Isso é função do treinador.

Hoje a CBF confirmou a putaria de inverter o mando de campo para o clássico Botafogo x Flamengo.

Segundo a entidade, o jogo deverá ser realizado no Maracanã por recomendação da PM, consultada pela entidade sobre as condições de segurança para a partida.

Sem nenhum problema de segurança, aconteceram jogos entre Botafogo e Fluminense, Botafogo e Vasco, Seleção Brasileira e jogo do Flamengo inclusive.

No Brasileiro deste ano, 19 clubes jogaram ou jogarão no Engenhão sem o menor problema. Apenas o Mais Querido não pode.

Pragmaticamente, a diretoria rubro-negra se omitirá, em atitude nada desportiva (lembremos que quando foi do interesse do clube, a diretoria divulgou nota pedindo que seus torcedores que preservassem a casa do Botafogo). Não duvido que sejam diferentes as argumentações dos torcedores rubro-negros.

Desta vez o chororô alvinegro é justo. Justo e válido. Ao menos a mim, fere o bom senso que um clube não possa obter todas as vantagens de jogar em sua casa, ainda mais sendo a casa um estádio de 1º Mundo.

Mesmo desanimado, Bebeto recorrerá. Ainda que seja sucedido em seu pleito, é lamentável que tenha-se de ocorrer desta forma.

Normalmente o dono da casa era para ser o time com o 1º escudo

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Antecipando aos chatos que buscarão discutir a semântica ao conteúdo, adianto que mesmo que digam que o Maracanã é campo neutro em clássicos, em minha opinião, ao menos neste Brasileirão, o estádio é casa de Fluminense e Flamengo, que no estádio mandam todas as suas partidas.

Neste estádio, que os jogadores dos times coloridos do Rio de Janeiro jogo sim, jogo não habituam-se com a grama, dimensões do gramado, posição do Sol, facilidades dos vestiários, etcetera, etcetera, etcetera.

Os alvinegros cariocas tem seus estádios próprios. Engenhão no caso botafoguense e São Januário no caso vascaíno. Onde da mesma forma de tricolores e rubro-negros em sua casa, conhecem todos os buracos, montinhos artilheiros, localização dos torcedores mais chatos, etcetera, etcetera, etcetera.

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O pleito poderia ser o mesmo por parte do Vasco. Só que não vejo o pessoal de São Januário muito a fim de mandar seus clássicos em seu estádio.

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Uma pena eu não ter comprado um camarote do Engenhão. Processaria o Botafogo caso não ocorresse o CLÁSSICO MAIS ESPERDO DO ANO por lá…

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Parece até que o Vasco x Flamengo jogado no Maracanã com suas brigas combinadas pelo Orkut foi uma calmaria só.

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Era para ser no Engenhão. Mas o Maraca não vai mudar o Campeonato por Blog do PVC.

Monstro

Caiu na boca da Grande Mídia. Após Fluminense 3×0 Palmeiras resolveram chamar Thiago Silva de Monstro.

Nomeclatura que o Blá blá Gol utiliza desde 3 de Abril de 2008, quando há bem da verdade deveria ter utilizado há mais tempo ainda.

Paulo Vinicius Coelho (PVC):

O Fluminense foi rápido nos contra-ataques e usou as laterais do campo, com Carlinhos e Júnior César. Teve Thiago Silva, de novo, um monstro, embora com o trabalho facilitado por Fabinho, outro leão. Por isso, venceu a partida, saiu da zona de rebaixamento, mérito do trabalho de Renê Simões.

João Marcelo Garcez (Terno e Gravatinha – Globoesporte.com):

É batido, mas é a pura verdade: Thiago Silva é um monstro.
Inspirou até Fernando Henrique: que baita defesa com o pé esquerdo!

Ocasionalmente, um jogo não precisa ser decisivo ou mesmo emocionante para que seja bom de se ver, como foi o caso de Vitória 2×2 Fluminense.

Preencheu bem o horário de tarde de domingo, um jogo agradável com os dois times jogando bem.

Não sei até que ponto uma atitude do árbitro contribui para o bom jogo ou não, que foi de interromper a partida por alguns minutos (2 ou 3) na metade de cada tempo, para os jogadores beberem uma água, refrescarem a cabeça.

Por certo, nenhuma das equipes reclamou disso, muito menos os esbaforidos jogaodres ávidos por água gelada mesmo que fosse para jogar na cabeça.

Ficou só estranho que 2 minutos de acréscimo ao fim do 1º tempo e 3 ao fim do 2º fez parecer que o tempo de descanso não foi acrescido ao jogo.

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Situação curiosa, um país que tem como uma de suas justificativas para não adequar-se ao calendário europeu, nosso verão de rachar catedrais, ter inúmeros jogos marcados com Sol à pino na moleira de jogadores e espectadores.

Futebol 16h no verão? Só na praia.

Foto por carolinebittencourt no Flickr

Ver essa pelada deve ser ainda pior pra quem já jogou muita bola.

Observações sobre a pelada:

– Horroroso. Muita vontade dos dois lados, mas pouca técnica.

– Nenhum dos times acertava 3 passes seguidos. Quando isso aconteceu, saiu o gol “flamenguista”.

