Estátua JÁ para Loco, EL MÍTICO ABREU

Hoje foi o dia em que o mítico ÍDOLO uruguaio Washington Sebástian ‘El Loco’ Abreu Gallo entrou em campo para defender o Botafogo de Futebol e Regatas pela 73° vez, tornando assim o Glorioso no clube em que mais jogou em sua carreira. Um casamento que já deu provas incontáveis e suficientes pra atestar que deu certo.

Loco lê o Blá Blá Gol

Quis o destino ainda reservar dois presentes para esta data tão especial aos alvinegros: a primeira, enfrentar aquele rival que diz ter  interferido em sua decisão de defender o Glorioso; e a segunda, que o Loco não só guardasse o seu, mas também fosse alçado à condição de IMORTAL por sua apaixonada torcida.

Abreu merece estátua (já tem até o molde), placa, festa, pompa e glória. Qualquer comemoração que o Botafogo quiser fazer em sua homenagem será válida.

Quanto ao jogo:

Primeiro tempo AVASSALADOR do Botafogo, que com a categoria de Renato Oito de Ouro, o fôlego de Maicosuel e Cortês, a inspiração de Herrera e a estrela de Abreu simplesmente dominou completamente as ações da partida. Restou à mulambada tentar cavar faltas e pênaltis na tentativa de arranjar qualquer coisa que meramente levasse a bola à área alvinegra, onde certamente contavam com o talento de Fábio Ferreira para resolver a situação.

No segundo tempo, Luxembourg tratou de tirar um atacante inoperante e colocar outro que vive boa fase. Deu certo, contando ainda com uma mãozinha de Caio Junior que achou que o ataque, do jeito que estava, era covardia e o inverteu. E Fábio Ferreira não falha nunca. Quer dizer, nunca falha em falhar.

O Botafogo acusou o golpe, cedeu campo e foi envolvido pelo urubu – que jogava muito mais na base da raça do que propriamente pela técnica. Pra piorar, os jogadores botafoguenses que estavam fazendo a diferença cansaram e o time parou. Sirius Black and White mexeu mal e não resolveu nada. Por sorte, Jefferson – goleiro de seleção – estava em (mais uma) tarde brilhante e impediu o pior. E tragédia anunciada: que falta fez o Euquesou nesse jogo…

Final de jogo, empate ruim para ambos – ótimo pra quem quer vaga na Libertadores, péssimo pra quem quer o título. Melhor para a mulambada, que nos roubou dois pontos e a quem restou apenas chorar pelo defunto errado.

Chegamos aos 41 pontos. Faltam 31. Vencer o Grêmio se tornou fundamental.

Diante de mais de 42 mil pessoas (36.995 pagantes e renda: R$ 760.960,00), o Botafogo recebeu num belíssimo Engenhão repleto de alvinegros por todos os lados (inclusive do lado de fora) o xará de cores nordestino, aquele que tem a pachorra de deixar Fernando Henrique no banco de reservas.

Mas de fato nenhum dos gols da exibição de gala do Glorioso foi culpa do goleiro cearino. Os endiabrados Maicosuel, Renato Oito de Ouro e especialmente a dupla Herrera e Euquesou estiveram inebriantes hoje. Os quatro regeram as ações do Botafogo, com destaque ainda para o LEÃO Marcelo Mattos e o ÍDOLO CAPITÃO Loco Abreu (a cara dele depois que fez um gol com aquele passe cinematográfico do Euquesou foi antológica, hahahahaha).

O Vozão sentou pra ver a Cachorrada solta no gramado

Impressionante também como a zaga ganha estabilidade com Gustavo, hoje jogando no lugar de Antônio Carlos. Além dele, Lucas também cresceu muito em capacidade de marcação, o que não o impede de apoiar o ataque frequentemente – sempre sob a atenção de Marcelo Mattos e Renato.

