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Artigos sobre ‘Justiça’

Foi dado o motivo.

March 24th, 2009 | 37 Comments | Filed in Futebol, