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Artigos sobre ‘Miscelânia’

Quem me dera ao menos uma vez…

July 23rd, 2014 | 1 Comment | Filed in Copa 2014, Estrutura

Por Alexandre N.

Mas ora vejam vocês.

Parece que os tais “índios” da Aldeia Maracanã, que lutavam para que a sua “identidade” fosse preservada ao impedirem a demolição das ruínas do prédio que serviu de sede para o antigo Serviço de Proteção ao Índio (atual Fundação Nacional do Índio) criado em 1910, que posteriormente abrigou o Museu do Índio (de 1953 a 1977) e que após a mudança deste mesmo museu para o bairro de Botafogo, ficou completamente abandonado até 2006, finalmente conseguiram o que queriam.

E enquanto isto, temos um estádio que ficou capenga por ter ficado sem ter, ao menos, um estacionamento condizente com sua capacidade ou mesmo o um entorno melhor ajustado. A quem devemos agradecer?

Será que pelo menos agora, o espaço pode ser destinado a alguma coisa útil? Ou ainda há alguma barbunidice que o condene a inutilidade?

Do mesmo modo, se com o desmantelamento da pista Célio de Barros, e o completo ostracismo do Julio Delamare (tem água na piscina?), já se pode finalmente liberar o Consórcio para construir tanto o complemento do Maracanã, quanto os novos aparelhos esportivos, previstos no contrato inicial.

Daqui a dois anos tem Olimpíadas.

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Copa do Mundo Brasil 2014 – Estratégias e resultados dentro e fora de campo

July 11th, 2014 | 35 Comments | Filed in Copa 2014, Estrutura, Futebol, Marketing & Publicidade, Números

Por Rafael Ramos Abrahão e Matheus Ferreira Caldas*

O evento futebolístico mais popular do mundo está prestes a terminar e, com toda a movimentação que teve início muito antes do apito inicial, as empresas, que se prepararam para maior visibilidade no país do futebol, começam a colher frutos de seus investimentos. Os resultados começam a aparecer, o que demonstra que o evento está sendo um sucesso, ao menos neste aspecto.

As principais empresas de material esportivo, Nike e Adidas, travaram uma árdua batalha para conquistar seus espaços, seja trabalhando diretamente com as seleções, seja atingindo os torcedores que se espalham por todo país através de vários tipos de mídia.

Tem-se que, dentro das quatro linhas, a empresa Adidas levou a melhor, uma vez que as seleções finalistas, a Alemanha e Argentina, são patrocinadas pela empresa, enquanto a Nike é patrocinadora das seleções do Brasil e Holanda, que disputam a terceira colocação no Mundial.

Até onde isso reflete uma estratégia das empresas? As marcas de produtos esportivos buscam, com toda certeza, ligar seus nomes às seleções e jogadores mais vencedores do Mundo. O que deve-se perguntar é: existe um real estudo sobre as potencialidades esportivas dessas equipes e quanto isto influencia no momento de definição de patrocínio?

E mais: é possível que tais empresas tenham estudado o futuro destas seleções através de pesquisa em categorias de base e verificação de trabalhos que vêm sendo feitos por cada país?

Fora das quatro linhas, conforme publicado no jornal Valor Econômico em 11/07/2014, até o presente momento, a empresa Adidas havia vendido a estratosférica amonta de 14 milhões de “Brazucas”, a bola oficial da competição, e faturado a quantia de 2 bilhões de euros com todos os produtos, 500 milhões de euros a mais do que na copa anterior.

Os representantes das marcas entendem o momento especial. “A Nike veste a seleção brasileira, e consequentemente, vai receber uma atenção especial desta vez”, afirma Olaf Markhoff, porta-voz da empresa americana.

Já Lars Mangels, porta-voz da Adidas, deixa claro a importância da Copa de 2014: “O Mundial é muito importante para nós e vamos usar o evento para chamar atenção em todo o mundo com nossos produtos, campanhas, atletas e times”.

Ressalte-se também que a internet e as redes sociais têm fundamental importância na disputa comercial destes gigantes. E, neste quesito, a vitória da Nike é esmagadora: até o momento, o vídeo “Winner Stays” atingiu mais de 86 milhões de visualizações. Já a Adidas, com seu vídeo “Messi’s Dream”, atingiu pouco mais de 38 milhões de visualizações.

Já nas redes sociais diversas, o vídeo da Nike foi compartilhado por mais de 1,3 milhões de usuários, e o da Adidas, por menos de 300 mil.