Destaque também para o gol de Cidinho, novo xodó da torcida ao lado de Alex. Comemorou de maneira emocionada, chorando abraçado a Sirius Black and White – a quem fez questão de agradecer inúmeras vezes em meio às lágrimas. O técnico vai acertando com o time, e se resultados como o de hoje (vitória em casa contra adversários de campanha irregular) são uma obrigação, então finalmente estão sendo convertidos em realidade graças ao acerto na escalação, ao esquema tático e às substituições feitas (o que hoje nem foi tanto problema, visto que o jogo já estava resolvido antes da metade do segundo tempo). Muito bacana ouvir um coro de 42 mil vozes gritando – com toda a justiça – o nome do técnico, situação muito diferente daquela experimentada no início do BRão 2011.

O Engenhão é lindão e é do Fogão!

E falando em substituições, o destaque negativo de hoje foi o ataque de pelanca do lateral e samambaia Márcio Azevedo quando foi substituído. Saiu emburradinho, desceu para os vestiários e de lá foi literalmente rebocado de volta ao banco por Alessandro, que também foi ovacionado pela atitude. Caio Junior, sem perder tempo, já deu o recado.

Um belo feriado para os alvinegros.

Agora são 40 pontos! Faltam 32.

*****

Quanto ao Vozão, longe de ser um time ruim. Costuma dar trabalho para qualquer adversário, mas hoje foi prejudicado por uma expulsão infantil de um dos seus principais homens de marcação ainda no primeiro tempo. Com o ataque do Botafogo inspirado, não teve como oferecer resistência.

Sentado num quarto de hotel de uma cidade literalmente situada pra lá do Inferno Grande, é ÓBVIO que seriam parcas as chances de assistir o jogo do Glorioso pela TV. Diante disso, resignado, parti pro quarto pra tentar pegar a partida pela internet. Não deu e parti pro radinho, onde tive a felicidade de ouvir os comentários do Tchê Luís Mendes que, mesmo bem velhinho e com a voz fraca, ainda faz juz – com sobras – ao apelido que lhe fez famoso: o Palavra Fácil dá show e desfila uma cada vez mais rara clareza de raciocínio e entendimento do que acontece no jogo, especialmente quando envolve o seu querido Botafogo.

Esse porquinho foi passear...

Em campo, Renato Oito de Ouro (que craque!), Herrera e Maicosuel faziam a alegria do comentarista e regiam o time, que jogou incessantemente sobre o Parmera do amargurado Virso!, só recuando após o terceiro gol. Ainda assim, o Palavra Fácil pregava a cautela e a seriedade ao Alvinegro para não facilitar a vida do Porco.

Grandes atuações também do zagueirão Gustavo (que TENTOU não comemorar contra o Verdão, mas não resistiu e tem que ser titular IMEDIATAMENTE), do lateral Lucas (que sacudiu incansavelmente a defesa porquense) e Euquesou, que MAIS UMA VEZ matou a pau na armação de jogadas (o resumo da fatura foi a luta travada na lateral de campo que culminou com o golaço-aço-aço do Mago).

E em mais uma noite inspirada, Sirius Black and White armou uma estratégia feliz, explorando as fraquezas de um Parmera de defesa cambaleante e desfalcado de pelo menos três jogadores fundamentais (e enquanto isso, Lincoln estreava fazendo a diferença pelo Avaí – porque tem coisas que só acontecem com o Palmeiras…).

E SÓ PRA MANTER A TRADIÇÃO, o Botafogo levou um gol IDIOTA no último minuto de jogo. Porque tem coisas que parecem que não mudam nunca… =/ (Gustavo não quis ir dormir brigado com a torcida do Porco e deu uma forcinha pro Marcos Assumção).

Torcida felicíssima, indo dormir com seus 37 pontos na carteira. Faltam 35!

Mirando alto

Com mando de campo do Tricolor, o Botafogo manteve a escrita de melhor mandante do Campeonato Brasileiro 2011. Até aqui, o Glorioso parece estar aproveitando a experiência do ano passado quando não conseguia resultados favoráveis jogando em casa. Mas isso é pura especulação: era outro elenco, outro técnico, outra mentalidade.

