Home   Open-Bar   Trollagem   Bolão   Mercado da Bola   Copa do Brasil   Seleção   NFL   Contato  

Artigos sobre ‘Justiça’

O SONHO DE RICA

February 4th, 2012 | 28 Comments | Filed in Copa União 1987, Flamengo, Justiça, São Paulo

Que o Joel é figura e blablabla todo mundo já sabe e é bom nem insistir nisso senão atinge um hype SANTACRUZÍSTICO de babação de ovo. Mas a ocasião merece.

Eu nunca pensei que o mesmo, com sua mística, fosse capaz de RESOLVER a questão da Taça das Bolinhas, coisa que a Justiça brasileira ainda tenta após décadas.

Perrone's Dream

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

11 Anos Depois, Vasco Isento de Culpa

December 21st, 2011 | 43 Comments | Filed in Justiça, Vasco

Qualquer pessoa bem intencionada, e com um pouco de inteligência, poderia já ter chegado a esta conclusão antes.

Quem é mal intencionado, ou burro, vai querer arrumar desculpas para desacreditar a decisão da justiça. Ou então, como acontece muito por aqui, vai simplesmente ignorá-la.

 Depreende-se dos autos que o fato decorreu de briga entre torcedores nas arquibancadas do estádio de São Januário. A alegação de superlotação não restou comprovada, assim como a falta de manutenção das instalações.

Ao contrário, a prova documental de fls. 86/92 ev93/101 comprova que o acidente ocorreu em virtude da elevada aplicação de carga sobre a estrutura metálica destinada a impedir a invasão de campo, em virtude do descontrole de centenas de pessoas que se encontravam no local onde se deu a briga de torcidas. Note-se que tais estruturas consistem em cercas de separação e, por razões de segurança, são projetadas para realmente ceder diante de uma pressão superior àquela para a qual foram criadas, permitindo o escoamento de pessoas em caso de pânico coletivo. Caso assim não ocorresse, as pessoas seriam comprimidas e esmagadas, gerando consequências muito mais graves, incluindo morte por asfixia. A oxidação verificada em partes do alambrado não seria suficiente para gerar o rompimento da estrutura, pois, na verdade, esta tem exatamente tal finalidade: romper para permitir o escoamento da massa humana.

Vale ressaltar que os Autores não produziram qualquer prova capaz de afastar o conteúdo probatório dos referidos laudos técnicos. A prova oral constante dos autos apenas demonstra a ocorrência do fato, mas não que tenha decorrido de falha na prestação do serviço. Conclui-se que o acidente não adveio da atividade desenvolvida pelo Réu, fugindo ao risco do empreendimento, mas sim de caso fortuito, o que exclui o nexo de causalidade.

O Réu procedeu ao pronto atendimento às vítimas, providenciando atendimento médico e cumprindo todos os procedimentos de segurança exigidos no momento, o que foi afirmado pelos Autores, inclusive, nos depoimentos pessoais de fls. 596/599. 

 Excluído o nexo causal, está afastada a responsabilidade civil do Réu, pelo que não existe dano a ser reparado. Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO, e, em consequência, extinto o processo”


Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Como proceder em caso de testemunho de maus tratos a animais

December 19th, 2011 | 2 Comments | Filed in Justiça, Off-Topic

Como proceder em caso de testemunho de maus tratos a animais

O mundo está um lugar cada vez mais difícil de se (con)viver.

Respeitar a vida, em todas as suas formas, são prática e postura OBRIGATÓRIAS para qualquer um que se intitule SER HUMANO.

Ainda que o cara não queira se envolver, ou aderir à causa, ou simplesmente não gosta de bicho… mas seja pelo menos uma criatura ÉTICA. Denuncie os verdadeiros ANIMAIS, aqueles dotados de inteligência que se acham no direito de subjugar ou maltratar DE MANEIRA COVARDE qualquer criatura (animais, crianças, idosos…) que não tenha a MÍNIMA capacidade de reação frente ao agressor.

Que em 2012 algum político (que pode até ser oportunista, não me importo) crie uma lei AUSTERA que estabeleça RESPONSABILIDADES e regulamente o Bem-Estar Animal neste país.

Serviço de utilidade pública blablagoliano.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Vasco Perde o Que Nunca Teve

November 18th, 2011 | 79 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2011, Estrutura, Futebol, Justiça, Vasco

Caldeirão Paulista

Parabéns ao STJD, puniu o Vasco tirando um mando de campo que ele nunca teve. Brilhante. Espero que o clube não seja idiota e entre com um efeito suspensivo.

