquanto Dorival estreava André que guardou em cruzamento de Magno Alves (por que, Fluminense, por que?).

Do gol em diante, o Tricolor, fortalecido com Rafael Moura atacou como se fosse uma máquina jogando contra um time equatoriano com menos um jogador no Maracanã. Os 15 minutos dentro do campo do Atlético mostraram que se atacado, o time de Dorival não oferece resistência alguma. Isso para não dizer que pedia fino e entrega a bola para o adversário voltar a atacar sem encontrar resistências. Moleza iterativa.

Acréscimos de 4 minutos desesperadores para  a torcida do Galo pois a impressão que se o jogo não acabasse, o Flu empataria e viraria em poucos minutos.

É muito fácil meter gol em time do Dorival.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

As lições que a bola dá

May 16th, 2011 | 30 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Mineiro 2011, Cruzeiro, Libertadores 2011

Uma das coisas que me deixa mais apaixonado com o futebol é o seu fator cíclico. Nenhuma emoção dura mais que uma rodada. Seu time está bem hoje? Então “vai vendo [n…]”. Seu time está mal hoje? Espere até a próxima vitória de virada, principalmente se ela for sobre o maior rival. Futebol é o esporte da bola redonda como o Mundo e assim como este ponto de poeira no Universo, a pelota gira que é uma beleza (clichê, aquele abraço).

E quando os efeitos do Destino, esse menino traquinas e arteiro que teima em zombar de mim, se apresentam, eles muitas vezes vêm acompanhados da esmagadora força do Inesperado.

Ora, a pouco mais de 12 dias, o Cruzeiro era franco favorito para qualquer competição que disputaria, passaria como um trator sobre o Once Caldas e teria poucos problemas, se eles existissem, frente ao seu maior rival durante a final do Pão-de-Queijão-Recheado/2011. O “Barcelona das Américas” (argh!) andava na ponta dos cascos e só uma tragédia poderia despedaçar o doce bolo da vitória do Mestre Cuca.

A tragédia aconteceu, meus caros. Ninguém ofende o Saci Tipo Colômbia impunemente. E o Mundo caiu sobre as cabeças azuis. O título mineiro ficou complicado, a sanha atleticana cresceu, o primeiro jogo da final se aproximava e nuvens negras “pesaaaaaaadas” ameaçavam tapar o anil céu cruzeirense.

Veio a final, com torcida única do Galo, o Cruzeiro sofreu dos males da ressaca da Libertadores e perdeu por 2×1, o que só contribuiu pra deixar o clima ainda mais pesado na Toca 2, nesta mesa de escritório e na cabeça de todo torcedor azul. Montillo, el caballero, ainda foi expulso. Nem teci comentários acerca do 1º jogo porque, em viagem de volta para Belo Horizonte, acabei não conseguindo assistir. E pra falar do que não sabe, já basta o Saulo.

Passou-se a semana entre-clássicos. O Cruzeiro, para se consagrar, precisava de uma vitória simples, o Galo buscava apenas o empate. Mas, depois de todo furacão acontecido em 5 dias, poucos acreditavam. Poucos que não os torcedores, porque esses, ainda que silenciosamente aguardando, acreditam até um pouco depois que o homem-de-preto apita o fim da partida. O Cruzeiro trabalhou, assim como o Galo, a tensão ia aumentando e os 90 minutos que separam a glória do tombo chegavam a passo de cágado preguiçoso.

Mas o clássico chegou e o Cruzeiro começou bem. O time jogava em boa forma (quem “apresenta nova proposta” é negociante), diferente dos dois últimos jogos, mostrando que queria ser campeão, que não perderia mais essa chance. Foi pra cima, tinha mais posse de bola, mas não conseguia furar o bloqueio da boa e alta zaga atleticana. A boa zaga azul só tinha problemas em contra-ataques nas costas de Gilberto, com o sempre perigoso Magnata.