O Botafogo deu as cartas durante os primeiros 25 minutos de jogo, mas logo em seguida o Fluminense conseguiu equilibrar a partida ao começar a aproveitar as subidas de Lucas no apoio ao ataque. Hoje o lateral-direito foi bastante acionado nas jogadas de ataque, cabendo a Cortês uma atuação mais defensiva para não desguarnecer demais o time nas laterais, facilitando os contra-ataques. Bela partida dos laterais alvinegros, com funções claramente distintas.

No segundo tempo, o tricolor das Laranjeiras abriu o placar em um mole absurdo da defesa (tipo o que cAna Paula mandava pro Victor) em uma cobrança de escanteio. Fred achou espaço e coube a Herrera (!!) se deseperar ao ver o atacante tricolor passando limpo para concluir de cabeça e sem chance para Nêgo Jeff. Mas nem deu tempo dos tricolores jogarem muita purpur…, digo, pó-de-arroz: logo na saída de bola, o RAÇUDO Euquesou driblou uma penca e mandou uma cruzada indefensável para Cavalieri.

O gol-relâmpago pareceu atordoar o Fluminense, que ficou meio bobo no meio-campo e fazia a bola chegar com lerdeza na frente. Numa dessas, Jefferson iniciou uma verdadeira AULA DE CONTRA-ATAQUE em que achou livre o CAPITÃO Loco Abreu. O ÍDOLO avançou o quanto quis e, do alto da mais iluminada inteligência, rolou limpa para o chute cruzado de Lucas na direita. Ambos comemorados, mas muita festa para o Loco no banco e nas arquibancadas.

Pelo FOCADO Botafogo, destaques positivos ainda para Maicosuel (que gradualmente parece estar readquirindo a boa e velha forma que lhe fez ídolo e saiu – cansado – bastante aplaudido), Renato Oito de Ouro (categoria DEMAIS, um verdadeiro MESTRE na volância) e o incansável Marcelo Mattos. Quanto a Sirius Black and White, colocou em campo o melhor que o Glorioso tem a oferecer. E soube fazer as substituições na medida certa.

Fim de primeiro turno, chegamos aos 34 pontos. Faltam 38 em novas 19 rodadas.

*****

Pelo Tricolor, a subida de produção do time no primeiro tempo coincidiu conforme Lanzini crescia no jogo. Bom jogador. E Fred pelo gol marcado.

Venham cá, meus pintinhos...

Mantendo a escrita, o Botafogo abateu, depenou, temperou, assou e serviu o galo para 11.100 presentes, que com certeza saíram de barriga cheia e coração feliz do Engenhão.

A peleja começou logo de cara com uma defesaça de Nêgo Jeff, numa chegada perigosa do alvinegro mineiro – que a bem da verdade começou a 200 km/h, dando pinta de que tinha ido ao Rio de Janeiro pra jogar na base do abafa. Mas foi só: o jogo correu morno na maior parte do primeiro tempo, com discreto domínio do Botafogo. Aos 16′ saiu um gol em belo resultado da equação Cortês+Lucas+Euquesou (que já tava correndo atrás do seu desde o início). Depois do gol, a pouquíssima objetividade voltou a tomar conta dos dois times.

Como o jogo corria modorrento, nem dava pra ficar reparando muito na performance sempre sonolenta do Felipe MenezZZzzZZzzs, devagar até pra comemorar gol (aos 34′). E de fato, estava a sua cara. Assim, jogando no conforto do seu estilo, o soninho cresceu no meio-campo dando cadência ao jogo do Glorioso. Ainda nesta etapa, destaque para Renato Oito de Ouro, absoluto apoiando os meias sem comprometer a marcação.

Antes do fim do primeiro tempo, mais uma bobaginha do SporTV: do nada, pula na tela uma animação do Inter Campeão da Recopa Sulamericana 2011. WTF, SporTV????