No mais, toda pinta de armação. De repente elaborada pela própria diretoria cruzmaltina, que odeia jogar em São Januário.

Minha sugestão permanece, Flamengo x Vasco, sábado no Pacaembu. Com 90% dos ingressos destinados a torcida corinthiana.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Botafoguenses não roubam nem furtam

July 14th, 2011 | 13 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2008, Flamengo, Justiça

Sétima Câmara Criminal
Apelação nº. 0056599-73.2008.8.19.0001(Processo nº antigo. 2008.001.055896-7, 35ª Vara Criminal da Capital)
Apelante: Sandro Eduardo Santos da Silva
Apelado: Ministério Público
Relator: Desembargador Nildson Araújo da Cruz

ACÓRDÃO

TENTATIVA DE ROUBO IMPRÓPRIO DE UMA CAMISA DO FLAMENGO PELO APELANTE, TORCEDOR DO BOTAFOGO. SENTENÇA CONDENATÓRIA. CONDUTA ATÍPICA. AUSÊNCIA DO DOLO DE ROUBAR E DE FURTAR. RECURSO PROVIDO PARA ABSOLVER O APELANTE.

Não tem o dolo de subtrair, para si ou para outrem, o torcedor do Botafogo que arranca de uma jovem a camisa do Flamengo. Ora, como torcedor do Botafogo, integrante da denominada torcida organizada, jamais iria querer para si a camisa do Flamengo. Nem para outrem.
E, certamente jamais a daria de presente a um rubro-negro. Afinal de contas, não iria aparelhar a torcida de clube de sua antipatia. O gesto intolerante traduziu, isto sim, sua agressividade projetada sobre a vítima, torcedora de time que ele considera adversário do seu. Foi animado pelo propósito de afrontar a jovem e de espezinhá-la truculentamente. É até possível cogitar que quisesse destruir a camisa. Mas, isto seria outra coisa. Roubo ou furto é que não é. Recurso provido por maioria para absolver o apelante.

Trecho do voto vencedor:

O apelante (…) parece até que é daquelas pessoas que sequer sabem perceber e aproveitar os momentos de felicidade, embora breves. E, todos temos os nossos bons tempos. Mas, em outras ocasiões, bem que gostaríamos de voltar para o aconchego do útero materno. Felizmente, a própria vida é passageira.Sandro tinha era de estar comemorando. Seu time acabara de vencer o Volta Redonda por 3 X 0 no Engenhão. Os gols foram de Wellington Júnior, Túlio e Alessandro. Era um jogo da segunda rodada da Taça Rio. O Botafogo foi até campeão da Taça Rio. Derrotou o Flamengo, campeão da Taça Guanabara, por 3 X 0. Só que, na decisão do campeonato carioca, as coisas se inverteram e o Flamengo, sagrando-se campeão – foi o seu trigésimo título – derrotou o Botafogo por 3 X 1 e os gols foram de Lúcio Flávio, Obina e Diego Tardelli.
A seu turno, a ofendida e suas amigas foram desatentas. É que tinham ido ao Maracanã assistir ao jogo do Flamengo e pegaram o ônibus 638, Saens Peña – Méier e vice-versa. Queriam chegar àquela praça de onde seguiriam de metrô para a Pavuna.
Todavia, pegaram o ônibus no sentido contrário e, quando perceberam, já estavam perto do Engenhão. O jogo do Botafogo com o Volta Redonda acabara de acabar. E, o apelante só foi capaz de imaginar o pior, isto é, que se tratava de provocação, pois o Flamengo havia derrotado o Americano por 3 X 1.
Porém, o que importa é que não foi roubo. Nem de vitórias. Aquelas dos dois times foram lícitas e suadas e merecidas. Foi truculência. A camisa do Flamengo jamais representaria qualquer acréscimo ao patrimônio do apelante. Nada valia, pelo menos para ele, embora, para a torcida rubro-negra, se trate de um manto sagrado.
E, com inspiração no Desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, Presidente deste Egrégio Tribunal e emérito rubro-negro, mestre, entre outras coisas, na arte de calemburar, o fato é que para não botar fogo na situação, submeto a este Colegiado do Poder Judiciário fluminense meu voto no sentido de ser provido o apelo de Sandro Eduardo Santos da Silva para absolvê-lo, nos termos do art. 386, III, do Código de Processo Penal.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Pão, queijo e um ratinho fujão

June 16th, 2011 | 34 Comments | Filed in Justiça, Observatório

Juca Kfouri é um ídolo! Não meu, que fique claro, mas de vários amigos e leitores desse blog. São recorrentes os apontamentos aos seus ditos e escritos, assim como são recorrentes as reportagens internacionais falando sobre futebol brasileiro que contam com sua sempre coerente opinião.

