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Posts Tagged ‘Caio Junior’

Alento Alvinegro: o Mago voltou!

May 7th, 2011 | 10 Comments | Filed in Botafogo, Futebol

Brilham as estrelas de Maicosuel e Caio Jr!! SENSACIONAL!! EMOCIONANTE!

No fraco amistoso contra o Friburguense, Maicosuel entrou aos 15′ do segundo tempo e VINTE SEGUNDOS DEPOIS fez um golaço.

Deus queira que ele esteja 100%. O Botafogo precisa demais do jogador.

*****

Com a palavra, Gilmar Ferreira (via Twitter):

Obrigado, Senhor. Obrigado por dar a Maicosuel o direito de nos brindar com seu bom futebol. Lindo gol após cirurgia difícil e 7 meses fora!

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Avaí 1X1 Botafogo – eliminado, de cabeça erguida

April 21st, 2011 | 77 Comments | Filed in Avaí, Botafogo, Copa do Brasil 2011

De cara: FODAM-SE OS CRÍTICOS E DETRATORES, sejam eles botafoguenses ou rivais.

O que eu testemunhei ontem, de corpo e alma presentes na Ressacada, foi uma apresentação digna das tradições e história da instituição Botafogo de Futebol e Regatas. Um jogo brioso, valente; um time aguerrido, concentrado; um técnico inteligente, fazendo o alvinegro jogar como o time grande que é e impondo seu futebol da maneira que SEMPRE tem que ser.

Tá olhando o quê?? ISSO AQUI É BOTAFOGO, PORRA!

O resultado não veio? Não, infelizmente não. E o mais triste é que mais uma vez não pelos deméritos do Botafogo, mas por novo erro crasso de uma arbitragem visivelmente perdida e cedendo às pressões da torcida da casa. Quanto à arbitragem, não vou me alongar. Deixo as palavras do amigo fLamenguista Vinícius, em seu Twitter:

A arbitragem brasileira é uma vergonha: Garfaram veementemente o #Botafogo. Alô @Gaburah,com vagabundo apitando contra fica mais complicado.

Prefiro reverenciar o Botafogo face aos noventa minutos de sangue, suor e lágrimas com que seus jogadores (MEU TIME) me presentearam em Florianópolis.

Amigos, eu vi:

  • A melhor partida de Arévalo Ríos com a camisa do Botafogo – um GIGANTE na marcação, incansável nas roubadas de bola, conferindo toda sobriedade e confiança mesmo nos momentos em que seus companheiros de marcação cediam à tensão. Partidaça do ‘Pequeno Gigante’ El Cacha, coisa que a TV talvez não tenha conseguido mostrar. Era o Arévalo da Copa do Mundo 2010 em campo ontem;
  • A garotada fazendo bonito – e se não fez mais bonito, tenho certeza que é pelo pouco tempo que Caio Júnior (o apelido de Harry Potter – BRUXO – lhe cai cada vez melhor) tem à frente da equipe. Tivesse Lucas Zen sido lançado mais cedo no time, seria com certeza hoje aquele zagueiro de que o Botafogo TANTO precisa; o habilidoso Cidinho (nervoso demais ontem, lançado na fogueira numa partida desesperada) que igualmente poderia estar muito mais adaptado ao mundo dos grandes e fazendo uma apresentação melhor (apesar de boa);
  • Lucas – um CRAQUE de bola. Joga fácil, arma, corre o campo todo, municia o ataque e não foge do jogo em momento algum (sério candidato a vice-ídolo do time);
  • #FAILhel pouco ou nada errando, muito superior ao estabanado, nervoso e ofensivamente inoportuno João Filipe;
  • Cortêz, titular inquestionável da lateral-esquerda. Se ainda não é craque, tem a grande qualidade de não comprometer numa posição que vitima o Botafogo há DÉCADAS. Ainda quase meteu um gol no primeiro tempo, bem debaixo de minhas retinas já tão fatigadas porém felizes com o que testemunhavam;
  • Jéfferson e suas impressionantes frieza e simpatia. Um craque, um grande profissional e, ao que tudo indica, um grande ser humano também;
  • O ÍDOLO CAPITÃO Loco Abreu. Um cara que definitivamente contagiou o seu time com a famosa Garra Charrúa no momento em que mais se precisou da figura de um grande CAPITÃO. Não vi a confusão no fim do jogo (a área de visitantes da Ressacada fica atrás do gol do outro lado do campo), mas sei que a porrada estancou MESMO e o uruguaio não afinou. Fez um gol de categoria (matou de primeira a sobra de Herrera) e como sempre mostrou grande visão de jogo quando era acionado como pivô na intermediária. É ÍDOLO mesmo, não tem discussão. E não foge à luta.
  • Caio Junior é valente/ousado, mas não é maluco/desarvorado. Armou o time soberbamente ontem e conseguiu – mesmo com três volantes e um apagado Cidinho em campo – fazer o Botafogo jogar irrefreavelmente no ataque, sem passar perrengue na defesa. O futebol apresentado no primeiro tempo foi coisa de time grande, coisa pra emocionar. O Botafogo INEBRIAVA no primeiro tempo, etapa em que o Avaí – EM MOMENTO ALGUM – ofereceu QUALQUER perigo ao time. Tirou um zagueiro e colocou um atacante quando precisava e sacou um atacante para a entrada de um marcador quando se fez necessário. Um técnico sem medo de fazer o feijão-com-arroz, por incrível que pareça.

