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Posts Tagged ‘Libertadores’

Direto do Engenhão: o sufoco vermelho

May 11th, 2012 | 14 Comments | Filed in Fluminense, Internacional, Libertadores 2012

Fred: o homem da virada

Ninguém disse que seria fácil, mas os noventa minutos de bola dessa partida foram um verdadeiro teste cardíaco. Não apenas pela qualidade do time gaúcho e a pressão que eles exerceram em vários momentos. Se o jogo esteve longe de ser bom no aspecto técnico, foi pela emoção que ela será lembrada como um difícil degrau a ser escalado em direção ao topo da América. A busca pela superação dos jogadores do Fluminense foi admirável, e mesmo que várias falhas defensivas tenham sido cometidas, a verdade é que foi na base da coragem e fibra dos zagueiros tricolores Gum, Edinho, e principalmente, Leandro Euzébio, que a vitória e a classificação foram possíveis. Isso se aplica especialmente em relação ao camisa 4 tricolor.

Alguns torcedores do Fluminense têm uns lapsos de tremenda estupidez, como aqueles que entoaram uma sonora vaia contra Leandro Euzébio após a falha que resultou na abertura do placar pelo Internacional. Faltavam ainda uns 80 minutos de jogo e a torcida estava jogando CONTRA o próprio time??? Os deuses do futebol sabem perdoar certas falhas, e algumas vezes também premiam os jogadores abnegados, que mesmo conscientes de sua limitação, jogam com bravura. A recompensa para esse jogador veio rápido, menos de dois minutos depois de sua falha capital. Aqueles que vaiavam no instante anterior já estavam comemorando como qualquer torcedor normal quando, para a estupefação destes, o telão confirmou o autor do gol. Ninguém voltou a vaiar o time. Espero que tenham aprendido a lição. Palmas para nosso valoroso pereba!!!!

Diego Cavalieri: recordando o lance da primeira partida que foi decisivo para o sucesso na segunda

Na parte ofensiva, é nítido como Wellington Nem faz falta para desafogar o time em certas situações. Rafael Sobis e Thiago Neves brigaram – e apanharam – demais. E foi em um par de cobranças de falta ensaiadas que o camisa 7 deixou primeiro L. Euzébio e depois Fred em condições de virar o jogo. Em uma terceira falta, já no segundo tempo, Thiago Neves poderia ter selado o destino do Internacional, porém selou mesmo foi a trave. Sinal de que o sofrimento ainda estava vivo nos corações tricolores. O capitão saiu com dores na coxa.  Se pulei o meio de campo? Sim, porque este território foi dominado pelo colorado por grande parte do jogo. Deco esteve muito bem marcado, e Jean, apesar da velocidade, não conseguiu municiar adequadamente o ataque. Tinga, Dátolo e o excelente Oscar davam as cartas no setor. No final do jogo, Dorival Júnior colocou seu time todo para o frente, e se começara a partida com apenas Leandro Damião no comando do ataque, eram quatro atacantes quando o apito final soou.

Um detalhe deve ser ressaltado: o árbitro da partida chamava-se Wilson Seneme.

SENHOR ÁRBITRO: eu não preciso que o senhor favoreça o meu time, mas a sua função é ser justo. A entrada que o zagueiro Rodrigo Moledo no lateral tricolor Carlinhos aos 10 minutos do primeiro tempo foi um crime, e deveria ser punido com cartão vermelho direto seja no primeiro ou no último minuto da partida. O senhor permitiu o mesmo zagueiro, mais Índio, Guiñazu e Fabrício (com eventual participação de Tinga) montarem um autêntico corredor polonês. Mesmo assim, o Internacional terminou a partida com míseros dois catões amarelos. Várzea para o senhor, seu Seneme, para sempre.

O Fluminense já está entre os oito. Depois de enfrentar esse time carne de pescoço do Internacional, agora vem o Boca Jrs. De novo. O Fluminense conseguiu ter a melhor campanha de todos os classificados no grupo mais difícil da primeira fase. E ainda dizem que ser o “melhor das Américas” na fase de grupos é vantagem… Eu acho que dá é um azar danado. Mas a vida segue. Quem quer ser campeão não pode se dar ao luxo de escolher adversário.

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Alguém viu Dorival por aí?

May 11th, 2012 | 96 Comments | Filed in Fluminense, Internacional, Libertadores 2012

Fluminense e Internacional fizeram dois confrontos de beleza e plasticidade próximos do zero. Futebol com aquele ar estereotipizado de Libertadores praticado pelos gaúchos.