O Galo, apesar de não conseguir encaixar o bom jogo do último domingo, principalmente por atuações apagadas de Renan Oliveira e de um nervoso Mancini, se defendia bem. E qualquer gol atleticano jogaria por terra os ânimos e as chances azuis. O 1º tempo se arrastou e acabou em 0x0, sem maiores perigos.

Adivinha quem é, Gaburah?

Adivinha quem é, Gaburah?

 

Veio o 2º tempo e Dorival Júnior cometeu o erro que, ao meu entender, definiu os rumos do campeonato. Não bastasse se fechar mais ainda, trocando Renan Oliveira por Richarlyson, Dorival gastou outra substituição cedo demais tirando Mancini e colocando Claudio Leleu. O jogo continuava nas mesmas proporções, com o Cruzeiro partindo, ainda que desodernadamente, para o ataque sob a batuta de Roger (outro ótimo jogo) e Gilberto, que sempre acionavam T. Ribeiro e Wallyson, dois azougues. Perto dos 15 minutos, Guilherme Santos, lateral-esquerdo atleticano, caiu se sentindo mal e DJ o trocou por Bernard, que entrou muito mal, perdido em campo.

Aos 29 minutos, a grande chance do Atlético nos pés de Magno Alves que saiu frente a frente com (São) Fábio e, ao tentar driblar o goleiro, perdeu a bola e o gol mais feito da partida com um tapinha do dono da melhor saída no chão do Mundo. A defesa incendiou o Cruzeiro que, dois minutos depois, merecidamente abriu o placar. Wallyson, em sua jogada característica, dominou, puxou pro meio e bateu no canto de Renan Ribeiro, fazendo 1×0. Alívio para o lado azul. Apreensão para o lado alvinegro que já não tinha mais como mexer suas peças para mudar a cara de um time que só se defendia.

Mas o que é uma final sem pressão? O Galo subiu e foi com tudo pra cima do Cruzeiro que se segurava. Sem vergonha de ser retranqueiro, Cuca fechou a zaga com o Léo. Mas tudo ficou mais fácil quando, em bela jogada de T. Ribeiro, Serginho parou o contra-ataque com falta e foi expulso. Aos 40 minutos, o jogo parecia definido e, de fato ficou quando, na cobrança de falta, Gilberto mandou um balaço e aumentou, indo à loucura e sendo acompanhado pelos 18 mil cruzeirenses que fizeram da Arena do Jacaré um caldeirão alviceleste.

Fim de papo e início de festa. O Cruzeiro mostrou que, mesmo sem seu maior craque, tem time e elenco fortes, precisando só de melhores opções para eventuais ausências da dupla de ataque. O Galo mostrou que essa meninada pode dar liga e trabalho no Brasileiro.

E a bola que gira como o Mundo? Essa mostrou que no futebol, nunca se ganha de véspera. O Cruzeiro aprendeu na Libertadores. O Galo no Estadual. Estadual que não pode acabar.

Parabéns ao Cruzeiro pelo 36º título de campeão Mineiro.

Parabéns ao Atlético pelo merecido vice-campeonato.

;-)

Campeão Mineiro 2011

Campeão Mineiro 2011

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Os clássicos estão aí para quem quiser ver

May 7th, 2011 | 64 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Gaúcho 2011, Campeonato Mineiro 2011, Campeonato Paulista 2011, Corinthians, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, RS, Santos

Ao serem definidas as oitavas de final da Libertadores, toda a afliceta da dita mídia esportiva nacional bateu o olho em um suposto GreNal das quartas que sabemos, nem de longe chegou perto de se concretizar.

A ocasião faz o ladrão e o clássico poderia ganhar mais 3 minutos na pauta nacional por se tratar de um evento esporádico como a semifinal da Copa Eugenia 87, mas não aconteceu.