O grande defeito testemunhado por mim – e corroborado pela dezena de torcedores que já me cercavam durante a partida, talvez devido à minha performance, digamos, pouco convencional na arquibancada (para os provincianos padrões catarinenses) – foi a cobertura da marcação alvinegra na segunda etapa. O pênalti foi escandalosamente mal marcado, isso é fato. Mas a verdade é que o Botafogo errou ao começar a marcar por zona após o gol. Havia marcadores presentes a cada avanço do Avaí, porém não havia quem desse o combate à bola. Resultado: com espaços gigantes, o Avaí começou a chegar perigosamente à area alvinegra nos momentos finais do jogo. E corroborando a máxima…

E corroborando a máxima, quis o destino que o Botafogo fosse eliminado da Copa do Brasil 2011 justamente naquela que foi (ao lado do clássico contra o Fluminense na Taça Guanabara) a melhor partida do time neste ano.

A imprensa não noticiou e os jogadores talvez não tenham percebido (Jefferson com certeza viu), mas mesmo eliminado o Botafogo saiu de campo aplaudido pela sua torcida, como há muito não se via. Se houver torcedor falando coisa diferente, é mal intencionado por qualquer razão.

*****

Quanto ao Avaí, lamento, mas é um arremedo de time. Com certeza sai na próxima fase da Copa do Brasil.

Sobre a Ressacada, cheguei bastante cedo e consegui boa vaga no estacionamento e tranquilidade para comprar os ingressos, mesmo nas bilheterias da casa. Banheiros decentes e uma lanchonete razoável. Cadeiras resistentes (…). O trânsito para sair do estádio é que é realmente muito ruim, pois só existe uma única via de acesso. A polícia transforma a pista em mão única na saída, mas ainda assim o engarrafamento é um saco.

Mas louve-se o fato de não ter presenciado nenhuma confusão entre torcedores, mesmo com o risco de toda aquela confusão em campo contagiar os ânimos. Além disso, a saída da arquibancada de visitantes (setor G) é praticamente dentro das saídas dos setores A e H (ambos da casa). Mesmo assim, saída tranquila e nenhuma grande provocação testemunhada.

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O fim da Gloriosa série 2006-2010

April 17th, 2011 | 83 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Futebol

Vasco, Fluminense, Flamengo e Olaria colocaram um fim à longa série botafoguense de protagonismo no Campeonato Fluminense. Iniciada com a conquista do título de 2006, o Botafogo foi campeão ou vice nas 5 últimas edições. A série para qualquer clube está zerada uma vez que ainda que o título tenha sido decidido na embelmática cavadinha de Loco Abreu sobre Bruno Microcéfalo, tal jogo era para o rubronegro apenas a decisão da Taça Rio como meses antes fora a Taça Guanabara para o Vasco.

O feito do Botafogo no período 2006-2010 é emblemático ao situar a equipe no cenário carioca diante do mesmo período dos rivais Fluminense e Flamengo.

Enquanto o tricolor recebe grandes aportes da Unimed para a montagem dos times, que culminaram em disputas de título em competições continentais e um Brasileiro e  o rubronegro com sua propensão hegemônica recebe investimentos naturais oriundos de seu gigantismo e predomínio midiático, o Botafogo montou e desmontou equipes com limitações de orçamento, prezando pela austeridade em detrimento a elencos estrelares.

Assim como quem não quer nada no ressurgimento botafoguense com Bebeto de Freitas, o Botafogo de Carlos Roberto venceria o Estadual de 2006 em momento de entresafra no Estado onde os pequenos começavam a falar grosso. As oscilações no Brasileirão trouxeram Cuca que armou um já surpreendente Botafogo no fim daquele Brasileiro que encantou torcidas País afora após um 2×0 sobre o Vasco frustando as pretensões Romaristas de fazer o Gol Mil no Fogão. Daí por diante, os holofotes iluminaram a Estrela Solitária com epopeias cocainômalas variando entre a euforia inconsequente e depressão profunda.

