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Artigos sobre ‘Cruzeiro’

Papai Joel, o estrelado

June 27th, 2011 | 37 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2011, Coritiba, Cruzeiro

Não tem jeito. O homem tem estrela mesmo. O Cruzeiro vinha de um início de Brasileirão sofrível e ainda parecia sentir o baque pós-Libertadores, mesmo com um título Mineiro para dar uma alegrada no ambiente. Cu”caiu” depois de 5 jogos com 3 empates e 2 derrotas e o contratado foi a LENDA Joel Santana.

Macaco velho que sou deste blog, já tinha reparado que Joel fazia bons omeletes mesmo que com os poucos ovos que lhe eram dados. Diferentemente da maior parte da mineirada que ou enxergava a contratação com desconfiança (no caso dos cruzeirenses) ou trollava a mesma (no caso dos atleticanos), eu tinha esperança de que a chegada do mestre em língua inglesa poderia dar uma cara mais vencedora a esse time do Cruzeiro.

Mestre em língua inglesa e em vencer campeonatos

Mestre em língua inglesa e em vencer campeonatos

Minha teoria ainda se provará correta ou não, mas que a estrela do homem brilhou nesse sábado na Arena do Jacaré, não há dúvida. O jogo ia caminhando para um empate modorrento e Henrique, um dos três pilares do meio-campo vencedor do Cruzeiro, ia mal. Errava passes bobos, parecia desconcentrado, não era o Henrique que faturou a amarelinha a bem pouco tempo. Num lance isolado, o meia fratura o pulso e Papai Joel saca o volante para a entrada de Dudu, meio-campo de ligação, ultraofensivo e com uma certa dificuldade no quesito marcação. Bom, o que restou? Um CHUPA SAULO! do tamanho do Mineirão, apesar do primeiro tempo terminar em 0x0 e o estreante sentir o peso da cobrança da turma do amendoim azul.

Mas, logo no início do segundo tempo, Dudu foi derrubado na área, Montillo bateu com a categoria que lhe é peculiar e o Cruzeiro abriu o placar. Os pão-de-queijeiros tinham controle do jogo, Joel trocou um atacante por outro mesmo vencendo (outro CHUPA SAULO!), mas quem marcou foi o Coritiba, com Marcos Aurélio, deixando todos apreensivos com uma possível estreia já com sintomas de crise. Mas o craque Montillo, em outra ótima bola de Dudu, botou o Cruzeiro de novo na frente do placar, tirando um peso gigante das costas dos jogadores e dando tranquilidade ao professor.

Enfim, vitória. Se o time ano passado foi vice-campeão mesmo começando muito mal e com a “síndrome de Cuca” e Dabliupê no ataque, esse ano com o vitorioso Joel Santana e Anselmo Ramon, que é muito melhor que seus antecessores, o time pode melhorar. Basta trabalhar com seriedade extrema.

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O fim da era “Vai vendo…”

June 20th, 2011 | 52 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro, Libertadores 2011

Como se explica um time que era dado como a sensação das Américas, campeão mineiro e com o futebol mais bonito no início do ano ter apenas 3 pontos em 5 jogos desse início de Brasileiro? Um time que era o recordista de gols marcados no início da temporada e que, no Brasileiro, tem errado gols incríveis? Um time que, se não fossem as sempre presentes surpresas do mais difícil campeonato do Mundo, já poderia ser dado como morto?

"Você viu?"

"Você viu?"

O homem não aguentou o tranco. Apesar da diretoria do Cruzeiro fazer questão de tentar manter o comando técnico na mão de Cuca, o mesmo entregou 3 vezes o cargo e, no terceiro pedido, a renúncia foi aceita. Longe de mim especular sobre o ambiente interno da equipe, mas o melhor técnico brasileiro no quesito “meu time joga bonito, mas tem dificuldades de decisão” tem um histórico estranho de saídas dos times que dirigiu. Foi assim com o Flamengo, foi assim com o Fluminense e a pegada do time Azul nesse início de campeonato estava muito abaixo do que esses jogadores costumavam demonstrar.

Pode ser só azar? Claro. Mas um time precisa de sorte também para conquistar títulos. Títulos tão esperados pela torcida celeste que não aguenta mais ficar no quase. Mas também pode ser o famoso “complô”? Eu não duvido, apesar de execrar essa fórmula por parte dos jogadores.