A transmissão Fox Sports vendendo seu peixe ficou durante a partida de volta na lamentação constante por um dos dois times ter de sair da competição, esquecendo-se da merda de espetáculo que ofereciam nas duas partidas cativando somente os propensos a se envolverem emocionalmente com amplificação pelo caráter matamateiro do duelo. Nesses termos, qualquer Flamengo x Olímpia seria digno de consternação pela eliminação de um competidor.

Pelo futebol apresentado foi um alívio que uma das equipes tenha ficado pelo caminho, curiosamente a que por circunstâncias de resultado mais tempo teve de buscar jogo, com pouco sucesso.

Pouco sucesso que chamou a atenção para sua casamata em noite de goleada santista. Onde estava aquele técnico que era tido como artíficie do futebol leve, devastador e encantador do Santos? Aquele que tinha predileção pelo jogo leve, bonito e ofensivo?

Alguém viu Dorival por aí?

Dorival treina fundamentos da marcação

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Internacional 0x0 Fluminense: Que matemática é essa?

April 26th, 2012 | 90 Comments | Filed in Fluminense, Internacional, Libertadores 2012, Números

Equilibrado dentro de campo, o disputado clássico no Beira-Rio terminou em 0x0 pela perna de ida.

Atordoado, um jogador Colorado viu de forma positiva o fato do Fluminense não ter marcado o tal do gol fora de casa, noção que também fora batida na transmissão global alertando não ser para o visitante, o 0x0 um bom resultado na perna de ida.

A premissa levantada aventa que qualquer empate com gols na perna de volta eliminaria o time da casa nesta partida, porém eclipsa o fato que este time arrancou um ponto fora de casa, e, mesmo em mata-mata, um ponto sem gols é sempre muito maior que nenhum ponto cheio de gols.

Terminasse a partida 4×3 para o Internacional, não duvidaria que a frase seria que o Fluminense apesar da derrota teria arrancado um ótimo resultado.

Sóbis voltou ao Fluminense

Pelo que vi da partida, encaro a ressalva sobre o 0x0 do visitante como a frustação pelo Fluminense não ter saído do Beira-Rio com um resultado ainda melhor. Com seu gol e 3 pontos no bolso por mais que o Inter também pudesse fazer valer o mando no placar final.

Não tendo saído, a ótica mais adequada a ser observada para o mandante da partida de volta é que jogando em casa, a vitória por qualquer diferença de gols leva à classificação, e isso é uma vantagem e tanto.

A foto que ilustra o post com a estréia de Rafael Sóbis em 2012 pelo Fluminense é de Nelson Perez/FluminenseF.C. e pode ser encontrada no Flickr oficial do clube.

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Libertadores 2012: Oitavas de Final

April 25th, 2012 | 261 Comments | Filed in Corinthians, Fluminense, Internacional, Libertadores 2012, Santos, Vasco

Dispute-se.

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Mais um Boca Juniors x Fluminense para Lincoln de Castro

March 7th, 2012 | 20 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2012

Em 2008 a partida em que o Fluminense calou o Boca na Argentina não ocorreu em La Bombonera, e sim Avellaneda onde o Tricolor jogava na condição de azarão e o argentino de bicho papão.

2012 não mostra um Boca inferiorizado pelo retrospecto recente de invencibilidade mas apresenta um Fluminense de moral mais elevada ainda que com um time inferior à supracitada competição (cheguem na final e conversamos). Não por menos, mídia local joga todos seus trunfos em seu estádio valendo-se inclusive do encagaçamento do rubronegro Junior Capacete para amenizar a traulitada carioca de 2008.

Dificilmente atualizarei este post durante a partida uma vez que convidado fui por Lincoln de Castro, saudoso de sua última ida ao Maracanã para prestigiar o Fluminense justamente contra o Boca, a me juntar a ele no Verdana com o intuito de assistir a peleja e torcer pelo Fluminense glutanicamente, ato que farei com disposição enquanto parabenizo o aniversariante do dia em evento eclipsado ironicamente pela sua paixão tricolor.

Libertadores: Vasco em casa e pelo rádio, Fluminense no estádio e em churrascaria

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Com uma pulga (de nada) atrás da orelha

March 25th, 2010 | 76 Comments | Filed in Cruzeiro, Libertadores 2010

O Cruzeiro ganhou. Do Deportivo Itália. Em casa. Por só 2×0. E muitos vão pensar “ÓH, não fez mais que obrigação e ainda ganhou de pouco”. Sim, é fato. Fato também que o time não parece ter acordado para 2010, com exceção dos jogos contra o Uberlândia, Real Potosí e no 2º tempo contro o Colo-Colo no Mineirão, jogos em que o time dependeu da expulsão de um adversário para se encontrar em campo. Nem contra o Galo, na vitória por 3×1, o Cruzeiro demonstrou seu melhor futebol.

