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Artigos sobre ‘Campeonato Carioca 2011’

Botafogo 4X0 Americano – Band on the run

March 12th, 2011 | 48 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Futebol

Na semana de confirmação dos shows do bom e velho MacCa no Rio de Janeiro, o Botafogo começou a preparar a casa para a vinda do eterno Beatle. Escalação em campo: Jefferson; Lucas, João Filipe, Márcio Rosário e Márcio Azevedo; Mancha, Somália, Arévalo e Éverton; Herrera e Abreu. Sim, dois zagueiros e três volantes. Mas na verdade mesmo, Mancha meio que  jogou como um terceiro zagueiro.

Herrera fez dois e não escondeu a alegria

Com esse time, o Botafogo começou a partida atropelando a sua eterna pedra no sapato – o Americano. De início, o CAPITÃO Loco Abreu comandou endiabrado o ataque, até que sofreu um empurrão dentro da área forte o suficiente pra que o juiz e os comentaristas encarassem como falta. E falta dentro da área é pênalti. Sem exibir o menor resquício da fama de personalista que carrega, Loco deixou para Herrera a chance da cobrança. E o hermano converteu.

Depois disso o ritmo do Botafogo caiu, dando os espaços de sempre para os ataques americanistas. Num contra-ataque, Somália achou o Loco em belo lançamento da intermediária de defesa. O ÍDOLO, frio como sempre, guardou com carinho. Aí mesmo é que o Botafogo passou a administrar a partida.

O Americano descobriu o caminho pela sua esquerda, onde subia com certa tranquilidade favorecido pela ofensividade de Lucas. A meu ver, acertar essa marcação na cobertura do bom lateral-direito é fundamental para evitar surpresas desagradáveis. Ainda assim, o lateral foi mais uma vez destaque na partida, com um toque de gênio para o quarto gol alvinegro, segundo de Herrera na partida. Pela esquerda do Botafogo, Samambaia fez partida acima da média – tanto que passou a receber marcação especial do alvinegro de Campos e pela primeira vez saiu aplaudido de campo.

E o CAPITÃO Loco foi novamente fundamental

Arévalo fez boa partida e Mancha não comprometeu. Somália – o fingido e castigado – esteve totalmente desligado do jogo, apesar do passe primoroso para o gol do Loco. E Éverton vai começando a agradar a torcida, inclusive com um belo cruzamento para o gol do zagueiro João Filipe. Mas não pode permanecer sozinho no meio.

Pela fragilidade do adversário, não há como ter um parâmetro real (Nêgo Jeff nem trabalhou). Mas esta foi a melhor apresentação do Botafogo contra um time pequeno desde o início do Carioca 2011. O que acalenta é que nenhum time grande (tirando o Bacalhau contra o Mequinha, vá lá) encontrou grande facilidade em partidas contra os pequenos (mesmo com os placares dilatados que estão sendo registrados).

Uma partida pra acalmar os ânimos da torcida, sem dúvida. E que venha o Paraná Clube.

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Joel gritando com Caio é uma das coisas mais divertidas da Era Natalino.

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Vai contando: Marcelo Mattos machucado, Bruno Thiago machucado, Antônio Carlos machucado, Fábio Ferreira machucado, Cajá vendido, Maicosuel machucado. Jefferson, Loco e Arévalo desfalcam o time servindo às respectivas seleções. Some-se a isso as más fases que atravessam Herrera e Márcio Azevedo. É pouco ou que mais?

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Para o show do MacCa, caso realizado no Engenhão como se especula, espero que o Botafogo siga o exemplo do Internacional e dê prioridade de compra a seus sócio-torcedores. Seria um atrativo a mais para novos torcedores, ainda que de ocasião como Uchôa.

Ouvir ‘My love‘ com a Estrela Solitária ao fundo vai ser lindo demais. E com certeza vai haver quem se ofenda.

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Flamengo: 2×1 modal

March 11th, 2011 | 42 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2011, Flamengo

Diego Maurício mostrou força e marcou o gol da vitória

Certa vez numa matéria do CQC na SPFW, ou na Rio Fashion Week (não lembro ao certo), Felipe Andreolli perguntava aos entrevistados – famosos ou não – qual era a definição de moda. Surgiram várias respostas desencontradas, subjetivas, pseudo-analíticas, entre outras.