O que não muda em nada o único fato concreto é que os mesmos times que serviram de mote para tanta expectativa criada irão se enfrentar domingo para o primeiro jogo da final do Campeonato Gaúcho. Como bônus, à reboque seguirão Cruzeiro x Atlético, Santos x Corinthians e outros tantos menos cotados para os Trezistas.

Os clássicos estão aí para quem quiser ver. Com a garantia que os Estaduais dão de proporcionar com maior frequencia esses confrontos com caráter decisivo. O produto existe em abundância e o mercado gera demanda. Basta saber vender.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Alexandre Pilatos Kalil

April 23rd, 2011 | 106 Comments | Filed in Atlético-MG, Estrutura, TV

Alexandre Kalil está bravo com as negociações dos direitos de transmissão. Não sabe muito bem com o que está bravo, mas está.

Claro que toda essa braveza não tem efeito prático algum, pois Kalil deixou bem claro que o presidente do Atlético não aceitará as condições da Rede Globo, mas o Atlético sim. Como no fim das contas quem decide é a instituição, Kalil aproveitou o período de Pascoa para ir à ESPN Brasil lavar as mãos e posar de Herodes Pilatos.

Kalil presidindo o Atlético Mineiro

Quando mexem na cota do Galo, Kalil esbraveja que o dinheiro é dele e que não tem autonomia para negociar pelo América Mineiro e afins. Por que diabos então é tão histriônico pelas negociações dos cartolas dos demais clubes?

Kalil irá expor seu Conselho Deliberativo que ele diz tanto confiar, mas que preferiu bradar factóides via ESPN Brasil antes de consultá-lo. O tom da entrevista dá a entender que o Atlético Mineiro na prática assinará os contratos como todos os demais clubes, ainda que jogue para a galera que foi forçado a tal.

Conversa para boi dormir. Se não assinasse, o Atlético seria apenas mais um dentre tantos clubes brasileiros que não tem seus jogos transmitidos por quase um ano em período do Brasileirão de 20 times em algumas cidades do País. Mas o Galo continuará no lado dos fortes ainda que seja o mais fraco entre esses há uma pá de tempo.

ATUALIZAÇÃO:

Vacilei na falta de atenção e da cantarolação de músicas e confundi os nomes de Pilatos com Herodes. Mas a ideia do post permanece a mesma do original.

Agradeço a Carlos pelo providencial puxão de orelha.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

A sorte de Lazaro Ramos

February 12th, 2011 | 109 Comments | Filed in América, Atlético-MG, Campeonato Carioca 2011, Cruzeiro, Vasco

No capítulo de hoje de Insensato Coração, Camila, a Pitanga, convidou Lazaro, o  Ramos para assistir o jogo do América toda crente que o adversário era canja de galinha.

Péssima aposta. O adversário no Clássico da Paz deu um créu no Ameriquinha. 9×0.

Sorte grande de Ramos que aproveitou para dar um créu na Pitanga como consolo.

Dessa Pitanga eu chupo até o caroço

****

7 Lagoas também viu créu. Aproveitando-se da imparidade de 2011, Diego, o Tardelli, hattrickeou a Raposa diante de 9.793 pagantes exclusivamente azuis. Tudo muito ímpar. Menos o número de gols que Fábio foi buscar no fundo das redes.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Fluminense, o degolador

September 24th, 2010 | 165 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Brasileiro 2010, Fluminense

O vice-líder do campeonato com público abaixo do lanterna “demitiu” mais um treinador, o terceiro em sua caminhada no Brasileirão.

Já haviam saído Leão do Goiás, Silas do Grêmio e agora Luxemburgo no Atlético Mineiro.

O Atlético levou uma piaba inapelável no Engenhão para o time do Maracanã levando Luxemburgo à bancarrota, que entende não ter feito um trabalho nem próximo do razoável no Galo

Não fica ressentimento, compreendo a decisão de me mandar embora. Saio com o coração doído, pois é a primeira vez que deixo um clube redondo, com ótimas condições, sem acertar o trabalho. É uma pena, ficam os lamentos e a torcida para o Atlético-MG sair dessa situação

É o momento de fazer uma análise profunda e me reciclar mesmo. Ver o que houve, onde errei, porque isso não pode acontecer de novo. O clube é estruturado, então não tinha razão para não irmos bem. Só não aceito que falem que o Luxemburgo está em decadência e acabou para o futebol. São 58 anos de idade e sei que posso resolver.

