Marque com um ‘X’ o próximo defunto a ser ressucitado pelo Botafogo: ( ) Elvis Presley ( ) Avaí ( ) Amy Winehouse

Caio Junior pela bola sete. Se não (abertamente) pela diretoria (que mantém o discurso do apoiamos treinadores e investimos no trabalho a longo prazo) mas com certeza pela torcida, que não quer nem saber se o time está cheio de desfalques ou não, mas está danada da vida com as invenções do outrora menino-buxo.

Botafogo de Winehouse e Regatas

A mais indesculpável delas: lançar o inexplicável Alexandre Oliveira como titular preterindo o garoto Alex, que inclusive no último jogo fez em quinze minutos o que o careca desconhecido não conseguiu em um jogo e meio. Falta de ritmo? Alex também não vem jogando…

Porém volta Herrera, que até a suspensão envergava uma discreta porém perceptível ascendente em seu futebol. O meio – com Marcelo Mattos, Renato, Elkeson e Maicosuel – tem tudo pra render bem. E além disso, com Fábio Ferreira (machucado) e Antônio Carlos (suspenso) fora, é a chance de uma nova zaga mostrar serviço. Jogam hoje Gustavo e João Felipe, na esperança SINCERA de que o façam bem o suficiente pra jogar pelo menos um dos dois titulares absolutos no banco.

Outra boa notícia é que esta partida completa a sequência de jogos em que Loco Abreu está suspenso (coincidentemente desde o jogo contra o mesmo piolhento Avaí, na Batalha da Ressaca). Juntando-se a falta de ritmo do (#SoyCeleste) campeoníssimo ÍDOLO que volta hoje ao clube, acabou que o tempo foi certo para preparar a grande esperança alvinegra de gols para o próximo jogo contra o Cruzeiro de Papai Joel (ah, as ironias do destino…).

Why so down, Botafogo?

Nem vou me iludir que a torcida não vai vaiar desde o primeiro minuto de jogo. Lamento por isso, porque vai deixar um time desfigurado nervoso logo de cara.

Por isso…

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Adiantei o post porque provavelmente só conseguirei assistir o final do jogo, que insistem em colocar nesse pavoroso horário das 19:30h dum dia de semana.

Quem quiser ir contando por aqui logo mais, agradeço (menos Saulo e seus asseclas).

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Com a semana marcada pela cantada pra subir de Amy Winehouse fica aqui o meu registro, tanto pela falta que seu talento vai fazer quanto pela grande amante de animais (especialmente cães) que ela foi. Doidona pacas, às vezes não sabia cuidar nem de si, muito menos dos bichos – que ainda assim adotava de coração aberto.

Rest in peace, Amy. At last.

O Botafogo perdeu mais uma, agora para a maior galinha morta do campeonato

Perguntas pertinentes:

• O que é Alexandre Oliveira?
• Porque diabretes Caio Junior escalou esse bonde ao invés de Caio ou Alex (que fez o gol, inclusive…)??
• Já tá na hora de chamar Caio Junior de burro?
• O que é Fábio Ferreira?
• Onde está o Lucas?
• Quando Renato, o Oito de Ouro, estreia?
• Quando o Loco volta?
• Estará rafael botafoguense correto e acabou o campeonato para o alvinegro?

Renato Gaúcho e Morro.

Acabou o post. E a minha paciência.

Tá mais do que na hora de abrir o olho, Botafogo...

Estupefacto estava, estupefacto permaneci, mais estupefacto terminei.

rafael botafoguense – 20/07/11 – 23:56   edit

UM FILHO DA PUTA COM DEDO QUEBRADO E NINGUÉM CHUTA NA PORRA DO GOL!

A PORRA DO MAICOSUEL É A ENCERADEIRA MAIS CARA DO MUNDO VAI TOMAR NO CU!

cabou o campeonato.

Cadê meu amendoim?

Pior é que falei exatamente isso na hora em que a TV mostrava o goleirão dos mano tendo uma crise nervosa ao enxergar o dedolho: tá na hora de só mandar bico pro gol, futebol de salão mode on!!

Não teve UMA ALMA SEQUER que tenha feito isso. E olha que o tal de Alexandre Oliveira (quem?) ainda teve uma baita chance de fazê-lo.

Foda, viu? E se não fosse por uma defesaça do Nêgo Jeff podia ter sido de ainda mais.

Meio de campo pouquíssimo criativo (Maicosuel saiu vaiado, inclusive – impensável em outras épocas), zaga insegura e ataque inoperante – com a exceção da garra de Herrera, que mandou duas bolas na trave, foi incansável na frente (como sempre) e tentou fazer o que o time não conseguia: entrar na área curintiana. Achei que o meio melhorou com a entrada de Thiago Galhardo, que pelo menos deu mais agilidade ao setor e conseguiu algumas faltas na entrada da área. Isso pra nem falar do pênalti não marcado no Cai-Caio. Renato – estreia pra lá de anseada – deu meia dúzia de toquinhos pro lado e só.

Melhor momento do jogo? Um lençolzinho de Alessandro no meio do segundo tempo.

Mas AINDA ACHO que é cedo e que o Botafogo vai crescer no conjunto. A tendência é o meio entrosar melhor e com a volta do Loco, haveremos ataque.

Bem, é o que se espera. Vai vendo.

Não aguento… gol do Fahel?

huHAUHuahuHAUHuahuHAUHuahuHAUhauhUHAUhauhUAHuhauHAUHauhUAHuhauHAUHuahuHAUHa uahuHAUHuahuHAUHauhUAUHuauHAUhauhUAHUahUAHUha uHAUHuhauHUAHuhauHAUHauhUAHUah uHAUHauhUAHuahuHAUHuahuAHUhauhAUHuahuAHUhauAUHAUAUHAUhuahUAHUhauAHUhauhau UhauhAUHuahuAHuahuHAUahuAHUahuahuHAUHAUhauAUHuahUHUHAUahuAHauUAHauAHUAHuahua

Ri melhor quem ri por último, não é isso?

Não tem como não rir, bicho. É o CÚMULO da mística: Tem coisas que REALMENTE só acontecem com o Botafogo. Não fosse a comemoração joão babacão eu até riria bem mais… Jogador deveria ser multado pelo clube quando fizesse uma porra dessas. A TV patrocina cada um dos caras que faz essa coisa ridícula? É muito desperdício do momento…

Mas louve-se que #FAILhel, perseguido como sempre foi pela torcida botafoguense, sequer cogitou sacaneá-la. Beleza de atitude.

Sobre o jogo: novo resultado adverso na conta de Caio Junior (pseudônimo de Sirius Black temporariamente suspenso. O bruxo que vira cachorro é fodão demais pra fazer as bobagens que o técnico tem feito…). Nem tanto pelo primeiro tempo, quando o Botafogo foi senhor das ações do jogo e Elkeson fazia o que queria. Aliás, o golaço de falta (obra-prima) foi obra do Fator MaicosuElkeson: o Mago (apagadíssimo) sofreu a falta e Elkeson cobrou com perfeição. Uma pintura. Mas por ter recuado COMPLETAMENTE o time na segunda etapa, o técnico alvinegro DEU o jogo ao Baêa. E olha que o tricolor jogou seriamente desfalcado, hein… O ousado Renê Simões foi infinitamente mais feliz em suas substituições e deu ofensividade ao tricolor baiano com a entrada de Gabriel na esquerda (posteriormente na direita, depois da furada dupla com direito a luxação do Maranhão).

Pavorosos Márcio Azevedo (um cara que erra absolutamente TUDO que tenta e estraga absolutamente TUDO em que se envolve) e Renan (que voltou a ser o Renan que a gente conhece – inseguro caçador de mariposa).

Outros dois pontos jogados no lixo. E Caio Junior ainda comemorou o resultado. Vai entender…

Faltam 56 pontos agora. Mas já tenho certeza de que vou ficar puto da minha vida lá por novembro…

Vai que tá tranquilo...

Cantei a bola, meus amigos. Cantei sim:

Adversário fraco, boa colocação na tabela, jogando em casa, time badalado… ou seja: TODOS os ingredientes pro #Botafogo perder hoje… =/

Contra a mística não há saída. Aqueles mesmos valiosos pontos conquistados contra o São Paulo no Morumbi escorregaram pelos dedos em casa, com todos os prós. O típico jogo que o Botafogo HISTORICAMENTE entrega. São esses tipos de pontos que não se pode perder… vão fazer falta na reta final do campeonato.

Mas vai adivinhar que Éverton ia sair de campo machucado logo no primeiro tempo, afundando de vez o combalido centro nervoso do Botafogo (leia-se Fator MaicosuElkeson+Cortês+Éverton) já desfalcado do talento do lateral-esquerdo cabeludo.

O outro lateral-esquerdo cabeludo, o Márcio Azevedo, até estava em campo. Mas só não foi vaiado (sem sacanagem, o cara erra passe CURTO) porque salvou uma bola que era gol certo do Dragão em cima da linha. Fora isso, absolutamente NADA de aproveitável.

Não deu pra entender porque Sirius Black meteu Lucas no lugar do Éverton, ainda mais depois de colocar Caio já na beira do campo para entrar. Aliás, o que não dá mesmo pra entender é porque mantém Lucas no banco… Mesmo Cidinho (que entrou no segundo tempo) seria opção mais feliz para manter a ofensividade do time. E se a criação mór-reu, o Dragão cresceu e chegou a envolver o alvinegro com seu toque de bola.

Com Maicosuel apagado e Cortês fora, são parcas as opções do bruxo fodão que vira cachorro.

Destaque para a apresentação de Herrera, que fez um belo gol, sofreu um pênalti não marcado e movimentou-se muito bem na segunda etapa. O hermano vem subindo de produção jogo a jogo. Jogou menos centralizado, e acho que pelas laterais é realmente onde ele rende melhor.

Dois pontos jogados fora. Com toda certeza, IRÃO FAZER FALTA.

Agora faltam 57 pontos. Podiam ser 55. Puta que pariu.

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Detalhe: 11.598 pagantes, 13.649 presentes.

Em plena quinta-feira, às 19:30h, com o trânsito de rush do Rio de Janeiro e debaixo de um frio polar para os padrões cariocas, esse jogo foi um sucesso de público. A torcida dá mostras de que está acreditando.

Num oferecimento de Granjas Ceni:

RC 01

O jogo manteve o padrão Botafogo, ou seja, vinte minutos iniciais de pressão (onde teve pelo menos quatro oportunidades de gol, graças à cochiladas da defesa são paulina) e queda de rendimento lá pelos 20′-25′. A partir daí, o meio/ataque parou e o São Paulo começou a gostar do jogo. Mas como o  goleiro mais mala-sem-alça do Brasil anda numa fase de garantir rendimentos depois da aposentadoria, tratou de promover mais um jabazinho de seu aviário e aceitou um belo chute de fora da área do grande Elkeson (como é bom ter um cara que sabe fazer isso) e abriu a porteira para a vitória botafoguense no Morumbi.

Pelo Botafogo, destaques negativos para os dois lamentáveis laterais que o time dispunha para começar jogando – Alessandro e Márcio Azevedo – e que, em grande mostra de solidariedade, resolveram combinar de estragar tudo. No caso do Samambaia, ainda teve a petulância de sair dando ataque de pelanca quando foi substituído. Alessandro, pelo menos, marca com alguma eficiência quando não chuta a cara de ninguém nem é lá muito exigido.

Fica tranquilo que eu te garanto

Somália com nova oportunidade, velhos hábitos. Bem na marcação, mas avançando MUITO mais do que deveria ao ataque. Manteve a impressionante regularidade de isolar três chutes de fora da área por cima do estádio.

Renan vai confirmando boa fase, com mais uma coleção de Jeffersoneadas em momentos cruciais. Chutes de fora da área, chutes à queima-roupa, bola cruzada… esteve bem em QUASE tudo, tirando uma bola em que saiu caçando mariposa no primeiro tempo e que foi salva quase em cima da linha pelo Somália.

E Herrera, apagadaço no primeiro tempo, mas que cresceu na segunda etapa e fez grande jogada que culminou no pênalti sofrido por Maicosuel. Numa grande mostra de que estudou cuidadosamente o estilo Serginho Valente de cobranças, o Casi-gol bateu firme e rasteira no canto esquerdo, sem chances para o granjeiro.

Quanto a Sirius Black (aquele mago fodão que vira cachorro), não entendi o porquê de colocar Araruama em campo no lugar do Samambaia (calma que eu explico) jogando o fatigado Éverton para a lateral-esquerda. Acabou o gás em coisa de três minutos e teve que lançar Cidinho na posição – MARCANDO (?!?!?!?). Mas não dá nem pra reclamar. O time está tomando forma e jogou arrumadinho, mesmo jogando apenas o suficiente para vencer e correndo riscos na defesa.

São mais três pontos – e esses foram importantíssimos. Faltam 58.

Show de caretas do Renight Gaúcho no grande dia do banco do Botafogo (leia-se técnico e suplentes). O icônico técnico gremista passou a semana reclamando da necessidade de reforços na equipe e talvez por causa disso escalou seu tricolor no melhor estilo Joel Santana – praticamente onze atrás e na base do contra-ataque. Mestre e aluno são complementares e indissolúveis. A diferença é que quando Renight parte para a retranca é porque realmente não tem opção. Se bem que Joel também não tinha no Botafogo…

Mais especificamente sobre o jogo, foi pelo menos mais empolgante que o último. O Botafogo começou bem os primeiros vinte mas caiu de produção, fazendo total jus ao comentário do Rafael Caruccio:

Pontos corridos é o maior atentado contra a emoção do futebol. Nesse exato momento está passando Botafogo e Grêmio. Um saco. Parece que nem os jogadores estão com vontade de jogar.

Mas quem tem Alessandro em campo não pode reclamar de escassez de emoção. A partir dos 30 minutos, o lateral começou das suas. Em três minutos seguidos, uma impressionante média:

• 30′ – Deu uma furada de bicicleta, deixou um gremista livre na esquerda e agradeceu a Renan a sua primeira Jeffersoneada da partida;
• 31′ – Defesa faz água na direita DE NOVO e desta vez entram DOIS gremistas LIVRES de QUALQUER marcação;
• 32′ – Defesa deixa livres NOVAMENTE OS MESMOS DOIS jogadores do Grêmio na direita numa cobrança de falta na entrada da área.

Ainda assim, o Botafogo permaneceu melhor no primeiro tempo e prendia mais o jogo no meio-campo.

No segundo tempo, Renato escancarou a homenagem a Joel de vez – 11 recuados logo de saída e tome contra-ataque. Renan deu mais algumas excelentes Jeffersoneadas (em outros grandes momentos da defesa alvinegra) e fez seu nome ser gritado com justiça pela torcida. Grande tarde do goleiro, aproveitando a saída de Nêgo Jeff para a seleção.

O Grêmio começava a gostar do jogo, que a esta altura estava sem objetividade alguma (por parte dos dois times) e chato de doer.

Maicosuel teve atuação apagada por força das cirCUnstâncias

Aí Sirius Black (aquele mago fodão que vira cachorro) fez a mágica que mudou o rumo da partida: Caio e Cidinho nos lugares de Maicosuel (sequelado com uma severa caganeira) e Everton.

Logo de cara, Cidinho leva uma trauletada de um volante gremista e força sua expulsão pelo segundo amarelo. Na cobrança, Elkeson corre na direita dá uma porrada pro gol que tinha rumo certo – pra fora, na lateral – e Marcelo Mattos leva a pedrada no meio da área, abrindo o placar no reflexo. De fato, o volante procurava gol desde primeiro tempo e chegou a arriscar dois bons chutes de fora da área. No saldo final, Cidinho tomou duas porradas, forçou uma expulsão e deu outro ritmo ao time.

Engenhão apagou? Acende o farol, acende o farol...

O Botafogo crescia e dominava, mas aí aos 31′ , mais uma vez, faltou luz no Engenhão, prejudicando muito mais o alvinegro do que o Grêmio. Um saco essa coisa de faltar luz no estádio toda hora. Seja culpa da administração do Botafogo ou da prefeitura, é a imagem do clube que fica prejudicada. Já passou da hora de correr atrás e resolver isso de vez.

Na volta da luz, beleza de jogada do Caio na direita (que claramente optou por não cair e cavar uma falta) e cruzamento para Elkeson. Dois a zero. E nova falha da zaga botafoguense em cobrança de falta (desta vez entraram TRÊS gremistas contra Renan, que ainda defendeu com o pé), culminando desta vez em gol do Grêmio.

Final de jogo, méritos a Caio Junior e aos reservas que deram show: Renan, Cidinho e Caio.

Mais três pontos. Faltam 61.

*****

Pode ser que tenha sido a última partida de Marcelo Mattos pelo Botafogo nesta temporada. A volta para a Grécia é dada como certa por muitos. Fique registrado que foi um jogador que rendeu muito bem no time, dando qualidade à marcação e salvando em muitas oportunidades as lambanças que a zaga promovia. Sem dúvida, com o setor do jeito que está, vai ser um desfalque a ser lamentado em breve.

Em seu lugar, o Botafogo cogita lançar o recém-contratado (e carrasco de outrora) Léo. Fica o registro da apresentação do jogador, numa mostra de empolgação e motivação raras de serem vistas nos dias de hoje.

Bem vindo ao Canil, garoto. E que faça sucesso.

Um dia após Jobson encher o coração das viúvas de saudade no Engenhão, Botafogo e framengo protagonizaram o primeiro empate em zero a zero deste Brasileirão 2011.

Fazendo as contas... faltam 64 pontos

Sobre o Glorioso, destaque para a grande apresentação de Bruno Cortês – o melhor em campo – que trabalhou bem com Elkeson (apesar de uma atuação abaixo das últimas deste). Pela dupla passaram praticamente 100% das jogadas no primeiro tempo,  dando bastante trabalho aos marcadores rubro-negros. O cabeludo saiu machucado na segunda etapa, aplaudido e com o nome gritado pela torcida – que, registre-se, deu uma aula de comportamento hoje.

O Botafogo foi superior na primeira etapa, tendo criado mais e melhores oportunidades. No segundo tempo, Luxa ajustou o time, acertou a marcação (ajudado pela saída de Elkeson no intervalo, que passou mal por causa de uma gripe) e equilibrou o jogo. Resultado muito mais interessante para o rubro-negro, péssimo para o Botafogo, dadas as circunstâncias. São pontos assim que a gente lamenta ter deixado de ganhar no fim das contas… e esses normalmente fazem muita falta.

O Botafogo precisa urgentemente de um homem de referência na área. Herrera está mal demais e além disso joga muito aberto. Sem o Loco não há um matador disponível na área, e essa figura sem dúvida fez muita falta hoje.

Sobre o urubu, ficou a impressão de que jogou melhor com dez do que vinha jogando com onze até a expulsão de Botinelli.

Tudo lindo, tudo maravilhoso.

Êita torcida chata, bicho...

Em noite iluminada do Quarteto Fodástico  do Botafogo, composto por Cortês, Éverton e o Fator MaicosuElkeson, o alvinegro sapecou três no time sensação do primeiro semestre. O Coxa, cuja desculpa dos críticos agora rodará em torno da ressaca pela perda da Copa do Brasil, fez um gol inteligentíssimo com menos de dois minutos de jogo, mas não conseguiu conter a fúria do setor de criação do alvinegro.

Tudo lindo, tudo maravilhoso.

Ou não?

Vejamos: o gol do Coritiba veio de (mais) uma pataquada protagonizada pela dupla de zagueiros botafoguenses, onde Bill entrou como queria, pensou o quanto queria, escolheu o canto que queria, marcou um dez esperando pra ver se não vinha ninguém mesmo e guardou tirando Nêgo Jeff da bola. Fábio Ferreira a tudo assistiu descompromissadamente, visivelmente perdido de qualquer posição que devesse assumir pra impedir a entrada do centro-avante coritibano. E que, aliás, entrou sozinho. Não tinha nem a desculpa de ter que dar combate a algum outro. Tão perdido quanto, Antônio Carlos também vem errando seguidamente – seja porque tem que se desdobrar pra cobrir o companheiro (visivelmente fora de ritmo) ou porque não é essa mariola toda mesmo. Fico com a segunda. Tá, ele não é horrível, mas nem de longe é o xerifão que querem vender. Nas palavras do colega alvinegro Marcelo Manoel: É um cara que deve seguir ordens, e não ditá-las. Ou seja: o Botafogo CARECE de zagueiro(s) de qualidade.

A boa notícia é que o setor criativo alvinegro está inspiradíssimo. Já cansei de elogiar a qualidade do Cortês, a subida de rendimento do Éverton com a chegada de companheiros para a criação, a garra e categoria de Maicosuel e a contratação de Elkeson (a alcunha de Maravilha já está se espalhando pela torcida que nem Fogo). E tenho que elogiar de novo. Com os quatro ditando o ritmo dos avanços botafoguenses, o meio/ataque alvinegro está prestes a se tornar uma Hydra, monstro que vai povoar os pesadelos de muitos defensores de diversos times ao longo do campeonato. Quando cortam-lhe uma cabeça, surgem duas, e é assim que funciona com esses quatro, afinadíssimos entre si. Com a chegada de Renato e a volta do Loco (tá faltando o homem de referência na área), esse time do Botafogo vai calar a boca de muita gente.

Tá meio verde ainda, mas vai amadurecer

E espero SINCERAMENTE que cale MESMO aquela que ninguém cala. Vai tomar no cu, torcida. Com CINCO MINUTOS DE JOGO vagabundo já tava uivando nas arquibancadas. Mexeu com o time, que ficou nervoso e passou a errar muito, e só cessou depois que Maicosuel – talvez o único com moral pra fazer isso – fez o seu em jogada linda com Elkeson e partiu pra cima das arquibancadas, mandando com todas as letras vagabundo tomar no cu, entre filho’s da puta e tudo mais. Desabafo dele e meu também, confesso. Lavou a minha alma.

Harry Potter Sirius Black (aquele mago fodão que vira cachorro) também deu o seu recado na coletiva, e por mais que os analistas tenham criticado seu depoimento sobre o comportamento da torcida, É TUDO PERTINENTE. Quer vaiar, vaie, mas saiba fazer isso com inteligência. Lugar de neurastênico é em casa em frente à TV.

Mais três pontos.

A pergunta foi feita pelo locutor em determinado lance no segundo tempo, onde o bom meia Osvaldo e o atacante Junior articularam jogada livres de marcação na área botafoguense. E com toda certeza, passou também pela cabeça de Caio Jr. De fato, os dois gols do valente Ceará originaram-se de pixotadas da zaga do Botafogo. No primeiro, Antônio Carlos e Fábio Ferreira bateram cabeça e deram o gol de graça; no segundo a zaga lançou uma bola horrorosa para Cortês, que obviamente não alcançou, deu sobra ao alvinegro nordestino e ainda teve que ouvir poucas e boas dos reais culpados pela cagada.

Dor de cabeça, teu nome é zaga

A sorte de Antônio Carlos é que ele vem guardando seus gols. Conseguiu o gol de empate (segundo do Botafogo) e limpou sua barra com a torcida. Resta agora saber duas coisas: primeiro, se esse Adaílton é bom mesmo (apesar do bom retrospecto envolvendo negociação de jogadores entre Sion e Botafogo); e segundo, quando estreia. É urgente, ainda mais com o Fogão jogando ofensivamente como está. E se a situação (ainda) não está totalmente tenebrosa se deve em muito a Marcelo Mattos e Lucas Zen, que garantem segurança na entrada da área. No segundo tempo, Lucas Zen cansou e foi substituído por Somália, que pouco acrescentou.

No primeiro tempo, destaque para o trio Elkeson-Everton-Cortês, principal articulador de todas as jogadas botafoguenses que realmente levaram perigo. Com o Mago ainda bastante apagado, cresce a importância de Elkeson no time. Bastante à vontade, inclusive. Municiado ainda pelo eficiente Cortês, fizeram o Ceará cortar um dobrado pra segurar o ataque na etapa. Não fossem as falhas da zaga…

Na segunda etapa, o Ceará voltou com tudo e colocou o Botafogo na roda. Com a queda vertiginosa de produção que sistematicamente se abate sobre Everton após os primeiros 45 minutos, Thiago Galhardo ganha chance de apresentar seu bom futebol. O que não pode é mostrar afobação quando entrar, coisa que sem dúvida está atrapalhando.

Caio Junior soube substituir bem e devolver o equilíbrio ao Botafogo justamente quando o time passava o maior sufoco (logo aos 15′ do segundo tempo). E ousou ao lançar o time no 3-5-1 em pleno PV. Não fossem as falhas da zaga e Herrera apagadaço…

Quanto ao Ceará, tenho minha opinião formada. É um time bem montado, que dá muito trabalho, tem bons jogadores e um treinador inteligente. Com certeza vai tirar ponto de muita gente jogando em casa. Olhando assim, o resultado não foi tão ruim, afinal.

Pior pro Vozão, sem dúvida.