Assim, ainda que existam opiniões contrárias, pode-se claramente dizer que, para muitos, a Copa do Mundo Brasil 2014 está sendo um verdadeiro sucesso. Dentro de campo, as melhores campanhas foram premiadas, com grandes jogos na primeira fase e, posteriormente, a inexistência de surpresas nas fases finais.

Do ponto de vista do mercado, tal sucesso é ainda maior. Os recordes de audiência e os valores movimentados até o momento pelas empresas aqui citadas já demonstram o êxito nas estratégias adotadas. Ressalte-se que o real lucro só será apresentado num futuro próximo. Independente de quem vença a Copa do Mundo no próximo domingo, o mercado agradece.

****

* Rafael Ramos Abrahão é advogado da Advocacia Procópio de Carvalho. Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Belo Horizonte, é especializado em Direito Empresarial e Trabalhista.

Matheus Ferreira Caldas é advogado da Advocacia Procópio de Carvalho. Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Belo Horizonte, é especializado em Direito Empresarial e Cível e pós-graduando em Direito Corporativo pelo IBMEC.

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3ª FFC do BR14: Somos Todos Gado

May 3rd, 2014 | 11 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2014, Estrutura, Fluminense, Vitória

Ingresso comprado pela internet.

Exigências eram que o mesmo deveria ser retirado na bilheteria do estádio apresentando-se cartão de crédito com que foi comprado, identidade do comprador e uma merda de um papel impresso e assinado pelo próprio. Em 2014 no Rio de Janeiro.

Chegando com mais de 1 hora de antecedência, uma fila cavalar para retirada de ingressos, e outra para ingressos vendendo na hora do jogo.

Fiquei na minha fila até o momento em que já tinha dados o suficiente para mensurar que só entraria no intervalo, mesmo tendo comprado o ingresso (com taxa de conveniência) alguns dias antes, e estando em 2014 quando qualquer catraca escrota lê a merda de um cartão de crédito.

Dei uma volta ouvindo os preços dos cambistas, que só pelo fato de existirem quando a bilheteria ainda tem ingressos disponíveis já mostra o non-sense da coisa, e piquei a mula de volta para casa.

Ainda deu tempo de ver o serviço pago da Sky pelo iPad não funcionar, mas ligar pelos subterrâneos piratas da internet e ver o Vitória fazer seu segundo gol e um impedido Wagner diminuir para o Fluminense.

O Fluminense perdeu hoje para o Flamengo porque sou rancoroso e roguei praga para que perdesse mesmo. Na próxima rodada, contudo, acatarei a vocação para gado que tem o Brasileiro e o Torcedor de time de futebol por aqui permitindo que o time de Cristóvão volte a sua programação de vitórias sobre os Flamengos até a confirmação do título de campeão brasileiro de 2014, que ocorreu há uma rodada atrás com o futebol esplendoroso jogado contra o Flamengo Italiano no Pacaembu.

Saudações Tricolores (quem não gostar que entre na fila e aguarde para reclamar)

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Somos Todos Macaquitos

April 28th, 2014 | 77 Comments | Filed in Marketing, Publicidade

É por essas e outras que sigo cada vez mais buscando um isolamento. Especialmente em ideias e conceitos globais.

Como todos sabem, eu sou preconceituoso por natureza e acredito que você também seja, ainda que não tenha se dado conta da semântica. Agora eu amplio a definição de caráter pessoal e digo que sou um preconceituoso reacionário. Todos são culpados até que me provem do contrário.

Se algo caiu na boca do povo, é porque está errado. Condição sine qua non. Valherei-me cada vez mais de minha rabugice e só e somente só das ideias coletivas dos grupos que estou enfurnado até o pescoço. Só compro e vendo aquilo em que posso chafurdar.

Pior é ter de ler Guga Ketzer me desqualificando porque eu fiquei puto pra caralho com a emboscada que ele armou para pegar a macacada nova enfiando a mão na cumbuca. Enfie minha banana preconceituosa no seu cu, filho da puta.

Macaquices de Neymar

Macaquices de Neymar

Como foi a idealização da campanha?
Há duas semanas, Neymar e seu pai me procuraram para dizer que precisavam se posicionar em relação às manifestações racistas. Queriam resolver isso de uma forma que colocasse a mensagem do Neymar de maneira forte. E decidimos trabalhar a ideia de que a melhor maneira de acabar com o preconceito é tirar a força dele e fazer com que a pessoa não repita o ato. É como um apelido. Quanto mais bravo você fica, mais ele pega. Foi aí que criamos #somostodosmacacos. A ideia era começar com o Neymar comendo a banana e isso se tornar um movimento.