Início do segundo tempo, boa jogada do Mago pela direita e segundo gol do MenezZZzzZZzs (que desta vez comemorou acordadão, estilo grita, chuta e dá porrada), coroando sua boa apresentação como camisa 10 alvinegro. Quanto ao Mago, longe de render o que dele se espera, porém numa noite acima da média do que vem rendendo até aqui. Quando teve espaço para desenvolver seu futebol conseguiu fazer boas incursões até a área galinácea, municiando bem a Euquesou e Alex.

Sirius Black and White (o Bruxo-fodão-que-vira-cachorro) soube escalar o time na ausência de seus principais homens de frente (colocou um eficiente 4-5-1 em campo, que na prática funcionava vez ou outra como um 4-4-2). Também agradou a torcida colocando Cidinho quando esta pediu o garoto, só que em troca colocou O Inexplicável em campo só pra matar a vontade (que a esta altura devia estar insuportável). Mas como mandou muito bem hoje, dou o desconto.

E como NÃO PODERIA DEIXAR DE SER, me sai um gol do Atlético-MG no último minuto em MAIS UMA FALHA DE MARCAÇÃO DE FÁBIO FERREIRA. Ninguém deve ter dado muita atenção pra essa porra já que todo mundo já estava em ritmo de comemoração de fim de jogo. Mas não dá pra deixar passar. Essa porra ainda vai entregar o ouro numa hora crítica, tô avisando.

São 31 pontos, faltando uma rodada pra acabar o primeiro turno. Faltam 41!

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Quanto ao Galo, pra mim ficou claro que Dorival tava mesmo era segurando um rabo de foguete. O Cabacento também não deve durar muito, mas nenhum dos dois é culpado. O time é muito, mas MUITO ruim mesmo.

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Público: 8.841 pagantes, 11.100 presentes, para uma renda de R$ 149.795,00

Experiência no Beira-Rio não foi das melhores...

Desfalcado do Loco (contundido), do Euquesou (suspenso) e de Lucas (no banco) o Botafogo foi até Porto Alegre encarar um Colorado que almeja dias melhores estreando o quase-unânime Dorival Junior.

Alex ganhou chance de sair jogando para comprovar que precisa de mais experiência antes de ser titular. Sem Euquesou, Sirius Black and White lançou o hibernante Felipe Menezes fazendo a armação junto a (?) Maicosuel. E sem Lucas (????), Você-sabe-quem fez bom primeiro tempo, quando (pasmem!) foi o principal articulador das jogadas de ataque pelo alvinegro.

Mas oras, se era pra explorar a ofensividade na direita então porque diabretes Caio Junior não colocou Lucas de saída?

E em mais uma falha bisonha, o Inter fez seu gol em cima do topete de Fábio Ferreira (porque essa porra ainda é titular, Meu Deus do Céu???). O cara simplesmente não pula em bolas aéreas, só pode ser pra não desmanchar os penteados (um mais ridículo do que o outro, diga-se). Bola alta na área, em cima do Fábio Ferreira, é meio gol adversário.

Não fossem três defesaças de Nego Jeff o placar tinha sido mais dilatado.

O Botafogo não jogou mal e perder pro Inter fora não é surpresa, mas ficou evidente que – principalmente sem Euquesou – o alvinegro ainda não conseguiu arrumar seu setor criativo (Mago está péssimo – merece banco, inclusive; Felipe Menezes é sono; Cidinho ainda tá muito verde. Resta ter esperanças – não muitas, é verdade – com Thiago Galhardo). E sem o Loco o time perde muito do seu poder ofensivo – pra não dizer quase todo.

E além do Loco (fora por pelo menos 10 dias), Herrera recebeu o terceiro amarelo e não encara o Galo.

É mais um ano que teremos que torcer pra nenhum titular se machucar, pois não terão substitutos à altura.

Estacionados nos 28 pontos.

Respeito a tradição

O Botafogo, que completou 107 anos de fodeza futebolera na última sexta, presenteou seus adeptos com uma vitória muito louca no jogo da balada (argh!) desta 16ª fecha e, até o término da mesma, adentrou o clubinho da Copa Libertadores 2012.

