Home   Open-Bar   Trollagem   Bolão   Mercado da Bola   Copa do Brasil   Seleção   NFL   Contato  

A Final do Capixabão 2010

June 7th, 2010 por | Categorias: Campeonato Capixaba 2010.

Saulo Kfoury tem um antigo projeto de futebol com 20 equipes (ou 16, quem sabe 12) o ano inteiro disputando jogos entre si em 4 ou 5 metrópoles nacionais e o País inteiro acompanhando pela TV cada jogo como se fosse uma final.

Enquanto esse dia não chega, gente antiquada que ainda vai à estádio tenta convencer que futebol pode ser jogado em qualquer Estado e cidade alimentado por rivalidades locais. Quanta petulância.

Por André Bona

Rio Branco e Vitoria fizeram no sábado o clássico mais antigo do futebol capixaba. O Vitoria, data de 1912 e o Rio Branco de 1913.

O primeiro jogo, havia sido vencido por 1 x 0 pelo Rio Branco e bastava um empate para que o clube capa-preta se sagrasse campeão estadual. Já o Vitória, precisava de uma vitória simples ou por qualquer placar, uma vez que, por ter tido a melhor campanha na primeira fase, detinha a vantagem nos dois confrontos finais.

Interessante lembrar que, no segundo semestre de 2009, os dois clubes decidiram a Copa Espírito Santo. Na ocasião, o Rio Branco tinha a melhor campanha, chegou com vantagem nas finais, mas o Vitória sagrou-se campeão.

No capixabão de 2009, o Rio Branco havia sido finalista contra o time do São Mateus (cidade do interior do ES).

O Vitória havia sido campeão estadual em 2006, depois de um jejum de 30 anos sem vencer a competição. Já o Rio Branco, não vencia um estadual desde 1985, na ocasião, dirigido pelo técnico Wanderley Luxemburgo.

Essa final, portanto, traduzia não um acaso, mas um trabalho, para os parâmetros capixabas, consistente de ambos os clubes, uma vez que nas ultimas 3 decisões (Estadual 2009, Copa ES 2009 e agora Estadual de 2010) o Rio Branco estava presente e nas ultimas 2 decisões (Copa ES 2009 e agora Estadual de 2010) o Vitória estava presente.

Do ponto de vista do futebol capixaba, trouxe um embate entre dois clubes da Grande Vitória, o que não ocorria há alguns anos e reforçava a rivalidade do confronto mais antigo, uma vez que também esse foi o confronto da ultima Copa ES. Ter dois times da capital disputando o título fez muito bem ao torcedor capixaba que, carente de eventos “futebolísticos”, lotou o estádio demonstrando que, se tiver algo organizado, o futebol local pode renascer.

Antes da final começar, o Rio Branco buscava o seu 36º. título estadual e o Vitoria buscava o seu 10º. titulo.

O confronto estava armado!

PARA QUEM TORCER?

Durante a semana, recebi um email de meu pai convidando para assistir a partida. Eu estava aguardando chegar um móvel e precisaria que os entregadores chegassem em tempo.

Mas, a dúvida cruel: para quem torcer?

Qualquer pessoa diria: ué, torça para quem você torce! Essa questão bem que poderia ter sido tão simples assim.

Voltarei alguns anos para esclarecer a dificuldade da resposta.

Em 1986, o Rio Branco (campeão estadual de 1985) disputou o campeonato brasileiro e eu tinha 9 anos. Naquela ocasião, o Rio Branco venceu Cruzeiro, Internacional, Vasco, entre outros confrontos importantes, passou de fase e se garantiu na primeira divisão de 1987. E aí rolou a historia da Copa União, atirando o clube ao ostracismo completo de onde nunca mais saiu. Com a campanha de 1986, foi fácil tornar-me um torcedor “capa-preta”.