Torcida do Liverpool pediu, mas Joel preferiu o Cruzeiro

Torcida do Liverpool pediu, mas Joel preferiu o Cruzeiro

Quem vem? Papai Joel! Segundo Gaburah, o melhor antídoto para o pós-Cuca. O que eu posso dizer? Preferia Ney Franco, mas é o que temos para hoje. Desejo sorte ao novo comandante Azul, porque agora sua felicidade está diretamente ligada à minha.

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As lições que a bola dá

May 16th, 2011 | 30 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Mineiro 2011, Cruzeiro, Libertadores 2011

Uma das coisas que me deixa mais apaixonado com o futebol é o seu fator cíclico. Nenhuma emoção dura mais que uma rodada. Seu time está bem hoje? Então “vai vendo [n…]”. Seu time está mal hoje? Espere até a próxima vitória de virada, principalmente se ela for sobre o maior rival. Futebol é o esporte da bola redonda como o Mundo e assim como este ponto de poeira no Universo, a pelota gira que é uma beleza (clichê, aquele abraço).

E quando os efeitos do Destino, esse menino traquinas e arteiro que teima em zombar de mim, se apresentam, eles muitas vezes vêm acompanhados da esmagadora força do Inesperado.

Ora, a pouco mais de 12 dias, o Cruzeiro era franco favorito para qualquer competição que disputaria, passaria como um trator sobre o Once Caldas e teria poucos problemas, se eles existissem, frente ao seu maior rival durante a final do Pão-de-Queijão-Recheado/2011. O “Barcelona das Américas” (argh!) andava na ponta dos cascos e só uma tragédia poderia despedaçar o doce bolo da vitória do Mestre Cuca.

A tragédia aconteceu, meus caros. Ninguém ofende o Saci Tipo Colômbia impunemente. E o Mundo caiu sobre as cabeças azuis. O título mineiro ficou complicado, a sanha atleticana cresceu, o primeiro jogo da final se aproximava e nuvens negras “pesaaaaaaadas” ameaçavam tapar o anil céu cruzeirense.

Veio a final, com torcida única do Galo, o Cruzeiro sofreu dos males da ressaca da Libertadores e perdeu por 2×1, o que só contribuiu pra deixar o clima ainda mais pesado na Toca 2, nesta mesa de escritório e na cabeça de todo torcedor azul. Montillo, el caballero, ainda foi expulso. Nem teci comentários acerca do 1º jogo porque, em viagem de volta para Belo Horizonte, acabei não conseguindo assistir. E pra falar do que não sabe, já basta o Saulo.

Passou-se a semana entre-clássicos. O Cruzeiro, para se consagrar, precisava de uma vitória simples, o Galo buscava apenas o empate. Mas, depois de todo furacão acontecido em 5 dias, poucos acreditavam. Poucos que não os torcedores, porque esses, ainda que silenciosamente aguardando, acreditam até um pouco depois que o homem-de-preto apita o fim da partida. O Cruzeiro trabalhou, assim como o Galo, a tensão ia aumentando e os 90 minutos que separam a glória do tombo chegavam a passo de cágado preguiçoso.

Mas o clássico chegou e o Cruzeiro começou bem. O time jogava em boa forma (quem “apresenta nova proposta” é negociante), diferente dos dois últimos jogos, mostrando que queria ser campeão, que não perderia mais essa chance. Foi pra cima, tinha mais posse de bola, mas não conseguia furar o bloqueio da boa e alta zaga atleticana. A boa zaga azul só tinha problemas em contra-ataques nas costas de Gilberto, com o sempre perigoso Magnata.

O Galo, apesar de não conseguir encaixar o bom jogo do último domingo, principalmente por atuações apagadas de Renan Oliveira e de um nervoso Mancini, se defendia bem. E qualquer gol atleticano jogaria por terra os ânimos e as chances azuis. O 1º tempo se arrastou e acabou em 0x0, sem maiores perigos.

Adivinha quem é, Gaburah?

Adivinha quem é, Gaburah?