Quem fez Estatística Descritiva (ou Introdução à Estatística, ou Estatística Básica, ou Estatística I, ou cadeira com nome similar) sabe que moda nada mais é que o valor que tem a maior quantidade de observações, ou seja, aquilo que é mais frequente.

O placar de 2×1 é tido como o mais comum nas vitórias de um time sobre o outro no futebol. É uma grande pesquisa a ser feita. Meu universo será bem mais restrito. Dos 8 jogos dessa 2ª fase da Taça Rio, 3 acabaram em 2×1. Os outros 5 não tiveram placares repetidos. Claro que não é uma regra, mas num bolão que tenha placares a serem apostados sempre há o esperto que coloca todos os placares 2×1.

Quem assistou ao jogo ontem percebeu que o placar modal conquistado aos 50 minutos do 2º tempo acabou sendo justo pro time da Gávea, que buscou mais o jogo na boa partida contra o Bangu numa quinta de cinzas em Macaé. O Flamengo continua no seu processo de ajustamento. Sem muitas novidades destaque para Leo Moura, TN7 e R10.

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Nova Iguaçu 0X1 Botafogo – capenga

March 9th, 2011 | 41 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011

Primeiro jogo pós liberação de Renato Cajá para o poderoso futebol chinês, prato cheio para os críticos. De fato, não acho que a diretoria do Botafogo tenha errado liberando o irregular meia. Como deixou bem claro que faria, a diretoria começou pelo Cajá a limpa dos rebeldes insatisfeitos do elenco. Ao fim do estadual, novas dispensas estão prometidas (e aviso que Antônio Carlos e Caio tem que colocar suas barbas de molho, com ou sem saída do Joel). O erro do Botafogo está em não contratar ninguém para a vaga aberta, necessidade que ficou evidente hoje e deve ter caído feito uma bigorna na cabeça dos dirigentes alvinegros.

Três volantes e um meia

Com Éverton (autor do gol) sozinho na criação e três volantes (Mancha, Arévalo – em franca subida de rendimento – e Bruno Thiago), Joel teve o handcap de não ter como fazer outra escalação. Ainda que tenha entrado com dois zagueiros, a postura defensiva do time não teria como ser diferente. E conforme a partida foi transcorrendo, a situação tomava ares de tragédia: o Nova Iguaçu crescia, Jefferson fazia defesas fundamentais, Éverton ia cansando e o Botafogo caía ainda mais de produção. A pane tomou conta de Joel, provavelmente potencializada pelo grupo de torcedores que ficou durante todo o jogo colocado exatamente atrás do treinador gritando todo o tipo de impropérios. Pode parecer bobagem pra um treinador com estrada feito o narigudo, mas a coisa foi tão intensa que mereceu destaque da transmissão e a preocupação da comissão técnica durante a parada dos 20 minutos.

Joel tirou João Filipe e colocou Caio (!!), recuando Mancha para a zaga. Logo após entrou com Guilherme e Alessandro nos lugares de Éverton e Lucas, sacramentando o samba do crioulo doido em plena quarta-feira de cinzas. Marcação perdida, lascou de vez quando Bruno Thiago se machucou e saiu, aos 39′. A partir daí foi sufoco de vez, com o Botafogo se defendendo como podia.

Guilherme, aliás, que em uma única jogada fez mais do que Márcio Azevedo durante todo o jogo. Titularidade já, o que significaria um time ainda mais ofensivo.

Não adianta se iludir. Cajá tinha mesmo que sair, até porque não é essa Coca-Cola toda. Mas o Botafogo agora corre pra fazer uma contratação de emergência a fim de tapar o rombo aberto na tática. E contratações desesperadas não costumam ser muito eficientes…

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Não falei do ÍDOLO? Isolado na frente, restava ao Loco recuar pra buscar bola. Mas deve ter ficado loco mesmo com o gol perdido por Herrera e com a bola que Lucas chutou a gol quando poderia ter passado pra ele, livrinho da silva na marca do pênalti.

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Botafogo 4X2 Volta Redonda – bum bum baticundum prucurundum

March 5th, 2011 | 18 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011

Em ritmo de carnaval e ainda sem o Loco, o Botafogo fez sua estreia na Taça Rio.

