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Artigos sobre ‘Cruzeiro’

Bendito Diego Souza

September 26th, 2011 | 46 Comments | Filed in Atlético-GO, Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro, Vasco

Diego Souza está aceso

Como torcedor sensato que sou, SEMPRE soube o grande o jogador que é o camisa dez da Colina. Jogador rápido, lutador, objetivo, e decisivo.  Sempre confiei nele, nas últimas duas semanas.

Com Diego Souza jogando assim, e Juninho jogando como sempre, mas correndo como há dez anos, o Vasco é o favorito ao título. Mesmo sem nenhum centroavante.

Aliás, existem coisas feias de serem escritas, mas que nem por isso deixam de ser verdades. Uma delas é dizer que o AVC de Ricardo Gomes foi bom para o Vasco. Tanto pelo aspecto psicológico, que deu um mártir ao clube, quanto pelo aspecto técnico. Cristóvão Borges escala melhor, e substitui melhor que seu superior. Resta apenas saber se com a volta do Felipe (que não faz falta nenhuma ao time) o interino terá força para manter o esquema atual.

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O abatimento do Montillo após a partida foi impressionante. Tanto quanto o sistema defensivo do Cruzeiro, horroroso. Toda hora a defesa azul ficava “vazia”. Muito esquisito. Acho que erraram feio ao mandar Joel embora, melhor tomar cuidado com a zona.

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Mais uma vez a Pedra aprontou. Com dois a menos, buscou o empate contra o Palmeiras. O Botafogo que se cuide.

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Vasco x Corinthians,  São Paulo x Flamengo, Atlético-GO x Botafogo, Fluminense x Santos.  Mais uma rodada com tudo pro Vasco permanecer na liderança.

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Se a Vida do Cruzeiro é Difícil, Imagina a do Ceará

September 1st, 2011 | 25 Comments | Filed in Ceará, Cruzeiro, Futebol, Observatório

Depois da derrota para o Figueirense, o meio campo cruzeirense Roger Secco, criticou os atuais deslocamentos da equipe mineira, por conta das obras em BH.

Acho que são vários fatores. Se a gente não determinar uma casa nossa é difícil. A gente teve vários desfalques, a gente joga em vários lugares, a gente não tem casa. A gente desloca de avião duas vezes por semana. Chega uma hora que o time sente.

A diretoria Azul não gostou, mas concordou com o jogador, admitindo que as mudanças de campo são desgastantes:

São muitas viagens. É uma dificuldade que já enfrentamos ano passado. Todo jogo, mesmo com o mando de campo, fazemos fora. A viagem para Ipatinga, teve atraso de aeroporto. A para Uberlândia também é sempre cansativa.

Esse problema do Cruzeiro já foi abordado por aqui, mas é temporário, enquanto alguns times como o Ceará, SEMPRE o terão. Coisas do JUSTO campeonato de pontos corridos.

Viajar é ruim pra diabo

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O buraco azul (e alguns outros) é mais embaixo

August 18th, 2011 | 10 Comments | Filed in Atlético-GO, Atlético-MG, Botafogo, Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro, Flamengo

Torcedor tem mania de técnico. Fato. Torcedor costuma ser chato. Fato. Torcedor teima em se levar pelas opiniões daqueles que ele julga “entendidos do riscado”. Fato. E, por isso, parte da torcida do Cruzeiro (e alguns outros “entendidos“) têm afirmado com veemência que o grande problema do time azul das Minas Gerais é aquele barrigudo boa-praça que senta no banco de reservas e comanda a equipe com uma singela pranchetinha.

Barrigudinho boa-praça

Barrigudinho boa-praça

Longe do problema do Cruzeiro ser Joel Santana. O Natalino tem uma forma de trabalhar que é, ao meu ver, bastante simplória, mas que conquista resultados satisfatórios. Ao mexer com os brios das equipes que comanda e trazer o time pra perto de si, ele conquista a confiança dos jogadores e o time responde muito bem. Foi isso que se viu quando a Raposa-Que-Come-Pão-de-Queijo ganhou 4 jogos em 5 disputados (inclusive tirando a invencibilidade do Corinthians em pleno Pacaembú), se afastou da zona de rebaixamento e iniciou uma reação.