 

Veio o 2º tempo e Dorival Júnior cometeu o erro que, ao meu entender, definiu os rumos do campeonato. Não bastasse se fechar mais ainda, trocando Renan Oliveira por Richarlyson, Dorival gastou outra substituição cedo demais tirando Mancini e colocando Claudio Leleu. O jogo continuava nas mesmas proporções, com o Cruzeiro partindo, ainda que desodernadamente, para o ataque sob a batuta de Roger (outro ótimo jogo) e Gilberto, que sempre acionavam T. Ribeiro e Wallyson, dois azougues. Perto dos 15 minutos, Guilherme Santos, lateral-esquerdo atleticano, caiu se sentindo mal e DJ o trocou por Bernard, que entrou muito mal, perdido em campo.

Aos 29 minutos, a grande chance do Atlético nos pés de Magno Alves que saiu frente a frente com (São) Fábio e, ao tentar driblar o goleiro, perdeu a bola e o gol mais feito da partida com um tapinha do dono da melhor saída no chão do Mundo. A defesa incendiou o Cruzeiro que, dois minutos depois, merecidamente abriu o placar. Wallyson, em sua jogada característica, dominou, puxou pro meio e bateu no canto de Renan Ribeiro, fazendo 1×0. Alívio para o lado azul. Apreensão para o lado alvinegro que já não tinha mais como mexer suas peças para mudar a cara de um time que só se defendia.

Mas o que é uma final sem pressão? O Galo subiu e foi com tudo pra cima do Cruzeiro que se segurava. Sem vergonha de ser retranqueiro, Cuca fechou a zaga com o Léo. Mas tudo ficou mais fácil quando, em bela jogada de T. Ribeiro, Serginho parou o contra-ataque com falta e foi expulso. Aos 40 minutos, o jogo parecia definido e, de fato ficou quando, na cobrança de falta, Gilberto mandou um balaço e aumentou, indo à loucura e sendo acompanhado pelos 18 mil cruzeirenses que fizeram da Arena do Jacaré um caldeirão alviceleste.

Fim de papo e início de festa. O Cruzeiro mostrou que, mesmo sem seu maior craque, tem time e elenco fortes, precisando só de melhores opções para eventuais ausências da dupla de ataque. O Galo mostrou que essa meninada pode dar liga e trabalho no Brasileiro.

E a bola que gira como o Mundo? Essa mostrou que no futebol, nunca se ganha de véspera. O Cruzeiro aprendeu na Libertadores. O Galo no Estadual. Estadual que não pode acabar.

Parabéns ao Cruzeiro pelo 36º título de campeão Mineiro.

Parabéns ao Atlético pelo merecido vice-campeonato.

;-)

Campeão Mineiro 2011

Campeão Mineiro 2011

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Os clássicos estão aí para quem quiser ver

May 7th, 2011 | 64 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Gaúcho 2011, Campeonato Mineiro 2011, Campeonato Paulista 2011, Corinthians, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, RS, Santos

Ao serem definidas as oitavas de final da Libertadores, toda a afliceta da dita mídia esportiva nacional bateu o olho em um suposto GreNal das quartas que sabemos, nem de longe chegou perto de se concretizar.

A ocasião faz o ladrão e o clássico poderia ganhar mais 3 minutos na pauta nacional por se tratar de um evento esporádico como a semifinal da Copa Eugenia 87, mas não aconteceu.

O que não muda em nada o único fato concreto é que os mesmos times que serviram de mote para tanta expectativa criada irão se enfrentar domingo para o primeiro jogo da final do Campeonato Gaúcho. Como bônus, à reboque seguirão Cruzeiro x Atlético, Santos x Corinthians e outros tantos menos cotados para os Trezistas.

Os clássicos estão aí para quem quiser ver. Com a garantia que os Estaduais dão de proporcionar com maior frequencia esses confrontos com caráter decisivo. O produto existe em abundância e o mercado gera demanda. Basta saber vender.

