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Artigos sobre ‘NE’

O Legado de Joel

October 6th, 2011 | 21 Comments | Filed in Bahia, Botafogo, Campeonato Brasileiro 2011

Algum jornalista topa o desafio? Papai deu a pauta e a fonte de consulta. Deixou na cara do gol.

Há um sabor especial em enfrentar o Botafogo?
É normal. Tenho grandes amigos lá. Um deles é o presidente Maurício Assumpção. Fomos campões cariocas, ficamos em sexto no Brasileiro e o time só não se classificou à Libertadores porque cinco jogadores se machucaram. Essas contratações que estão aí foram indicadas por mim. Pode ligar para o Anderson Barros e perguntar.

[…]

O que tem achado do lateral Cortês?
É diferenciado. Quando eu era técnico do Botafogo, jogamos contra o Nova Iguaçu e ele fez um estrago danado. Ganhamos de 1 a 0, só Deus sabe como. Aí, eu falei que a gente tinha que pegar aquele moleque, correndo. Ou melhor: nós, da comissão técnica, falamos.

Em sendo verdade, pode-se atribuir parcela de sucesso do atual Botafogo aos seus pedidos de reforços tanto quanto a Corneta alude fracassos de treinadores que sucederam Joel em outras oportunidades à faltas de indicações?

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Botafogo 4X0 Ceará – Vovô viu a uva

September 7th, 2011 | 23 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2011, Ceará

Diante de mais de 42 mil pessoas (36.995 pagantes e renda: R$ 760.960,00), o Botafogo recebeu num belíssimo Engenhão repleto de alvinegros por todos os lados (inclusive do lado de fora) o xará de cores nordestino, aquele que tem a pachorra de deixar Fernando Henrique no banco de reservas.

Mas de fato nenhum dos gols da exibição de gala do Glorioso foi culpa do goleiro cearino. Os endiabrados Maicosuel, Renato Oito de Ouro e especialmente a dupla Herrera e Euquesou estiveram inebriantes hoje. Os quatro regeram as ações do Botafogo, com destaque ainda para o LEÃO Marcelo Mattos e o ÍDOLO CAPITÃO Loco Abreu (a cara dele depois que fez um gol com aquele passe cinematográfico do Euquesou foi antológica, hahahahaha).

O Vozão sentou pra ver a Cachorrada solta no gramado

Impressionante também como a zaga ganha estabilidade com Gustavo, hoje jogando no lugar de Antônio Carlos. Além dele, Lucas também cresceu muito em capacidade de marcação, o que não o impede de apoiar o ataque frequentemente – sempre sob a atenção de Marcelo Mattos e Renato.

Destaque também para o gol de Cidinho, novo xodó da torcida ao lado de Alex. Comemorou de maneira emocionada, chorando abraçado a Sirius Black and White – a quem fez questão de agradecer inúmeras vezes em meio às lágrimas. O técnico vai acertando com o time, e se resultados como o de hoje (vitória em casa contra adversários de campanha irregular) são uma obrigação, então finalmente estão sendo convertidos em realidade graças ao acerto na escalação, ao esquema tático e às substituições feitas (o que hoje nem foi tanto problema, visto que o jogo já estava resolvido antes da metade do segundo tempo). Muito bacana ouvir um coro de 42 mil vozes gritando – com toda a justiça – o nome do técnico, situação muito diferente daquela experimentada no início do BRão 2011.

O Engenhão é lindão e é do Fogão!

E falando em substituições, o destaque negativo de hoje foi o ataque de pelanca do lateral e samambaia Márcio Azevedo quando foi substituído. Saiu emburradinho, desceu para os vestiários e de lá foi literalmente rebocado de volta ao banco por Alessandro, que também foi ovacionado pela atitude. Caio Junior, sem perder tempo, já deu o recado.

Um belo feriado para os alvinegros.

Agora são 40 pontos! Faltam 32.

*****

Quanto ao Vozão, longe de ser um time ruim. Costuma dar trabalho para qualquer adversário, mas hoje foi prejudicado por uma expulsão infantil de um dos seus principais homens de marcação ainda no primeiro tempo. Com o ataque do Botafogo inspirado, não teve como oferecer resistência.