A partir daí, a torcida comprou o boi da equipe e passou a acreditar. Veio um tropeço num jogo contra o Atlético-GO fora de casa. Duas derrotas, uma para Botafogo e outra para o Flamengo, ambas na Arena do Jacaré e, por fim, outra derrota para o Internacional, no Beira-Rio. Pelo lado frio da coisa, resultados até normais. Mas quem tem c* Joel, tem medo e a pressão atacou a Toca da Raposa.

O Cruzeiro venceu bem o Avaí em Uberlândia, o que era de se esperar e perdeu outra, dessa vez para um renascido Atlético, em Curitiba. E eu voltei a escutar a ladainha: “Pô, mas com Joel é isso aí. Fora Natalino!

Não, meus amigos, não. Pela falta de um camisa 9 de qualidade, de dois laterais razoáveis e com desfalques sérios no miolo de zaga, é que a coisa apertou. Victorino, o xerife, veio machucado da Copa América e não jogou. Cribari ainda não estreiou. Keirrison e Bobô só chegaram agora, além do indefectível talento de W. Parede que voltou de “férias” do Palmeiras. Outro ponto importante para a queda de rendimento do Cruzeiro, mesmo com Joel, é a falta que faz Henrique, um dos pilares do meio-de-campo forte que sempre foi a marca registrada da base iniciada por Dorival Júnior e montada por Adílson Batista, nos idos de 2008. A vinda de Charles, apenas apara a aresta, mas aquele espaço não vai ser mais o mesmo, por enquanto.

O time é bom, não há dúvidas. A saída de T. Ribeiro, em virtude das circunstâncias, pode não ser tão sentida. Wallyson fará mais falta. Mas a torcida tem que saber que, em 2011, teremos uma temporada bem mais complicada do que as anteriores. Só resta torcer pra que a sucessão no alto comando do Cruzeiro seja tranquila. Crise política é a última coisa que o clube precisa.

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Por falar em crise…

O que acontece no lado alvinegro de Belo Horizonte não é brincadeira. Com uma rotação de material humano nunca antes vista na história deste País, o Galo vem sofrendo com uma administração que beira a irresponsabilidade.

E aí, presida? Comofas?

E aí, presida? Comofas?

Contratações sem critério, um time que não se acerta, a cobrança enorme de uma torcida que já não aguenta mais a situação, tudo tem feito para que um time que tem tudo para ir bem, pelo menos no papel, não consiga, sequer, ter padrão de jogo. O que aconteceu com o Clube Atlético Mineiro, eu deixo para o Kalil explicar. Eu não consigo.

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Perder para o Atlético-GO fora de casa é tropeço? E de goleada, em pleno Engenhão? É vexame, Saulo?

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Cruzeiro 5×0 Avaí – Em busca da regularidade perdida

August 14th, 2011 | 10 Comments | Filed in Avaí, Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro

Que Papai Joel conhece do riscado, ninguém só o Saulo duvida. O que se pode discutir, por vezes, é a forma de trabalho do Natalino que se baseia, principalmente, na sua relação com seus comandados. Depois de um início de trabalho arrasador, o Cruzeiro sofreu para conquistar uma vitória. Não que o time estivesse mal. Quer dizer, contra Atlético-GO Botafogo e Flamengo o time não jogou. Só compareceu ao estádio. Já contra o Internacional, mantendo a tradição, grande jogo, mas nova derrota. Boatos de Dorival Júnior e Fred, pressão, mudança de estádio, enfim, a semana foi movimentada.

