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Posts Tagged ‘Felipe’

Chip na bola só é necessário em caso de dúvida

February 17th, 2014 | 54 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2014, Flamengo, Vasco

Quando existe dúvida se a bola saiu de campo lá no Marieta, eu digo o que vi independente do time em que eu esteja jogando. Em algumas ocasiões, contudo, digo “não sei” já que não consegui ver com precisão necessária para dirimir a grande dúvida: foi gol ou não?

Não é incomum em alguns lances que fique todo mundo com cara de bunda sem saber direito o que ocorreu. Nessas horas, só algum recurso além da tradicional visão, marcações em campo, consenso da rapaziada e regra tácita que na dúvida para defesa. Pessoal da “de fora” não apita em nada pois os putos cagam para a partida e só apontam soluções pró-empate para saírem as duas equipes.

Fosse eu goleiro do Flamengo, dúvidas não haveriam pois por certo teria defendido o chute de Douglas. Contudo, caso meu papel fosse o de capitão do time, como é o de Leonardo Moura, é bem provável que gol tivesse sido validado uma vez que formada a confusão, não tivesse eu mesmo visto que a bola tinha entrado, teria perguntado ao goleiro Felipe, que apesar de ser uma cavalgadura, deveria, além de ser o mais bem posicionado entre todas as pessoas do Mundo aptas a ver o lance,  ter o QI elevadíssimo para acompanhar a trajetória completa da bola tendo em vista o cargo que ocupa e a experiência por repetição em treinos e jogos de lances como esse.

Sendo capitão e obtendo a palavra de meu goleiro, seria fácil avisar ao árbitro que a bola teria entrado e o jogo deveria seguir Vasco 1×0 Flamengo.

Todavia, essa é a ética do Futebol do Marieta, evidentemente diferente da ética do Futebol Eugenista. Sem prejuízo da normalidade entre seus pares, Leonardo Moura e Felipe colocaram o costume debaixo do braço, citaram o Pequeno Príncipe Mario Bittencourt e segue o jogo. É o regulamento.

gol douglas vasco x flamengo

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Porto campeão da Liga Zon Sagres

April 3rd, 2011 | 31 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2011, Vasco

Hoje será noite de festa na residência de Saulo Kfoury. Com 5 rodadas de antecedência o Porto ganha a Liga Zon Sagres premiando a competência extrema com justiça ímpar, prova irrefutável do sucesso do modelo pontocorridista dos regionais europeus.

Saulo Kfoury defende ardorosamente o modelo embasando-se que a competência está acima de tudo nas 380 finais (as rodadas restante do Lusão 2010/2011 são as finais postergadas).

Claro que o justo e igualitário Saulo Kfoury entende que os times de maior audiência devam receber mais para participar deste campeonato onde a competência é o que conta, mesmo que esses não tenham sido historicamente os maiores vencedores. Entende, compreende e defende também que esses times sejam mais exibidos e expostos. Talvez aí esteja a base da rejeição aos playoffs, sistema onde não se pode escolher os protagonistas do espetáculo.

Felipe comanda o lusitano Vasco da Gama

Pelo Campeonato Fluminense, fico na dúvida sobre que jogo Saulo Kfoury acompanhou: a bela vitória do midiático Vasco da Gama transmitido pela TV aberta com boa presença de público ou o importante confronto da Taça Rio entre Americano e Olaria escondidos pelo desinteresse de público apesar das boas classificações de ambas as equipes em seus grupos?

Eu, que escancaradamente torço por uma Liga Eugenista de grandes clubes até porque moro em região com 4 desses e torço para um deles, assisti ao vareio do Vasco sobre o Bangu com um jogador a menos com Felipe comendo a bola. Galinha morta existem aos montes, mas nem sempre bate-se nela. Quando acontece, registre-se, até porque não é de hoje que o Vasco vem se impondo frente aos nanicos que jamais terão um lugar ao Sol de Saulo Kfoury e no meu.

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A relevância dos Estaduais

February 19th, 2011 | 247 Comments | Filed in Botafogo, Estaduais, Flamengo, Fluminense, Vasco

Apesar de finalista da Libertadores de 2008, Sulamericana de 2009 e Campeão Brasileiro em 2010, o Fluminense tem tido participações débeis nos campeonatos fluminense.

Soma-se à figuração do tricolor, o Vasco da Gama que anda débil em qualquer campeonato e ficam como protagonistas cariocas apenas Botafogo e Flamengo.