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Estreia do Flamengo no 2º turno é adiada

September 5th, 2011 | 81 Comments | Filed in Bahia, Campeonato Brasileiro 2011, Flamengo

Os melhores momentos rubro-negros do jogo

Não. A CBF/Seara/Gillette não deu pro CRF/Gillette a molezinha que tem o Santos/Seara.

Falo da bosta de apresentação do time ontem.

Grandes merdas o Thiago Neves jogar mesmo contundido. O Flamengo joga mesmo de férias.

2 derrotas em 2 jogos contra times lá da parte debaixo da tabela.

Alex Silva, Airton, Maldonado, Thiago Neves, Ronaldinho, algum atacante… Aguardo a estréia do time no returno.

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Meu pai me levou pela primeira vez à um estádio de futebol para assistir uma partida profissional.

Era pequeno, lembro pouco. Apenas que era jogo do Flamengo contra um time que tinha amarelo no uniforme. Criciúma ou mesmo Volta Redonda, sei lá. O placar? Não faço a menor ideia. Outro dia perguntei pro meu pai tricolor que, obviamente, não lembra.

Tal fato, faz ter esperança que o jogo de ontem não tenha ficado na memória da filha do Zeca.

Painelzão gigante rubro-negro no Engenhão

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Se a Vida do Cruzeiro é Difícil, Imagina a do Ceará

September 1st, 2011 | 25 Comments | Filed in Ceará, Cruzeiro, Futebol, Observatório

Depois da derrota para o Figueirense, o meio campo cruzeirense Roger Secco, criticou os atuais deslocamentos da equipe mineira, por conta das obras em BH.

Acho que são vários fatores. Se a gente não determinar uma casa nossa é difícil. A gente teve vários desfalques, a gente joga em vários lugares, a gente não tem casa. A gente desloca de avião duas vezes por semana. Chega uma hora que o time sente.

A diretoria Azul não gostou, mas concordou com o jogador, admitindo que as mudanças de campo são desgastantes:

São muitas viagens. É uma dificuldade que já enfrentamos ano passado. Todo jogo, mesmo com o mando de campo, fazemos fora. A viagem para Ipatinga, teve atraso de aeroporto. A para Uberlândia também é sempre cansativa.

Esse problema do Cruzeiro já foi abordado por aqui, mas é temporário, enquanto alguns times como o Ceará, SEMPRE o terão. Coisas do JUSTO campeonato de pontos corridos.

Viajar é ruim pra diabo

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Cruzeiro 2×1 Bahia: Joel pescou sardinha

July 19th, 2011 | 12 Comments | Filed in Bahia, Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro

Era um jogo com tudo pra ser complicado. Pressão (?) após derrota para o São Paulo, um time mordido do outro lado, o Cruzeiro com uma banda de desfalques e o uniforme 3 sendo utilizado. Uniforme lindo, dia-se de passagem, mas que não havia dado nenhuma vitória ao time AZUL até então.

O Cruzeiro foi pro embate contra o Tricolor de Aço querendo subir mais na tabela. Joel buscava a 4ª vitória em 5 jogos e usou a tática padrão dos últimos anos. 3 volantes, Gilberto dando proteção pras subidas do laterais (Gilberto na esquerda e a Vitor, uma nulidade, na direita) e liberdade para Montillo destilar seu talento.

A tática deu resultado logo de cara. Pressão na saída de bola, escanteio, bola rebatida pra entrada da área e Wallyson chutando Deus e o mundo pra dentro do gol de Marcelo Lomba. Cruzeiro 1×0. E o jogo continuava para o Cruzeiro, que perdeu algumas boas chances. O problema é que do outro lado estava o Filho do Trabalho.

Jobson foi um monstro. Correu, lutou, driblou, tabelou, fez o que quis em cima de Naldo e Léo durante todo o primeiro tempo. Seu gol, aos 14 da etapa inicial, foi merecidíssimo. Mesmo com o Bahia perdendo, Jobson foi o nome do jogo. A mágoa que ele diz que guardou do Cruzeiro, deu resultado. E ele ainda comemorou dando uma pescadinha, claramente provocando o técnico azul que recusou uma proposta do Bahia “por não trabalhar com peixe pequeno”. Sorte do Botafogo que não tem que se preocupar com o “endiabrado”.

