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Posts Tagged ‘Campeonato Brasileiro 2008’

A hora certa de voltar

September 16th, 2008 | 22 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Futebol, Vasco

Durante o ano de 2008, praticamente todos os vascaínos absolveram o ataque do time de qualquer culpa (mesmo um ataque que teve Jean).

Lá pelo meio-campo, a maioria vociferou contra Morais, embora ainda assim alguns acreditassem que dali poderia sair qualquer coisa que prestasse.

Porém, se há algo que é unanimidade entre os vascaínos, é que a zaga cruz-maltina é uma merda.

Não vi vascaíno algum falando bem de pelo menos um zagueiro do time. Nem um para contar história. Chegou ao ponto que sonharam com Roque Junior.

É amigo, agora você tem de ser o Mauro Galvão.

É amigo, agora você tem de ser o Mauro Galvão desta bagaça.

Pois bem, Roque Junior acertou com o Palmeiras, e o Vasco ficou com Odvan.

E inegavelmente, essa é a hora certa de voltar, pelo menos para o zagueiro-zagueiro. A oportunidade de ouro. Só neste Vasco mesmo Odvan com 34 anos tem alguma chance. Afinal, com a safra que está por lá, nem mesmo Odvan de muletas pode ser pior.

Vai resolver alguma coisa na zaga do Vasco?

Duvido. Mas para Odvan é uma boa. Que outra chance ele teria para ser titular de um Grande a essa altura do campeonato.

Se fode aí, Vascão.

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Bacalhau com cerveja

September 15th, 2008 | 11 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Fluminense, Futebol

O Fluminense foi à Vila Belmiro pequenininho. Um único jogador para armar toda a bagunça: Conca.

Cuca já adotou o esquema de 3 zagueiros, o que nem acho errado pois é uma das formas de se colocar o Roger no time. Mas complicou quando com 3 zagueiros, apareceram 3 volantes (ao menos nenhum deles era Fabinho ou Que-Fim-Levou-Ygor).

Mauricio, Arouca, Romeu e Junior Cesar protegem Luis Alberto, Thiago Silva e Roger

O empate de forma alguma seria bom para o Fluminense, o único consolo é que seria pior ainda para o Peixe. Deve ter sido acreditando nisso que foi este Fluminense, pequenino, tentar o empate ,e com sorte em uma má tarde santista, a vitória.

O problema é que isso não parece ter sido casual, circunstancial para esta partida especificamente. Chegou a hora do campeonato, que independente da qualidade, elenco, time, recursos que tenha, os times vão é brigar onde estão, e o Fluminense, por quaisquer motivos que se queira buscar, briga para ficar na 1ª Divisão. Não é impróvável que Cuca considere que não haja tempo para se dar um padrão campeão a esta equipe. Talvez seja importante somar pontos. A corda está no pescoço.

Embora não vá dizer que o Fluminense dorme tranquilo, a posição do Fluminense (ainda) não é uma sangria desatada. Será uma agonia, mas está no bolo para atingir o seu objetivo: escapar da 2ª divisão.

O Flu joga 3 partidas seguidas no Rio. Ir bem não é garantia de salvação, contudo, ir mais ou menos também não é a morte. Mas se naufragar nesses 3 jogos, a corda arrebenta para o lado tricolor e a pressão ficará frenética.

Eu, pessoalmente, pouco me importo, com estes resultados especificamente. Caindo ou não, estou certo que não verei mais o Fluminense jogar bem em 2008 (pelo menos na minha concepção de jogar bem). Então, resta ao menos como consolo, relaxar nas tarde de fim de semana em que o Flu entrar me campo.

E nada melhor para isso, que assistir ao jogo acompanhado de um ótimo prato de comida. Para este sábado de Flumiense x Coritiba separei a seguinte receita:

Na semana seguinte será rabada com cerveja

Na semana seguinte será rabada com cerveja

Bacalhau com cerveja

INGREDIENTES:

– Mulher,
– Bacalhau,
– Azeite,
– Pimentão,
– Alho,
– Cebolas,
– Batatas,
– Sal,
– Cerveja.