Excetuando-se a edição anterior do campeonato fluminense quando o Botafogo levou ao vencer os dois turnos, as edições anteriores registaram três finais consecutivas entre o Glorioso e o Urubu, isso para não dizer que antes desta série, o Botafogo fora o campeão estadual.

Cavadinha de Loco Abreu contra Bruno Microcéfalo em final de Taça Rio acirrou a rivalidade

Tal predomínio de Flamengo e Botafogo dentro de casa induz naturalmente a forma com que as pessoas observam o clássico, não é para menos o que o recém-chegado Felipe falou sobre o clássico da semifinal de domingo:

Para nós seria interessante que tivesse sido logo depois do jogo contra o Murici. Mas tivemos de esperar um pouco mais. Nos últimos anos, a rivalidade entre Flamengo e Botafogo tornou-se a mais forte no Rio. Agora é decisão. Durante a fase classificatória, você podia errar ou perder que dava tempo de recuperar. Agora é um degrau importante para tentar a vaga na final.

Não há objeção alguma a fazer na ideia de Felipe, mesmo com os resultados do Fluminense fora do Estadadual, o tricolor está alijado da festa caseira, e só irá recuperar fazendo frente aos dois rivais em âmbito doméstico.

Ao Vasco da Gama, também cabe pensar em vencer um Estadual à frente de outras competições, afinal, o cruzmaltino não foi alijado do posto de protagonista pelo Botafogo pelos resultados do Glorioso Brasil afora.

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Tite, Felipão e Felipe (ou… se fode aí Cruzeiro)

November 24th, 2010 | 83 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Palmeiras, Vasco

Tite filosofa sobre a dignidade de Felipão enquanto pensa em quem colocará para correr com Felipe.

Made in Barueri

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Eu também gasto mais com ração para o meu cachorro

August 2nd, 2010 | 47 Comments | Filed in Copa do Brasil 2010, Santos, Vitória

Não me surpreende que Felipe gaste mais com ração para o cachorro dele que um popular das interwebes. Se eu gasto mais com ração para meu cachorro do que eu ganho, não me espanta a troça do goleiro do Santos.

Mas vale cada centavo

Apesar do show de moralismo, os sub-moleques da Vila nada fizeram. É possível que a imprensa esteja irritada por chegar atrasada e perder monopólio e exclusividade da comunicação entre agentes a serem noticiados e público.

O Santos deveria adotar providência urgente: estampar logos da Seara, patrocinadora do clube, nos quartos da concentração. Apenas a Apple com sua maçãzinha no laptop de um anônimo moleque da Vila, que sossegadamente via as fotos das filhas de Bebeto, Romário e Tita no Blá blá Gol, teve exposição espontânea.

No aspecto resenhístico de ser, a Twitcam peixeira que trouxe à tona o que repórteres deveriam trazer deu de lambuja a pauta para mesa-redondistas se fartarem.

Alguém sentirá falta do Pedalada no Santos?
Total Votes: 61 Started: August 3, 2010 Back to Vote Screen

Com ou sem twitcam, Santos é favoritíssimo para levantar a Copa do Brasil e somar mais um torneio nacional à sua extensa lista de títulos. Dorival e diretoria não tem o que se preocupar pois antes da vaca ir para o brejo a Janela trará novos ares.

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Santos 2×1 Corinthians: Alguém consegue torcer contra o Peixe?

February 28th, 2010 | 59 Comments | Filed in Campeonato Paulista 2010, Corinthians, Santos

Venci o ranço clubista neste domingo e escolhi Santos x Corinthians para assistir.

Claro que estava cagando e andando para o Timão. O interesse era na molecada (sem conotações rubronegras) do Peixe mesmo com a ausência de Robinho convocado para o jogo da Seleção em Londres (para variar).

Feliz fiquei de não ter escolhido errado e tido a oportunidade de ver o gostoso futebol santista comendo uma bela peixada de minha mãe, precedida das manjubinhas asimovianas.

Marquinhos farpando

No vistoso futebol santista, Ganso esteve discreto na partida perto do brilho de Neymar e Marquinhos. O lateral foi “o cara” da partida presenteando Neymar por três vezes:

  1. Sofrendo penalty, perdido por Neymar (cobrada com a seriedade de Mauro Cezar Pereira)
  2. Lançando a bola onde Neymar deu aula de fundamento de como tratar a criança e marcar o primeiro do Santos. 1×0
  3. Enfiando bola de três dedos para que Neymar achasse André. 2×0

Creio ter dificuldades em ver jogos do Santos sem lances como esses, ainda que não resultem em gol, pois tal forma de jogar está enraizada na essência desses jogadores. O garoto Neymar por exemplo, deu um chapéu em Chicão com a bola parada por pura molecagem. Uma delícia de se ver.