– As fragilidades de ambos foram muito pouco exploradas pelo adversário.

– Bruno evitou o empate.

– O Vasco não aproveitou a expulsão do Fábio Luciano.

– Obina, apesar de pouco técnico, mostrou muita raça e deu um pique de 100 metros inacreditável para um corpo como aquele.

– Madson foi perigoso o tempo todo.

– Everton não jogou nada.

– Jaílton pode (e deve) continuar fora.

– Como o Jonílson erra tanto?!

– Juan deixou o bom futebol na Granja Comary

– A calculadora que a torcida rubro-negra levou tava muito engraçada.

– Odvan não é o único flamenguista. Jorge Luiz também é.

O Flamengo conseguiu uma proeza e tanto neste Brasileirão 2008.

Fez com que o time do Atlético-MG parecesse um timaço.

Os 80.000 torcedores imbuidos do espírito festivo de Marcio Braga nas comemorações do Hexa (sic²) assistiram atônitos a um passeio do Galo em pleno Maracanã.

É curioso como as ações contradizem as palavras. Não vi um rubro-negro que não tivesse tacado pedras em seu presidente pela empolgação com o time na busca do Hexa (sic²), mas não fosse essa fé rubro-negra, o que explicaria o motivo dos 80.000 atônitos rubro-negros irem ao Maracanã, sem uma cervejinha durante 2 horas?

Talvez apreciar o futebol de Renan Oliveira que arrebentou. Mas acredito mais na fé pelo Hexa (sic²) compartilhada com seu presidente Marcio Braga, até porque ninguém esperaria tal exibição do Atlético-2008, que finalmente fez alguma coisa que preste no ano do seu Centenário.

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Antes que eu esqueça, eu vi um atônito torcedor reclamando de falta de fair-play por parte do Galo na hora do 2º gol.

Uma coisa que me enche o saco no futebol é esse negócio de fair-play (sic).

Mas não o fair-play em si. Esse deveria ser algo natural e civilizado, mas a instituicioanlização do que se espera de fair-play.

Ao menos para mim, é complicado aceitar que seja praxe que jogadores que estejam vencendo uma partida caiam no chão na iminência de serem substituídos convivam com a palavra fair-play. É complicado mesmo, assumo minha dificuldade.

Mas neste jogo em específico, nem vem ao caso essa discussão, até porque quando o jogo foi parado a bola era do Atlético-MG.

No Brasil, a única lembrança de alguma coisa que Renê Simões fez, foi ser campeão da Segundona ano passado pelo Coritiba.

Se está pensando no futuro, a diretoria do Fluminense foi até por um bom caminho.

Só que esses 10 jogos que faltam são o suficiente para degolar a cabeça do treinador, que fez história na Jamaica, antes dele poder preparar a equipe para a disputa da Série B de 2009.

Eu ainda preferiria o Capita para este ano. Ia ser pelo menos engraçado. Com Renê Simões a agonia continua até a matemática matar de vez.

Renê Simões é o atual campeão da 2ª Divisão

O melhor time do 2º turno teve sua vida complicada no Maracanã em busca ao seu lugarzinho na Libertadores de 2009.

No geral, o resultado é ruim para os esmeraldinos que fariam a Sena contra o lanterna do campeonato.

Só que no fim das contas, não dá para o Goiás reclamar muito jogando com 2 expulsos (um do Fluminense também foi).

Está certo que deve ficar na cabeça dos torcedores goianos o gol que Lima perdeu (defesaça de Fernando Henrique) aos 45 minutos do 2º tempo, só que aí ficam elas por elas no chute bizonho de Ciel cara a cara com Harlei (outro goleiro que é muito bom).

Confira nos vídeos que seguem:

Fernando Henrique evita a 6ª vitória seguida do Goiás aos 45º do 2º tempo

Coitado do Roger. Ter de correr para ver Ciel isolar a bola

Em um mesmo campeonato vai rebaixar Vasco e Fluminense

Renato comemora título de 92 com um amiguinho

4 de junho de 2008, Maracanã, o Fluminense vencia o Boca por 3×1 e ia para a final da Libertadores aos olhos dos incrédulos tricolores.

Ainda na euforia da comemoração, foi anunciado aumento de 100% do valor dos ingressos para a final contra a LDU.

Dentre as justificativas de uma Nota Oficial, a mais impactante dava conta do valor de mercado de uma decisão como aquela, única na história do clube e blá blá blá.

6. Assim como ocorre em diversos jogos decisivos de torneio internacionais, os valores dos ingressos foram adaptados de acordo com o apelo proporcionado pelo espetáculo;

Chegando agora na 27ª rodada do Brasileirão, a pergunta plagiando-se Silvio Santos é :

– Lombardi, quanto vale o show?

O Tricolor vem emplacando públicos acachapantes de menos de 15.000 pessoas em suas partidas no Maracanã.

O que me espanta é terem mais de 10.000.

Não deveria ter nenhum torcedor para pagar ingresso. A não ser que o preço estivesse adequado ao seu valor de mercado. E esta é a enquete que segue:

Quanto vale o futebol do Fluminense?

Foto por Thalye & Moi