Afinal, se até o diabo teve direito a um advogado, por que não o Luan?

O Palmeiras sofre com sua própria torcida, principalmente aquela que se diz organizada. Está certo que faz tempo que o time não ganha um título nacional – melhor nem falar o ano. O que falta é paciência para a torcida do Verdão.

Se bem que é difícil ser Jó e esperar pela vinda de um grande título com jogadores bem limitados. Um deles é o Luan – o Luanel Messi no Twitter quando faz gol (sem muita frequência). Ele é um jogador bem razoável, para não dizer fraco ou ruim. Mas é esforçado.

Quantos jogadores medianos se acham as estrelas do time e não se importam com o posicionamento tático e até mesmo ajudar seus companheiros na defesa na hora do sufoco?

Claro que não dá para esperar que o Luan decida um jogo, seja o craque da partida e resolva quando a situação está difícil. Mas hoje ele é importante para o esquema do Felipão.

Aliás, é péssima a postura da torcida de criticar o treinador por não escalar Wellington Paulista e jogar com dois atacantes. O Palmeiras se acostumou a jogar no 4-2-3-1 e foi muito bem no Paulistão com essa formação.

Sim, não podemos comparar os times do Campeonato Paulista aos do Brasileiro, mas já são meses e meses treinando e jogando nesse padrão. Para mudar, o time precisa treinar muito e o técnico ter a certeza de que pode ser a saída.

Talvez com a volta de Valdivia, o Felipão possa fazer esse teste e atuar com três volantes – um losango no meio campo – e o chileno à frente desses com Kléber e W. Paulista no ataque. Só que até lá, não critiquem a formação, muito menos o Luan.

Liguei a TV nos acréscimos de Blackburn 1×1 Manchester e os locutores da ESPN davam conta que a torcida visitante enlouquecia com a iminência do título. Controlei a sanha de zapear e assisti ao fim do jogo.

Em campo, o Manchester tocava bola na entrada de sua área e dois marcadores do Blackburn observavam há 10 metros de distância. Assim ficou o jogo pelos 3 minutos decisivos que vi.

Blackburn aperta a marcação em uma das 380 finais da Juca's Premier League

Como bom tricolor, bateu a saudade das decisivas partidas disputadas no Brasileirão do ano passado fora de casa contra São Paulo e Palmeiras.

Esse ano, Saulo Kfoury prometeu que não acontecerá no Brasil porque a última rodada dos Pontos Corridos brasileiros será de clássicos, como se Palmeiras, Corinthians  e São Paulo precisassem esperar a Derradeira para fazer corpo mole.

Sem dúvida alguma: Era melhor ter feito qualquer outra coisa ontem, do que ter assistido a partida.

Palmeiras vai a campo na Toca do Jacaré sem: Kléber – negociado com o Flalido (Há-Há!!); Marcão – devidamente polpado para o Crássico de Domingo; Cone Rivaldo no banco e Michael Jackson na China (obrigado Fluminense); Valdívia – que ainda não estreou na Copa América; Querido Don Mustafá Contursi (agora afastado e tramando alguma nova); Martinuccio que só chega em agosto e  Lincoln. Opa! Lincoln entrou sim! Mas não pra jogar. O mesmo serve para Wellington Paulista, que nada fez também – de novo. O Palmeiras foi sem nada e realmente nada fez.

Apático num péssimo primeiro tempo para ambos os lados, o Verdão estava mais para um time que fugia do rebaixamento do que para um que disputava a vice-liderança. No tradicional 4-4-2, Felipão colocou Chico na lateral esquerda, deixando o cone Rivaldo no banco de reserva e Luan mais solto, como um meia mais avançado. Mas sem armação e nenhuma jogada de efeito, a dita modificação tanto fez como tanto faz e de nada adiantou. Além de um meia lançador, o Palmeiras ainda necessita urgentemente de um lateral esquerdo decente (Sr. Tirone: vide caso Cicinho – baixo custo/ótimo jogador).

Resumo do tedioso primeiro tempo: bola no goleiro, chutão pra frente, passe errado, bola no goleiro, chutão pra frente, falta. Só no primeiro tempo foram mais de 36 passes errados (14 do Palmeiras) e 40 faltas para ambos os lados. Terrível. Tanto o América quanto o Palmeiras não mudam para o segundo tempo. Eu já estava procurando outra coisa pra fazer, quando aos 10′ do segundo tempo Felipão saca Lincoln para entrada de Patrick e Dinei no lugar de Wellington Paulista. Dou mais uma chance e o jogo muda, infelizmente para o América de Kempes que soltou a bola para Alessandro abrir o placar.