Ainda mais, porque o Rio Branco tinha sua sede no bairro da Ilha de Santa Maria, próximo a Escola Técnica Federal do Espírito Santo, que ficava no bairro de Jucutuquara e, portanto todos os servidores dessa escola desfilavam pela escola de samba Unidos de Jucutuquara e torciam pelo Rio Branco. O estádio que hoje faz parte da estrutura da mesma escola era o estádio do Rio Branco, o Estádio Governandor Bley. E foi vendido justamente para a construção de uma nova sede. Como meu pai sempre foi professor dessa escola, o sentimento rio-branquense era mais do que natural.

Portanto, não há duvidas: Rio Branco.

Porém, por essas razões que a vida nos reservas, quis o destino que os irmãos do meu pai, esses torcedores do Vitória, se envolvessem de tal forma na vida social do clube, que se tornaram diretores e, posteriormente, presidentes do clube.

O Rio Branco, em seu novo estádio que nunca ficou pronto, ficou longe de casa, em outro município, e o Vitória, time de toda a família, ficava a não mais do que 10 minutos de nossa residência.

Começamos a freqüentar o Vitória. Inscrevi-me na escolinha de futebol do Vitória no sonho de virar jogador. Cá entre nós, sempre fui horroroso. Não tenho nenhum jeito para praticar tal esporte. E nenhum esporte coletivo, falar a verdade.

Mas, voltemos ao tema. A essa altura, eu assistia aos jogos do Vitória no estadual e também outros torneios. Portanto, assisti muito mais jogos do Vitória do que do Rio Branco, em minha vida. Algumas vezes, quando o adversário era o Rio Branco, eu entrava pela torcida adversária e na saída me encontrava com meus pais para ir embora. Situação tosca. Com tanto envolvimento, meus pais se desfizeram do titulo de sócios do Rio Branco e adquiriram o titulo de sócio do Vitória. Chegou a um ponto que meu pai foi padrinho de casamento de um dos jogadores da época.

Para finalizar com chave de ouro, em 1992 (se não me falha a memória), meu pai, fez o Hino do Vitória Futebol Clube e portanto, no caso dele, não havia mais o que negar: era torcedor do Vitória.

Eu, por minha vez, mantive minha torcida solitária pelo Rio Branco, sem nunca assistir aos jogos. Sem nunca freqüentar o clube e participando sempre dos churrascos com jogadores e dirigentes após as vitorias do Vitória, que insistia em não ser campeão de nada nunca. Situação idêntica ao do Rio Branco.

Em 2006, o Vitória finalmente chegou à decisão do estadual (sem que meus parentes fizessem parte da gestão do clube já há muitos anos) e meu pai me convidou para assistirmos a final. O adversário era um clube do interior, não existindo dúvidas portanto, de pra quem torcer. E o Vitória sagrou-se campeão estadual. O estádio Salvador Venâncio da Costa lotou (5 mil torcedores – recorde para o estádio!). E foi muita comemoração. Na seqüência, disputou a série C e pegou uma pedreira no seu grupo. Tinha lá um tal Grêmio Barueri, que virou Prudente e está na série A, tinha um América, acho que o do RJ e outro que não lembro. Ficamos (agora já escrevo “ficamos”) na primeira fase.

E agora chegamos nessa final, em 2010.

Pois bem, dadas as circunstancias, fui para o campo torcer. Combinei com meu pai que ficaríamos nas cadeiras. Assim cada um torceria para o seu. Entrei na louca fila de ingressos e, sendo esmagado pela multidão, o cara da bilheteria disse: “a cadeira acabou!”. Comprei dois ingressos na arquibancada do Vitória. E pra lá fomos.

Entrei e, bem, com todo esse histórico, fui torcer pelo Vitória. Fui torcer pela primeira vez contra o Rio Branco. Que situação!

A torcida do Rio Branco é a maior do ES. Disparada. E de frente pra eles, assistia a uma festa bonita, enquanto a torcida do Vitória, localizado em região mais nobre, assiste jogo sentado e não fala palavrão. Difícil hein?

Fiquei de pé e mandei tomar no c… quem insistia pra eu sentar. E assim fiquei. Gritei, xinguei, esperniei. Muito mais do que os “torcedores” do Vitoria.