MODO DE PREPARO:

Ponha a mulher na cozinha com os ingredientes e feche a porta. Tome cerveja durante duas horas e depois peça para ser servido.
É uma delícia e pratica e praticamente não dá trabalho.

Bom Apetite!

****

Para deixar registrado alguma coisa de Sntos 2×1 Fluminensem, vale dizer que o esquema inicial do Fluminense conseguiu deixar o Santos o 1º tempo inteiro no campo do Fluminense. O 0x0 que seguia até o fimzinho do mesmo enganava. Apenas por lembrar que o adversário do Peixe era o Fluminense, não perguntei o porquê daquele time estar lutando contra o rebaixamento.

O esquema do Fluminense teve a assinatura do Cuca. 3 zagueiros e 3 volantes (sendo que ele justificou que possui apenas Conca no elenco para armar o jogo. Não se sabe o que Cuca pensa à respeito de Tartá). Claro que ainda assim não poderia ser simples.

O Fluminense não jogou com lateral direito. A idéia devia ser que Everton, atacante tricolor fosse isso (além de atacante). Já no lado esquerdo, tinham 2, já que Roger acabou jogando como tal inúmeras vezes.

Agora, o que era Junior Cesar, eu não sei dizer.

O 2º tempo do Fluminense, pareceu um pouco melhor, mas nada de assustar o Santos. Está certo que o Santos não fazia por merecer seu 2º gol, que acabou saindo em autsimo na marcação da defesa tricolor em um escanteio.

Curioso notar que somente quando o Fluminense fez seu gol, muito meio sem querer aos 44 minutos do 2º tempo, que o time começou a fazer uma pressão maluca no Santos, levando até mesmo o comentarista do PFC a comentar tal situação:

Por que cargas d’água o Tricolor não jogara daquela forma antes?

****

Para quem procura a ótica santista, outra consideração sobre Cuca e seus esquemas, a figura Kleber Pereira e de lambuja ainda saber o panorama geral do campeonato, dê uma lida no artigo do Glauco (Futepoca) sobre Santos 2×1 Fluminense.

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SP 2×0 Fla. Só salvo a torcida

September 15th, 2008 | 9 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Flamengo, Futebol, Musas

A torcida do Flamengo compareceu em bom número ao Morumbi praticamente dividindo a arquibancada com a torcida são-paulina. Não adiantou o apoio.

Ellen Roche - ilustre torcedora do tricolor paulista

Apesar do 1º tempo equilibrado, o São Paulo foi melhor como um todo e mereceu a vitória. Hernanes foi o melhor da partida. Incrivelmente, o meia tricolor teve liberdade para trabalhar a bola e soube levar o São Paulo à vitória.

Apesar do meio-campo com a maioria de cabeças-de-área, o Flamengo foi mal na marcação. E também, obviamente, não criava. Mesmo assim teve as melhores chances de abrir o placar na primeira etapa, mas aí apareceu bem Rogério Ceni, salvando chute do Marcelinho Paraíba, lento, porém o melhor do time carioca.

Milhouse demorou para substituir Josiel e Ibson. No intervalo ainda disse ao repóter da Globo que iria esperar os 15 primeiros minutos do 2º tempo pois o Flamengo iria “pressionar” e ele ia ver como seria a postura do time. Porra! Teve 45 minutos e não percebeu?

O número irritante de passes errados confirmava o time fraco que o Flamengo tem. Lá pelos 40 minutos do 2º tempo, a Globo mostra o placar de faltas. São Paulo quase 30 e Flamengo 8. Nem falta, um recurso do jogo, esse time faz. Sempre que o Flamengo vinha com alguma possibilidade e o meio campo do São Paulo não roubava a bola, surgia a falta. Só o Jorge Wagner deu umas 2 entradas para cartão amarelo.