Com a partida mais interessante, Maikon Leite começa finalmente a aparecer e o Palmeiras abre mais o jogo. Aos 30 minutos sai o empate, gol de Maurício Ramos numa bola espirrada em falta cobrada pelo Kid Bengala. Felipão muda novamente, mas eu mesmo fiquei sem entender nada: João Vítor no lugar do Cicinho. Nada mudou. Fim de jogo: América MG 1 X 1 Palmeiras.

Não reclamei da terrível arbitragem, pois o time não colaborou. Não achei o empate fora um bom resultado, e também não vi penalti nenhum em Maikon Leite no final do segundo tempo. Péssimo primeiro tempo, terrível partida do Palmeiras que deixa escapar a segunda colocação. A boateira da semana se dará pelos dois jogadores que Felipão disse (coletiva no final do jogo) que dispensará na próxima semana. Apostas? Pierre no Botafogo, Luan de volta para o Toulouse, Tinga vendido e a grande torcida para a devolução do cone Rivaldo. No mais, sem mais. 1.503 torcedores para para ver a péssima partida de todo time Palmeirense, mais precisamente de Lincoln e Wellington Paulista e do cone Rivaldo, que mesmo no banco atrapalha. E muito! Dá-lhe Porco!

R.Ceni? Pffffffffffiu…

Seria de se esperar que um goleiro que toma a impressionante marca de SEIS gols em uma partida saísse de campo execrado por torcedores e imprensa.

Eu disse SERIA, se esse goleiro não fosse um cara do naipe de São Marcos, um ídolo porquense. Em entrevista ao fim do jogo, veio à tona a sinceridade do capitão palmeirense, deixando mais do que evidente que existe coisa escusa por trás do vexame. Sem esplanar, esplanando a porra toda.

A aposentadoria do goleiro já vem chegando em ritmo de cavalgada. Uma pena. O futebol precisa de mais jogadores como Marcos.

Confere aí:

Hoje não tem ‘Vice de Novo’

Da mesma forma que em 2010, a final da Taça Rio, uma espécie de semi-semifinal é vendida como final de Campeonato Fluminense.

Pode vir a ser o final do campeonato mas não é a final. Perdendo, o Vasco terá tido o mesmo papel do Boavista na competição, como o Flamengo e Vasco foram similares em 2010.

Pese-se também em caso de vitória do Flamengo, sendo campeão dos dois turnos e consequentemente Campeão Fluminense 2011, que o Vasco da Gama não seria o time com a maior pontuação na competição dentre os que não campeonaram (Flamengo no caso).

Semifinal de fato

A simetria tão defendida pelos pontocorridistas foi para o saco nas quartas e semifinais de São Paulo. Jogo único, e com o especial caráter de mando nos clássicos.

Palmeiras efetivamente recebe o Corinthians, o que pode ocasionar um belo silêncio no Pacaembu ao fim do jogo, como tem sido praxe nos clássicos mineiros entre Cruzeiro e Atlético.

Cortesia: Google

A temporada 2010/2011 vai começando a chegar em sua fase de definição tanto na Europa quanto pelo Brasil. Por lá, alguns Regionais já estão definidos e as atenções voltam-se para as semifinais do Continental

• Schalke 04 x Manchester United
• Barcelona x Real Madrid

Humm... mas se um dia eu chegar muito estranho

No Brasil, os Regionais vão chegando a períodos de definições de finalistas enquanto o Continental e Supracontinental vão se aproximando do funil separando o joio do trigo.

Nesta segunda metade da temporada, o destaque óbvio e cristalino é o Cruzeiro que vem dando as cartas como bem entende pela Libertadores ainda que isso pouco importe a Nando Reis. Sem encantar, o Palmeiras de Felipão faz o que se espera de um time que mantenha Felipão por mais de 6 meses: lidera o Paulistão e vai seguindo na Copa do Brasil.

Entretanto, quem aparece com força neste momento é o Vasco da Gama que ainda em 2011 passava por aperto e mudou da água para o vinho. No Campeonato Fluminense já respira ares de favoritismo, forma como enfrentou o Náutico nos Aflitos.