Chicão foi tomar satisfação empurrando o garoto e o árbitro salomonicamente amarelou ambos seguindo com o jogo. O interessante foi a entrevista na saída do gramado de Neymar à TV Bandeirantes:

O Chicão disse que me pegaria, que me quebraria no meio do campo e eu disse: – Vem!

Dunga, esse é um jogador que eu detestaria ver fora da Copa do Mundo. Aliás, estendo meu pedido aos superiores de Dunga na CBF, uma vez que Neymar se não estiver na Copa 2010, estará na 2014, 2018 e 2022. A convocação dele deveria estar acima da escolha do técnico, por se tratar de um assunto estratégico da soberania futebolistica nacional.

Esse espírito de Neymar é o espírito do time do Santos do Super Dorival. Espírito que mostrava em campo um Corinthians perdido, atônito e correndo atrás da dribladora, rápida e insinuante molecada santista. A imagem do que se via é a mental que fazemos das lendas do escrete canarinho em seu auge entortando os disciplinados europeus de cintura dura.

Mas entre os disciplinados europeus de cintura dura, via-se também alguns mágicos da bola que fizeram história, e do lado corinthiano houve quem contribuisse como um bônus para a ótima tarde de domingo como o Gordo Ronaldo, o goleiro Felipe, e especialmente Dentinho, com uma beleza de bicicleta (com passe do Gordo) e seu gol (2×1 em jogada com o Gordo)

E como não foi uma nem duas vezes que os disciplinados europeus de cintura dura venceram os ilusionistas sulamericanos, não seria espanto se o jogo tivesse terminado empatado. Chance para isso não faltou, inclusive no momento em que jogou com 9 em campo (porque Moacir e Roberto “Meião” Carlos foram expulsos). Caguei e andei para o Corinthians, quando não deveria ter feito. Jogão de bola.

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Jogador x Clube

December 14th, 2007 | 6 Comments | Filed in Futebol

Não é segredo para ninguém que a legislação sobre as relações de trabalho no futebol é, no mínimo, deficiente. Não atende aos interesses dos atletas, e muito menos aos interesses do clube. Os únicos que não aparecem na mídia com alguma reclamação, são os empresários.

Atualmente, dois atletas de ponta, com contrato em vigor, se recusam a cumprir seus compromissos. Felipe, do Corinthians, e Leandro Amaral, do Vasco. A questão é que outros clubes fazem propostas bem superiores ao contrato em vigência, mas não se dispõem a pagar a multa rescisória. Os atletas acabam forçando a barra para sair e, de fato, tornando sua situação no clube insustentável.

O que deve acontecer a seguir? A justiça do trabalho libera o atleta pra exercer sua profissão, e o caso vai para FIFA, que estipula um valor indenizatório (nesses casos deveria prevalecer o valor da multa), ou alguma suspensão.

No caso do Leandro Amaral, ele chegou a afirmar que hoje estaria livre pra negociar com outros clubes. O BID da CBF mostra que o vínculo dele com o Vasco vai até o final do ano que vem. Faltou bom senso e profissionalismo ao jogador, que aos 30 anos tem histórico de descumprimentos de contratos, contusões e que pode estar desperdiçando talvez o último grande momento de sua carreira.

Faltou bom senso à diretoria vascaína, que poderia ter conduzido o caso mais politicamente, apesar de até ter concedido um aumento, que nem estava previsto no contrato. Mas não faltou direito. Liberar o Leandro Amaral, de graça, seria dilapidar (mais ainda) o patrimônio do clube.

O caso de Felipe, no Corinthians, é idêntico. O herói, que não salvou nada, atualmente ganha menos que seu reserva. Ele tem todo direito de pleitear um aumento, mas não pode se negar a cumprir o que assinou, a menos que paguem a multa rescisória.

Acho que falta nesses casos específicos uma visão mais “panorâmica” dos atletas, que vivem grandes momentos e estão correndo o risco de se prejudicarem por escolherem o confronto. Seria melhor “baixar a bola”, trabalhar e recuperar prejuízos momentâneos, um pouco mais à frente.

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