Foi ideia do Neymar?
Sim, ele que pensou. Aí, quando o Dani (Daniel Alves) comeu a banana, soltamos a campanha. Decidimos ontem (domingo).

O Daniel Alves sabia da campanha, e por isso comeu?
Não. Não foi combinado. O Neymar ia comer, mas como foi o Dani, maravilha também.

O Daniel Alves acabou atropelando a estratégia do Neymar?
De forma alguma. O conjunto de ele comendo uma banana e o Neymar se manifestando, criando um movimento, fez a discussão atingir um patamar absurdo, com repercussão até mesmo na Presidência da República. As pessoas espontaneamente se envolveram e isso é o que importa.

Que tipo de ação a agência vai fazer para aproveitar a abrangência do movimento?
Nada. Nosso papel foi criar o movimento e agora você tem o mundo inteiro criando conteúdo em cima disso. Eles abriram a discussão e colocaram as coisas de uma forma que fez as pessoas discutirem o assunto.

Muita gente se frustrou quando soube que era uma campanha.
Tentar desmerecer o movimento pelo fato de ter uma agência por trás é tão preoconceituoso quanto o torcedor que joga a banana. Por que não pode haver ajuda profissional? Por que não podemos ajudar com uma ideia? Não é uma campanha para vender nada. Fizemos conforme a necessidade do Neymar de mostrar que o racismo é uma situação completamente absurda. E deu certo.

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RIP Luciano do Valle

April 20th, 2014 | 9 Comments | Filed in TV

Desejando Feliz Páscoa e enviando felicitações ao re-estabelecimento da saúde de meu pai, Tais Loureiro aproveitou e enviou texto que o Pai dela fez para ser publicado, pesaroso da morte de Luciano do Valle. Publique-se.

Real Morte x Luciano do Valle

Por Wilson

Dos grandes jargões populares que ouvimos ao longo da vida, dois me vêm a mente, agora: ” na vida, a única coisa certa, é a morte” e “para morrer, basta estar vivo. Todos sabemos, disso, mas temos todos grandes dificuldades na aceitação de uma morte. Hoje se foi o Luciano do Valle, e eu senti esta morte.

Taí um cara que, se hoje em dia é moda falar em “projetos inovadores”, muito mais como retórica que como realmente uma prática, de verdade trouxe inovação no binômio comunicação x esporte. Não obstante sua indiscutível capacidade como narrador, ele foi um profissional múltiplo, plural, e um líder agregador. Formou pessoas e profissionais, descobriu talentos e deu oportunidades a outros talentos que pareciam latentes.

Eu costumo dizer que o vôlei brasileiro pôde atingir os patamares mundias em que chegou por conta de quatro grandes nomes, fora das quadras: Nuzman, Almeida Braga, Bebeto de Freitas (este também dentro delas) e Luciano do Valle. Saiu da Globo em 1982, após a copa da Espanha, para desembarcar na Record, sem qualquer apoio ou confiança, e investiu pesado no Vôlei, que naquele ano mesmo arrancava pra o vice campeonato mundial. Depois dali, ou seja depois dele, o vôlei brasileiro foi reinventado.

Na Bandeirantes, trouxe a Fórmula a Indy, em que o velho Fittipaldi sagrou-se campeão em transmissão dele, em 1989. Assim como foi o título de 1981 do Piquet na F-1, que ele também narrou, se não me engano na Bandeirantes também (corrijam-me). E o Football Americano com suas transmissões de shows do Rolling Stones, Michael Jackson, etc, no intervalo? Ainda me lembro de sua atitude de transformar a Band no canal do esporte, com transmissões ao vivo o domingo inteiro! Criou também o projeto Band Verão, com esportes de verão em praias, no Guarujá e no Recife.

Ele conseguiu provar que há vida nas transmissões esportivas no Brasil fora da Globo. E o fez com estilo e personalidade próprias do grande profissional que foi.

Lembro-me também de uma peça de teatro que ele escreveu e dirigiu em 1979, e foi celebrado por isto. Gosto de profissionais dedicados e competentes, daqueles que se entregam, pessoal e profissionalmente, a uma causa. O Luciano foi assim, e, por isto, de certa forma, eu o olhava com respeito e com admiração.