E a torcida do Rio Branco fazendo a festa lá do outro lado… Num momento cantaram: “Vamos Rio Branco, vamos ser campeões, vamos Rio Branco…” Aí eu pensei: ta vendo, são a maior torcida e cantam música do urubu. Não posso ser Rio Branco… Mas a torcida do Rio Branco é tão maior do que qualquer outra por aqui, que a próxima música foi… “E ninguém cala, esse nosso amor, e é por isso, que eu canto assim, é por ti Branco…” Essa musica, ainda que botafoguense, é muito bonita… e na sequencia imendaram a Ana Júlia vascaína capa preta com o refrão: “sou capa pretaaaaaaaa”… Enfim, como vascaíno euriquista, não gosto de ficar em cima do muro e não tem esse negocio de torcida que canta musica de 3 clubes diferentes. Foda-se. Continuo sem saber pra quem torcer, porque o Vitória na verdade é um elitista escroto e o Rio Branco é a maior torcida, como o urubu, o que é deplorável. Não gosto de fazer parte do senso comum.

Então, essa foi toda a história da final, do meu ponto de vista.

O RESULTADO

No final, o jogo foi muito bom, com boas chances de parte a parte, um cai cai natural de uma decisão e o resultado final foi 0 x 0, Rio Branco campeão estadual de 2010.

Enfim, uma tarde de bom futebol, no Espírito Santo, com estádio lotado… Muito bom! Muito bom! Espero ansiosamente por novas oportunidades de tardes como essa por essas bandas.

Na primeira vez que torci contra o Rio Branco, ele venceu. Dessa forma, devo entender realmente que o desafio pessoal agora é aceitar o alvi-anil em meu coração de maneira definitiva.

RIO BRANCO – CAMPEÃO CAPIXABA DE 2010.

Inscreva seu e-mail e confirme pelo link eviado para receber novos artigos do Blá blá Gol.

32 Comentarios Enviar por e-mail Enviar por e-mail

32 Comentários para “A Final do Capixabão 2010”

  1. André Bona
    7/06/10 - 13:59

    Victor,

    Seu preâmbulo foi genial. Infelizmente, o Rio Branco foi retirado da Série A na mao grande em 87. E nao teve como montar grandes times novamente.

    Só seria possível a rivalidade local mantar o futebol local, se o local fosse rico com alto pib per capita.

    Responda a este comentário

    rafael botafoguense

    rio branco foi exterminado tipo o américa então né?

    é foda,aqui os patrocínios e a mídia escolheram o tupi como TIME DA CIDADE. assim,tupynambás e sport foram relegados ao esquecimento.daqui a pouco se tornarão apenas clubes sociais.

    Responda a este comentário

  2. Gaburah
    7/06/10 - 14:15

    Achei bacana as justificativas até a escolha do time para o qual torcer. E sei como deve ser difícil. Não consigo nutrir a mínima simpatia por qualquer equipe de futebol catarinense.

    No máximo pelo poderoso Botafogo de Wunderwald, na liga regional Pomerodense.

    Responda a este comentário

    rafael botafoguense

    ahahahah nome irado!!!

    Responda a este comentário

  3. Sancho
    7/06/10 - 18:00

    Pensamos parecido demais, Victor. Chega a ser chato isso…

    Não elogiarei.

    Abraço.

    Responda a este comentário

    Victor

    Em breve Saulo emitirá parecer e terás terreno fértil para discussão.

    Responda a este comentário

  4. Bender
    7/06/10 - 18:17

    Ainda não li o texto. Mas vi o primeiro comentário do Bona e já sei o que estraga o propósito do post.

    Responda a este comentário

    André Bona

    Embora vc pense que o mundo gira em torno da sua realidade, o propósito do post nao é esse que vc está pensando.

    O propósito único do post é colocar informaçoes sobre um campeonato que vc nao ve na midia convencional. E faze-lo perceber que existe vida fora do que assistimos na TV.