Por outro lado, o time vem vencendo. Se não joga bem, para os padrões azuis dos últimos anos, faz os resultados e vem conseguindo cumprir seus objetivos. Apesar de um ou outro tropeço, como o jogo contra o Deportivo Itália na Venezuela em que poderia ter vencido com facilidade, os mineiros são líder do grupo 7 da Libertadores (Vélez x Colo-Colo jogam hoje) e já se classificaram antecipadamente para as finais do Pão-De-Queijão/2010 em primeiro lugar.

Mas isso não esconde os problemas do time nesse início de ano. O Cruzeiro parece muito mais lento e previsível do que em 2009. E nem cabe a justificativa de que “em 2009 o Cruzeiro tinha Wagner e Ramires e o time jogava de forma rápida”. Isso no 1º semestre. Do meio do ano pra frente, o time mudou as peças, mas os mineiros mantiveram seu padrão. Porém, em 2010, Gilberto não consegue repetir o bom desempenho do 2º semestre do ano passado, Roger se machucou e Kléber ainda sofre com o problema de expulsões desnecessárias. Somado a tudo isso, Fabrício, o motor de arranque do meio-de-campo azul, ficou 4 meses parado e só voltou ontem. E a falta do volante é o começo de todos os problemas.

Quem vê o time do Cruzeiro jogar sabe que o trio de volantes troca passes muito bem, apoia, marca mais a frente e, quando os (bons) laterais sobem, faz a cobertura destes de forma eficiente. Fabrício é o mais rápido da trinca e o responsável pela maior parte dos contra-ataques (numa função que antes era feita com maestria por Ramires) e um ótimo cão-de-guarda pra defesa. Marquinhos Paraná é mais lento e Henrique é bom, mas nem tanto. Sem Fabrício, o time sofreu muito com bolas nas costas de Diego Renan e, por isso, Adílson teve que segurar mais os laterais e o time acabou perdendo as ultrapassagens nas pontas do campo, a melhor arma do time junto com o toque de bola do meio-campo.

Ainda vejo o Cruzeiro como um dos melhores times da temporada. A título de comparação, os mineiros não sofrem com a irregularidade de Corinthians Flamengo* e Palmeiras, conseguem vencer seus jogos mesmo jogando mal e contra alguns adversários mais fortes como Colo-Colo e Galo, diferente de Flamengo e Internacional. Mas não apresenta um bom futebol, coisa que o Santos faz com maestria. Acredito que abaixo do Santos, a mineirada está no mesmo patamar de São Paulo e Grêmio, e um pouco acima do Flamengo.

Se é pra pegar no tranco...

Se é pra pegar no tranco...Fabrício neles!

O maior problema é que, diferente desses times, o Cruzeiro tem duas pedreiras pela Libertadores. Pega o Vélez no Mineirão na próxima quarta-feira e vai ao Chile enfrentar o Colo-Colo. Principalmente contra os argentinos, uma cochilada pode ser fatal. Mas o time ontem, no 2º tempo, mostrou alguma evolução. Fabrício entrou e deu velocidade aos contra-ataques, Pedro “Who” parece se encontrar como o reserva para todas as posições do meio-campo e mudar o esquema tático, além de ter marcado o gol da tranquilidade ontem, a zaga sofreu menos com as investidas nas costas dos laterais e Fabinho, autor do 1º gol logo a 5 minutos de jogo, é uma grata surpresa. Ao que tudo indica, diferente de 2009, os jogos desse ano serão mais sofridos. Mas os azuis têm um bom elenco e 2 ou 3 jogadores que podem desequilibrar. Só falta acordar.

* Por alguns dos motivos expostos nos comentários, o Flamengo não ME parece um time melhor do que os citados. Mas, realmente, não se pode falar que é irregular. O time vence seus jogos. Só não tem atuado bem, ainda mais comparando com o potencial do time Campeão Brasileiro de 2009 e o elenco atual (reforçado) têm.

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Universidad do Chile 2×1 Flamengo: Que mole

March 18th, 2010 | 17 Comments | Filed in Flamengo, Libertadores 2010
Rubro-negras presentes no Chile

Rubro-negras presentes no Chile

Um empate seria um excelente resultado. Deixaria o atual campeão brasileiro na liderança do seu grupo com 2 pontos a frente do segundo lugar. Não rolou. 2×1 pros chilenos.