O Vasco tomou conta da partida no primeiro tempo e apenas não transformou seu domínio em gols, que vieram tranquilamente no 2º tempo jogando em ritmo de passeio.

Sem comemorar um título de Primeira há 8 anos, o Vasco embala na hora certa em suas duas frentes deste fim de temporada.

E não é que o Luan faz falta!

Ceará marca bem e o Palmeiras, sem criação nenhuma, não sai do zero e (de novo) leva gol de bola parada.

Primeira derrota na temporada, o Palmeiras entra bem em campo até os 7 minutos do primeiro tempo, quando o ex-atacante (e artilheiro) palestrino de 2006 Washington, cabeceia no canto direito de Marcos e faz o primeito gol. A partir daí, o jogo fica mais aberto com o Ceará arriscando mais de fora e o Palmeiras procurando por alguma brecha, pra Deus lá sabe o que, conseguir alguma coisa. Palmeiras quando não cria, fica previsível, fica na dependência ou da bola parada do Assunção, ou da garra do Kléber, e aí fica difícil. Marcio Araújo é que foi um dos que menos mal jogou, arriscando um belo chute no final do primeiro tempo e com algumas disparadas ao ataque. Cicinho sai machucado e entra Patrick. Ainda no final da primeira etapa: bola cruzada, Leandro Amaro perdido, gol de Thiago Humberto para o Ceará.

Palmeiras volta para o segundo tempo com Adriano MJ no lugar do cone Lincoln e o Ceará mostra que tem goleiro nas raras investidas alviverdes.
O nervosinho da partida: Wellington Paulista, sai de campo para entrada de Vinicius, que deixa o time um pouco mais rápido e a partida mais equilibrada. Até então o bom momento para o Palmeiras ficou no pé torto do Chico, que recebeu um belo passe na grande área e fez o milagre de chutar pra fora. No mais, sem mais. Razoável partida de: Marcos, Márcio Araújo, Chico e Kléber. Péssima partida de: Rivaldo.

Palmeiras termina a sexta rodada em terceiro lugar, com 11 pontos em 6 jogos, 3 vitórias, 2 empates e 1 derrota. Que venha o Dragão na quinta-feira e dá-lhe Porco!

Filho de pais e irmãos santistas, namoro meu time há (não exatos) 22 anos. Relacionamento que começou descompromissado e sem fulguras de amor (não vi Ademar da Guia jogar e meu grande ídolo era o fominha Mirandinha). Cenário muda de figura na década de 90 com a multinacional Parmera Parmalat Futebol Clube e seus mascotes colecionáveis. Era fácil torcer para o Parmera de Roberto Carlos, César Sampaio, Rivaldo, Veloso, Edmundo, Edílson, Evair, do Zinho enceradeira, do Luis Leôncio Felipe Scolari e até o Eri Johnson sem pinta do Vanderlei Luxemburgo tinha lá sua graça – mérito de um fabuloso 4 x 0 no Curintinha pelo Paulista de 93. Todo palmeirense era feliz e muito bem nutrido.

Golaço do Alex em 2002 contra o São Paulo do sempre humilde e simpático Rogério Ceni.

Martinuccio Imparato

Décadas mais tarde, com direito a passagem pela segunda divisão, a tolerância a lactose aparece e o futebol muda. O Palmeiras de hoje ainda tem a melhor escola de goleiros do país, o melhor técnico em que a torcida (do amendoim) não possui méritos de tirá-lo de posto, uma defesa que ninguém passa (é o que diz o hino) e UM (que não sabe-se até quando) atacante de raça, e mais uma meia dúzia de cones: Luan, Rivaldo, Dinei, Adriano MJ, Tinga e João Vitor. O problema do Palmeiras é, e parece que sempre foi mais visceral, cancerígeno e vitalício e se chama “Don” Mustafá Contursi. Alojado na diretoria do clube, e mesmo mantendo determinada distância, consegue influenciar com a política do jogador bom e barato, e instaurar um clima de máfia que (acredito) atrapalha a vida de qualquer dirigente e faz a alegria de muito jornalista esportivo meia boca.

Como ainda sou um torcedor tolo e apaixonado, ainda acredito, e tenho pequenas expectativas: na definitiva volta do Mago e na tal criação do fatídico quarteto mágico: Lincoln, Valdívia, Cleber e Wellington Paulista.

Seja bem vindo Martinuccio! Se é o que devo crer. E dá lhe Porco!