    Existe uma população, uma demanda, um desejo em vários lugares do país, de que exista futebol de qualidade. E que quando isso ocorre, as pessoas se dispoem a pagar por isso.

    O resto do post fala de outros fatores e a parte que o Victor pesquisou e colocou o video do Rio Branco em 86, demonstra a história de um clube, que venceu esses clubes de quem tanto falamos por aqui. superou um grande numero deles ao longo do respectivo torneiro.

    Fala do Vitoria. Fala do orgulho que sinto do meu pai ter sido o compositor do hino do Vitoria. E ve-lo executado na ESPN.

    Fala disso. é quase um documentário, quase uma matéria sobre uma tribo perdida na amazonia, que raramente vc sabe que existe. Assim é o futebol por aqui.

    Portanto, nao se iluda. Nao trata de nada diferente do que está escrito ali. Nada além disso. Até porque, eu nao enfrentaria tumulto pra comprar ingresso, ir no estádio e ver a final mencionada, “apenas” para um proposito pequeno e mediocre que vc sugere. Que sabemos muito bem qual é.

    Nao há necessidade de vc se defender. O post é sobre o futebol capixaba. Se eu nao escrevesse, nao existiria nada sobre. E também sobre outros tantos torcedores que torcem para times de outras praças e que aqui se manifestaram.

    Portanto fala sobre futebol. Sobre o futebol no Brasil. Que não é composto por uma meia dúzia de clubes, e muito menos por um grupo de 13.

    Por gentileza, nao desvirtue o post, porque desse tipo de assunto que vc insinua ser o proposito, já existem outros milhares para tal finalidade.

    Responda a este comentário

    Bender

    Pelo visto vc não entendeu meu comentário tão simples de apenas 1 linha. Releia por favor, antes de falar um monte de merda.

    Responda a este comentário

    André Bona

    Rapaz, entendi tudo errado mesmo. Excuza-me.

    Responda a este comentário

    Bender

    Tá tranquilo cara!
    Falando numa boa, meu pensamento vai mais ou menos na mesma linha desse comentário aqui.
    Pra quem me conhece a pouco tempo, eu sou defensor (sic) dos estaduais desde antes da internet. Não gostei quando relegaram o estadual do RJ em detrimento de um excêntrico torneio Rio-SP, que um dia, teve seu tempo.

    Acho importante e gosto de ver jogos dos grandes contra Cabo Frio, Friburguense… mas penso que para a melhora da qualidade dos campeonatos (qualquer um) há a necessidade da redução do número de times participantes. Outro aspecto é que campeonatos muito inchados tornam-se deficitários.

    A Copa União já foi discutida aqui exaustivamente. Já ficou bem claro para quem quer escutar que essa ideia de “salvação do futebol brasileiro”, “os melhores times”… são balela. Tornaram-se apenas bravatas dos militantes.

    Se vc quiser dizer que os grandes se aproveitaram da situação, proporcionada pela CBF, para fazer da Copa União o campeonato brasileiro daquele ano, talvez vc até esteja correto. Mas eu fico com o contexto contato pelo interlocutor preferido de vcs.

    Atribuir a derrocada de América-RJ, Rio Branco ou outro qualquer time à Copa União, é tão balela quanto falar em “salvação do futebol brasileiro”. O irmão mais novo da minha namorada, 15 anos, perdeu o ano letivo e fica dizendo que o professor não soube dar a matéria.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Acho que a coisa não vai bem por aí nessa e “salvação do futebol brasileiro“. Só acho que, quem pode realmente procurar maneiras de melhorar a “saúde” dos clubes é o Clube dos Treze, que pra mim, tem mais função de cuidar dos clubes do que a CBF.

    E quando eu digo “melhorar a saúde dos clubez” eu falo de todos, não de alguns poucos associados.

    Fórmulas para melhorar, podemos encontrar várias. Basta a boa vontade prevalecer, acima de tudo.