Como o segundo gol do São Paulo aconteceu no início do 2º tempo, o Flamengo partiu pra cima todo destrambelhado e levava sufoco nos contra-ataques. Bruno evitou uma derrota maior, mas também não alivio o goleiro rubro-negro pois ele poderia ter cortado o cruzamento no 2º gol, quando o são-paulino subiu livre entre os zagueiros que ficaram olhando.

Não tem jeito, quando Leo Moura e Juan não jogam bem (talvez por serem bem marcados), o time não anda. Éverton, Vandinho (que perdeu um gol na cara sem marcação), Framboesa… os reforços do time só decepcionam. Até que me prove (a)o contrário, essas contratações do Flamengo foram equivocadas. O Josiel é o Dimba e o Souza da vez. Será que ano que vem o Flamengo vai atrás do Kléber do Santos?

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Ele começou no Botafogo

September 5th, 2008 | 11 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Vasco, Vídeo

A gente treina de manhã e de tarde buá buá

Ah! É Edmundo

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Que venha o Fluminense

September 5th, 2008 | 10 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Grêmio
Não faz sentido torcer contra

Não faz sentido torcer contra

Estamos no 6º campeonato consecutivo de pontos corridos.

Confesso que volta e meia encho o saco dele. Ainda mais nesse ano em que tenho o Pay-Per-View e simplesmente não consigo deixar de ver o jogo do raio do Fluminense. E pela posição do Fluminense, pode-se imaginar ao que eu tenho assistido.

Outro dia até tentei ver Grêmio x São Paulo, mas definitivamente, jogo do São Paulo não dá para ver. Contra o Grêmio então, impossível.

Só que sábado, é provável, mas não garantido (tem churrasco do Marieta FC, cervejinha…), que eu consiga ver o Grêmio em ação, afinal, o jogo é contra o Fluminense.

E caso vença o jogo no Maracanã, o Grêmio abre 8 pontos de diferença para Cruzeiro e Palmeiras.

Nessa altura do campeonato, é diferença para ninguém colocar defeito.

E lá vai o Grêmio, time mais faltoso do campeonato (mas alega-se que não é violento pelo baixo número de cartões) na dianteira.

De qualquer forma, tentando relembrar, não sinto mesmo falta dos campeonatos híbridos. Ele é bom considerando-se como contra-ponto a este momento, porque a bem da verdade, nesta altura do mesmo (entre 50% e 75%) ninguém dava muita bola mesmo, e nas últimas rodadas, o foco ficava lá para os times entre 6ª e 10ª posição.

E se for o Grêmio campeão com zilhões de rodadas de antecipação em 2008, ótimo. Porque uma equipe como o São Paulo ou Internacional não mereceriam passar perto de chances de serem campeões com as campanhas que fazem.

Se o Grêmio é time retranqueiro que optou em trocar um técnico apenas porque ele não tinha o espírito gremista, que não fazia o Grêmio jogar aquele negócio lá do Sul que parece bastante com futebol e que dá certo, é um time que vence.

Não há como sentir nem mesmo pena do Grêmio ser líder do campeonato. Os times com futebol mais leve não estão com apreço pela vitória, passam 3, 4 jogos sem vitória, perdem ou empatam em casa. Falta um oponente.

Resta secar, mas secar não deve dar muito certo.

Que venha o Fluminense.

****

Recordar é viver [1] [2] [3]

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Botafogo estréia novo atacante

August 31st, 2008 | 6 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2008, Vídeo

Não se pode dizer que Zárate foi figuda apagada em campo. Todos o notaram.

Se Botafogo 1×1 Náutico fosse na pelada do Marieta, todo mundo sairia de campo comentando que o jogo só acabou assim pela da enormidade de gols perdido pelo Botafogo e pronto.

Aliás, aposto que em quase todos os lugares, incluindo aí: arquibancadas, sofás, vestiário do Botafogo e até mesmo no vestiário do Náutico, a tônica foi somente essa.