O Brasileiro no Galo foi de fato péssimo, mas Luxemburgo tem razão em rechaçar crise pessoal. Apesar da má-vontade de quem o marreta, seu cartel recente é no mínimo bom. Utilizemos à partir do Real Madrid, ponto alardeado como o início do viés de baixa do treinador onde se vende que Luxa é um decrépito imprestável.

  • 2005 (Real Madrid) – fez campanha igual a todos os outros no período e posterior. Fracasso para o Lyon é uma constante em Madrid.
  • 2006 (Santos) – Campeão Paulista e 4º no Brasileiro (vaga na Libertadores)
  • 2007 (Santos) – Bicampeão Paulista, Semi da Libertadores e Vice-Brasileiro
  • 2008 (Palmeiras) – Tricampeão Paulista e 4º no Brasileiro (vaga na Libertadores)

Luxa tem somente as duas últimas temporadas infelizes (sendo que nesta arrebatou um título mineiro). Será que se consegue encher os dedos de uma das mãos contando técnico mais bem sucedido no período?

O primeiro tempo ainda trazia um desengano para o Galo com os mineiros jogando razoavelmente bem ainda que derrotados, mas o 2º foi um baile carioca com um jogador a mais no péssimo gramado do Engenhão que não faz muito sentido gastar tempo explicando porque pontos fora da curva joga-se fora.

A pergunta que fica é outra, já que Neymar deve voltar a jogar brilhantemente, mesmo com o time desfigurado, para voltar à Seleção, por que diabos o zagueiro Réver da pior defesa do campeonato é convocado?

Temos muito nítido na nossa mente que o futebol muito bem jogado, brilhante dos últimos meses deva ser a marca principal de um jogador talentoso como Neymar. Se voltar a ser a norma, a regra, o futebol vai trazê-lo de volta à Seleção

Não condeno Mano pois é justo que a demanda sobre o craque Neymar seja maior em razão de seu enorme talento e potencial. O tratamento diferenciado é justificável.

O medíocre Réver que foi desqualificado por Carlinhos segue convocado como outros medíocres.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

O Luxo do Lixo

August 27th, 2010 | 30 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Brasileiro 2010, Flamengo

Por Saulo

Tenho pena daquele torcedor fiel que sai do trabalho, pega o busão e chega em casa de madrugada depois de assistir uma partida horrorosa. Flamengo 0x0 Atlético em nada lembraram o passado de jogos emocionantes com muitos gols. Foi monótono de se ver e irritante pela falta de qualidade. O resultado apenas refletiu a campanha de ambas as equipes. De bom, apenas a atuação do atacante flamenguista Diogo.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Luxemburgo, quais as garantias?

August 24th, 2010 | 14 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Brasileiro 2010, Observatório

Ainda que quase ninguém fale sobre, Luxemburgo tem um blog, que por sinal é atualizado com uma frequência bastante razoável e com todo o jeitão de ser escrito pelo próprio e não por assessoria.

As ideias por lá não são muito elaboradas e não querem dizer muita coisa, o que acaba sendo perfeito para uma conversa sobre futebol. Por exemplo, diante do mau momento do Atlético-MG, Luxa busca justificar o injustificável ao relativizar uma derrota do seu time para o Santos com outra pior para o Ceará em casa. Em outros, ele se defende de estocadas (ao mesmo tempo que instiga) de Juca Kfoury.