Em uma imprensa hoje voltada para a excrescência dos realities shows e para a cultura do exibicionismo, um jornalista do porte e da estirpe do Luciano, fará muita falta, tenho certeza.

Que vá em paz e que descanse Luciano – algo que ele definitivamente não gostava de fazer!

Obrigado a todos pela atenção,
Wilson

 

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Que porra de manchete é essa, Uol?

March 14th, 2014 | 62 Comments | Filed in Fluminense, Observatório

Bizarra manchete Uol Esporte cavando racismo

O Fluminense não cogita ressucitar pó-de-arroz. O Fluminense está pleiteando retomar uma tradição de sua torcida interrompida por motivos alheios à vontade desta. O pó-de-arroz se em algum momento nasceu de qualquer coisa relacionado à cor de alguém, há muito já teve esse caráter esmaecido, ficando escancaradamente somente como forma de celebração do time.

Realmente existe uma grande onda arrastando multidões pelo País, uma onda de histeria impulsionada pela incapacidade do brasileiro de elite concatenar ideias de forma clara.

Porra! Consequência eventual de processos históricos JÁ RESOLVIDOS não configura quadro atual de racismo, muito menos institucional, caralho. No processo de colonização européia, africanos participaram como escravos, naturalmente formando a base da pirâmide social brasileira. Consequentemente, no desenrolar da História Brasileira verifica-se maior propensão para pobreza de descendentes de africanos, eventualmente pretos, mulatos e cafuzos já que os escravos aqui comercializados eram pretos, bem como verifica-se que a elite brasileira tende a ser branca uma vez que essa era a cor dos colonizadores dirigentes.

Garis e MédicosEm tempos de histeria fica difícil separar o joio do trigo onde a panfletagem é inocente, por mais que seja virulenta ou venal com o erro deliberado para gerar confusão. É a besteirada à respeito da cor padrão de garis e médicos na montagem sobre os protestos dessas classes. Assumindo-se que a função de médico é mais propensa à elite e que a elite é por eventualidade histórica, por mais condenável que essa possa ter sido, branca, e que a função de gari seja pouco desejada da elite onde o espectro é mais voltado para o preto, é explicável sem que haja qualquer variável racista a demografia étnica dos ocupantes dessas profissões.

Enganei-me um pouco no parágrafo anterior em dizer que é difícil separar o joio do trigo sobre a panfletagem. A bem da verdade difícil é separar entre os panfleteiros ocasionais que replicam os argumentos, pois se algo é feito para gerar confusão, é porque é confuso. O panfleto em si é venal. De toda forma, pelo sim, pelo não, posso cobrar tanto do venal quanto do desavisado coerência com seus propósitos e, vindo de um militonto que alude a racismo em andamento, peço olhar para o umbigo daqueles que mais levantam essa bandeira (falsa como uma nota de 3 Reais) e cobrar de quem deveria, por lógica, ser cobrado.

Cúpula petista definindo candidatura à Presidência

Cúpula petista definindo candidatura à Presidência

Querendo um pouquinho mais de quão cuidadoso são os defensores de uma ideologia canhestra com a coerência em suas falanges, pode-se brincar no Google Imagens pesquisando por “Lideranças do PT”.

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PIADINHA

March 13th, 2014 | 32 Comments | Filed in Corinthians, Flamengo, Miscelânia, Observatório, Zueira

Só para iniciados, mas colocarei links para explanar as piadas e facilitar o entendimento do pessoal.

Qual é a diferença entre o Holocausto, o Benfica e o Corinthians?

R.: Só o Corinthians tem VERDADEIROS 6 milhões!

Parabéns ao primeiro clube não-europeu a chegar na marca de 6 milhões de curtidas! Fica o recado à mulambada: comprem computador, eu sei que é difícil aí nas cisternas do Nordeste e palafitas do Norte mas façam um esforço e tentem possuir um face. Vocês já estão familiarizados com o Orkut, é só um passinho a mais. Não é possível que a torcida rubro-negra seja tão mulamba a ponto de não ter a maior torcida da Internet, por isso aproveito para flautear enquanto posso.

Saudações da maior torcida de São Paulo e do Paraná, estados que não possuem um IDH subsaariano!