O único lugar onde isso não aconteceu foi na coletiva de imprensa.

Chegou a ser constrangedor ver repórteres fazendo perguntas que não queriam fazer e Ney Franco respondendo o que não queria responder.

A militância não deixa mais uma resposta como essa, mas ela resolveria todo o trabalho da coletiva depois do jogo:

Não ganhamos porque perdemos um carrilhão de gols

Só isso.

Cabe ressaltar que, o Botafogo perdeu seu caminhão de gols quando já ganhava de 1×0.

Aliás, um deles foi uma pena não ter entrado, pois seria o gol mais bonito do campeonato.

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Sobre Renato Gaúcho

August 28th, 2008 | 9 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Fluminense, Libertadores 2008

Lá vou eu arrumar sarna para me coçar.
Ia ser um comentário deste artigo. Mas como não tem muito à ver com o artigo original e foi ficando gigante. Melhor que vire post.

Talvez pelo Renato ter sido técnico do Fluminense durante muito tempo, e principalmente neste ano em que o Fluminense tinha time para se impor aos demais, eu tenho as restrições em relação a ele como treinador.

1) Dentre as restrições, a principal dela é exatamente a de não armar o time para se impor sobre o adversário, para controlar o jogo. O time do Fluminense adotava como esquema a segurança defensiva com auto-suficiência ofensiva, isto é, o time jogava de forma muito forte defensivamente e considerava que seus atacantes (digo todo mundo que poderia concluir, incluindo os zagueiros em jogadas de bola parada) resolveriam a parada na frente.

Por essas características, eu sempre achei (e por escrito) que o Fluminense era muito bom e perigoso quando não precisava buscar o jogo. Era muito difícil ganhar do Fluminense, por outro lado, podia-se segurar o Fluminense (vide jogos decisivos de Taças GB e Rio contra Vasco e Botafogo).
Sempre achei temerário toda vida a adoção de um esquema assim para um time com tantos jogadores bons de frente. Até porque defendo a tese que a Ásia se defende em Moscou e não no Aral.
A opção desse tipo de esquema foi dele. E teve tempo para escolher essa filosofia. E isso é um dos pontos concretos como treinador que eu tenho a criticá-lo.

2) Outra, foi a forma com que ele não trabalhou com o elenco. Principalmente reservas para mudar o jogo ofensivamente. De novo volto aos jogos contra Vasco e Botafogo onde Renato ficou segurando seus “11 titulares” para cobrar penalty.

Tartá, Alan, são novos e não tem cancha para a Libertadores? Então nem convoca para o jogo. Renato não os usava com mais freqüência em jogos de responsabilidade, ficou sem saber se podia usar quando precisou.
Vale ressaltar que ele definiu esse elenco, que classificou o suficiente para a Libertadores, “cascudo”. Faltando apenas um jogador, Leandro Amaral. Muito pouco para fazer diferença, considerando que não era nada anormal que ele estivesse machucado, suspenso ou o caralho de asas no fim.

3) Essas restrições não o fazem pior que a maioria dos técnicos que aí estão, porque esses fazem ou as mesmas coisas, quando não fazem pior, ou nem mesmo entendem o que fazem.

4) O jeito de ser do Renato, as coisas que ele diz, não vejo problema algum. Pelo contrário. Ele vai direto ao ponto, atacando de frente a questão. Tem um problema é que por querer se posicionar à respeito de tudo, mesmo do que não conhece, vestindo a camisa do seu time, dá batatadas (como se pronunciar no caso de Liminar Amaral que é um área longe de sua alçada de conhecimento e principalmente de atuação). Mas que em nada interferem no seu trabalho como treinador da equipe.