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♫ Bonde da eliminação sem freio ♪ Bonde da… ♫ Bonde da eliminação sem freio ♪

May 5th, 2011 | 43 Comments | Filed in Cruzeiro, Fluminense, Grêmio, Internacional, Libertadores 2011

RT @alexmassi: Aconteceu de tudo com o futebol brasileiro nesta noite e o Botafogo nem jogou…

*****

Por Frank Bentes (editado a partir dos comentários do Open-bar):

Bah, noite TENEBROSA para o futebol brasileiro… Libertadores pelo jeito é regulamento embaixo do braço, cara feia, violência e muita catimba…

Todo mundo podia vestir AMARELO, principalmente o Cruzeiro e o Inter, por terem sido eliminados em casa… A amarelada do Cruzeiro foi a coisa mais feia que eu já vi…

O Grêmio todo mundo já esperava, ainda mais com essa NABA de time… e o pior, eram os reservas (9 desfalques é foda…). O Grêmio atual é horroroso, não sei nem como chegou nas oitavas…

E os guerreiros do Flu hein… se fosse pra dar esse vexame para os paraguaios era melhor terem deixado o Nacional passar… não vi o jogo, mas pelo jeito houve prepotência de campeão brasileiro… onde já se viu, ganhando por 3 x 1 e “jogar da mesma forma que jogou no Engenhão” (só vi o comentário do Júnior na Globo…).

O Inter, atual campeão, jogou o 2º tempo todo CAGADO… devem estar com muita saudade do Roth (que, aliás, é o atual campeão da Liber).

Os times brasileiros adoram um SALTO 15 bico fino… assim fica difícil…

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Victoria Quæ Sera Tamen

April 28th, 2011 | 25 Comments | Filed in Cruzeiro, Libertadores 2011

Demorou. 72 minutos, aproximadamente. 72 minutos de uma certa apreensão, ainda que o Cruzeiro fosse melhor, do ponto de vista técnico, do que o Once Caldas. O time trocava passes e dominava as ações, mas por não traduzir isso em gol no 1º tempo e pelo tradicional perigo do CRIME acontecer com os melhores times de La Copa, a necessidade de um gol que desse tranquilidade era grande. Até porque um time que tem o mítico Rentería (e seu indefectível Ruque-Raque) no comando de ataque não pode ser menosprezado.

Mas se tem algo que esse Cruzeiro tem é competência. Ainda que não tenha se provado um time efetivamente vencedor (até porque não ganhou nenhum campeonato e poucos se lembram dos que não são campeões), o time de Cuca tem se especializado em não perdoar os adversários fazendo valer, no fim, a sua superioridade.

Cheguei no bar pra ver a peleja e já fui brindado com um pelotásso no travessão por parte do Once Caldas. Tremi. Mas à medida que ia me embebedando (e talvez em função disso) comecei a acreditar que o jogo era do Cruzeiro. Fábio, como sempre, salvava. A zaga se postou bem e o meio-campo passou a funcionar. Não na mesma medida dos jogos anteriores, mas esperar facilidade sempre é demais também. E é bom que abre os olhos.

Mas o tempo passava, às vezes o Once Caldas assustava e a possibilidade de um gol no fim do jogo que complicaria as coisas pesava. Cuca voltou pro 2º tempo com Everton no lugar de Roger, que parece ter sentido a altitude de Manizales. Além disso, trocou o estreante Brandão pelo sempre brigador Ortigoza. As substituições, principalmente a última, fizeram efeito. Em boa jogada de Walter, el Caballero, Montillo, Ortigoza foi lançado na ponta esquerda e cruzou na medida pro Iluminado Wallyson guardar o seu. Cruzeiro 1×0 e sensação de alívio.

Onde está o Wally?

Onde está o Wally?

 

Sensação que aumentou quando, já aos 39 minutos, Ortigoza apareceu por trás da zaga e, com um leve toque sobre o goleiro, aumento pra 2×0 a vantagem dos comedores-de-pão-de-queijo. Nesse momento eu já tava bêbado e satisfeito com os gols e com o brochete que enchia a mesa. Pra não parecer muito fácil, Rentería cruzou para Nuñes diminuir perto dos 45 minutos. Mas o estrago já estava feito.

O Cruzeiro, mais uma vez, facilita sua própria vida ao ganhar bem os dois primeiros jogos dos mata-matas que disputou. Ainda que não se possa dizer que os times sejam essa Coca-Cola toda, não se pode dar mole pro azar. Os azuis se tornaram, inclusive, o primeiro time brasileiro a ganhar do Once Caldas na Colômbia. E foi uma vitória importante. Quarta que vem tem mais.

Ps.: Leandro Guerreiro me deu medo ontem. E Victorino foi soberano, mais uma vez!

*****

Acá, los goles!