O campo estava em excelente qualidade e não havia a temida altitude. O time do Flamengo foi mal mesmo. Herói do último jogo, Bruno, levou um peruzinho. Parece que passou o fogo de palha inicial do V. Pacheco. Pet me pareceu mais em forma do que no início do Carioca. Está na hora do meio campo rubro-negro ter um sopro de talento e deixar a correria com certa qualidade do Pacheco como opção pro 2º tempo.

Irritantes da noite: Kleberson e Vagner Love. Erraram tudo e jogaram nada. Love ainda apareceu para perder o gol de empate na cara do goleiro já no final. Leo Moura foi bem, até se salvou nesse jogo, mas não para o próximo.

A situação está longe de ser desesperadora. Pela metedologia Blablagoliana o time que fizer 12 pontos estará praticamente classificado. Para o Flamengo basta ganhar seus 2 jogos restantes em casa.

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Time bobo, cara-pálida? Qual?

March 8th, 2010 | 13 Comments | Filed in Campeonato Mineiro 2010, Cruzeiro, Libertadores 2010

Na cidade mais fluminense de Minas Gerais (carioca é quem nasce na cidade do Rio, mancebo) o sonolento misto do Cruzeiro sofreu sua 2ª derrota no Pão-de-Queijo/2010 para o bem arrumado time do Tupi. E, pra quem achava que o Mineiro se baseia nos dois grandes clubes da capital (Cruzeiro e América) ficou comprovado ontem que os times do interior podem chegar, se os da capital não abrirem os olhos.

Sobre o jogo, o Tupi veio com um esquema que sempre é uma faca de dois gumes. Marcação pressão é uma ótima tática para times menos técnicos, mas com um bom preparo físico. O Tupi mordia a saída de bola do Cruzeiro e, quando não conseguia tomar a bola em uma das intermediárias, se fechava com 2 linhas de 4 e não deixava os azuis se aproximarem muito da área. O problema é que esse tipo de marcação cansa muito o time que a utiliza e ali pelos 35 minutos, o time do Tupi já não conseguia manter o mesmo ritmo.

tupi x cruzeiro

Fabinho em péssima partida

Por outro lado, o sistema defensivo cruzeirense não se encontrava. Parece que falta a Gil e Caçapa um maior entrosamento, apesar de serem bons zagueiros. Jonathan fazia um jogo razoável e Gilberto, que começou na lateral-esquerda, era o melhor dos 4. Fabinho fez uma partida muito ruim e isso contribuiu para que a zaga fosse sobrecarregada. Camilo era uma nulidade e Pedro “Who” e Roger eram os únicos que conseguiam boas jogadas pelo meio. Isso quando a bola vinha com alguma qualidade. Como Fabinho e Camilo não conseguiam dar passes de dois metros, ficava complicado. Anderson Lessa e o “Tanque” Eliandro jogavam bem, apesar de dois gols errados pelo gigante. Aliás, eu já falei muito do Eliandro por aqui. Atacante forte, com ótimo posicionamento, é uma das surpresas desse ano para o Cruzeiro. O garoto tem estrela. Se não se impõe pela habilidade, sabe usar a força física sem fazer faltas desnecessárias.

Mas foi Anderson Lessa, que jogou de maneira razoável, quem abriu o placar aos 40 minutos. Dominou na meia-lua, girou o corpo e bateu de esquerda sem chances pro goleiro Jefferson. O Cruzeiro achava que iria levar a vitória para o vestiário quando Ademílson, artilheiro do campeonato com 8 gols, acertou um petardo no ângulo oposto de Fábio que ficou sem reação. Golaço e fim de 1º tempo.

O Cruzeiro voltou com duas modificações, sendo M. Paraná (impressionante como joga bem em jogos difíceis, mas entra desligado em jogos mais tranquilos) no lugar de Roger e Bernardo no lugar de Anderson Lessa. Eu não entendi o que o professor quis. Os dois tinham entrado no jogo e faziam boas partidas. E pra desestabilizar ainda mais a tática de Adílson, o Tupi virou logo aos 2 minutos com Fabrício Soares. O Cruzeiro acordou, mas esbarrava no ferrolho do time de Juiz de Fora que saía muito bem para os contra-ataques. Num deles, aos 35 minutos, o Tupi praticamente sacramentou o resultado. Gedeon foi lançado, livre de frente pra Fábio, e tocou com muita categoria na saída do arqueiro.