    Responda a este comentário

  5. Marcus Oliveira
    7/06/10 - 21:39

    Muito bom!!!!!

    Não é a primeira vez que manifesto aqui sobre isso, campeonatos locais não podem acabar nunca. Eu gosto de campeonato mineiro e me importo muito em perder.

    Kfouri fala muita besteira.

    Responda a este comentário

  6. Alexandre N.
    7/06/10 - 23:49

    A única coisa que não me deixa contente com os campeonatos locais é quando você vê campeonatos com fórmulas deficitárias.

    Com um pouquinho de organização e boa vontade, acredito que possam ser criadas fórmulas que sejam proveitosas para todos os clubes do país, proveitosas principalmente para se conseguir uma “ressureição” do futebol de alguns centros que estão “apagados” do mapa. Casos do Espírito Santo, Alagoas e muitos outros estados…

    Responda a este comentário

  7. Matheus
    7/06/10 - 23:54

    Baita texto, cumpadi!

    Já fui contra os estaduais. Achava que eram o mal do mundo, o motivo da perda de dinheiro dos grandes, blá blá gol.

    Hoje vejo que, em muitos casos, eles dão mais dinheiro que outros campeonatos com mais grife.

    E ainda ajudam os times pequenos.

    Se, de vez em quando, eles erram a mão e a fórmula de jogo fica uma merda (um que me lembro de cabeça agora é o atual Paranaense) basta mudar pra buscar um bom campeonato. Nenhum problema.

    Responda a este comentário

  8. Victor
    8/06/10 - 1:20

    Pessoal, não vamos perder a mão.
    Os Estaduais são uma merda. Só não são é muito piores que outras soluções.

    Eu não sou contra nem a favor de nada. Se alguém disser que quer fazer do futebol brasileiro uma NBA, eu topo. Copa União mesmo, alijar os “deficitários”.
    Só que tem de ser homem de ao dar essa ideia, assumir que é isso.
    O que não dá para fazer, é vender essa ideia travestida de “salvação do futebol brasileiro”, porque não é. É modelo de negócios para os clubes de massa de regiões mais abastadas. Repito, eu não condenaria.
    Eu, como torcedor de um clube que seria contemplado com o fillet mignon, egoistamente não ficaria insatisfeito.

    Por outro lado, pensando como alguém em Governo e Ministérios dos Esportes, Educação e Cidades, já buscaria a pluralidade de clubes e do esporte mais popular, erradicado no máximo possível de cidades do País. Ainda que essa solução não fosse a mais rentável no somatório geral. A função do Estado é prover bem estar ao seu cidadão e não somente fomentar lucro, ainda mais pensando que os grandes clubes são associações supostamente sem fins lucrativos (*carece de verificação*).

    No meio-termo, estão como as coisas funcionam. Ninguém arca com o ônus político de explanar a Eugenia, e na outra ponta, ninguém é louco o suficiente de asfixiar quem gera a grana.
    Por incrível que pareça, não acho que está ruim como está. Já propus coisas aqui, no intuito de pensar e não de modificar. Se eu fosse consultado sobre mudanças, seriam mínimas.

    Responda a este comentário

    André Bona

    Eu penso que se o futebol se torna cultura em um Estado, a rivalidade local pode sim mantê-lo.

    Nao é necessariamente a mesma coisa, mas o que a rivalidade entre o Boi Caprichoso e o Garantido pode nos dar de dica sobre isso? Afinal, por lá, até Coca Cola azul existem… E é uma baita festa, hein?

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Eu ainda acho que um campeonato regional (falo das regiões formadas pelas Unidades Federativas do país) desenvolveria muito mais o futebol, de forma que conseguiria até ser muito mais lucrativo do que um simples estadual.

    Mas pra mim, este campeonato nao podeira interferir com as duas pricipais competições nacionais, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.

    Fórmulas poderão ser criadas aos montes. Mas o que falta é a boa vontade em querer que as coisas realmente melhorem.

    Responda a este comentário

    André Bona

    Eu concordo com vc.