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A Piquetzice do Sada-Cruzeiro

April 16th, 2011 | 9 Comments | Filed in Cruzeiro, Vôlei

Apesar da vitória no 1º jogo, o Sada sofreu um revés quando Michael capitalizou o coro da arquibancada rival para juntar Araçatuba em torno do evento frente aos cruzeirenses. A infuência da ação orquestrada pela direção do Vôlei Futuro nas arquibancadas em Araçatuba não é mensurável, mas simplifica dizer que atrapalhar o time da casa não o fez, tanto que venceram.

O “mind games” de Michael iria para Contagem e ativo, já que a torcida cruzeirense comprou o barulho Futurama e constrangedoramente empunhou uma faixa arco-íris com algum blábláblá proselitista antihomofobia como que aceitando a pecha injusta de que foi acusada na 1ª partida.

Porém, mineiramente o Sada-Cruzeiro aprontou uma Piquetzice inquestionável, deixou no dia anterior para treino do Vôlei Futuro espaço maior que o mínimo permitido pela regra e na hora do vamu-vê reduziu a quadra limitando as viagens dos atletas paulistas. Lucão que por duas vezes pisou na linha ao sacar deu piti e entregou que a matreira pilha azul funcionou. Sada fechou a conta em 3×0 ainda que o Vôlei Capitalizando o Futuro tenha minimizado a derrota tergirvesando para o acidente com sua equipe mais feminina.

  • Mário Jr. – líbero:

A diretoria do Vôlei Futuro deixou bem claro para a gente se divertir em quadra, jogar nosso melhor jogo, porque a coisa mais bonita da vida já tinha acontecido, que era a Stacy ter acordado. O que importa é isso, a vida dela, a saúde dela. Uma pessoa maravilhosa que está se recuperando, vai voltar e todos nós vamos apoiá-la

  • Vissoto – oposto:

O estado da Stacy é a coisa mais importante hoje. Perder e ganhar não é nada comparado a uma vida. Ela correu um risco sério e a gente sofreu muito junto com ela. Foi só uma forma de homenagem e solidariedade a ela, que a gente está com ela em oração. Isso aqui é supérfluo comparado a uma perda ou a um acidente e a gente está aqui apoiando ela. É óbvio que a gente está triste com essa derrota, mas vamos torcer para que ela seja vencedora nessa batalha

  • Ricardinho – levantador:

Dia triste não. Um dia muito legal, muito bacana, em uma semifinal. Acho que a coisa mais importante é que a Stacy está bem. Isso aqui é só um jogo, vai acontecer inúmeras vezes, já aconteceu muitas vezes na minha carreira. Mas isso é bacana, é muito gostoso. Estou muito feliz, muito feliz pela Stacy, e agora vamos voltar para Araçatuba para dar aquela força para ela.

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O Vasco embala no fim da temporada

April 14th, 2011 | 20 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2011, Campeonato Paulista 2011, Copa do Brasil 2011, Copa dos Campeões 2010/2011, Cruzeiro, Libertadores 2011, Náutico, Palmeiras, Vasco

A temporada 2010/2011 vai começando a chegar em sua fase de definição tanto na Europa quanto pelo Brasil. Por lá, alguns Regionais já estão definidos e as atenções voltam-se para as semifinais do Continental

  • Schalke 04 x Manchester United
  • Barcelona x Real Madrid

Humm... mas se um dia eu chegar muito estranho

No Brasil, os Regionais vão chegando a períodos de definições de finalistas enquanto o Continental e Supracontinental vão se aproximando do funil separando o joio do trigo.

Nesta segunda metade da temporada, o destaque óbvio e cristalino é o Cruzeiro que vem dando as cartas como bem entende pela Libertadores ainda que isso pouco importe a Nando Reis. Sem encantar, o Palmeiras de Felipão faz o que se espera de um time que mantenha Felipão por mais de 6 meses: lidera o Paulistão e vai seguindo na Copa do Brasil.

Entretanto, quem aparece com força neste momento é o Vasco da Gama que ainda em 2011 passava por aperto e mudou da água para o vinho. No Campeonato Fluminense já respira ares de favoritismo, forma como enfrentou o Náutico nos Aflitos.