Tudo começou triste e frio nesta noite. Logo com 10 minutos o CUEI já havia colocado duas bolas no arco em três chances cristalinas de gol. Acho bacana as subidas do MARINHO CHAGAS NEGRO CANHOTO (Sim, o Bruxa era destro), mas elas deixam aquela esquerda aberta, e foi ali o local dos crimes, todos com Marcelo Mattos de cúmplice. A partir daí o Botafogo foi buscar o gol cheio de saliência mas a bola não entrava… parecia que a tradição iria se cumprir: time bem, vindo de goleada, vitória na Suda, festejos tal e pans é igual a tragédia, caos e morte.

Mas não foi o que ocorreu. O time do América Maneiro é fraco demais e a virada foi se construindo sem maiores sustos. Primeiro no morteiro SANGUENUZÓI do Elkeson, ainda na 1ª etapa, depois com Tonhão de cabeça e por fim com dois tentos do jovem Alex, que vem sempre dando conta do recado, todos na 2ª parte do prélio. Uma vitória agônica que alimenta a esperança de que podemos vencer os imprevistos que atormentam nossas jornadas.

SIGAMOS!

Público: 10.290 pagantes (13.101 presentes).
Renda: R$ 182.925,00

Como é bom ver o Botafogo jogando como Botafogo durante NOVENTA MINUTOS!

El Loco ÍDOLO soberano, Cortês fundamental, Lucas ENFIM!, Herrera brioso, Renato Oito de Ouro estreou (categoria pura), Caio Júnior amadurecendo… Foi uma apresentação dimetralmente oposta àquela assistida contra o Figueira no meio da semana.

Fogão Supersônico!

Ainda não foi desta vez que o Botafogo conseguiu colocar seu time ideal em campo (jogou Felipe Menezes no lugar no suspenso Maicosuel), o que no meu entender nem foi mau negócio. Felipe Menezes não comprometeu e soube cadenciar o jogo no meio-campo, diferente do que o Mago faz, partindo mais pra cima no ataque. Me pergunto ainda como é que o Thiago Galhardo poderia render na posição, considerando que o garoto Cidinho é um belo reserva, uma pedra ainda a ser polida para o ano que vem.

A zaga, mesmo com a volta de Fábio Ferreira, esteve bem. Com a sombra protetora de Cortês (que REPITO, foi a melhor contratação do Botafogo em 2011), salta aos olhos como o setor ganha em estabilidade. E finalmente Lucas teve sua chance de sair jogando no lugar do inoperante Alessandro. E vejam: O Inexplicável nem no banco estava hoje!

Resumindo: Sirius Black mandou bem demais.

Pelo ataque, Locojones deu mais um show (e já tinha dado outro mais cedo, ligando para o Fred e prestando solidariedade ao atacante tricolor pelo episódio recentemente vivido) e Herrera guardou o seu, coroando a brilhante apresentação de hoje.

O argentino foi incansável no ataque, marcando as saídas de bola, disputando jogadas, correndo atrás durante os noventa minutos. Uma partidaça um pouco escondida pela eficiência do Loco. Mas o Ataque Mercosul esteve brilhante como um todo.

Chegamos aos 25 pontos! Faltam 47.

*****

Quanto ao Vasco, fica a frase de um grande amigo vascaíno via Twitter resumindo perfeitamente o jogo:

Quando seu goleiro é o melhor em campo e, ainda assim, vc está perdendo de 3×0, melhor pensar na próxima… #queriaoloconomeutime

E eu IA até o Orlando Scarpelli assistir esse jogo. Não adianta… o Botafogo só vence lá ante minha presença.

Devido a um (a esta altura, providencial) desencontro de horários com a digníssima, a ida a Floripa para assistir a partida in Loco deu com os burros n’água. Pelo menos economizei uma grana :)

Não sei se graças ao violento frio que assola Santa Catarina, mas o fato é que o Botafogo entrou em campo com todos os freios puxados. Caio Junior repetiu a escalação da vitória contra o Cruzeiro, então pode-se dizer que – a não ser por Alessandro – acertou. Mesmo nas substituições fez o feijão-com-arroz e não inventou: tirou Alessandro e colocou Lucas, tirou Herrera e colocou O Inexplicável, e tirou Marcelo Mattos (que já tinha cartão) para a entrada de Felipe Menezes.