Um cara nas condições do Renato, neste 1º semestre de 2008, deve trabalhar por volta de 10h, 12h por dia por uns 6 dias na semana. Treinando o time, vendo (mesmo que não entenda nada) material sobre o adversário, pensando no próximo jogo e mais no futuro (mesmo que pense tudo errado), além dos jogos em si. Certo que não tem como ficarmos vendo como o sujeito trabalha, até porque nem mesmo sabemos como um treinador faz para treinar o time (alguém aqui sabe?), mas acho que uma boa para criticarmos o trabalho do cara é o comportamento do time em campo e sua atuação com relação a substituições e às situações que o jogo impõe.

Já é comodo fazer isso. Agora…, é forçar um pouco a barra do comodismo de sentar em frente a um teclado e avaliar (em definitivo) se o cara é bom ou mal técnico pelas frases das coletivas que aparecem no Globo Esporte ou que saem entre aspas no Lance.

Ainda mais que essas frases são feitas para analfabetos funcionais. Quando destacaram que o Parreira disse que o “gol era apenas um detalhe” alguém realmente achou que o Parreira quis dizer algo do tipo: “o gol é apenas mais uma coisa do jogo como um escanteio, quatro faltas ou o cara cortar direito a grama do lado esquerdo”?

****

Renato é ex-jogador e isso não deixará de ser, porque, ora bolas, ele foi jogador. Aliás, ao contrário, ele é um dos que não passa a imagem de boleiro, porque ele sabe falar, coisa rara em jogador de futebol. Para os que não acham que Renato é treinador, seria interessante ver o currículo dele em pouco tempo:

Começou em time grande efetivamente no Fluminense em 2002 (em 96 ele foi interino na draga total porque nem tinha mais o que ser feito. Eu não lembro nem quantos jogos foram, só lembro que ganhou o último). O time vinha lá por baixo na tabela e foi buscar uma semi-final de Brasileiro. Renato foi mandado embora em 2003 com o time entre os 10 primeiros. Foi chamado de novo com o time na ZR e tirou ele de lá.

O Vasco está há sei lá quantos anos numa merda só. Acho que o único período de luz foi com Renato (talvez isso até ajude a explicar um pouco a idolatria de Serginho [1] [2] pelo cara como técnico). Com aquele timeco horroroso do Vasco com aquele Sapo-Boi de Presidente ele chegou na final da Copa do Brasil e por muito pouco não conseguiu a vaga para a Libertadores. Com o time cocô do Vasco. Lembremos que Jean era um dos destaques.

Na vinda da Copa do Brasil para o Fluminense, pode ter pego o bonde andando, só que depois que Abel saiu no fim de 2005, um monte de gente pegou o mesmo bonde e nem sinal de colocar em linha reta: Ivo Wortman, Um-Cara-que-Esqueci-Quem-Era-e-Que-Ninguém-Vai-Saber-Mesmo, Oswaldo de Oliveira, Um-Interino-Que-Tomou-Um-Passa-Fora-do-Leão, Antonio Lopes, PC Gusmão e Joel Santana. No título da Copa do Brasil o Fluminense passou já um considerável número de jogos com Renato sendo o técnico do time. Não creio que tenha sido tão desprezível a participação dele neste título.

Depois disso ajustou bem o time no Brasileiro e chegou com a porra do time para uma final da Libertadores ganhando do São Paulo, bi-campeão brasileiro reforçado de um Adriano em forma jogando pra caralho, e do Boca na semi-final.

Pelos times que eram antes do Renato assumir e pelas situações que estavam, acho que sempre foi além da meta real que a equipe almejava, ou no caso da meta da Libertadores, que é foda de ser cumprida, chegou muito próximo dela.

A má posição do Brasileirão, foi uma escolha de prioridades feita nas Laranjeiras. Ou alguém tem dúvidas que o time teria faria mais de dois pontos apenas ao fim da Libertadores se resolvesse jogar desde o início com os titulares as duas competições simultaneamente?