O Vasco tomou conta da partida no primeiro tempo e apenas não transformou seu domínio em gols, que vieram tranquilamente no 2º tempo jogando em ritmo de passeio.

Sem comemorar um título de Primeira há 8 anos, o Vasco embala na hora certa em suas duas frentes deste fim de temporada.

O Vasco levará algum título até o meio do ano?
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Um valor justo (ou “Transparência não faz mal a ninguém. Ou faz?”)

March 22nd, 2011 | 166 Comments | Filed in Corinthians, Cruzeiro, Estrutura, Flamengo, Números

Façamos um exercício tosco, mas que serve pra ajudar a pensar: você é um investidor com muito dinheiro. Tem dois alvos de investimento, sendo um com uma carta de clientes de aproximadamente 30 milhões de pessoas e outro com algo perto dos 8 milhões. Além disso, o segundo alvo tem sua sede em uma cidade com menos giro de capital do que o primeiro, o que denota menor poder de compra por parte dos clientes. Na hora de investir, você colocaria a mesma quantidade de dinheiro nos dois alvos?

Explico: o Cruzeiro fechou seu contrato de cotas de TV com a Rede Globo pela bagatela de, aproximadamente, R$ 50 milhões, como informa essa reportagem. Corinthians e Flamengo, pra citar o exemplo dos dois maiores clubes do País, teriam recebido propostas de cerca de R$ 100 milhões por parte da Record, que sequer ofereceu dinheiro aos clubes de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Partindo do pressuposto que os dois clubes têm mais que o triplo de torcedores (ou mercado consumidor) do que o Cruzeiro, não dá pra afirmar que o valor foi injusto, até porque ele é bem maior do que o que vigora atualmente.

Me dei benzão, aê!

Me dei benzão, aê!

É uma forma simplista de pensar, mas já diz muito sobre como os clubes de Rio e São Paulo são vistos perante os demais. E não é injusto, pelo menos do ponto de vista financeiro, que os investidores pensem assim. Quem conhece de economia (e aqui no blog existem muitos), pode falar melhor que eu sobre esse assunto.

a notícia veiculada GE, traz uma nota oficial que contém um aspecto assaz interessante:

O Cruzeiro Esporte Clube acertou a renovação de contrato dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro com a Rede Globo. O novo compromisso vai ter a duração de quatro anos e começa a vigorar em 2012. Respeitando uma cláusula de confidencialidade entre as partes, os valores não serão divulgados.

Ora, o Cruzeiro é uma entidade privada. Pertence aos seus sócios, ainda que grande parte da torcida, assim como em todos os clubes, queira dar pitacos e fazer exigências sem ter o menor direito pra isso. Os sócios é que têm que fazer valer suas vontades, seja querendo essa ou aquela mudança no clube, exigindo esse ou aquele contrato de cotas de TV.

Por outro lado, como toda instituição relevante no cenário nacional, muita coisa gira em função do Cruzeiro e dos valores que passam pelos cofres do clube. Não bastasse a desconfiança nacional com relação ao nome Perrella, existem certas questões jurídicas que podem ser feridas por esse expediente adotado.

Mas se os sócios não estão preocupados, não cabe a mim também ficar, visto que eu não tenho nenhum patrimônio investido por ali. Só me estranha que todas negociações envolvendo grandes quantias de dinheiro nos últimos anos sempre tenham a tal “cláusula de confidencialidade entre as partes”.

Como diria minha mãe, quem não deve, não teme. E alguém no Cruzeiro parece ter muito medo.

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Classificação garantida ou seu dinheiro de volta

March 17th, 2011 | 72 Comments | Filed in Cruzeiro, Libertadores 2011

O Cruzeiro foi Cruzeiro. Mais uma vez, em casa, não deu margem pra dúvidas e cravou outra goleada pela Libertadores. Não que o Tolima fosse a última bolacha do pacote. Bom, pra alguns pode até ser, mas o Cruzeiro fez sua obrigação e agora vai firme em busca do primeiro lugar geral, o que pode ser um bom fator na hora do mata-mata.

O único problema da campanha azul é que são tantos gols que fico sem espaço pra mandar minhas piadinhas de caráter duvidoso.

O “Pode” tem sua razão de existir porque ser primeiro na classificação geral não é garantia de nada. Quando o Cruzeiro jogou o primeiro jogo em casa, passou, mas quando teve que decidir em casa, sofreu, como na final de 2009 e nas quartas-de-final de 2010.