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Pleno Pleito ao Direito Divino

March 10th, 2014 | 53 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2014, Flamengo, Fluminense, Observatório, Vasco

Fluminense, Flamengo e Vasco (esse aqui eu não achei no site dos caras) estão jogando para galera em umas daquelas infindáveis brigas com FFERJ cheias de blá blá blá com regulamentos, repasses, negociações e tal do negócio que frequentam há mais de século.

Sem me alongar, seu JORNAS favorito (e o mais odiado também, porque em verdade será qualquer JORNAS) irá apoiar Fluminense, Flamengo e Vasco e ainda vai ficar a cornetar o Botafogo por não serguir a manada revolucionária que nada revoluciona. Só que isso pouco me importa, é problema de quem a essa altura ainda segue gurus.

O que me importa tão somente é registrar por aqui um pedacinho da demanda do trio Eugenista, sem me preocupar com os pormenores, de mais um pouco de Eugenismo oficial.

Direito Divino

Determinismo

Eu, Eugenista futebolero convicto apoio, especialmente porque acho que meu time é um dos mais beneficiados no Brasil com essa cultura Eugenista determinista de 12 Grandes. Só quero saber como fazem para dormir o sono dos justos a turma moralista que brada por critérios técnicos com o malfadado e casuístico Estatuto do Torcedor (aplicável somente em determinadas demandas e para o futebol) e que por certo para baterem na Federação (que é um inimigo deveras conveniente) apoiaram o pleito Eugenista que relega os nanicos a grandes centros de formação de atletas e descoberta de novos talentos.

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NORDESTÃO EUGENISTA

January 22nd, 2014 | 14 Comments | Filed in Flamengo, Miscelânia, NE

O eugenismo flamengal deu um importante passo nas palavras de seu presidente hoje. Eduardo Bandeira de Mello anunciou para o Brasil sua pontinha de desejo em ver o rubro-negro na competição REGIONAL.

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2014/01/1400724-flamengo-quer-jogar-copa-do-nordeste-diz-presidente.shtml

“Não vejo problema com isso. O Flamengo é um clube nacional, disparadamente o de maior torcida do país, tem mais torcedores fora do que dentro do Rio de Janeiro. Das 27 unidades federativas, é o time mais popular em 24”

Sem duvida, o Flamengo é o Nordeste. Isso pode ser comprovado na Copa União Camisal paulista, onde graças aos nordestinos em sua capital (vulgo São Paulo) liderou a competição do início ao fim e sagrou-se com o título.

Seria o Flamengo a AUSTRÁLIA do balípodo tupiniquim? O ISRAEL do ludopédio nacional? Não sei em que situação o campeão intercontinental se encaixa, mas fica à mostra a pontinha de DIREITO DIVINO que os preto-vermelhos possuem em relação ao seu clube, e ele ir até o Nordeste para ATROPELAR (a geografia, não os adversarios) tudo isso é visto como algo normal.

O facto (com C eterno) já gerou reações. Vejamos algumas:

http://blogs.diariodepernambuco.com.br/esportes/?p=94670

http://tribunadoceara.uol.com.br/blogs/fernando-graziani/copa-do-nordeste/ideia-flamengo-de-querer-jogar-copa-nordeste-ja-e-uma-ofensa/

https://twitter.com/matos_3/status/426032948748767232

https://twitter.com/Canelada_FC/status/426014611314192386

https://twitter.com/rosyanjosreis/status/426019428841422848
https://twitter.com/rcf1994/status/426010017712459776
https://twitter.com/geral_flamengo/status/425998913842458624

https://twitter.com/lucastmpacheco/status/426033323379400704

O que estaria por trás da maquinação flamenguista? Ganhar a mistaiada? Dar ânimo À VERGONHA DO NORDESTE? Medo de ver o Corinthians superá-lo na única coisa que falta, a Timemania? Ganhar mais dinheiro que o Vasco (ao Nordestão paga mais que a B)? Eugenizar mais firmemente o país? Relembrar apenas os velhos tempos de amistosos Brasil afora?

Não duvido que a LAMPIONS LEAGUE abra uma vaga no futuro para convidados. Quem exclui Maranhão e Piauí pode muito bem aceitar um carioca? Mas os torcedores já não tão manipuláveis, e a torrente de repúdio alcançaria níveis HAVELÂNGICOS, tanto por JORNAS como por torcedores autóctones.

Séééráá, hein????