Infelizmente, a imprensa que gosta de citar bobagens de moleques pelos 140 caracteres do Twitter, não é muito disposta a debater com um técnico vivido, polêmico e campeão. Quer dizer, até é, mas se o técnico for ao programa do entrevistador e não ir até ao blog do técnico.

No mesmo post sobre as derrotas, o treinador do Galo garante que em breve a torcida atleticana terá condições de pensar em alguma coisa melhor. Não esclarece como isso se dará e nem que garantias para tanta certeza.

Dito isto, proponho eu a Luxemburgo as seguintes perguntas:

  1. O rendimento do Atlético teve alguma melhora que indique uma iminente subida de produção em campo e na tábua de classificação?
  2. Os jogadores estão entrando em uma fase de alto rendimento atlético que pode refletir na melhora dos resultados?
  3. Os teste e o conhecimento da equipe cessaram já tendo uma precisa avaliação do que não funciona e do que funciona à contento?
  4. O rendimento do Atlético-MG a essa altura da competição está abaixo da pontuação estipulada pela comissão técnica no início do planejamento?
  5. Estando abaixo, qual o déficit? Foi estipulada uma nova meta de rendimento? Qual a ambição do Atlético ao fim do campeonato? Quantos pontos e qual zona de classificação?
  6. Jogando como está jogando, é possível que a equipe alcance seu objetivo na competição?

Mesmo que não chegue nem perto de responder tais questões, o blog do Luxemburgo vale à pena ser seguido. Afinal, ele é uma personalidade no futebol brasileiro que tem algo a dizer ao contrário de Madson e Felipe. Inclusive, volta e meia ele toca em assuntos não pertinentes ao Galo, mas ao futebol em geral.

Repórteres que desejarem utilizar minhas perguntas em alguma coletiva dessas de sempre, usem sem moderação. Estão autorizados. Não precisam nem citar a fonte.

Prezado UOL, peço que além de disponibilizarem os Feeds completos, atualizem o layout do blog do Luxa para o mais novo, com links únicos assim como fizeram para o do Juca…

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Botafogo 3×0 Atlético-MG

August 7th, 2010 | 186 Comments | Filed in Atlético-MG, Botafogo, Campeonato Brasileiro 2010

Com direito a exibição de gala do Botafogo no primeiro tempo. Se não foi brilhante, o time pelo menos jogou com muita raça –  diferente da última partida contra o Vitória, onde todo mundo parecia dormindo em campo.

Jobson endiabrado como sempre, primeiro gol do Magossuel após o retorno e um do Showmália – com uma mãozinha  (involuntária) do Herrera.

O Botafogo jogou tão bem (ou o Galo estava tão mal), que Fábio Ferreira se lançou diversas vezes como líbero chegando ao ataque (deu até ovinho em marcador atleticano) e Alessandro ganhou disputa de bola (!!).

No segundo tempo, nada mais esperado do que Joel recuar o time. Só que hoje a marcação funcionava primorosamente, dando ainda margem à contra-ataques alvinegros tão eficientes que Joel resolveu arriscar: tirou Marcelo Mattos (exausto) e colocou Caio. Dois minutos depois, Jobson (em jogada com o Talismã) fez arrancada dentro da área mineira, sofrendo pênalti que Herrera converteu. Joel ainda tirou um cansado Herrera para a entrada de Edno e fez um afago na torcida, colocando ‘El Loco’ Abreu no lugar do Mago (que começou a 100 km/h e cansou na segunda etapa).

Joel com QUATRO ATACANTES em campo. Nesse momento, Saulo trocou de canal.

Tá certo que o Galo não jogou muita bola, mas também não fez uma partida assim tão péssima. De fato hoje tudo deu certo para o Fogão, mas nem de longe acredito que Joel encontrou a formação ideal do time.

Maicossuel ficou isolado e sobrecarregado como único homem de criação (mais ou menos o que vinha acontecendo com LF), o que acabou até funcionando porque ele articulava bem as jogadas ora com Jobson ora com Herrera. Mas o meio do Atlético-MG é fraco, então acho que esse esquema não vai funcionar com um time mais marcador – tipo um Grêmio ou um curintias da vida.

