Dias atrás, o Melhor de Todos os Tempos, Lionel Messi, bateu o recorde de gols oficiais em um mesmo ano, que pertencia ao alemão Gerd Muller. Com essa quebra brotou o natural chilique dos brasileirinhos (única coisa boa que veio de MCP), muitos deles dizendo que números não importam. Ué? Mas não eram os números que tornavam o Pelé um ser extraterrestre? Que seja, esse safado (GARRINCHA, Mané. 1981) não é o assunto.

Pois bem, surfando pela página do BBG chego ao Open Bar e observo um link postado por Saulo, onde um sujeito do Patrimônio histórico do Flamengo diz que irá à FIFA atrás do reconhecimento dos gols de Zico no ano 1979. Óbvio que não se deve levar a sério, só querem atenção, mais um vez.

Nesse ano de 79, em busca do recorde de invencibilidade do Botafogo, o Mengão marcou uma porrada de jogos amistosos até chegar a contagem de 52 jogos invictos e, no Domingo seguinte, enfrentar o próprio alvinegro. O rival, que os faziam encagaçar as calças nos ainda frescos anos 60, tomaria o troco! Nada feito. Com atuação épica do goleiro reserva Borrachinha e um golaço de Renato Sá o Botafogo copou um 1 x 0 maroto e ambos ficaram na contagem de 52 jogos invictos… 52 jogos contando partidas oficiais e extra-oficiais. Com o oficial, o que realmente importa e parece não ter relevância alguma dentro da Gávea e do âmago de seus adeptos, a coisa pende, e muito, para o lado alvinegro. Confiram no gráfico abaixo:

Vejam que o alvinegro glorioso da estrela e do fogo copou 44 jogos oficiais, apenas 8 jogos amigáveis. Enquanto o Mengão babacão buscou DEZENOVE jogos amistosos, haha! 11 partidas a menos.

Esse recorde pertence somente ao Botafogo, punto y basta. Mas a carência flamenguista igualou a situação.

Os destaques no gráfico foram feitos pelo blog: Uma Farsa Chamada Flamengo.

Um personagem já folclórico e histórico como DURVAL, 11 vezes campeão consecutivamente de campeonatos estaduais (contando com o Superclássico das Américas), levantando troféu na única vez que jogou pela seleção (há precedentes?), causa furor entre JORNAS e piadistas de internet em geral.

Em outros tempos isso não teria a menor diferença. O torcedor comum de estádio caga para essas coisas, mal ouve o Milton Neves, nem todos são assíduos da Internet e etc etc etc. O mundo de twitter (maior antro de JORNAS que já existiu) é bem diferente da vida real.

O problema é que estamos num momento em que presidente da CBF admite que ouve os jornalistas, e aí é que ferrou tudo. A cada dia o que se critica virtualmente fica cada vez mais relevante, num exercício de AUTOFAGIA. Outro dia isto será melhor explicado, o foco aqui é só como um jogador pode causar tanta merda VOMITADA pelos JORNAS.

Primeiro isto aqui. Não adianta dizer que é comédia. Os supostos sérios fazem exatamente essas coisas. É isto que é o JORNISMO hoje em dia. Ir lá no Pesquisar do Twitter, colocar “Durval” e ver o que for engraçado. Não há fronteira, por pouco EU não apareço aí. Isso é jornalismo. Botar links do que outros escrevem. Sem mais nada. Só um amontoado de imagens.

Ah, mas vamos partir para o lado sério, reflexivo, abrangente da TV… TV a cabo, claro. Mais pessoas vendo, monstros sagrados de DÉCADAS e mais décadas de experiência. O que temos, é o mesmo personagem cujo ao lado de seu companheiro hoje (escrito em November, 28) em seu programa, sorteou um livro comunista (quem escolheu eu não sei, mas o constragimento do apenas simpatizante Dudu Monsanto foi visível), dizendo ESTA BARBARIDADE aqui.

Fora o engraçado fato de que a aparentemente impossível convocação de Durval tenha dado confiança ao Trajano para ele disparar a besteira que disparou e depois o impensável ter ocorrido e ele ter-se visto obrigado a mencionar o fato, temos de refletir sobre a bobagem em si.