Um olho na sardinha, outro no Saulo

Um olho na sardinha, outro no Saulo

O primeiro tempo acabou empatado, o Bahia terminou dominando o Cruzeiro e a torcida clamava por mudanças. Joel Santana, sagaz que só ele, voltou com Roger no lugar de Vitor, Leandro Guerreiro ficou com a função de ser um falso zagueiro, o pão-de-queijo ficou no ponto e a estrela do Papai brilhou mais uma vez. Logo aos 6 minutos, em belo contra-ataque puxado por Montillo, Ortigoza cruzou, Tite desviou mal e a bola sobrou para Wallyson carrinhar e desempatar para o Cruzeiro. Com Leandro Guerreiro destacado para marcar Jobson, a farra do Filho do Trabalho acabou. Guerreiro foi soberano em campo.

René Simões, vendo que os mineiros dominaram o meio-campo, trocou Júnior por Lulinha, o que deu muito certo. Joel mexeu, tirando Ortigoza para entrada de Éverton e o Cruzeiro recuou perigosamente para esperar o contra-ataque com Wallyson e Montillo. Como a jogada não saía, o Bahia pressionava cada vez com mais força, até que o “Rei do Rio” resolveu acabar com aquela bagunça, tirou Gilberto para a entrada de Dudu e levou muito perigo, além de arrefecer o ânimo dos tricolores.

No fim, vitória dos azuis e um time cada vez mais perto de brigar pelo campeonato. E um bom aproveitamento do novo professor, com 80% dos pontos ganhos. Na Arena do Jacaré, Joel tem pescado sardinha atrás de sardinha.

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Que falta faz Victorino.

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O Cruzeiro deve anunciar hoje a contratação de Charles, volante que atuava ao lado de Ramires no time de 2007/2008. Leão-de-chácara perfeito, mas longe de ter a qualidade de Henrique.

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Os gols:

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Bahia 1X1 Botafogo – O Cúmulo da Mística

July 10th, 2011 | 23 Comments | Filed in Bahia, Botafogo, Campeonato Brasileiro 2011

Não aguento… gol do Fahel?

huHAUHuahuHAUHuahuHAUHuahuHAUhauhUHAUhauhUAHuhauHAUHauhUAHuhauHAUHuahuHAUHa uahuHAUHuahuHAUHauhUAUHuauHAUhauhUAHUahUAHUha uHAUHuhauHUAHuhauHAUHauhUAHUah uHAUHauhUAHuahuHAUHuahuAHUhauhAUHuahuAHUhauAUHAUAUHAUhuahUAHUhauAHUhauhau UhauhAUHuahuAHuahuHAUahuAHUahuahuHAUHAUhauAUHuahUHUHAUahuAHauUAHauAHUAHuahua

Ri melhor quem ri por último, não é isso?

Não tem como não rir, bicho. É o CÚMULO da mística: Tem coisas que REALMENTE só acontecem com o Botafogo. Não fosse a comemoração joão babacão eu até riria bem mais… Jogador deveria ser multado pelo clube quando fizesse uma porra dessas. A TV patrocina cada um dos caras que faz essa coisa ridícula? É muito desperdício do momento…

Mas louve-se que #FAILhel, perseguido como sempre foi pela torcida botafoguense, sequer cogitou sacaneá-la. Beleza de atitude.

Sobre o jogo: novo resultado adverso na conta de Caio Junior (pseudônimo de Sirius Black temporariamente suspenso. O bruxo que vira cachorro é fodão demais pra fazer as bobagens que o técnico tem feito…). Nem tanto pelo primeiro tempo, quando o Botafogo foi senhor das ações do jogo e Elkeson fazia o que queria. Aliás, o golaço de falta (obra-prima) foi obra do Fator MaicosuElkeson: o Mago (apagadíssimo) sofreu a falta e Elkeson cobrou com perfeição. Uma pintura. Mas por ter recuado COMPLETAMENTE o time na segunda etapa, o técnico alvinegro DEU o jogo ao Baêa. E olha que o tricolor jogou seriamente desfalcado, hein… O ousado Renê Simões foi infinitamente mais feliz em suas substituições e deu ofensividade ao tricolor baiano com a entrada de Gabriel na esquerda (posteriormente na direita, depois da furada dupla com direito a luxação do Maranhão).