Mas nada como um jogo contra o pior time do Brasileiro para apaziguar ânimos e devolver a confiança. Com Papai Joel lançando um time ofensivo com dois meias de armação que pouco se encarregam da marcação atrás da linha do meio-campo, além de promover a reestreia de W. Parede ao lado do tanque Anselmo Ramon, o Cruzeiro foi pra cima disposto a não deixar dúvidas quanto ao POTENCIAL desse time. O jogo começou movimentado com Anselmo Ramon, mais uma vez, errando um gol fácil e Rafael Coelho, por outro lado, acertando um belo voleio na trave de São Fábio. Mas, após isso, o massacre começou.

Com Roger servindo à perfeição Fabrício (este último que é muito ÍDOLO), que só tocou no canto com muita categoria para marcar 1×0. Logo depois, o inútil Vitor fez valer a exceção que confirma a regra e cruzou para Anselmo Ramon guardar o segundo. O Cruzeiro se tranquilizou, mas não arrefeceu. Já no fim do primeiro tempo, W. Parede roubou a bola, sofreu o pênalti cometido por “Weltão” Felipe e Montillo guardou. E poderia ter guardado mais um, em pênalti cometido em Vitor, mas que o goleiro Felipe pegou bem.

Fabrício, o ÍDOLO!

No segundo tempo, Papai Joel tirou Roger para T. Ribeiro voltar e marcar o seu, o jogo correu sem maiores problemas e, já na metade final da 2ª etapa, Ortigoza fez lindo gol, ao receber a bola pela ponta direita, cortar para esquerda e bater no ângulo de Felipe.

Mas o jogo em si é mera desculpa para eu criar vergonha e voltar a escrever. Primeiro, sobre o problema do time do Cruzeiro. Apesar de parecer fazer efeito, a mudança de ares para jogar em Uberlândia é “para triangulino ver”. Não é a ALLIGATOR’S ARENA que faz o time perder seus jogos em casa, mesmo após vencer pedreiras como o Corinthians longe de seus domínios. Obviamente que também não é o técnico. Ou a parcela de culpa do Papai é muito pequena. Joel tem entrado para ganhar os jogos, joga ofensivamente, mas sem um camisa 9 de qualidade, fica complicadíssimo. W. Parede voltou, mas nunca foi um salvador. O que impressiona é a diretoria, sempre cuidadosa na sua política de contratações, investir cerca de R$ 200.000,00 por mês nos salários de Brandão e Farías. Manda as duas barcas embora e traz um de qualidade, porque ainda fica mais barato.

Por outro lado, o Cruzeiro não tem um problema político, apesar de eu achar que uma crise interna não seria de todo ruim. O patriarca da família Perrella, agora senador do Brasil (meu Deus!), não vai se candidatar nas próximas eleições. Assim como nenhum membro da “famiglia”. Resta saber como vão acontecer as coisas após outubro.

Por fim, uma boa notícia. O que parecia impossível de se pensar a alguns tempos, tem acontecido com certa regularidade nessa temporada. O Cruzeiro se negou a vender Montillo, de longe o maior camisa 10 desde Alex, pela bagatela de 10 milhões de euros. O que uma eleição, uma morte e uma ascensão ao poder não fazem, hein?

O futuro é nebuloso, enfim. Se o time não mantiver o futebol apresentado ontem e em alguns jogos desse campeonato, ficará pelo meio da tabela. Título é quase impensável sem um camisa 9 top de linha. E uma mudança de direção sempre é complicada. Mas o time, como foi dito, tem potencial e, talvez, o melhor jogador de meio-campo do Brasil hoje, junto com Thiago Neves. Só resta esperar e torcer.

Os gols:

 

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E quando faltam os títulos secundários ao Cruzeiro?

August 13th, 2011 | 13 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro

Bona fez o comentário abaixo logo após a singela pesquisa de opinião cruzeirense, momento propício para um comentário dessa envergadura. É verdade também, que comentários com o mesmo teor aconteciam enquanto o Cruzeiro brigava por campeonar nos anos anteriores, descartando o caráter oportunista do parecer.