O que Trajano diz: Durval, por ser feio (?), nordestino (!) e com cara de pobre (!!!!!) e POR ISSO, não ser convocado pela racista Confederação que possui o BONITO Garrincha como um de seus maiores heróis já é memorável. Mas faltava a cereja do bolo: dizer que se Durval fosse “””””””loiro de olhos azuis””””””” seria CAPITÃO DA SELEÇÃO BRASILEIRA.

Primeiro devemos observar o clichê aí: usar o loiro de olho azul (sic!) como padrão para uma culpa de opressão (colonizados pela Noruega). Outra é qualificar esse tipo como sendo mais branco (e consequentemente, mais ajudado pela arbitragem) que o caucasiano comum, como se houvesse uma ESCALA NA ESCALAÇÃO do escrete nacional. Só olho azul é titular, loiro é goleiro e loiro de olhos azuis é capitão.

Nada melhor do que usar uma espécie em extinção para colocar a culpa em alguém. Afinal, cabe lembrar do VASTO número de loiros (de olhos azuis, obedecendo a escala de titularidade onde estes estão no topo acima dos brancos de cabelo escuro) convocados pela CBD/CBF. Analisando historicamente, vemos realmente uma SUPREMACIA de loiros a comandar nosso escrete. Em várias Copas, o capitão era loiro. Diversos azulados foram convocados, muitas vezes roubando vaga de morenos.

Assim sendo, recomendo que engendre-se cotas para o futebol. Onde a racista CBF, de inúmeros outros olho-azulados que foram chamados de macacos a vida toda em canchas sulamericanas, coloque apenas, dentre os 23 convocados, DOIS loiros. Nada mais. Para a satisfação de quem consegue definir o que é CARA DE POBRE e o que não é.

E vê se mata todo mundo com esse fuzil.

Da união de dois grandes se fez o colosso

No dia 8 de Dezembro de 1942 foi oficializada a união entre o Clube de Regatas e o Football Club do Botafogo. O fato que parecia natural mas que ia ficando de lado, acabou sendo aceito extra-oficialmente em Junho de 42, logo após a morte de Armando Albano, durante um jogo de basquete entre os alvinegros. A partir daí a fusão se deu e a estrela solitária, companheira dos remadores durante o amanhecer, passou a fulgurar nas vestes futeboleras.

Filho e sobrinho de Albano deram a camisa histórica ao Botafogo

Aqui uma recriação muito boa da história feita pelo Globo Esporte.

“Nas disputas entre os nossos clubes só pode haver um vencedor: o Botafogo!” – Eduardo Góes Trindade, presidente do Botafogo Football Club.

Legado da P. da Amorim

• 10 títulos disputados, 1 conquistado
• Flamengo de campeão brasileiro 2009 a 11º lugar em 2012
• Grande parte do triênio sem patrocínio master
• Perda de share no valor da marca
• Déficit resgistrado nos 3 anos de gestão
• Estagnação relativa de receitas: 5ª em 2009 e 5ª em 2011
• Total inabilidade de trato com “jogadores-problema”
• Total inabilidade de trato com jogadores
• Total incapacidade administrativa
• Dívida de R$ 40 milhões com Ronaldinho Gaúcho

Onde? Cadê? Como? Quem?

Não me perguntem sobre o novo presidente. Não sei quem é, não conhecia nenhuma das chapas e não acompanhei o processo de eleição. Não sou sócio. Sei que ganhou aquele que diziam ser o “melhor”. Pra mim ainda fica a interrogação.

De toda forma, foda-se. As festividades para essa passagem de ano já começaram. Alívio rubronegro. Como diria Seu Jorge: A DOIDA VAZOU!!!

Deveria ter feito e publicado alguns posts à respeito de rankings futeboleros como o do Juca da Placar, e o da CBF. Promessas são feitas para serem quebradas e esses morreram na praia, o que foi ótimo uma vez que a preguiça foi recompensada, apesar de nada impedir de voltar ao assunto.

Não tendo publicado os posts, perdi a oportunidade de elaborar todo um raciocínio induzindo os leitores de cuca frágil a acreditar na assertiva que proporia que um ranking pode não ter a pretensão de qualificar todos os elementos de forma inequívoca, mas ainda assim ser útil para qualificar determinados elementos e com isso introduzir o Ranking BBG Eugenia.