Pavorosos Márcio Azevedo (um cara que erra absolutamente TUDO que tenta e estraga absolutamente TUDO em que se envolve) e Renan (que voltou a ser o Renan que a gente conhece – inseguro caçador de mariposa).

Outros dois pontos jogados no lixo. E Caio Junior ainda comemorou o resultado. Vai entender…

Faltam 56 pontos agora. Mas já tenho certeza de que vou ficar puto da minha vida lá por novembro…

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Ceará 2X2 Botafogo – ‘E cadê a zaga do Botafogo?’ [Junior, Jota. 2011]

June 4th, 2011 | 11 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2011, Ceará

A pergunta foi feita pelo locutor em determinado lance no segundo tempo, onde o bom meia Osvaldo e o atacante Junior articularam jogada livres de marcação na área botafoguense. E com toda certeza, passou também pela cabeça de Caio Jr. De fato, os dois gols do valente Ceará originaram-se de pixotadas da zaga do Botafogo. No primeiro, Antônio Carlos e Fábio Ferreira bateram cabeça e deram o gol de graça; no segundo a zaga lançou uma bola horrorosa para Cortês, que obviamente não alcançou, deu sobra ao alvinegro nordestino e ainda teve que ouvir poucas e boas dos reais culpados pela cagada.

Dor de cabeça, teu nome é zaga

A sorte de Antônio Carlos é que ele vem guardando seus gols. Conseguiu o gol de empate (segundo do Botafogo) e limpou sua barra com a torcida. Resta agora saber duas coisas: primeiro, se esse Adaílton é bom mesmo (apesar do bom retrospecto envolvendo negociação de jogadores entre Sion e Botafogo); e segundo, quando estreia. É urgente, ainda mais com o Fogão jogando ofensivamente como está. E se a situação (ainda) não está totalmente tenebrosa se deve em muito a Marcelo Mattos e Lucas Zen, que garantem segurança na entrada da área. No segundo tempo, Lucas Zen cansou e foi substituído por Somália, que pouco acrescentou.

No primeiro tempo, destaque para o trio Elkeson-Everton-Cortês, principal articulador de todas as jogadas botafoguenses que realmente levaram perigo. Com o Mago ainda bastante apagado, cresce a importância de Elkeson no time. Bastante à vontade, inclusive. Municiado ainda pelo eficiente Cortês, fizeram o Ceará cortar um dobrado pra segurar o ataque na etapa. Não fossem as falhas da zaga…

Na segunda etapa, o Ceará voltou com tudo e colocou o Botafogo na roda. Com a queda vertiginosa de produção que sistematicamente se abate sobre Everton após os primeiros 45 minutos, Thiago Galhardo ganha chance de apresentar seu bom futebol. O que não pode é mostrar afobação quando entrar, coisa que sem dúvida está atrapalhando.

Caio Junior soube substituir bem e devolver o equilíbrio ao Botafogo justamente quando o time passava o maior sufoco (logo aos 15′ do segundo tempo). E ousou ao lançar o time no 3-5-1 em pleno PV. Não fossem as falhas da zaga e Herrera apagadaço…

Quanto ao Ceará, tenho minha opinião formada. É um time bem montado, que dá muito trabalho, tem bons jogadores e um treinador inteligente. Com certeza vai tirar ponto de muita gente jogando em casa. Olhando assim, o resultado não foi tão ruim, afinal.

Pior pro Vozão, sem dúvida.