Por André Bona

Eu acho que o cruzeiro se iludiu durante muito tempo.

Eu sempre disse que na década de 90 o Cruzeiro usou bem a estratégia de conquistar titulos secundários (exceção à libertadores de 97). A Copa do Brasil foi a que o clube se agarrou e iludiu o torcedor. Justiça seja feita, a CB na década de 90 era mais dificil, porque os clubes da Libertadores jogavam também. Mas era um torneio secundário que, por vezes, foi vencido por Criciuma, Juventude e, já nessa década, por Paulista (Jundiaí, Etti, sei lá o nome atual) e Santo André.

Mas levantar taças sempre faz bem à torcida e transmite a sensação de que as coisas vão bem. Foi uma estratégia extremamente eficiente que sempre posicionou bem o Cruzeiro e o colocou em diversas Libertadores.

Mas assim como os titulos brasileiros principais nao vinham, as diversas Libertadores não se converteram em conquistas.

Em 2003, quando o clube papou tudo (de forma inequívoca, o maior massacre dos pontos corridos – embora favorecido pelo numero maior de rodadas e clubes), vale observar que foi justamente num processo de terceirização do futebol, com o Luxa contratando, demitindo e tudo mais.

Após 2003 nada mais ocorreu e a fila do Cruzeiro. Vale ressaltar que, de todos os campeões brasileiros, o Cruzeiro foi o utlimo a sê-lo.

Fez boas campanhas posteriormente, mas não confirmou em títulos. A torcida do cruzeiro (estive em duas oportunidades residindo em BH) se comportou de forma arrogante e não olhou pra dentro do clube. Em BH, ridicularizam times do RJ. Parece complexo de inferioridade e recalque. Uma vez estava lá com minha camisa do Vasco, no Shopping Cidade, e gritaram: “vice de novo”… quer dizer… sem comentários. Além de repetirem uma mentira, nunca fomos vice do Cruzeiro, mas o contrario já ocorreu.

Essa arrogância (tenho um amigo muito próximo que é cruzeirense) tapou o Sol com a peneira. E, talvez, agora, a realidade se mostre e os “super bem geridos, exemplos de gestão” se veem com 8 anos na fila.

Eu escrevi algumas vezes em discussões homéricas com Matheus: “- cara, meu time está na fila e o clima no clube é de guerra. O seu tá na fila e a torcida se vangloria… a torcida comemora classificaçao pra libertadores. É muito pouco!

Apesar de ser ofensivo nas minhas afirmações, não eram no sentido de diminuir, mas sim de alertar. E por isso, acho que esse grupo é pequeno porque o torcedor celeste talvez esteja envergonhado. Seja orgulhoso para reclamar e assumir a realidade: uma fila sem fim.

Agora, com a putaria das cotas de TV, a tendência (minha percepção) é que a dificuldade aumente. Vejam como a classificação do campeonato virou um RJ-SP. 7 do eixo nas 8 primeiras colocações [NB: era o panorama da tabela quando feito o comentário].

Por isso, acho que o Cruzeiro vai sentir na pele, mais do que outros clubes, que Eurico faz falta nao somente ao Vasco, mas ao futebol brasileiro.

Enquanto a arrogância dessa torcida (arrogância parecida com a do Urubu) permanecer, eu não consigo nem desejar boa sorte…

Sem falar na corretagem de jogadores, caracteristica principal da gestâo Perrela.

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Fla cirúrgico: Júnior César e Alex Silva

August 4th, 2011 | 20 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro, Flamengo

Na vitória de ontem no jogo Cruzeiro 0 x 1 Flamengo, o destaque do time carioca foi o lateral Júnior César, juntamente com TN7 e, em menor escala, R10.

Depois da saída do marrentinho Juan, o CRF ficou sem um bom lateral esquerdo ou vinha jogando com alguém improvisado na posição. O que tornou-se motivo de seguidas cornetadas na diretoria rubro-negra, na verdade não se tratava de um grande problema. O título estadual invicto é um indicador.

