I have been reflecting deeply about my presidency and about the forty years in which my life has been inextricably bound to FIFA and the great sport of football. I cherish FIFA more than anything and I want to do only what is best for FIFA and for football. I felt compelled to stand for re-election, as I believed that this was the best thing for the organisation. That election is over but FIFA’s challenges are not. FIFA needs a profound overhaul.
While I have a mandate from the membership of FIFA, I do not feel that I have a mandate from the entire world of football – the fans, the players, the clubs, the people who live, breathe and love football as much as we all do at FIFA.
Therefore, I have decided to lay down my mandate at an extraordinary elective Congress. I will continue to exercise my functions as FIFA President until that election.
Parece que os tais “índios” da Aldeia Maracanã, que lutavam para que a sua “identidade” fosse preservada ao impedirem a demolição das ruínas do prédio que serviu de sede para o antigo Serviço de Proteção ao Índio (atual Fundação Nacional do Índio) criado em 1910, que posteriormente abrigou o Museu do Índio (de 1953 a 1977) e que após a mudança deste mesmo museu para o bairro de Botafogo, ficou completamente abandonado até 2006, finalmente conseguiram o que queriam.
E enquanto isto, temos um estádio que ficou capenga por ter ficado sem ter, ao menos, um estacionamento condizente com sua capacidade ou mesmo o um entorno melhor ajustado. A quem devemos agradecer?
Será que pelo menos agora, o espaço pode ser destinado a alguma coisa útil? Ou ainda há alguma barbunidice que o condene a inutilidade?
Do mesmo modo, se com o desmantelamento da pista Célio de Barros, e o completo ostracismo do Julio Delamare (tem água na piscina?), já se pode finalmente liberar o Consórcio para construir tanto o complemento do Maracanã, quanto os novos aparelhos esportivos, previstos no contrato inicial.
Pena que por se tratar de mera política eleitoreira partidária do eventual governante e não um aspecto enraizado na Cultura nacional, como aquela que permite que o Carnaval seja celebrado e enraizado sem traumas, essas ações ufanistas trazem uma carga de crítica intrínseca tão elevada que propicia condições para sentimento maniqueísta bipolar cáustico em relação ao conceito de Nação propiciando os embates “Pachecos x Fãs do Esporte”.
Os formadores de cultura, seja lá o que isso for, da Sociedade erram muito a mão gerando uma situação non-sense de brasileiros apáticos, reticentes e até arredios em relação à Seleção Brasileira, um time tradicionalmente de ponta, em um campeonato que traz sobretudo uma disputa entre Nações. Neoviralatismo.
Parecem que meus argumentos são desconexos da realidade das pessoas? Ok. No background opineiro em que os fãs do esporte tomam conta parece sim. Só que entre os elogiados alemães não parecem muito não…
Por Rafael Ramos Abrahão e Matheus Ferreira Caldas*
O evento futebolístico mais popular do mundo está prestes a terminar e, com toda a movimentação que teve início muito antes do apito inicial, as empresas, que se prepararam para maior visibilidade no país do futebol, começam a colher frutos de seus investimentos. Os resultados começam a aparecer, o que demonstra que o evento está sendo um sucesso, ao menos neste aspecto.
As principais empresas de material esportivo, Nike e Adidas, travaram uma árdua batalha para conquistar seus espaços, seja trabalhando diretamente com as seleções, seja atingindo os torcedores que se espalham por todo país através de vários tipos de mídia.
Tem-se que, dentro das quatro linhas, a empresa Adidas levou a melhor, uma vez que as seleções finalistas, a Alemanha e Argentina, são patrocinadas pela empresa, enquanto a Nike é patrocinadora das seleções do Brasil e Holanda, que disputam a terceira colocação no Mundial.
Até onde isso reflete uma estratégia das empresas? As marcas de produtos esportivos buscam, com toda certeza, ligar seus nomes às seleções e jogadores mais vencedores do Mundo. O que deve-se perguntar é: existe um real estudo sobre as potencialidades esportivas dessas equipes e quanto isto influencia no momento de definição de patrocínio?
E mais: é possível que tais empresas tenham estudado o futuro destas seleções através de pesquisa em categorias de base e verificação de trabalhos que vêm sendo feitos por cada país?
Fora das quatro linhas, conforme publicado no jornal Valor Econômico em 11/07/2014, até o presente momento, a empresa Adidas havia vendido a estratosférica amonta de 14 milhões de “Brazucas”, a bola oficial da competição, e faturado a quantia de 2 bilhões de euros com todos os produtos, 500 milhões de euros a mais do que na copa anterior.
Os representantes das marcas entendem o momento especial. “A Nike veste a seleção brasileira, e consequentemente, vai receber uma atenção especial desta vez”, afirma Olaf Markhoff, porta-voz da empresa americana.
Já Lars Mangels, porta-voz da Adidas, deixa claro a importância da Copa de 2014: “O Mundial é muito importante para nós e vamos usar o evento para chamar atenção em todo o mundo com nossos produtos, campanhas, atletas e times”.
Ressalte-se também que a internet e as redes sociais têm fundamental importância na disputa comercial destes gigantes. E, neste quesito, a vitória da Nike é esmagadora: até o momento, o vídeo “Winner Stays” atingiu mais de 86 milhões de visualizações. Já a Adidas, com seu vídeo “Messi’s Dream”, atingiu pouco mais de 38 milhões de visualizações.
Já nas redes sociais diversas, o vídeo da Nike foi compartilhado por mais de 1,3 milhões de usuários, e o da Adidas, por menos de 300 mil.
Assim, ainda que existam opiniões contrárias, pode-se claramente dizer que, para muitos, a Copa do Mundo Brasil 2014 está sendo um verdadeiro sucesso. Dentro de campo, as melhores campanhas foram premiadas, com grandes jogos na primeira fase e, posteriormente, a inexistência de surpresas nas fases finais.
Do ponto de vista do mercado, tal sucesso é ainda maior. Os recordes de audiência e os valores movimentados até o momento pelas empresas aqui citadas já demonstram o êxito nas estratégias adotadas. Ressalte-se que o real lucro só será apresentado num futuro próximo. Independente de quem vença a Copa do Mundo no próximo domingo, o mercado agradece.
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* Rafael Ramos Abrahão é advogado da Advocacia Procópio de Carvalho. Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Belo Horizonte, é especializado em Direito Empresarial e Trabalhista.
Matheus Ferreira Caldas é advogado da Advocacia Procópio de Carvalho. Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Belo Horizonte, é especializado em Direito Empresarial e Cível e pós-graduando em Direito Corporativo pelo IBMEC.