    Mas aí tem o seguinte: pra montar isso precisa de trabalho. Os modelos atuais, já são rentáveis. Entao, mais fácil partir pro rentável e consolidado e por preguiça deixar todo mundo de lado, do que efetivamente construir um modelo de fomento efetivo do futebol por todo Brasil. Aliás, será que há interesse num modelo de desenvolvimento geral ou o interesse é a concentração?

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Bom, de acordo com o que nós vemos atualmente, fica claro que o interesse maior é a concentração de valores.

    A CBF só se preocupa com a seleção. E o Clube dos Treze, que é quem poderia fazer uma diferença, só se preocupa em acariciar os egos…

    Podem falar o que for, mas eu achei a Copa João Havelange (mesmo não tendo uma abrangência tão grande assim, se levarmos em consideração a idéia) um senhor campeonato.

    Responda a este comentário

    Matheus

    O modelo dos estaduais ainda pode estar uma merda.

    Mas a Libertadores, tão falada, paga menos da metade ao campeão do que o Mineiro paga a Cruzeiro e Galo.

    Os outros times não são tão bem pagos, é fato. Mas ainda assim, o dinheiro que entra pra eles é bastante importante.

    Eu sou fã dos regionais, como Sul-Minas e Rio-São Paulo. E os estaduais dando vaga pra esses campeonatos no ano anterior.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Ok, o título da Libertadores paga menos que o estadual de Minas. Porém, temos que levar em conta que, se não me falha a memoria, a Conmebol paga um determinado valor para cada clube que avança até as finais da Libertadores e com isso, acaba sendo um prêmio muito mais polpudo. Além de termos que levar em consideração também o fato de que ganhar a Libertadores dá a oportunidade de um clube no mínimo, disputar mais duas competições internacionais.

    Quanto aos regionais, ainda acho que esses exemplos que você citou ainda pouco efetivos. Eu me refiro a algo maior como, por exemplo, o ressuscitado Nordestão.

    Responda a este comentário

    Matheus

    Não, Alexandre.

    SE o time campeonar na Libertadores, ele leva R$ 3.000.000,00, se não me engano.

    Os dois times de BH, pelo mineiro, levam R$ 7.500.000,00 cada.

    Mas concordo com você. A Libertadores, que fique claro, só vale muito a pena pelo que vem depois dela. Pelo que ela paga, nem tanto.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Sim, mas como eu disse, os clubes que vão avançando de fase na Libertadores ganham uma premiação a mais, além do lucro com as bilheterias. E com isso, no final das contas não saem só estes R$3.000.000,00.

    Responda a este comentário

    André Bona

    Nao estamos considerando que os patrocinadores pagarão mais pela exibição na américa toda do que apenas no Estado de origem do clube.

    Dessa forma, o Capixabão, que é o post, perde força.

    Responda a este comentário

    Matheus

    Só quis ilustrar com um exemplo que conheço.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    André, isso é a coisa mais óbvia. Mas, mesmo assim, fazendo uso da propaganda certa, os clubes podem lucrar mesmo sendo um campeonato do Mato Grosso do Sul.

    Responda a este comentário

    Bender

    A discussão é Mineirão x Libertadores?

    Responda a este comentário

    André Bona

    Nao. A discussão é que a super renda da final do capixabao com publico de 9 mil torcedores (isso é muito!) foi de aproximadamente 160 mil. Uma baita renda.

    Responda a este comentário

    Bender

    Em termos brutos talvez. Qual foi o custo da final?

    Responda a este comentário

  9. Sergipe 0×1 Confiança: Quarta de futebol brasileiro puro
    3/05/12 - 12:04

    […] quarta-feira é dia de futebol e resolvi ver um jogo do futebol brasileiro, já que não via desde a final do capixabão entre Rio Branco e Vitória. Eu tinha duas opções: o futebol brasileiro ou o “football business TV” que apresentava um […]

  10. Victor
    25/05/12 - 12:06

    Responda a este comentário

Deixe seu comentário