Porém, a citada “necessidade” do especialista da posição e a fragilidade da zaga fez com que os dirigentes rubronegros corressem atrás até o fechamento da tal janela.

Júnior César vem fazendo bons jogos dando respaldo às estrelas flamengas e passando segurança para a torcida. Alex Silva vai estrear em breve. Aguardemos suas exibições. Mas de qualquer forma parece que o trabalho foi bem feito.

Para o ataque as tentativas foram: o “menino da Vila” André, o Gladiador Kléber e Vagner Love. Mas para o desespero de alguns neófitos (talvez os mesmos das apoquentações do início do ano sobre o lateral esquerdo), não foram negociações com sucesso. O Deivid que já está lá ficará. Não é a última maravilha do hemisfério, mas é melhor que o pereba esforçado do Vanderlei e deve ser melhor que o Jael (cuidado com a rima).

Fato é que as contratações dos 2 citados no título do post lembram os tiros certeiros de 2009, quando os jogadores Maldonado e Álvaro vieram para tapar as carências existentes no time para a disputa do campeonato brasileiro.

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Uma singela pesquisa de opinião cruzeirense

August 3rd, 2011 | 12 Comments | Filed in Cruzeiro

Meia dúzia de doze cruzeirenses reforçados de um atleticano furacanista protestaram contra a suposta falta de ambição do Cruzeiro que não ganha um título fora de Minas Gerais há 8 anos.

Os jovens cruzeirenses e furacanistas são novos, já engajados a uma causa e cientes do que entendem ser melhor para o clube para que torcem.

#forazzp?

É um passo rumo a implementação de mudanças. O seguinte seria a associação ao clube, entendimento das normas formais e informais que regem a vida política cruzeirense, discussões nos fóruns adequados, convencimento dos pares e por fim a eventual implementação das idéias revolucionárias.

Dessa forma, o cruzeirense e furacanista passa a ter representividade e peso efetivo nas decisões sobre presente e futuro do clube, podendo ser ele mesmo a tal oposição forte que, hoje, cobra surgimento entre os que efetivamente pagam taxas associativas subvertendo o bom senso cobrando dos que mais se empenham.

Nada impede, contudo, alguém que afastado da vida social e política do clube, mesmo torcedor de outro, manifeste sua opinião. Ela só terá pouca relevância. Com boa vontade pode ser encarada no máximo como pesquisa de opinião.

O nariz de palhaço de cruzeirenses e furacanista tem o mesmo significado prático que um torcedor do Fluminense gritar #chupaunimed, do Botafogo bradar #forafiladaputa ou um rubronegro suplicar #voltavagnerlove. Nenhum.

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Cruzeiro 0X1 Botafogo – Enfim, começa o Brasileirão 2011 para o Glorioso

July 30th, 2011 | 34 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro

Cara, não sei nem por onde começar… Talvez pelo caminho mais fácil: o início.

Sirius Black voltou!

Passado o pior da turbulência e ajudado pela volta de diversos reforços, Caio Junior Sirius Black (o mago fodalhão que vira cachorro) não complicou e colocou em campo o que o Botafogo tem de melhor: Jefferson, Alessandro (calma que eu explico), Antônio Carlos, Gustavo e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Elkeson e Maicosuel; Herrera e Loco Abreu.

Além, óbvio, do retorno do ÍDOLO e CAPITÃO Loco Abreu (que jogou noventa minutos com um contagiante e espontâneo sorriso estampado no rosto e foi autor de um gol lindíssimo complacentemente aceito pelo melhor goleiro do Brasil), tanto técnico quanto time e torcida tiveram a grata e inesperada melhor surpresa da semana: a recuperação e retorno de Cortês ao time.

Cortês voltou!