Só que nesse caso, não condeno ninguém a duvidar que o Fluminense pudesse nesse caso, ter chegado a final da Libertadores também…

Quando chegou com a derrota da LDU para o Brasileiro, foi a volta à realidade. Sem sacanagem, eu acho que os resultados seriam mais ou menos os mesmos que ocorreram. Se tivesse vencido a Libertadores, poderia ter ganho um ou outro jogo a mais, ou perderia outros, mas a matemática estaria próxima. Nada de 15 pontos a mais do que está agora.

Acontece que a pressão sobre o treinador e sobre o time com um Mundial a disputar não seria a mesma que a de apenas a de um time com a porra da morte apontando uma foice para ele e apenas a perspectiva de fugir dessa merda no ano. De fato, a Libertadores é um desgaste dos infernos, mesmo para quem ganha, imagina para quem perde. No Brasil, até hoje, só Muricy resistiu. Até Abel com status de Campeão do Mundo pelo Inter foi cozinhado até cair (e depois retornar).

*Obs: Para quem chegou até aqui neste texto, então chuta o balde no trabalho e leia mais um texto enorme bem interessante sobre a condição pós-Libertadores. O foco é no Fluminense mas é genérico. Escrita por um são-paulino, prolixo como eu sou.

E para fechar, na saída de Renato surgiram vários descontentes dizendo que o Renato desmontou uma estrutura profissional do Fluminense, que o Fluminense tinha montado uma estrutura de comissão técnica permanente e o escambau. Apareceu um monte de gente dizendo que colocou Thiago Neves no clube, até um técnico cachaceiro dizendo que foi ele quem trouxe o jogador para o clube. Engraçado que foi o Renato que colocou o cara para jogar…

Essa estrutura profissional do Fluminense que resolveu contratar um técnico fazendo entrevistas de RH para detectar o perfil do profissional que melhor se encaixasse na cultura de trabalho do clube (sic). Essa porra foi lá no início de 2006 para trazer o Ivo Wortman que deve ter ficado um ou dois meses e conseguiu cair antes de acabar um Carioca. Depois disso, a estrutura profissional do Fluminense ficou quietinha. Dentro dessa estrutura profissional, antes de Renato, foram 7 treinadores em um ano e meio até acertar com Renato (o 8º), que ficou mais de um ano disputando as competições mais cavernosas. Agora, que o time foi Vice-Campeão da América todo mundo quer assumir a paternidade.

Resumo da Ópera:

Neguinho tem inveja do Renato porque ele tem um trabalho que geral queria ter, tira onda e come mulher à rodo.

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Sexta-feira sem ninguém puto

August 22nd, 2008 | 31 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2008, Flamengo, Fluminense, Futebol, Vasco

Os 4 times do Rio venceram na rodada.

Eu não me lembro qual foi a última vez que isso aconteceu.

Está bem que os times que visitaram adversários, Fluminense e Vasco visitaram carne morta. Náutico e Portuguesa.

Mas os que foram visitados, Botafogo e Flamengo, receberam vice-líder e líder desta bagaça.

E assim Fluminense e Vasco entram a sexta-feira fora da ZR.

O Botafogo como quem não quer nada, foi o único dos 4 primeiros a marcar pontos.

O Flamengo… bem, o Flamengo ao menos parou de cair, e ficou lá perto da turma da Libertadores ao menos.

****

Não resta dúvidas que Náutico e Portuguesa são uma merda. Não é necessário que ninguém tenha visto os jogos para saber disso.

Mas gostaria de saber o que alvi-negros e rubro-negros tem a dizer de Cruzeiro e Grêmio.

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Alguém lembra a última vez que os 4 times do Rio venceram juntos?

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A definição do 1º turno

August 8th, 2008 | 5 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Futebol, Grêmio, Musas

Como Gaburah já avacalhou a sexta-feira com um post de Florianópolis com foto apenas dele, e empurrou o Inter para baixo, o negócio é escrever sobre o Grêmio, como temos sido merecidamente cobrados por não escrever nada sobre o líder da competição.