Mas um post em especial me chamou a atenção. A pouco mais de um mês, Juca Kfouri tentava explicar uma charge publicada em novembro de 2010 e que gerou um processo em que o blogueiro figura como réu, tendo como autor ninguém menos que Ricardo Teixeira.

A semente da discórdia

A semente da discórdia

A charge, em si, não tem nada demais. O que é interessante é a explicação encontrada pelo nobre colega para se esquivar da responsabilidade de arcar com as consequências de suas opiniões. O inolvidável postulante a professor de lógica saiu-se com essa:

Viu-se como rato na ilustração.

Não lhe ocorreu ser o queijo.

Confesso que fiquei sem  entender. Se Ricardo Teixeira era a isca, quem era a caça? A ratoeira falhou, já que estourou em cima do queijo?

Mas essas perguntas ficaram sem respostas. No fim das contas, quem fugiu pela tangente, tal qual o Jerry do desenho animado, foi o próprio blogueiro.

Saulo explica?

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

ATENÇÃO: O Flamengo não é hexacampeão

February 21st, 2011 | 152 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro, Copa União 1987, Flamengo, Justiça

“Apenas” possui 6 títulos brasileiros.

Na Gávea, desde dez/1987

Utilizamos de forma errônea os prefixos (gregos ou latinos) para a contagem de títulos. Tais prefixos são utilizados para a contagem de títulos seguidos. Era notadamente claro quando se contava os campeonatos estaduais. O Flamengo se gabava dos TRIs da décadas de 1940 e 50, mesmo já tendo mais títulos no currículo. Fluminense e Botafogo tiram onda que são os únicos que têm um tetra estadual no RJ.

Pesquisei mas não encontrei a causa da distorção. No chute fico com a conquista da Copa do México em 1970, que ficou conhecida como TRI mesmo tendo perdido a Copa anterior.

Fato é que hoje cedo, Ricardo Teixeira não pôs fim à discussão. Num primeiro momento as discussões podem ser calorosas. Mas mesmo concordando que elas podem esfriar, classifico o episódio de hoje como mais um capítulo da novela 1987.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Máfia da Pizza

August 21st, 2009 | 6 Comments | Filed in Justiça

advogada

Saulo colocou essa matéria do Globo no Open Bar sobre a Máfia do Apito.

Durante o campeonato brasileiro de 2005 foi descoberto um esquema de fraude dos resultados de alguns jogos para beneficiar apostadores. O escândalo ficou conhecido como “Máfia do Apito”.

A passagem da matéria que me estarreceu foi

Os desembargadores entenderam que os fatos narrados no processo não estão enquadrados em nenhum artigo na Lei, ou seja, não podem ser classificados como crime.

Sou leigo no assunto. Não sei se o problema é do Legislativo, dos desembargadores ou do Tribunal de São Paulo. Mas que há um problema, não tenho dúvida. Como que um caso desses não pode ser entendido como formação de quadrilha,  falsidade ideológica ou mesmo estelionato? Como que um processo desse, com réu confesso e provas contundentes, é arquivado assim? Daqui a pouco vão provar que o Edilson foi apenas uma vítima do sistema, coitado.

Esse é o país, uma interminável pizzaria, com seu Senado Casa do Horror, Instituições desacreditadas e Conselhos de Ética, onde o que falta, é exatamente a ética.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Como processar o Friburguense

March 25th, 2009 | 1 Comment | Filed in Campeonato Carioca 2009, Estrutura, Futebol, Justiça

Caso você tenha ficado de fora da partida Friburguense 1×3 Fluminense com o ingresso na mão, saiba o passo a passo para processar o Friburguense:

  1. Compareça ao Fórum próximo de sua casa (informe-se sobre o horário) com identidade, CPF e comprovante de residência (leva tudo xerocado também).
  2. Leve seu ingresso (e uma xerox)
  3. Caso tenha batido fotografias do lado de fora do estádio enquanto o jogo rolava, é legal levar para ilustrar o processo (embora ela não necessariamente sirva de prova)
  4. Quem viajou e tiver comprovantes de ônibus ou pedágio, ajuda
  5. Aqueles que porventura assinam o PFC, devem também anexar algo que comprove isso, para enfatizar a vontade de assistir ao jogo no estádio.
  6. Corra atrás de jornais de hoje com reportagens sobre o ocorrido para anexar ao processo.
  7. Pessoas especializadas no Fórum irão redigir e dar início ao processo.