Resumindo a fatura, Joel lançou em campo o mesmo time que entrou contra o River/SE pela Copa do Brasil, em 4-4-2 com dois zagueiros e dois meias. O time começou sufocando a fraca equipe do Volta Redonda e de cara abriu dois a zero. Logo após, diminuiu consideravelmente o ritmo de jogo e a velha apatia tomou conta do time. Em duas falhas bisonhas de Antônio Carlos, o Voltaço empatou. No primeiro tempo, destaque positivo para Lucas (que – espero – não volte mais para o banco) e negativo para o Samambaia, que mais uma vez foi nulidade em campo (onde andará o Guilherme, meu Deus do céu…). E pra variar, as gigantes intervenções de Jefferson impediram que o Volta Redonda tomasse a frente no placar em pelo menos duas oportunidades claras (que Mano saiba fazer justiça à grande fase que atravessa o Nêgo).

No segundo tempo, Joel tirou o inoperante Renato Cajá para a entrada de Alex e a garotada caiu na folia. Além de Alex (21), a meninada de General Severiano botou o bloco na rua e comandou o início da etapa complementar: Caio (21), Lucas (23) e Bruno Thiago (22) construíram grande jogada que culminou com o quarto gol do Alvinegro (Rodrigo Mancha fez o terceiro momentos antes).

Jogo bom para espantar de vez a crise. Joel voltou a exibir o mesmo ânimo de outrora na beira do campo, gritando muito e fazendo toda aquela divertida mise-en- scéne que a TV tanto gosta – quase sempre tendo como alvo o taticamente indisciplinado Caio. Jogando para a conta do chá, o Botafogo cumpriu sua obrigação e agora respira ares mais tranquilos. Pelo menos até enfrentar o habilidoso Paraná Clube.

Fantasia de Márcio Azevedo faz grande sucesso entre a torcida

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Flamengo Campeão Taça GB 2011

February 28th, 2011 | 320 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2011, Flamengo

Flamengo vence Boavista, garante a 19ª Taça Guanabara e vaga na final(*). RÁ!

Mais distante: Comentário da segunda semana desse ano

Geral ficou boladão com o ano passado (não lembro de outro pior na história do Flamengo). 2011 é a volta por cima – se bem que, para ser melhor que 2010, basta ganhar uma Taça Guanabara. O que é pouco.

Mantenho. Na verdade, 2011 já tinha sido melhor. Ou mesmo com as grandes contratações.

Décima-Nona

A conquista invicta da Taça GB corrobora o trabalho que vem sendo feito desde o final do ano passado depois do turbilhão que passou pela Gávea. Vencedor em 100% dos jogos da 1ª fase, o Flamengo também foi superior nos confrontos do mata-mata. No jogo final pressionou o Boa Vista desde o início. No 1º tempo o time do Serguei conseguiu chutar uma vez depois que Maldonado escorregou.

Luxemburgo já veio para o 2º tempo da pelada com Negueba, mas dessa vez o novo xodó não foi muito efetivo. Destaque para o incansável TN7, o consistente Leo Moura e a bela cobrança de falta do R10.

Bipolarização. Dos últimos 11 turnos disputados do Estadual do RJ, Flamengo ou Botafogo levaram 10 (Madureira foi o intruso na Taça Rio 2006). Para a alegria da urubuzada o padrão foi mantido.

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(*) Luxa falou do projeto ainda no gramado para o repórter de campo, antes mesmo da coletiva. Mas essa foi mole acertar.

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BBG antecipa manchetes de segunda

February 25th, 2011 | 48 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2011, Flamengo

Em caso de sucesso rubro-negro:

Flamengo vence Boavista, garante a 19ª Taça Guanabara e vaga na final

Luxemburgo: “Vamos prosseguir com o trabalho para ganhar a Taça Rio. Faz parte de todo um projeto.”

Em caso de sucesso do Boavista:

Flamengo paga mais um mico histórico

Luxemburgo: “Vamos prosseguir com o trabalho para ganhar a Taça Rio. Faz parte de todo um projeto”

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Escrevi o pré-jogo ontem no Urublog, do camarada rubro-negro Arthur Muhlenberg.