Desde o início dos Pontos Corridos lá em 2003, coincidentemente, o campeão do primeiro turno acaba como campeão brasileiro no fim da história.

Outra carcterística bem siginificativa, é que este time, invariavelmente, já era tido como um bam-bam-bam da competição.

  • Cruzeiro, 2003
  • Santos, 2004
  • Corinthians, 2005
  • São Paulo, 2006
  • São Paulo, 2007

Tais times, antes ou logo no início da competição já eram apontados como um dos possíveis campeões. Ao contrário do líder da penúltima rodada do 1º turno em 2008.

Na iminência de terminar o 1º turno, o Grêmio aparece como líder do campeonato. E aparece como grande surpresa.

O tricolor gaúcho não disputou a Libertadores, foi eliminado precocemente na Copa do Brasil e até mesmo no Gauchão.

Sua estrela-maior era ninguém menos que o chinelinho Roger e seu técnico o cavalo paraguaio Celso Roth.

Esse estado de desconhecimento, essa sensação que o Grêmio estaria ocupando um lugar que não lhe pertence, fez com essa esquipe chegasse até aqui sem maiores conhecimentos sobre a mesma.

Intuitivamente, ainda creio que o Grêmio ocupe um lugar que não lhe pertence. Para mim, se ainda resta alguma possibilidade de ser mantida a tradição do campeão simbólico do 1º turno sagrar-se Campeão Brasileiro, passa por vitórias dos times mineiros nesta 19ª rodada.

n

O Grêmio será campeão brasileiro em 2008?
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A bruxa tá solta, mas a culpa não é só dela

August 7th, 2008 | 21 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Flamengo, Futebol, Goiás

O azar, ou a falta de sorte como alguns gostam de falar, está mesmo com o Flamengo. A bola não entra. A pelota estufar as redes do adversário é coisa rara para o Flamengo de hoje.

Já vi vários jogos desse time do Flamengo e parece que o Caio Jr. tem um mesmo padrão sempre. O time domina as ações (jogando em qualquer lugar) com mais posse de bola (cronometrada inclusive), joga bem (na maioria do tempo melhor que o adversário) e sofre em alguns contra-ataques. Na época que o time contava com Marcinho, os gols saiam e os resultados apareciam. Agora, sem o artilheiro, sem Renato Augusto, Tardelli e Kléberson, as coisas pioraram de vez. Até o tal Vandinho se machucou aos 5 minutos do 1º tempo.

A Diretoria errou feio ao não reforçar o time para o campeonato brasileiro. Acharam que com o time campeão estadual podiam disputar o título nacional. O único reforço do Flamengo para o brasileirão foi o próprio técnico Caio Jr. Para os que não sabem ainda minha opinião sobre técnicos, eu acho uma burrice gastar muito com treinador que não seja realmente diferenciado.

Caio Jr. não me parece ser ruim, mas também não está ajudando. Ontem, na derrota para o fraquíssimo time do Goiás, quando ficou sem zagueiro com a contusão do fraco Dininho, colocou o Airton. Pensei: “Bom, Jailton vai pra zaga e Airton vai jogar no meio”. Porra nenhuma. Airton, muito melhor que Jailton, Toró ou Cristian, ficou de zagueiro. Pra coroar, Maxi, que sumiu no 2º tempo, só foi substituído aos 40 e poucos minutos.

Por diversas vezes, o Ibson puxa uma jogada de ataque e abre os braços. Não só ontem no 1º tempo, como em diversas oportunidades em muitas partidas. Ele simplesmente não tem com quem jogar além do Juan, que foi sozinho ontem, o time do Flamengo no 2º tempo. Jogou muito. Leo Moura está num sono profundo.

O Flamengo, que já não tem ataque, vai para o próximo jogo também sem zaga. Com Angelim também machucado e Fábio Luciano levando o 3º cartão ontem, Caio Jr. terá que improvizar.

A zona está logo ali. A 10 pontinhos.

n

O quê mais irrita no atual time do Flamengo?
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