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O Vasco embala no fim da temporada

April 14th, 2011 | 20 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2011, Campeonato Paulista 2011, Copa do Brasil 2011, Copa dos Campeões 2010/2011, Cruzeiro, Libertadores 2011, Náutico, Palmeiras, Vasco

A temporada 2010/2011 vai começando a chegar em sua fase de definição tanto na Europa quanto pelo Brasil. Por lá, alguns Regionais já estão definidos e as atenções voltam-se para as semifinais do Continental

  • Schalke 04 x Manchester United
  • Barcelona x Real Madrid

Humm... mas se um dia eu chegar muito estranho

No Brasil, os Regionais vão chegando a períodos de definições de finalistas enquanto o Continental e Supracontinental vão se aproximando do funil separando o joio do trigo.

Nesta segunda metade da temporada, o destaque óbvio e cristalino é o Cruzeiro que vem dando as cartas como bem entende pela Libertadores ainda que isso pouco importe a Nando Reis. Sem encantar, o Palmeiras de Felipão faz o que se espera de um time que mantenha Felipão por mais de 6 meses: lidera o Paulistão e vai seguindo na Copa do Brasil.

Entretanto, quem aparece com força neste momento é o Vasco da Gama que ainda em 2011 passava por aperto e mudou da água para o vinho. No Campeonato Fluminense já respira ares de favoritismo, forma como enfrentou o Náutico nos Aflitos.

O Vasco tomou conta da partida no primeiro tempo e apenas não transformou seu domínio em gols, que vieram tranquilamente no 2º tempo jogando em ritmo de passeio.

Sem comemorar um título de Primeira há 8 anos, o Vasco embala na hora certa em suas duas frentes deste fim de temporada.

O Vasco levará algum título até o meio do ano?
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Flamengo Campeão da Copinha 2011

January 25th, 2011 | 61 Comments | Filed in Bahia, Flamengo

Até onde podem chegar Cesar, Rafinha, Muralha, Adryan, Negueba, Lucas e cia?

Dados: Wikipedia

Pode ser mais, atingir o mesmo nível ou pode ser menos. Mas que a sinalização é boa, isso é.

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Cadê o Tri do Fluminense?

December 22nd, 2010 | 489 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro, Campeonato Brasileiro 2010, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Observatório, Palmeiras, Santos, Sport

TÁQUI, porra!

A saga deste post Observatório está chegando ao fim.

A CBF unificou os títulos pré-71 tirando a reinvindicação tricolor do proselitismo à oficialidade.

Conforme fui registrando à medida que os acontecimentos se desenrolavam (e que podem ser acompanhados neste mesmo post), o mais acessado portal de futebol no Brasil, Globoesporte.com, optou em oferecer ao Fluminense, postulante ao seu terceiro título do Campeonato Brasileiro, o status oficial de momento, considerando-o apenas campeão de 1984 e relegando 70.

Fez o portal o que lhe era de direito, embora tenha comprado um ano antes o barulho do Hexacampeonato do Flamengo tratando-o como se fosse algo normal, banal e de aceitação inequívoca, sendo que apenas 4 títulos eram reconhecidos pela CBF.

Agora meus camaradas… rebolem para explicar.

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Semi Post Scriptum: Ao contrário do que se imagina, este post não se encerra aqui. Quem acompanhou lendo com atenção, percebe que antes de uma briga por oficialização ou não de títulos (coisa que eu não esperei para ver), este post é um Observatório. Por isso, ainda será necessário voltar a ele no futuro para ver quais prefixos matemáticos serão adotados pelo portal escolhido para se observar em cada caso.

Como cada caso, entenda-se como estes quatro grupos de times:

  1. Bahia, Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense
  2. Sport Recife
  3. Flamengo
  4. Todos os demais

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Postado em 13 de Dezembro de 2010

O noticiário dá conta que a CBF homologará como oficiais os títulos disputados pré-71 ainda sobre a chancela da CBD atendendo à necessidade de revisão na contagem de títulos dentre seus filiados por demanda de alguns destes, campeões de Taça Brasil e Roberto Gomes Pedrosa.