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Flamengo 1X1 Botafogo : mais uma vez (nos pênaltis), deu Fla no Engenhão

February 21st, 2011 | 141 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Flamengo

Ficou a cargo do vascaíno rubro-negro Jorge Caldas a tarefa de escrever sua primeira resenha em páginas blablagolianas acerca do triunfo urubu sobre o Botafogo pela segunda semifinal da Taça Guanabara. Uma vez que dei a cara pra bater e convidei o fLamenguista para escrever o texto, parti do princípio que teria que aguentar bravamente qualquer provocação que porventura fosse colocada. Não precisou, pois o texto ficou muito bom e atira em todas as direções, apontando defeitos e virtudes de ambas as equipes de maneira absolutamente ponderada. Reflete o mesmo jogo que (pelo menos) eu assisti. Parabéns, Jorge. Bela premiére

Por Jorge Caldas

Já está ficando chato e manjado. Flamengo e Botafogo mais uma vez se encontraram para fazer um jogo decisivo no Campeonato Fluminense (não gosto do nome, tampouco do gentílico, mas essa é que é a verdade). E pra variar, mais um jogo recheado de emoções.  Após mais uma disputa de pênaltis, consolidou-se o resultado mais freqüente desde que o Engenhão foi construído: o Flamengo vence de novo e o Botafogo segue sem superar este rival em casa. Tudo bem que esse foi o terceiro empate desde que o estádio foi construído, mas o Botafogo não faz valer seu mando de campo. Mas, como não é minha praia analisar o jogo como um todo (até porque não lembro mais de muita coisa), destaco aqui alguns pontos positivos e negativos, de ambos os lados.

O que houve de bom:

  • Os goleiros: Jefferson mais uma vez mostrou, dessa vez diante de MM, o porquê dele ser considerado o melhor goleiro em atividade do país.  Felipe, quase sem trabalho durante o jogo, falhou no gol alvinegro (se ele se estica mais um pouco, quem sabe…) mas se redimiu na disputa por pênaltis, pegando as cobranças de Everton e Somália;
  • Laterais direitos: Léo Moura, como sempre que encontra espaço, fez um fuzuê na ala esquerda do Botafogo e quase deixou o dele. No segundo tempo, não apareceu tanto. Quase perdeu o pênalti. Pelo lado alvinegro, Alessandro fez um bom trabalho (ou não comprometeu, como dizem alguns botafoguenses). Como sempre (assim o vejo), exerceu bem o papel de defensor e até se arriscou no ataque, quando deu o passe para Loco Abreu marcar o gol alvinegro. Não sei porque não foi escalado nas penais;
  • O “Guerreiro” Willians: E pensar que ainda tem rubronegros querendo esse cara fora do Flamengo… Mesmo tendo um desentendimento desnecessário com Herrera no início do jogo, o que lhe rendeu um amarelo precoce, mostrou o porquê de ser imprescindível nesse time: ele combate por todo o meio-campo, que só quer saber de firulinhas sem objetividade, tampouco marcar, dar combate no adversário;
  • O primeiro tempo do Thiago Neves: Se Willians tinha de combater, alguém tinha que engatar o time do Flamengo pra frente. E TN7 fez bem esse papel, ao menos no primeiro tempo. Com Léo Moura encontrando dificuldades de passar pela “avenida Márcio Azevedo” e o Dentucho só fazendo número, sobrou pra ele tentar alguma jogada de ataque. Conseguiu, com precisão cirúrgica, fazer a bola passar pelo ‘gigante’ Loco e encontrar o ‘pequenino’ Angelim (sempre ele…) no gol rubronegro;
  • Banco pra incendiar o jogo: Final do primeiro tempo. Vendo Cajá sobrecarregado na armação, Joel decide colocar Éverton no lugar de Márcio Azevedo e joga Somália pra esquerda, o que fez o Botafogo acordar, acuar o Flamengo no campo de defesa e chegar ao gol de empate. Vendo que o time não andava, Luxemburgo decide tirar de campo o omisso Deivid e colocar a ‘nova jóia’ Negueba. Logo de cara, põe a bola duas vezes seguidas por entre as pernas de Arévalo e cria jogadas de perigo.  Na esperança de retomar o controle do jogo, Joel põe Caio, mas o mesmo não corresponde.