Ainda assim, o Cruzeiro tem jogado o melhor futebol dessa Libertadores. Com 15 gols marcados em 4 jogos e apenas 1 sofrido, mantém um bom saldo e assusta os concorrentes. Ontem, contra o Tolima, o time começou marcando em cima da saída de bola e marcou seu gol logo aos 3 minutos com Montillo, sempre ele, soltando uma bomba de perna esquerda e guardando no ângulo do goleiro Tony Silva. Com o placar a seu favor, o Cruzeiro foi dominando a partida com toque de bola, esperando o Tolima errar e, por vezes, explorando o contra-ataque. Mas quem tem Dabliupê sofre, meus amigos. O camisa 9 azul se especializou em fazer faltas. Muitas delas. Eu já sou da opinião, tem algum tempo, de que o Parede jogaria bem de volante, mas do time adversário. Como centro-avante, não dá.

W. Parede, aliviando a zaga...deles.

W. Parede, aliviando a zaga...deles.

Em virtude da inoperância do 9, o Cruzeiro sofreu um pouco. Nada que um São Fábio não evitasse uma hora ou outra do jogo, mas sofrer com o Tolima é pra preocupar. Principalmente porque nessa temporada que começa, o grande problema Azul é a lateral-esquerda. A avenida Diego Renan tem sido um pesadelo, principalmente, porque sem 3 volantes, aquele setor fica mais fragilizado. É um dos custos de se manter Roger na meia-cancha. Roger, aliás, que ontem foi o melhor do jogo, em minha opinião, juntamente com Montillo, o que já não é novidade.

Logo quando o Cruzeiro mais precisava, o “Galera” deu belo passe em profundidade pra Wallyson, que conta com a falha de Marrugo, limpa o goleiro e toca pro gol. Cruzeiro 2×0 com o Wallyshow fazendo seu 5º gol em 4 jogos nessa edição da intercontinental. O Cruzeiro terminava o primeiro tempo na frente, com uma boa vantagem, mas o show viria no 2º tempo.

E voltou melhor, mais uma vez apertando a marcação e pressionando os colombianos. Dabliupê se doava (pelo menos, disposição ele tem), Wallyson corria como um louco, Montillo, Roger e Henrique dominavam o meio-campo. O “Maestro” Paraná, em noite pouco inspirada, apenas marcava e protegia o lado esquerdo. E aos 17′, os papéis do segundo gol inverteram-se. Linda jogada de Montillo que lançou Wallyson na ponta direita. O talismã levantou a cabeça, chamou alguém, rolou pra Roger que, com um drible de corpo, abriu espaço pra colocar a bola no canto com extrema categoria. 3×0, homenagem pra mãe e jogo definido. Ou não. Porque 5 minutos depois, numa infelicidade geral da zaga, o Tolima diminuiu com Marrugo. Gil errou, Victorino escorregou e São Fábio foi só um bom goleiro, no lance. Apreensão…

…que não durou 3 minutos, quando Wallyson sofreu pênalti que Roger cobrou com maestria. Começaram as substituições e T. Ribeiro e Gilberto mostraram a que vieram. Detalhe que, ao substituir W. Parede, até o time bateu palmas, coisa que raramente eu vi. Gilberto com belo gol, após troca de passe com Roger, em chute no canto direito e T. Ribeiro com outro belo gol, fecharam mais uma noite de belo futebol.

Coletivamente perfeito.

Coletivamente perfeito.

No tal Grupo da Morte, é o time Azul-Penta-Estrelado quem dá as cartas. E põe medo no resto. O que é importante, porque o Cruzeiro fecha a 2ª fase com dois jogos fora de casa e, com o saldo de gols, está praticamente classificado (sem ter que se preocupar em devolver o dinheiro), a não ser que ocorra uma catástrofe sem precedentes. Mentira, outras já ocorreram.

Pra quem gosta de futebol bem jogado, ver o Cruzeiro é um prazer. Pro torcedor, além de tudo, é um orgulho. E uma esperança. Eu diria que, com um camisa 9 de respeito, dá pra ser campeão de tudo. Tudo mesmo. Até da Champions League, se deixarem. Rá!*

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