R10 + Deivid = 0,88 Herrera
May 7th, 2012 | 13 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2012, Flamengo, FutebolAos cornetas, com amor: (sejam internos ou externos)
Aos cornetas, com amor: (sejam internos ou externos)
Em 2012, o Campeonato Fluminense será decidido no clássico de futebol mais tradicional da Capital.
Descansando na Taça Rio, o Tricolor observou a principal jogada alvinegra e aplicou um mind-games para inibí-la.
Mind-games… que também funcionaram do lado Alvinegro.
Ingressos à venda variando entre R$0,00 para guris, velhos e aleijados até R$60,00 para a PEA não-matriculada em instituições de ensino.
Por André Bona
Quarta-feira, 02 de maio de 2012. Um dia depois do dia que completou mais um ano do acidente horrível cujo protagonista foi nosso herói da Formula 1. Que susto Nelsão nos deu. Que bom que sobreviveu e ainda levou o título no mesmo ano.
E como sabemos, quarta-feira é dia de futebol e resolvi ver um jogo do futebol brasileiro, já que não via desde a final do capixabão entre Rio Branco e Vitória. Eu tinha duas opções: o futebol brasileiro ou o “football business TV” que apresentava um capítulo de novela convidativo para ficar em casa, comendo popcorn e tomando coke, com trezentos e oitenta replays, vídeozinhos interativos enviados pelos bobospectadores, uma bolinha redonda montada num carrinho chamado globoboquinha, ou algo assim. Enfim, depois da novela, o “footbal business sofa TV”, que eu poderia assistir do meu “living room”. Mercado. Tudo é mercado. Então é isso.
Mas, diante das duas opções, resolvi assistir mesmo ao futebol brasileiro, aquele que inclui mais de trezentos clubes, duzentos estádios Brasil adentro. Aquele que representa seguramente mais de 90% do futebol nacional, e não o futebol jogado por meia dúzia de clubes em certames completamente alienígenas em nosso país. Além de amplamente tendenciosos.
E o jogo foi o clássico Sergipano, entre Sergipe e Confiança, na belíssima capital Aracaju, com um povo maravilhosamente encantador, mas também com seus motociclistas, motonetistas e mobiletistas endiabrados e eternamente descapacetezados.
A partida foi o primeiro confronto da semi-final da Taça Estado de Sergipe , o segundo turno. O jogo de volta é no domingo. Como dizem os “jênios” da imprensa especializada (???), o Confiança joga por dois resultados iguais. Se perder de 10 x 0 duas vezes, então passa de fase. Vai ver é isso. Mas o fato é que o Dragão possui a vantagem de dois empates ou do empate no somatório dos gols nos 180 minutos.
Para chegar até aqui, o Confiança vem fazendo uma campanha com regularidade desde o primeiro turno. Já o Gipão, maior campeão estadual, mas que vive 10 anos de jejum, e clube de maior torcida, fez um péssimo primeiro turno e até algumas semanas corria risco de rebaixamento. Arrancou no segundo turno e garantiu a permanência e a participação no mata-mata. Se copar o returno, fará a final do Estadual contra o Itabaiana, campeão do turno, numa virada espetacular.
Um fato interessante é que foi do Confiança que saiu um dos maiores artilheiros do rubro-negro carioca sediado na Gávea. Ou no Leblon, sei lá, o Nunes.
A noite era muito agradável, ventava aquele vento morninho do nordeste e o Batistão estava lá todo aceso para o confronto.
A torcida compareceu em peso. Na entrada vi uma fila enorme. Cheguei faltando 15 minutos. “Puxa, vou ter que morrer na mão do cambista.” Cambista gente boa! Cobrou-me 20% a mais, ou seja, 12,00 ao invés de 10,00 pelo ingresso. Muito justo. Prestou-me um serviço. Tinha ingresso na bilheteria e tinha na mão dele. Eu que escolhi pagar o ágio, que é praticamente a mesma taxa de serviço cobrada pelo Ingresso.com
Entrei no gigante sergipano, já pedi logo um dogão e uma coca, enquanto a massa continuava a chegar. Liguei para meu anfitrião, colega de trabalho Thiago que lá estava com seu filho. Encontramo-nos na torcida do Gipão. Porra, Gipão é todo vermelho… mas pela arrancada no returno, ganhou minha simpatia.
O primeiro tempo começou travado. O Gipão tentava algumas investidas, mas o Dragão estava muito bem armado. Marcava muito bem e armava algumas saídas em contra-ataque. Jogo muito equilibrado, até que numa falta, o Dragão abriu o placar. Confiança 1 x 0 Sergipe. Sergipe continuou tentando articular suas jogadas, mas o Dragão saía em velocidade e numa outra oportunidade, meteu um petardo no travessão. O destaque do Sergipe ficou por um belíssimo lançamento, estilo Geovani (Vasco), Gerson (Flu) e Lampard (Chelsea), mas que infelizmente não encontrou Ramires ou Drogba, e a chance foi perdida. Mas foi um belíssimo lançamento.