Negueba foi destaque positivo pelo framengo

O que houve de ruim:

  • Defesas: Assim não dá. Pelo lado alvinegro, Antonio Carlos mostra mais eficiência no ataque do que na defesa. Do Márcio Rosário nada posso falar, pois não prestei atenção nele em campo. Mas se o Botafogo não conta com uma boa zaga, Alessandro e Somália auxiliam lá atrás, o que alivia. Pelo lado rubronegro, a insistência de “profexô” com o Welinton deu mais um fruto. Adivinha quem era o zagueiro que deu condições ao Loco no gol? Ele mesmo. Com isso, o futebol do David Braz está em queda livre. E o Angelim, o “menos ruim” dos zagueiros rubronegros (na minha singela opinião), é improvisado na lateral;
  • Armação: Apesar do primeiro tempo do TN7 e do segundo tempo do Bota e de Negueba, as armações deixaram a desejar no jogo como um todo. O “Gordentucho” há muito não diz a que veio e Cajá ficou sobrecarregado na maior parte do tempo. Apenas as entradas de Everton pelo Bota e Negueba pelo Fla foram capazes de desamarrar o jogo;
  • Luxemburgo: O que será que aconteceu de 1995 para cá? Cadê aquele Luxemburgo que arrumou confusão com Romário por não concordar com ele? Sim, me faço essas perguntas porque HOJE ele deveria ser assim. Não pode é querer mexer no time deixando peso-morto em campo (não preciso dizer quem é). Demorou a colocar o Negueba e o Diego Maurício em campo e, ao invés de colocá-los nos lugares de, respectivamente, Renato e Deivid, põe nos lugares de Deivid e Angelim, sendo que o segundo não fazia má partida;
  • Ataque Mercosul alvinegro: Devido às atuações nos últimos duelos, os botafoguenses esperavam muito de seu ÍDOLO Loco Abreu. Tudo bem que ele deu trabalho à defesa rubronegra (coisa que, convenhamos, até qualquer atacantezinho medíocre tem feito ultimamente) e mostrou oportunismo no gol alvinegro, mas “El Capitán” poderia ter feito a diferença pro seu time (sorte nossa!). Quanto à Herrera, uma discussão com Willians no começo do jogo, muita correria e só;
  • Gordentucho: Ele (só pra variar) não jogou nada, sobrecarregou Thiago Neves na armação e mais uma vez fez uma jogada faltosa, onde (também pra variar) faltou “cojones” ao juiz para aplicar-lhe o cartão. Teve um lampejo com a entrada de Negueba, onde foi deslocado para a “menos pior” das posições que ele pode exercer no time do Flamengo: centro-avante.

Márcio Azevedo foi destaque negativo pelo Botafogo

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Agora, o Botafogo se junta a Vasco e Fluminense na “secação anti-Flamengo”, mas com atenção voltada primeiramente para a Copa do Brasil. Depois, resta a Taça Rio pra chegar à decisão, o que acredito que não será possível.

Enquanto isso, o Flamengo dá um enorme passo rumo à sua 19ª Taça Guanabara. Vale lembrar que ambos já se enfrentaram na fase classificatória e o Flamengo apertado, por 3 a 2 com direito a mais uma lambança de Welinton e primeiro gol do Gordentucho com o Manto Sagrado.  Que venha a “Onda Verde” de Saquarema!!! E que o Flamengo, enfim, mostre porque ele é O GRANDE dessa final.

Saudações rubronegras.

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Fla x Boavista – a final da Taça GB 2011

February 20th, 2011 | 55 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Flamengo

Ontem (sábado a noite), estávamos na casa de um amigo fazendo o ensaio das festas dos casamentos de outros amigos (cerimômia foi bicada para escanteio). O evento foi até 5 da matina já descontado o atraso do horário de verão. Segurei a onda nas bebidas (era ensaio) para hoje, domingão, estar legal. Acordei bem – estratégia bem sucedida – acessei o BBG para dar uma zoada no open-bar, bati um pratão e vazei para ver a semifinal.

Renato Cajá se prepara para cobrar o penal

O time do Luxemburgo dominou o 1º tempo. Jefferson teve boa atuação pra variar. O técnico flamengo explicou que conseguiu anular as bolas aéreas que ele considera como uma das principais jogadas do Botafogo. Eu vi foi o Willians carrapato grudar no Cajá, melhor jogador alvinegro no campeonato mas nervoso hoje, e facilitar as ações do rubro-negro. No 2º tempo o Glorioso empata logo no início e equilibra o jogo. Poderia ter virado, mas dessa vez foi Felipe que apareceu bem. O Flamengo melhora com a entrada do Negueba, mas a decisão vai mesmo para as penalidades, onde o goleiro rubro-negro saiu como herói.

Deivid é um não-destaque. O atacante titular do Flamengo agora vai conviver com a concerrência do Diego Maurício no teu calo. Por mim, já seria banco para o campeão sulamericano sub20.

Ronaldinho e Thiago Neves já são sempre destaques. Não jogaram muito, mas têm muita qualidade. É bom vê-los em campo. A vontade do TN7 e alguns passes do R10 valeram.