Bebeto saneou o Canil

Cucaiu, voltou, Mario Sergio e Geninho deram as caras e a casa só encontrou normalidade e sobriedade com Ney Franco que foi cair com mais de um ano por insubordinação de jogadores em momento não muito favorável ao Glorioso elevando um insosso Estevam Soares de curto período marcado pela redenção no Brasileiro de 2009 capitaneada pelo Filho do Trabalho e a chinelada vascaína no Engenhão que colocaram em momento propício duas entidades que encontravam-se no alinhamento astral: Joel e Botafogo uniam-se na maturidade da administração low-profile para alcançar o melhor ano da série.

Foi com Natalino e Assumpção que o Botafogo consagrou o Engenhão como um estádio atrativo e Loco Abreu como ídolo. Ademais, Joel alcançou com o Botafogo o título que seus antecessores viram escorrer traumaticamente por três anos consecutivos e mais importante de tudo, passar todo o Brasileirão na parte de cima da tabela mesmo com a menor folha salarial dentre os grandes times do País.

Papai Joel trouxe antecipado o presente de Natal alvinegro em 2010

Este Loco Botafogo entrou 2011 respeitado e com cobranças acima do que jamais teria começado uma temporada ainda que seus rivais estivessem com os cofres abertos. Os egos em General Severiano contrapunham o estilo conservador do Bruxo Joel, especialista em tirar leite de pedra, mas que por limitações inerentes não conseguia transformar a pedreira em vaca premiada.

Papai Joel deixou o estruturado Botafogo em clima de guerra com enloquecida torcida ansiosa por ofensividade, passando seu posto para um Caio Junior caindo na armadilha de apresentar um discurso em contraposição ao estilo de Joel. Caio Junior assumia o Glorioso prometendo colocar o time para frente com um belo futebol, o que no curto prazo acalmaria a loca afliceta, mas no longo bateria de frente justamente contra a vitoriosa campanha de… 2010. O efeito chegou no médio prazo, somada com a campanha fabuloso do Olaria na Taça Rio e a consistência do Fluminense apesar dos percalços da Libertadores.

2011  encerra a série alvinegra de finais, mas não necessariamente fechará um ciclo. O Botafogo que mostrou-se austero neste período sucumbiu finalmente diante de dois esbanjadores rivais e de um terceiro que depois de longo e tenebroso inverno dá o ar da graça (de forma similar ao mesmo alvinegro em 2007). Se períodos de baixa são naturais na vida desses centenários clubes, cabe lembrar que hoje o Botafogo é um time estruturado que passa longe dos monstros que Bebeto de Freitas teve de enfrentar, e que a preocupação no futebol botafoguense é mais técnica e tática do que institucional.

Despeço-me sem dizer adeus

Aos botafoguenses cabem discutir o que mexer no time, que padrão adotar para repetir com louvor a participação no campeonato passado, e quem sabe com um pouco de sorte e um inspirado Maicossuel almejar a improvável glória.

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O confronto de Caio Junior

April 13th, 2011 | 26 Comments | Filed in Avaí, Botafogo, Copa do Brasil 2011

Em sua saída do Botafogo, uma das bolas que Joel levantou foi de como ganhou o grupo de jogadores apoiando aqueles que eram execrados pela torcida com faixas  e tudo que fosse direito. Emblemáticos foram os casos de Fahel e Lúcio Flávio.

Desta forma, Joel foi campeão fluminense e fez campanha sensacional no Campeonato Brasileiro brigando na parte de cima da tabela com time de folha salarial da parte de baixo.

O novo treinador identificou o mesmo feroz comportamento da torcida que Joel soube capitalizar tomando partido de seus jogadores. Caio Junior, que assim como Joel ou qualquer técnico consciente, sabe que tem de se valer com os jogadores que possui e não com os que a torcida quer e também tomou partido de seus atletas, porém publicamente confrontando a torcida e chamando essa a colaborar.

A torcida não pode vaiar com dois minutos de jogo. Desse jeito, precisaremos de psicólogo. Precisamos reverter este quadro desfavorável. A carga psicológica sobre o Alessandro e o João Filipe é muito dura. Mas vou conversar com eles no vestiário e vamos reverter.

While my guitar gently weeps

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Praga

December 3rd, 2008 | 43 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Flamengo, Futebol, Torcidas Organizadas

“Queremos que o Caio Júnior saia agora, antes mesmo do jogo contra o Atlético-PR. Como não há tempo para arrumar um substituto, o (preparador físico) Ronaldo Torres e o (auxiliar-técnico) Andrade deveriam assumir o cargo”

Dirigentes do Flamengo? Oposição? Departamento de futebol? Conselho de qualquer coisa do clube? Nada disso. As palavras são de um dos líderes das torcidas organizadas do clube.

Você acha que acabou? Kleber Leite recebeu três líderes de torcidas organizadas para “reunião”.

Enquanto essa palhaçada continuar, o amadorismo…. ah… quer saber… deixa pra lá.

E tudo isso no dia que faz 30 anos de um grande capítulo na história do Clube da Gávea.

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