O Cruzeiro foi ainda mais pra cima, o Tupi teve Léo Salino expulso aos 40 minutos, a chuva apertou e a pressão foi quase insuportável. Tanto que, aos 46, em boa jogada tramada pelo ataque azul, Pedro “Who” deixou o dele num belo chute rasteiro de fora da área. Aos 47, Bernardo perdeu um gol incrível, cabeceando livre para fora. E o jogo acabou.

Os gols:

O Tupi mostrou que tem time para surpreender. O Cruzeiro percebeu que precisa entrar elétrico nos jogos, mesmo os do Mineiro e com time misto, para não ser surpreendido. Apesar dos pesares, o time azul se mantém na primeira colocação isolada e, agora, vai à Venezuela para enfrentar o Deportivo Italia nessa quinta-feira pela Libertadores.

Aguante!!!

*****

Alício Pena Júnior está para Minas como Carlos Eugênio Simon está para o Brasil. Ninguém entende mais como eles apitam e são considerados os melhores. Ontem, o fanfarrão e seus assistentes anularam um gol legítimo do Tupi, além de inverter faltas e cartões. Arbitragem ruim para os dois lados.

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O sucesso brasileiro na Libertadores

December 7th, 2009 | 12 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro, Libertadores

Rodrigo Gabão:

Não sei se concordam comigo, mas tenho a impressão de que após 2003, os times brasileiros têm tido mais sucesso no campeonato sul-americano. Deve haver diversos motivos para isso, todavia creio que a probabilidade de times mais fortes representarem o Brasil é maior do que se fosse adotado o mata-mata. Apesar de a Libertadores também ser neste esquema, um time para ser campeão deve ter um elenco forte, suportar vários meses de competição e disputar outras também.

Sendo assim, no torneio de pontos corrido, acho que os times mais bem preparados são, em geral, do G4. Portanto teriam maiores chances contra os outros da América Latrina.

Serginho Valente:

Na minha opinião, o maior sucesso dos times brasileiros na Libertadores vem aumentando de acordo com a melhora econômica do país, e o paralelo declínio da Argentina.

Não tem nada a ver com a fórmula de disputa, nos anos 90 o Brasil já tinha melhorado bastante na competição.

Victor:

Sem maiores detalhes ou explicações, desde 1992 (São Paulo campeão) os times brasileiros apresentam ótimo desempenho (chegar na final) independente da fórmula de disputa (Fonte: Wikipedia), o que torna a tese sobre os Pontos Corridos inconclusiva, mas não descartável, uma vez que verifica-se que em 2005 e 2006 clubes brasileiros monopolizaram a final, gerando posteriormente alteração na regra da competição para minimizar-se as chances de tal acontecimento.

Para mim, embora também de forma inconclusiva, o aumento de números de times disputanto a competição foi benéfica para o Brasil no sentido de vencê-la pois, considerando que o País tem mais times fortes a disputar o torneio, expõe-se mais ao risco de ganhá-lo, isto é, enquanto alguns países que não tinham nem 2 times em condições de disputa continuam com poucos times competitivos, o Brasil costuma mandar para a brincadeira 3 ou 4 times com totais condições de montar equipes fortes e vencê-la.

Eu acho que em qualquer forma de disputa do Brasileirão, o país estaria bem representado na Libertadores com 4 vagas. É muito pouco provável que não vá pelo menos um ou dois dos 4 melhores times do País.

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Mas…

August 19th, 2009 | 11 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Flamengo

Na concepção de alguns flamenguistas, e até de alguns jornalistas esportivos, o rubro-negro tem totais condições de brigar pela Libertadores. Talvez até pelo título.

E derrota, após derrota, há sempre justificativas que colocam estes resultados como normais, ou como injustos, ou irreais.

O 1º turno acabou, e o Flamengo segue no meio da tabela, como há muito escrevo nos comentários do site que seria. Porém, parece que a ficha ainda não caiu.

Sempre tem um “mas”, o Flamengo: é fraco, mas está tudo nivelado; tomou de quatro, mas jogou bem; um monte de gente não tem jogado nada, mas possuem potencial e etc.

Repito, o Flamengo é fraco sim, e não vai chegar a Libertadores, por mais que o futebol esteja nivelado como um todo, existem sim, diferenças significativas nos elencos, nas estruturas e nas administrações dos clubes que de fato vão brigar por algo e os clubes como o rubro-negro, por exemplo.

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