Jogador FUNDAMENTAL ao Botafogo, o lateral foi soberano na defesa – juntamente ao maiúsculo Marcelo Mattos, o Oito de Ouro Renato e a zaga, que com Gustavo cresceu muito em qualidade. No ataque, saltou aos olhos como o Fator MaicosuElkeson cresceu com o apoio pela esquerda. Saiu exausto mas correu até o último segundo que esteve em campo.

Me arrisco a dizer que Cortês foi a melhor contratação do Botafogo em 2011, mesmo sabendo que outros jogadores de qualidade vieram.

Com o meio/esquerda trabalhando tão bem, municiando o ataque literalmente capitaneado pelo Loco e motorizado por Herrera, até Alessandro esteve bem, como sempre mais preso à marcação do que ao ataque – que ainda assim apoiou como podia.

E claro, El Loco voltou!

Um primeiro tempo animador, vendo o time jogar tão à vontade fora de casa com aquela formação que considero a ideal em campo.

No segundo tempo, após o gol, Sirius Black recuou o time dando espaço para a raposa de Papai Joel crescer e dominar o meio. Mas não inventou nas substituições, o que já é um grande avanço. E com a defesa tão bem como esteve, nem Montillo conseguiu fazer graça (mas meteu uma bola no primeiro tempo que só mesmo Nêgo Jeff teria a capacidade de defender).

Vitória foda, pra encher o torcedor de esperança. Ainda mais sobre aquele que, pessoalmente, considero o melhor time do campeonato.

Mais três pontos. Faltam 50 pontos!

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Cruzeiro 2×1 Bahia: Joel pescou sardinha

July 19th, 2011 | 12 Comments | Filed in Bahia, Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro

Era um jogo com tudo pra ser complicado. Pressão (?) após derrota para o São Paulo, um time mordido do outro lado, o Cruzeiro com uma banda de desfalques e o uniforme 3 sendo utilizado. Uniforme lindo, dia-se de passagem, mas que não havia dado nenhuma vitória ao time AZUL até então.

O Cruzeiro foi pro embate contra o Tricolor de Aço querendo subir mais na tabela. Joel buscava a 4ª vitória em 5 jogos e usou a tática padrão dos últimos anos. 3 volantes, Gilberto dando proteção pras subidas do laterais (Gilberto na esquerda e a Vitor, uma nulidade, na direita) e liberdade para Montillo destilar seu talento.

A tática deu resultado logo de cara. Pressão na saída de bola, escanteio, bola rebatida pra entrada da área e Wallyson chutando Deus e o mundo pra dentro do gol de Marcelo Lomba. Cruzeiro 1×0. E o jogo continuava para o Cruzeiro, que perdeu algumas boas chances. O problema é que do outro lado estava o Filho do Trabalho.

Jobson foi um monstro. Correu, lutou, driblou, tabelou, fez o que quis em cima de Naldo e Léo durante todo o primeiro tempo. Seu gol, aos 14 da etapa inicial, foi merecidíssimo. Mesmo com o Bahia perdendo, Jobson foi o nome do jogo. A mágoa que ele diz que guardou do Cruzeiro, deu resultado. E ele ainda comemorou dando uma pescadinha, claramente provocando o técnico azul que recusou uma proposta do Bahia “por não trabalhar com peixe pequeno”. Sorte do Botafogo que não tem que se preocupar com o “endiabrado”.

Um olho na sardinha, outro no Saulo

Um olho na sardinha, outro no Saulo

O primeiro tempo acabou empatado, o Bahia terminou dominando o Cruzeiro e a torcida clamava por mudanças. Joel Santana, sagaz que só ele, voltou com Roger no lugar de Vitor, Leandro Guerreiro ficou com a função de ser um falso zagueiro, o pão-de-queijo ficou no ponto e a estrela do Papai brilhou mais uma vez. Logo aos 6 minutos, em belo contra-ataque puxado por Montillo, Ortigoza cruzou, Tite desviou mal e a bola sobrou para Wallyson carrinhar e desempatar para o Cruzeiro. Com Leandro Guerreiro destacado para marcar Jobson, a farra do Filho do Trabalho acabou. Guerreiro foi soberano em campo.