Justa a classificação para a final da Taça GB. Que venha o Boavista. Time que dificultou na primeira fase (Fla 3 x 2 com gol do Negueba no final do jogo) e eliminou o atual campeão brasileiro.

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A sorte de Lazaro Ramos

February 12th, 2011 | 109 Comments | Filed in América, Atlético-MG, Campeonato Carioca 2011, Cruzeiro, Vasco

No capítulo de hoje de Insensato Coração, Camila, a Pitanga, convidou Lazaro, o  Ramos para assistir o jogo do América toda crente que o adversário era canja de galinha.

Péssima aposta. O adversário no Clássico da Paz deu um créu no Ameriquinha. 9×0.

Sorte grande de Ramos que aproveitou para dar um créu na Pitanga como consolo.

Dessa Pitanga eu chupo até o caroço

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7 Lagoas também viu créu. Aproveitando-se da imparidade de 2011, Diego, o Tardelli, hattrickeou a Raposa diante de 9.793 pagantes exclusivamente azuis. Tudo muito ímpar. Menos o número de gols que Fábio foi buscar no fundo das redes.

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Fluminense 2X3 Botafogo – Cajá maduro

February 6th, 2011 | 194 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Fluminense

Desequilibrou. Matou a pau. Se consagrou.

Cajá - o pequeno que resolve

Tudo quanto for definição possível que eu encontrar vai ser pouco pra descrever a MAIÚSCULA atuação de Renato Cajá no clássico. No primeiro tempo só deu ele, com cobranças de falta colocadas com a mão e passes açucarados. O Cajá regeu o Botafogo. Baixou um espírito de Conca no meia alvinegro. Ficou até a dúvida se aquela bola entrou ou não. Sem tira-teima ficou difícil, mas tem foto pra deixar mais em dúvida ainda.

O jogo se tornava dramático para o Botafogo, pois Fred e Rafael Moura faziam carnaval na entrada da área botafoguense. Aí veio o lance capital: depois de falta em Bruno Thiago, o Loco foi reclamar com o juizão cobrando um cartão amarelo para Valencia. Conseguiu (de quebra a expulsão do volante tricolor), ganhou um também e deu-se início à derrocada tricolor.

Fred saiu de si, arranjou confusão, começou empurra-empurra. E o psicológico tricolor foi pro espaço. O juiz tentou dar uma compensada depois com a discutível expulsão de Marcelo Mattos. Veio o intervalo, e a essa altura o Fluminense ainda vencia por 2 a 1. A noite prometia a consagração do He-Man.

O Dono do Jogo

No segundo tempo, dramaticidade logo de cara. Um pênalti indiscutível do He-Man sobre o Loco, que eu aqui já alertava que com certeza ia ser de cavadinha (tenho testemunhas). Cavalieri ouviu e permaneceu impassível. Pegou. Veio outro pênalti (eu vi um calço no Bruno Thiago) e a torcida pediu por aquele que é ÍDOLO até quando perde pênalti. O CAPITÃO Loco Abreu cobrou no modo [COJONES]²de novo com cavadinha só que desta feita colocada na direita. Gol, delírio da torcida, aclamação do HERÓI e aquela comemoração digna da raça uruguaia. Ou seja, Loco é ÍDOLO até quando perde pênalti.

Raça também no gol de Herrera, em nova jogadaça de Cajá, encobrindo o bom goleiro do tricolor em saída arrojada. Mas não teve jeito. Terceiro do Fogão e vitória sacramentada.

E Jefferson. Meu Deus, que muralha. Preciso, gelado. Um MONSTRO. Espero que Mano tenha assistido, pois reconheço que a convocação fez o talento do goleiraço alvinegro potencializar.

Um Botafogo diferente daquele que fez a torcida sofrer contra o Bangu. Na teoria, o mesmo 3-5-2. Na prática, com a saída de Somália e com um Alessandro com liberdade para atacar, o Botafogo foi à frente muito mais até que o Fluminense – coisa que se refletiu logo de cara no número de finalizações de cada time no primeiro tempo. A defesa ficou mais sólida porque, enfim, os volantes sabiam como marcar e como fazer a cobertura da zaga.

Valeu, Joel. É assim que se fala. É o teu 3-5-2, com a ofensividade que a torcida quer. Chegou-se no meio termo bom para todos.

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