P.S.: o assunto foi como um peão comido EN PASSANT no jogo de xadrez, de modo que minha “reportagem” (que inclusive utilizou o artifício jornístico de colocar tuiteiros) ficou maior do que qualquer fonte sobre o assunto, ainda apenas um fantasma, mas um fantasma que revela a cabeça dos cabeças da Gávea.

https://twitter.com/lucastmpacheco/status/426033323379400704

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Proposta para o Campeonato Brasileiro

January 10th, 2014 | 331 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro, Estrutura

Acreditem, na verdade, a proposta seria para todo o calendário, mas como não quero escrever um livro, e o rolo – por enquanto – resume-se ao Campeonato Brasileiro, é nele que se foca por ora.

A proposta é simples, apesar de tentar equilibrar as mais variadas exigências das partes, sejam clubes, federações, televisão, JORNAS e ratos de internet (tuiteiros, blogueiros e assemelhados): mata-mata e pontos corridos; eugenia e inclusão; liga de clubes e CBF; regionais, estaduais e torneio nacional. O resultado de tanto equilíbrio é que ninguém fica completamente contente, mas todo mundo acaba ganhando um pouco também.

A “Lampions League” é uma realidade. Fez tremendo sucesso, tanto que a CBF resolveu fazer uma similar para os clubes do Norte/Centro-Oeste (a Copa Verde). Os clubes dessas regiões sofrem com seus estaduais, e não conseguem inserção nos torneios nacionais.

Eugenistas gostariam de ver os clubes grandes jogando contra si, e não aturam pequenos. E, falando em pequenos, isso inclui grandes regionais de estados periféricos (eu sei falar um pouco de ‘esquerdês’). Tampouco gostam de viagens longas e desgastantes.

JORNAS adoram pontos-corridos, porque fazem se sentir como se estivessem na Europa. Eles tampouco aturam ter que cobrir os pequenos. Se pudessem, só falariam dos grandes o tempo todo. Não, espera, eles já fazem isso.

A viúvas do mata-mata (por exemplo, eu!), gostariam de ver uma final. A TV também gosta. Ela adora pontos-corridos porque pode mostrar os mesmos times até a última rodada, mas sente falta daquela audiência das finais.

Tendo isso em mente é que eu sugeriria resolver o atual imbróglio de liminares da forma que segue.

I. Campeonato Brasileiro de Primeira Divisão (56 clubes, 29 datas)

I.1 Fase Regular – Regionais (26 datas)

Haveria quatro ligas com 14 clubes cada, regionalizadas. Os clubes seriam esses, de acordo com a classificação final do Brasileirão 2014 (todas as divisões):

Liga Rio-São Paulo (estados de RJ e SP)

– Botafogo, Santos, São Paulo, Corinthians, Fluminense, Flamengo e Palmeiras (A); Portuguesa, Vasco da Gama, Ponte Preta, Bragantino e Oeste (B); Guaratinguetá e São Caetano (C).

Liga Sul-Minas (estados de RS, SC, PR e MG)

– Cruzeiro, Grêmio, Atlético Paranaense, Coritiba, Internacional, Criciúma, Chapecoense e Figueirense (A); Joinville, Paraná, América Mineiro, Avaí e Boa (B); e Caxias (C).

Liga Nordeste (“Lampions”, estados de ES, BA, SE, AL, PE, PB, RN e CE)

– Vitória, Bahia e Sport (A); Náutico, Icasa, Ceará, América, ABC e Santa Cruz (B); ASA, Treze, Fortaleza, CRB e Botafogo (C).

[nota: ao contrário da CBF, eu entendo fazer mais sentido colocar o Espírito Santo com os estados nordestinos, e Maranhão e Piauí com os do Norte e Centro-Oeste]

Liga Verde (estados de GO, DF, MS, MT, MA, PI, TO, PA, AP, RO, RR, AM e AC)

– Goiás (A); Atlético Goianiense, Sampaio Corrêa, Luverdense e Vila Nova (B); Paysandu, Águia de Marabá e Cuiabá (C); Brasiliense, CRAC, Rio Branco, Mixto, Plácido de Castro e Nacional (D).

Nesta fase, os clubes jogam em turno-e-returno dentro das próprias ligas, o que equivale a 26 rodadas. Os campeões, e somente os campeões de cada liga, classificam-se para as semifinais. Com isso, a aura dos pontos-corridos é preservada.