Pela coincidência do Fluminense, vencedor do mais recente campeonato dentre os que ainda foram disputados sob os cuidados da CBD, estar disputando o título de 2010, o assunto surgiu com muita força na imprensa carioca, culminando com a constrangedora transmissão “técnica” da final do Brasileirão onde Luis Roberto pisou em ovos para explicar a reinvindicação tricampeonatista da torcida do Fluminense.

A Globo, emissora que detém os direitos de transmissão em TV aberta e fechada, apesar de colocar à contragosto o assunto em pauta, manteve-se inflexível em taxar o Fluminense apenas como Campeão Brasileiro de 2010, no que entendo, agiu com correção técnica. O Blá blá Gol fez o mesmo [2]. Todavia, o Blá blá Gol faz isso por critérios de alguns editores em considerar o uso de prefixos matemáticos somente para títulos sequenciais (existem exceções no blog, como na segunda conquista da Libertadores do Internacional) e não para fugir de uma briga e ter de se explicar por nada.

Quem clicou no link da noticia percebe que o Globoesporte.com é cuidadoso em enumerar e diferenciar os títulos não reconhecidos ainda pela CBF, mas não tem o menor pudor em enumerar como os títulos existentes, um que além de não ter sido igualmente reconhecido pela CBF, foi o único rechaçado pela entidade.

Alguém aí contou um título existente a mais também?

Ainda na iminência do reconhecimento oficial, e mesmo dando o destaque que vem sendo obrigado a dar ao assunto que está sendo enfiado golea abaixo, a editoria da emissora insiste na cara-dura e desfaçatez em tratar 16 clubes com o rigor dos regulamentos, e um com um asterisco hashtageado malhado de rodapé.

Felizmente, a exposição de opiniões anda ganhando ares mais democráticos graças exclusivamente ao desenvolvimento tecnológico. Tivesse o Fluminense esperado “apenas” 16 anos ao invés de 26, sua torcida teria gritado dicampeão, ao invés de tri.

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Postado em 2 de Dezembro de 2010

Globoesporte.com acena com o asterisco

Depois de ser categórico em relação a luta do Fluminense pelo bicampeonato Brasileiro há menos de uma semana sem maiores menções ao título de 1970, o Globoesporte.com cede ao barulho da torcida tricolor e começa a levantar a lebre deste título. O assunto ainda entra como a “Polêmica de 70”, mas já é uma vitória da torcida do Fluminense, pois o barulho está comprado.

A conclusão do artigo ainda explicita que a linha editorial denota 1970 como não sendo um título de Campeão Brasileiro Oficial, mas que já passa a constar no boa miúda como sendo.

Bom, tá tudo bem dito aí. Não tenho muito a acrescentar, mas obviamente, com todo respeito aos meus nobres colegas, concordo mais com uns que com outros. Minha opinião? Há uma série de coisas que não são necessariamente oficiais, mas nem por isso deixam de ser legítimas. É o caso do título do Fluminense em 1970. Pelas características da Taça de Prata, disputada entre 1967 e 1970 – chamada até de “embrião” do Campeonato Brasileiro pela similaridade – considero justo que os campeões das quatro edições (Palmeiras duas vezes, Santos e Fluminense) sejam equiparados aos campeões atuais. Sendo assim, é legítimo dizer que o Flu luta pelo tri. Cabe ao clube continuar tentando oficializar isso. Mesmo que para a torcida, mais do que nomenclaturas oficiais, o que vale mesmo é a boa e velha faixa, comprada nos melhores camelôs do ramo.

O Globoesporte.com abre caminho para querendo estampar um belo de um TRICAMPEÃO em sua capa em caso de conquista tricolor à revelia da CBF como fez com o Flamengo ano passado, mas deixa a ressalva negritada acima de tratar o Tricolor de forma diferenciada do Rubronegro condicionando um título ao esforço do clube em oficializá-lo.

De qualquer forma, a torcida do Fluminense está fazendo o seu papel ao valorizar sua conquista mesmo que não entenda o que significa e forçar a barra da mesma forma que a torcida do Flamengo faz. Afinal, o papel de torcida não é ponderar e sim torcer, puxar a brasa para sua sardinha.

Deixe a formalidade das discussões para nós, metidos a sensatos.