Não é consenso dos que aqui discutem, pelo contrário, mas o futebol que me importa é em essência o mesmo que norteia Juca Kfouri e Rica Perrone, o futebol dos Eugenistas e tudo que o envolve. Não me importo com o futebol brasileiro, importo-me única e exclusivamente com o elitismo de 12 times em 4 cidades (acatem logo Odir Cunha, santistas). Quando conto títulos, mensuro torcidas, avalio receitas ou qualquer outra métrica, importa-me única e exclusivamente a posição de um time entre os 12 Eugenistas.

Como nem a Copa Eugenia 1987 conseguiu isolá-los em um campeonato único, e isso não vai acontecer mesmo, isolemos através da matemática com um Ranking focado nesses times exclusivamente. Se os demais times não interessam, o que importa é ficar à frente de outro Eugenista e o grau de importância de um campeonato é inerente ao número de Eugenistas disputando.

Essas premissas foram matutadas no início de 2012 (ou final de 2011, já não me recordo) mas por questões de isonomia decidi que iria iniciar a contar em 2013, sem saber que time iria disputar o que (ainda que eu saiba agora e não consiga provar minha intenção imparcial). A coisa é simples: Eugenistas em qualquer campeonato que entrem disputam entre si, mesmo aqueles que tenham apenas um Eugenista. Os pontos não variam com a marca do campeonato, mas com o número de Eugenistas. Simples assim.

Como primeira calibragem, todos os campeonatos terão média de 6,5 pontos e ficará definida a pontuação pela tabela à seguir.

Para facilitar a vida, segue exemplo em link de como ficaria a pontuação com os campeonatos que ocorreram em 2012.

Os valores de pontuação poderiam ser multiplicados por 10 para serem números inteiros, mas não gostei da escala.

Rodada-amistoso do Brasileirão tem metade da audiência dos jogos decisivos de 2011 goo.gl/fCu08

— Lauro Jardim (@radaronline) December 3, 2012

Audiência pela metade

Veja como o interesse do telespectador pelo Brasileirão foi para o espaço na última rodada. Há um ano, quando o título ainda estava em aberto no dia 4 dezembro, a Globo alcançou 31 pontos de audiência para Vasco e Flamengo segundo o Ibope no Rio de Janeiro, e 29 pontos no decisivo Corinthians e Palmeiras.

Ontem, a rodada com cara de amistoso rendeu 12 pontos no Rio para Vasco e Fluminense, e 17 pontos no confronto entre Corinthians e São Paulo.

Por Lauro Jardim

Kike não conseguia dormir, está ansioso com a volta à Porto Alegre, e eu resolvi contar-lhe uma história.

Contei a história de um clube cuja primeira casa fora na Rua Dona Laura, como ele. De um clube que teve que se mudar, como ele. Que se mudou para a casa nova quando os dois vovôs dele tinham 3 anos, como ele. E que agora se mudaria para uma outra casa nova, quando ele tem três anos, como os avôs.

Mudar-se é chato. Nós deixamos parte de nós para trás, e isso machuca. Já estávamos acostumados com tudo, o ambiente era familiar e tinha a nossa cara. O lugar novo não tem nada disso.

Porém, aos poucos, a novidade passa a ser rotina. E a gente começa a se sentir em casa na casa nova. Aconteceu com ele e acontecerá com o Grêmio.

Prometi então levá-lo à casa nova em Porto Alegre. Se ele dormisse, levá-lo-ia numa partida na Arena.

Dormiu…

Para matar as saudades

A Temporada de Amistosos 2012 se  encerra neste domingo, depois de 2 meses da mais absoluta chatice.

O “campeão mais incontestável, mais irretocável, mais inapelável, mais irresistível de toda a história do esporte bretão em terras brasileiras”, já de férias, entra em campo com seu time reserva, para enfrentar uma espécie de misto (frio) do Vasco da Gama.

Porém, a diferença entre Vasco e Fluminense está longe das quatro linhas. Ela fica mais do que evidente  na matéria publicada pelo o UOL.

A diferença é que o Vasco ainda não encontrou um jeito de fraudar as penhoras. É que o Vasco ainda não consegue burlar a Receita Federal, e o resto dos seus credores.  E, claro, ninguém atravessa a rua com 100% das suas “pernas” penhoradas.

Então, “parabéns” para o Fluminense. Realmente um campeão BRASILEIRO,  no sentido mais amplo da palavra.

OBS: A diretoria vascaína diz que não pensa em vender o Dedé. Mas deve pensar nisso dia e noite, só não vendem graças a Santa Penhora.

Pequena diferença entre Fluminense e Vasco