Os eugenistas podem reclamar um pouco, mas é fato que dos 26 jogos dos grandes de Rio e São Paulo, 14 são entre si. Ao diminuir o número de jogos (38 para 26), aumentou-se o percentual de partidas eugenistas no campeonato para cada clube. Ademais, diminuiu-se os jogos contra os pequenos, e as viagens evaporaram. E como os melhores clubes de 2013 ficaram na Sul-Minas, fica fácil para os JORNAS-MORES do Brasil mentirem que o bom do futebol local está na cidade deles sem poderem ser contestados com fatos; que são sempre desagradáveis, teimando em se opor às teorias deles.

Ninguém de fora recebe mais os grandes de Rio e São Paulo, em compensação, os clubes do Nordeste, Norte e Centro-Oeste foram alçados à condição de clubes de Primeira Divisão, e o título regional os catapulta para as semifinais do torneio nacional. Todos os torneios regionais estão no mesmo nível.

O Bom Senso F.C. fica feliz porque se reduz o número de datas!

A TV pode reclamar em ter que pagar 4 campeonatos ao invés de 1, mas como ela já negocia com cada clube individualmente, isso não será tanto problema. Ela também pode desgostar que não pode ter semifinais com o trio-de-ferro paulistano mais Flamengo, mas as disputas na Fase Regular entre eles devem, ou deveriam, compensar. Além do mais, hoje, essa possibilidade tampouco existe. A fase final desta sugestão é bônus, e deve ser encarada como tal.

I.2 Fase Final (4 clubes, 3 datas)

Os clubes campeões são classificados de 1º a 4º de acordo com a campanha na Fase Regular. Enfrentam-se nas semifinais: 1º x 4º; 2º x 3º.

As semifinais são em dois jogos, o mando do segundo jogo é dos times com melhores campanhas na Fase Regular. O regulamento é como o da Copa do Brasil: em caso de empate no placar agregado das duas partidas, avança quem fez mais gols fora; persistindo a igualdade, pênaltis. Os vencedores vão para a Final.

A Final é em jogo único, no Estádio Nacional em Brasília. Em caso de empate, há prorrogação de 30 minutos; persistindo a igualdade, pênaltis.

I.3 Acesso, Rebaixamento e Permanência

Ao final da Fase Regular, os dois últimos colocados de cada Liga são rebaixados. Nos seus lugares, entram campeão e vice da Segunda Divisão.

Já as equipes classificadas em 11º e 12º lugares disputam um torneio com outros seis clubes advindos da Segunda Divisão. São divididos em duas chaves de 4 equipes, com um time de Primeira Divisão em cada uma. É disputada em duas fases: semifinais e final; ambas as etapas em jogo único (os times da Primeira Divisão sempre têm o mando).

Os campeões de cada chave jogam a Primeira Divisão na temporada seguinte.

 

II. Campeonato Brasileiro de Segunda Divisão (112 clubes, 28 datas)

Não há um campeão, mas quatro. As regiões não se encontram na Segunda Divisão.

II.1 Fase Regular (26 datas)

Cada Região é dividida em duas ligas com 14 clubes cada. Jogam em turno-e-returno. Os campeões de cada Liga classifica-se para as finais e garantem acesso à Primeira Divisão da temporada seguinte.

As equipes classificadas entre 2º e 4º de cada liga disputam o Torneio de Permanência contra as equipes vindas da Primeira Divisão (ver I.3 acima).

As ligas são:

Região Rio-São Paulo

Liga Rio (estado do RJ)

Liga São Paulo (estado de SP)

Região Sul-Minas

Liga Anita Garibaldi (estados de RS e SC)

Liga Paraná-Minas (estados de PR e MG)

Região Nordeste

Liga Atlântica (estados de ES, BA, SE e AL)

Liga Fernando de Noronha (estados de PE, PB, RN e CE)

Região Verde

Liga Oeste (estados de MS, MT, RO, AC, AM e RR)

Liga Araguaia-Tocantins (estados de GO, DF, TO, PI, MA, PA e AP)

 

II.2 Fase Final (2 jogos)

Os campeões de cada liga classificam-se para as finais regionais. Jogos em ida-e-volta, mesmo regulamento da Copa do Brasil, etc.

II.3 Acesso, Rebaixamento e Permanência

 Tanto o número de clubes rebaixados quanto os de promovidos dependerá dos ajustes para fechar a conta das Ligas em 14 clubes cada. No entanto, sempre subirá ao menos um de cada “Torneio de Acesso” (8 ao total).

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