Além disso, apesar da boa partida da zaga, a marcação continua capenga. Hoje havia meio Obina em campo e um Diego Souza visivelmente fora de ritmo. Contra um ataque mais forte, tenho certeza que esbravejarei novamente.

No fim do jogo, Jefferson mais uma vez deu mostra do porquê é goleiro de Seleção.

Uma apresentação realmente animadora, porém conscientemente contra um adversário mais fraco. Contra os líderes é que teremos a prova-dos-nove. A hora de deslanchar é essa.

Rumo à Libertadores 2011.

*****

E pra calar a boca dos detratores:

Festa da torcida antes da partida

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Fluminense Full Time

May 31st, 2010 | 3 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Brasileiro 2010, Fluminense

As 3 últimas partidas do Tricolor denotam a gritante diferença entre o Fluminense de Muricy para o Fluminense de Cuca. O atual time jogou os 90 minutos de cada partida. O time de Cuca abria o bico nos 45 minutos finais de jogo.

Até que ponto existe a influência do treinador nesse aspecto não faço a menor ideia, e não estou aqui para avaliar. Mas observo e isso salta aos olhos. Contra o Atlético Mineiro, o Fluminense jogou futebol similar à partida contra o Corinthians, porém fazendo gols.

Finalmente o Fluminense tem alguém para jogar pelo lado esquerdo como acontece com Carlinhos. Também não entendi no 1º tempo que mesmo com o time já melhor em campo, Marquinho jogava praticamente como ponta esquerda enquanto Carlinhos ficava na sua retaguarda sem aparecer muito até pelo camisa 7 estar ocupando o lugar onde deveria estar o camisa 6. No 2º tempo a conversa foi outra, com Marquinho caindo mais para o meio e Carlinhos fazendo às vezes de ponta ao atacar.

O Fluminense passou a ter contra-ataques com escapes nas duas laterais com o já citado Carlinhos pela esquerda e Mariano pela direita, sempre buscando Fred.

O artilheiro tricolor tem seu magnetismo no ataque, e não é para menos. Busca o jogo e o time o busca. Ainda que parecesse fora de ritmo, deu vazão ao volume de jogo do Fluminense e deixou seu golzinho no fim da partida para dar uma moral e finalmente vencer o goleiro Marcelo.

Quem não aproveitou o volume e o auxílio de Fred foi Rodriguinho, apagadíssimo no 1º tempo substituído por Alan que ao contrário, tem entrosamento dentro da área com o capitão do time e deixou o seu também, o da virada. Alan com Fred está no time para ser conteúdo principal, jamais apêndice.

Hoje, eu vejo Rodriguinho como banco de Alan. Contra o Corinthians e Atlético-MG, não percebi o atacante auxiliando a fluidez do ataque tricolor, sendo fominha na partida contra os paulistas (contra o Galo nem isso conseguiu ser). No clássico contra o Flamengo, Rodriguinho foi bem, mas não pode ser testada sua capaciade em servir Fred já que foi bem no tocante a aproveitar as jogadas criadas por Conca e cia.

Não houve jogador do Fluminense que tivesse ido mal para se destacar, ao contrário, houveram dois acima de todos, tanto marcando quanto atacando. Leandro Euzébio e Gum. Sem ter alguém na sobra, os dois avançavam para o cabeceio nas inúmeras jogadas aéreas do Flu e seguravam no limite as investidas dos azougues Muriqui e Diego Tardelli. Além do goleiro, destaca-se Ricardinho que se não foi muito presente em toda a partida, encontrou as duas melhores chances de seu time, uma confirmada.

Tardelli na ponta levou preocupação, já como centroavante parou em Gum, segundo melhor jogador do Fluminense na partida, perdendo apenas para André Lima em sua melhor posição no time: no banco de reservas comemorando.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.