O segundo tempo foi muito movimentando, Gipão ousando mais e em duas excelentes jogadas, obrigou o goleiro adversário a uma belíssima defesa. Numa outra cabeçada, a bola passou por cima do travessão… puxa vida. Dragão seguiu muito sólido na marcação e iniciou a prática olímpica do cai-cai sincronizado. A bolsa saía, dois jogadores desabavam. Uma pena eles assistirem “football business TV” e aprender essas coisas. Numa dessas jogadas, um torcedor ao me lado muito furioso, bradou: “esse cabra é um filho da gota”. No lance seguinte, sua fúria alcançou níveis ainda mais elevados: “filho de uma gota serena”. Deve ser grave esse xingamento.
No final, o Gipão já tinha substituído os 3 e um jogador se machucou feio sozinho no campo. Ficou com 9 até o final e penou correndo atrás da bola tocada pelo Confiança, cedendo inclusive boas oportunidades para que o confronto fosse definido ainda nesse primeiro jogo. Mas deu tudo certo e o Gipão continua vivo. Domingo às 16, estaremos lá. Torcendo novamente.
Esse é o futebol brasileiro: de estádio cheio, sem transmissão para a praça, com rivalidade regional e muita brasilidade.
O próximo confronto promete!
À vera pra uns, pré-temporada pra outros.
O regional mais fodão do Brasil começou em 22/01 com os quatro grandes ganhando sem maiores dificuldades, Fluminense já papou a Taça Guanabara e a Taça Rio é do invicto Botafogo.
Cartolinhas e Cachorros decidem.
Até aqui, fomos de post coletivo. Decisão merece post próprio.
Afinal de contas, pré-temporada é coisa que precisa ser bem feita.
Pelo menos até o ano que vem.
Apesar da falta absoluta de tempo, não consegui ficar sem ver o jogo.
Nessa tarde do domingo chuvoso, o Flamengo deixou escapar a chance de seguir na luta pelo trigésimo terceiro Cariocão de sua historia, titulo mais almejado da diretoria no primeiro semestre de 2012.
Se vai cair o nosso treinador “bolero” gente boa, se Pagodinho vai vazar, ou Pat Amorim renunciar, não importa. Especulações existem pra isso. A galera rubro-negra não tem que se preocupar. A pré-temporada de 1 mês chegou para o time se preparar para o brasileirão e o Imperador acabou de dizer no Fantastico (de novo) que esta voltando.
É Só Alegria!
Tão logo a FERJ anunciou os árbitros que iriam participar dos sorteios para as semifinais e a final da Taça Rio e para as duas partidas das finais do Campeonato Carioca, duas situações ficaram absolutamente cristalinas.
A primeira que MLH seria o “sorteado” para apitar Flamengo X Vasco. O que foi confirmado hoje.
Agora, não deixarei passar a oportunidade. Apenas para deixar claro, aposto que o “sorteado” para a partida final do campeonato será o Péricles Bassols.
Alguém topa?
O Vasco ao entrar em campo hoje fez bela e merecida homenagem ao grande Chico Anysio. Referência do humor brasileiro.
Fora de campo, a homenagem foi de gosto muitíssimo duvidoso. A diretoria cruzmaltina anunciou a reintegração de Carlos Alberto. Piada, de humor negro, e sem nenhuma graça.
O ex-jogador, e “novo” “reforço” esteve sempre certo. O presidente do Vasco não manda nem na casa dele, imagina no Vasco.
A terceira homenagem foi do elenco, já antecipando a nova era de Carlos Alberto no clube. Uma atuação medíocre e desinteressada, nos moldes de como o time jogava na passagem anterior do seu ex-capitão.
Enfim, o ano vascaíno já estava comprometido, agora acabou de vez.
Com esse nome é mole, não é, meu filho???
Mais uma história de Fla x Flu…
O belo gol de Barcos incensado na narração de Cleber Machado é uma obra prima para os adeptos da #AntiEugenia.
Corem-se os adeptos da #Eugenia que não aceitam (ou não fazem ideia) futebol em mais de meia dúzia de cidades.
Especialmente aquelas com uma das maiores torcidas do Brasil. Torcida que frequenta estádio em um tipo de campeonato que só estarão esvaziados de fato quando todos os brasileiros trocarem definitivamente o futebol por novela como é desejo de quem tem no ganha-pão 10 joguinhos por rodada em rede nacional, e olhe lá.