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Postado em 28 de Novembro de 2010

O Globoesporte.com definiu bem claramente sua linha editorial em relação à Taça Roberto Gomes Pedrosa de 1970.

Globoesporte.com conta para o Flu apenas os títulos reconhecidos pela CBF

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Postado em 29 de Outubro de 2010

Na coletiva de Fluminense 2×0 Grêmio um repórter fez uma pergunta mais ou menos assim à respeito de Conca:

Blá blá blá blá blá Conca blá blá blá Conca do começo da competição e blá blá blá blá blá blá blá blá caiu o rendimento e blá blá blá blá agora joga o esperado para levar o Fluminense ao bicampeonato?

Muricy ateve-se ao Abnegado Conca em sua respostae deixou passar batida a referência ao número de títulos do Fluminense.

A esta altura do campeonato de 2009, era um tal de Hexa do Flamengo para cá, Hexa do Flamengo para lá. A CBF definira que o título Brasileiro de 1987 não era do Flamengo. Entretanto, torcida, clube e mídia passaram por cima e davam o time como Campeão alardeando que em 2009 o time buscava seu Hexa campeonato.

Não estavam errados. Clube e torcida dão a interpretação dos fatos que lhe convém, e valorizar um título certamente é conveniente para esses dois agentes. Já os veículos de mídia, seguem sua linha editorial, não necessariamente compromissada com a rigidez dos fatos. Neste caso, a esmagadora maioria dos veículos de massa adotaram o rubronegro carioca como Campeão Brasileiro de 1987 (ainda que adotem vaselinisticamente o rubronegro pernambucano também)

O Fluminense por sua vez pleiteou há algum tempo o reconhecimento do título de 1970 como um Campeonato Brasileiro, além do que sua torcida começa a criar o hábito de colocar o time como Bicampeão Brasileiro em 1970 e 1984, tendo mostrado inclusive em mosaico recente. Já a mídia ignora solenemente o título brasileiro do Tricolor. Quando não o faz, deixa clara a denominação Taça Roberto Gomes Pedrosa.

A grande mídia, usa de dois pesos e duas medidas, uma vez que para o rubronegro, ela fugiu do pragmatismo e comprou o barulho da conquista de 1987, enquanto para o tricolor, basta a frieza do esquecimento que a distância permite dar.

Mas as mídias, como dito, escolhem a linha editorial que bem entende. Seus leitores que interpretem a coerência/incoerência das mesmas e critiquem por si próprio. Pelo seu lado, o Fluminense é quem deveria rechaçar insinuações a um “mero” bicampeonato, além de martelar na cabeça de seu torcedor, a ideia tricampeonatista. For esperar cair do céu, futebol brasileiro em 70 será lembrado apenas pela Seleção Brasileira e não pelo Campeão Brasileiro.

Conca joga o esperado para levar o Fluminense ao título Brasileiro de 2010 desde o início da competição. Joga todos os jogos, sendo que em alguns joga para levar sozinho, como contra o Grêmio.

Portaluppi avaliou que seu time controlou a partida e pressionou o Fluminense, sem descuidar da marcação, onde os gols sairam pela genialidade do argentino Abnegado. Está certo o treinador gremista.

Ao conseguir seu 1º gol, a equipe de Muricy recuou e assistiu o Grêmio alugar meio-campo. O que não necessariamente é ruim para o Fluminense, uma vez que ao ser pressionado, evita que muitas bolas cheguem em Washington. É meio canhestro o raciocínio, mas quanto menos a bola passar por Washington, melhor.

O Grêmio não se valeu desse raciocínio, e insistiu em utilizar André Lima. Por isso perdeu. Merecidamente. Um time que confia em André Lima merece perder, por melhor que jogue.

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Parabéns à diretoria e torcida do Fluminense. A diretoria entendeu uma das limitações do uso do Engenhão que é a torcida se pulverizar. Por isso, fechou um dos lados para concentrar os torcedores em um só local e aumentar a pressão. Funcionou, e menos de 20.000 tricolores foram suficientes para criar um clima positivo ao time da casa, empurrando-o para a pressão inicial que resultou no golaço de Conca.

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