Foi o frio, só pode...

A entrada de Lucas, aliás, deu ao Botafogo mais ofensividade no segundo tempo. Com Alessandro em péssima noite (errou absolutamente tudo que tentou), o reserva imediato teria sido a melhor opção se tivesse sido escalado de início. Aliás, de início SEMPRE.

Além do Seu Boneco cover, a noite também reservou momentos horrorosos a Maicosuel (ainda expulso por bater boca com o árbitro) e Elkeson. Mas o time inteiro deu PT. A zaga (que não esteve lá tão ruim assim) bateu cabeça no primeiro gol do Figueirense (marcado pelo zagueiro Edson, outro que há pouco defendia o Botafogo… ah, a mística, sempre ela…) e no segundo o juizão marcou um pênalti inexistente justamente no momento em que a torcida da casa mais pressionava. A impressão é que o juizão amarelou bonito.

Pelo alvinegro da ilha, pode-se dizer que foi feliz em sua estratégia: ferrolho e tome contra-ataque. AINDA ASSIM, jogando no CONTRA-ATAQUE, chegava à frente com mais facilidade que o Botafogo.

Resultado ruim, mas já contabilizado nas possibilidades de revés. O Figueira faz campanha razoável e uma vitória era, de certa forma, esperada.

Estacionados nos 22 pontos. Um dos melhores dinheiros não-gastos da minha vida.

Cara, não sei nem por onde começar… Talvez pelo caminho mais fácil: o início.

Sirius Black voltou!

Passado o pior da turbulência e ajudado pela volta de diversos reforços, Caio Junior Sirius Black (o mago fodalhão que vira cachorro) não complicou e colocou em campo o que o Botafogo tem de melhor: Jefferson, Alessandro (calma que eu explico), Antônio Carlos, Gustavo e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Elkeson e Maicosuel; Herrera e Loco Abreu.

Além, óbvio, do retorno do ÍDOLO e CAPITÃO Loco Abreu (que jogou noventa minutos com um contagiante e espontâneo sorriso estampado no rosto e foi autor de um gol lindíssimo complacentemente aceito pelo melhor goleiro do Brasil), tanto técnico quanto time e torcida tiveram a grata e inesperada melhor surpresa da semana: a recuperação e retorno de Cortês ao time.

Cortês voltou!

Jogador FUNDAMENTAL ao Botafogo, o lateral foi soberano na defesa – juntamente ao maiúsculo Marcelo Mattos, o Oito de Ouro Renato e a zaga, que com Gustavo cresceu muito em qualidade. No ataque, saltou aos olhos como o Fator MaicosuElkeson cresceu com o apoio pela esquerda. Saiu exausto mas correu até o último segundo que esteve em campo.

Me arrisco a dizer que Cortês foi a melhor contratação do Botafogo em 2011, mesmo sabendo que outros jogadores de qualidade vieram.

Com o meio/esquerda trabalhando tão bem, municiando o ataque literalmente capitaneado pelo Loco e motorizado por Herrera, até Alessandro esteve bem, como sempre mais preso à marcação do que ao ataque – que ainda assim apoiou como podia.

E claro, El Loco voltou!

Um primeiro tempo animador, vendo o time jogar tão à vontade fora de casa com aquela formação que considero a ideal em campo.

No segundo tempo, após o gol, Sirius Black recuou o time dando espaço para a raposa de Papai Joel crescer e dominar o meio. Mas não inventou nas substituições, o que já é um grande avanço. E com a defesa tão bem como esteve, nem Montillo conseguiu fazer graça (mas meteu uma bola no primeiro tempo que só mesmo Nêgo Jeff teria a capacidade de defender).

Vitória foda, pra encher o torcedor de esperança. Ainda mais sobre aquele que, pessoalmente, considero o melhor time do campeonato.

Mais três pontos. Faltam 50 pontos!