Ronaldinho jamais será o maior camisa 10 que a Gávea já viu

Ronaldinho Globeleza assinou contrato com o Flamengo selando sua passagem carioca pelos próximos meses.

Ao contrário de Fred e Ronaldo, o camisa 10 de 2006 costuma entrar em campo com frequencia e seu teleco-teco será suficiente para adular seus conterrâneos como espelhos  encantaram nossos habitantes originais (ainda que tenha me ensinado ma infância que fomos descobertos em 1.500 e que o futebol começou em 1971).

Mas isso é mero detalhe, pois no campo das imagens não importa o resultado desportivo que seja apresentado. Tal qual Ronaldo e em menor escala Fred, o impacto da contratação de Ronaldinho Sulista por parte do Flamengo já é suficiente, ainda que eu aposte que sua participação será dentro de campo superior a do xará corinthiano.

O Blá blá Gol com atuação no Rio de Janeiro, saúda o Clube de Regatas do Flamengo por ter subjugado o sóbrio Palmeiras, o astuto Corinthians e o histriônico Grêmio, clube de torcedores propenso à mendicância, ao contrário do que entende YURI.

Ronaldinho Gaúcho traz poder de mídia ao Flamengo, e consequentemente para quem dedica espaço ao que acontece com o clube, categoria em que esta casa está inserida. O Blá blá Gol não deseja sorte, nem azar ao novo camisa 10 do Flamengo. Deseja apenas que ele nos gere crescimento.

Eu ainda não recebo propostas de 1 milhão por mês. Devo receber um dia, e ir além, oferecer isso a terceiros, mas não é o caso hoje. Desta forma, não sou ainda indicado para cagar regra de como Ronaldinho e seu irmão Assis devam negociar seus contratos. Mas como nessa indústria opineira futebolística ter respaldo é o que menos importa, darei meu pitaco.

Ronaldinho e Assis acenam para torcida do Flamengo no Rio de Janeiro

Apesar da extensa cobertura sobre o assunto diante da mobilização que o Gaúcho consegue, as informações não são melhores que uma negociação envolvendo Josiel, por exemplo. A diferença é que elas são repetidas a todo momento, especulações e possibilidades elevadas a status de notícia. À princípio tudo “pode“.

Se Ronaldinho não for mesmo para o Fluminense como se especula, o Blá blá Gol terá errado menos que outros veículos de mídia maiores que errarão pelo menos 3 palpites.

De qualquer forma, as não-notícias vem sendo dadas em exaustão com grande cobertura, em função da demanda de interesse nas negociações e não há como negar que as equipes de reportagem estão cumprindo seu papel dentro das limitações de sigilo que Assis e Ronaldinho impõem (alguém pode confirmar se a grafia é essa?).

Imposições essa naturais em uma negociação com múltiplos interessados que jogam a regra do jogo. Imposições que sabe-se lá porque cargas d’água, andam aborrecendo formadores de opinião mídia à fora.

Gente que anda de saco cheio da “novela” Ronaldinho, gente que diz que Ronaldinho por não definir logo seu futuro irá se queimar com as demais torcidas do Brasil (fazendo parecer que todos os adversários poderiam idolatrar Ronaldinho só por ele declarar sua decisão rapidamente E atropelando etapas), gente que considera que dinheiro não é mais importante para Ronaldinho, gente que acredita que ouvir propostas é fazer leilão, gente que acha ruim leiloar uma mercadoria única, desejada e valorizada e por aí vai.

Ronaldinho, Deco e Marquinho

Só não vi gente analisar como Ronaldinho se encaixaria nos times especulados. Com quem jogaria e quem sairia para que ele jogasse. Vai ver porque essa “gente” só entende de opinar sobre comportamento e como disse, cagar regra.

No Fluminense, que é o local que apurei que Ronaldinho pode jogar, o melhor lugar para ele é disputando posição com Deco, na reserva de Marquinho, uma vez que o reserva do Abnegado Conca é o próprio Conca.

E no Grêmio, Palmeiras, Flamengo e Corinthians? Alguma luz? Alguém viu qualquer análise dos especialistas por aí ou só clamor por respeito às torcidas?

O BBG tem em seus comentaristas e leitores abalizados torcedores desses quatro times. Alguém disposto a inferir como o time mudaria com Ronaldinho, ou mesmo se manifestar se quer ou não a presença do cidadão em suas fileiras?