René Simões, vendo que os mineiros dominaram o meio-campo, trocou Júnior por Lulinha, o que deu muito certo. Joel mexeu, tirando Ortigoza para entrada de Éverton e o Cruzeiro recuou perigosamente para esperar o contra-ataque com Wallyson e Montillo. Como a jogada não saía, o Bahia pressionava cada vez com mais força, até que o “Rei do Rio” resolveu acabar com aquela bagunça, tirou Gilberto para a entrada de Dudu e levou muito perigo, além de arrefecer o ânimo dos tricolores.

No fim, vitória dos azuis e um time cada vez mais perto de brigar pelo campeonato. E um bom aproveitamento do novo professor, com 80% dos pontos ganhos. Na Arena do Jacaré, Joel tem pescado sardinha atrás de sardinha.

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Que falta faz Victorino.

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O Cruzeiro deve anunciar hoje a contratação de Charles, volante que atuava ao lado de Ramires no time de 2007/2008. Leão-de-chácara perfeito, mas longe de ter a qualidade de Henrique.

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Os gols:

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Noite de gala

July 1st, 2011 | 14 Comments | Filed in Blablagolianos, Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro, Futebol, Vasco

Serginho Valente foi o representante desse espaço no jogo entre Vasco x Cruzeiro, na noite dessa quarta-feira, em São Januário. E não só como testemunha ocular do bom embate entre duas das esquadras mais tradicionais do futebol brasileiro, um grande clássico, mas também como o mais importante participante do dia num jogo que serviu apenas para duas coisas: Joel mandar mais um CHUPA, SAULO! e dar um desnecessário ar solene ao momento mais nervoso dessa temporada, a cobrança de pênalti do “Viejo” no intervalo entre o 1º e 2º tempo.

1º tempo que, se ficou no 0x0, foi longe de ser chato. O Vasco pressionava e o Cruzeiro teimava em querer me matar do coração sempre que o miolo de zaga errava saídas bobas, Leandro Guerreiro não conseguia dinamizar a ligação da defesa para o meio-campo, Éder Luis aprontava um auê no sistema defensivo postado por Papai Joel e, nas poucas vezes que o Cruzeiro conseguia armar  um contra ataque, Dedé se agigantava perante o ataque azul e demonstrava a razão de ser um dos melhores zagueiros do Brasil hoje.

Veio o 2º tempo, o Vasco manteve a mesma pegada, mas o Cruzeiro achou um gol. Numa bola recuada para Fernando Prass, o mesmo se atrapalhou frente à Thiago Ribeiro, tocou para a linha-de-fundo. Na batida do escanteio, Montillo colocou na cabeça de Leandro Guerreiro que subiu sozinho para guardar 1×0. A pressão veio forte, Diegou Souza obrigou Fábio a fazer impressionante defesa, o Vasco continou atacando, mas é nessas horas que aparece a estrela de Montillo. Em contra ataque, o meio foi lançado por “Maestro” Paraná, deu caneta desconcertante em Dedé e bateu no canto para marcar um golaço-aço. E momentos depois, Ortigoza invadiu a área, foi derrubado por Dedé e Roger cobrou o pênalti para fechar o placar.

Joel levantou o moral do time e o Cruzeiro caminha para a recuperação. O Vasco jogou bem, mas, à medida que os gols não saíam, o que pareceu é de que o time estava muito nervoso, principalmente Felipe. Por outro lado, é o melhor time da Cruz de Malta que eu vejo a algum tempo. Pode fazer bonito nesse BR-11, apesar de Ricardo Gomes, que nesse jogo mexeu mal.

Mas isso são meros prelúdios, ainda que extensos, daquilo que efetivamente parou a Colina Histórica. O lance que começa no 1º minuto deste vídeo:

Carol Valente agradece!

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