Ontem, durante o jogo, o pessoal do PFC que transmitia alertou sobre o problema, e disseram que o dinheiro do ingresso deveria ser devolvido. Acho que eles até disseram com boa-fé o que para eles seria a reparação necessária.

Mas isso não é o suficiente frente ao absurdo que ocorreu.

Primeiro porque se o torcedor com ingresso na mão quisesse o dinheiro ao invés de ver a partida, simplesmente não teria comprado.

Pelos danos materiais, o valor do ingresso deve ser devolvido em dobro.

Mas entra aqui os danos morais também. Humilhação e constrangimento devem ser as palavras em português bem claro.

****

Infelizmente não achei onde encontrei, mas escrevi certa vez que ficaria curioso em um clássico entre Botafogo x Flamengo com mando alvinegro no Engenhão, onde a ideia fosse limitar a carga em torno de 10% para os rubronegros. Para isso acontecer, a única maneira possível seria priorizar a venda para alvinegros. Ou por algum cadastro do torcedor alvinegro (favor não confundir com a tal carteira do torcedor) ou loteando o estádio para suas Torcidas Organizadas.

Deixando os ingressos à venda no varejo, não seria possível controlar qual torcedor de que time compraria o ingresso, podendo ter muito mais de 10% de rubronegros no estádio. (citei algo à respeito aqui).

Pois bem. Em menor escala, foi o que deve ter acontecido ontem.

Torcedores do Fluminense compraram ingressos que teoricamente estariam destinados a torcedores do Friburguense.

Pelas alegadas medidas de segurança (sic) deve ter se proibido a entrada de torcedores do Flu para melhor proteger os torcedores do Friburguense.

Isto realmente explica, mas não justifica.

Uma vez tendo comprado ingresso, o sujeito tem de entrar. Se não entrou, algo está errado e alguém tem de se responsabilizar.

Vamos por partes:

Em primeiro lugar, vemos o exemplo de um lugar civilizado. Contudo, estamos longe de estar em um lugar assim.

Pois então, tranportemo-nos para nossa realidade.

Na nossa realidade, confesso que acredito que poderia dar problemas aquele excedente de torcedores do Fluminense no estádio. E não digo que a PM, ou quem tenha sido o responsável pela ordem de ter deixado-os de fora tenha errado. Se o sujeito agiu no intuito de evitar uma tragédia, fez certo. Porém, isso não invalida o erro de organização e tira a responsabilidade do Friburguense pelo abuso cometido (além de discriminação com a torcida visitante).

Como deveria ter procedido a organização do evento?

De uma forma bem simples. Matemática pura e simples.

Mas no caso de Friburguense 1×3 Fluminense, $ > X, o que pelo estudo apresentado no link anterior, leva-nos a um excedente Z que em português grosseiro traduz-se por: deu merda

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

O Custo Z

March 25th, 2009 | 4 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2009, Estrutura, Justiça

Um estádio tem uma capacidade Y de torcedores. Sabe-se que no pior caso de divisão das torcidas é necessário uma folga Z de lugares vazios, venda-se apenas X. Onde X = YZ.

Entende-se que como Y é uma constante para majorar a receita X, um Mandante tenha de trabalhar na diminuição de Z.

À medida que caminhamos para o estado máximo de cidadania e civilidade, Z tende a zero, fazendo com que X tenda a Y. Por outro lado, enquanto se caminha para o sentido da barbárie, necessita-se por questões de segurança que Z tenda a Y, obrigando para manter o equilíbrio da equação que X tenda a zero. Como melhor explicado nas equações abaixo:

Conclusão:

Quanto maior o grau de civilidade, menores serão as perdas inerentes ao Custo Z associado à barbárie e maiores serão as arrecadações com bilheterias.

Jeitinho Brasileiro:

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.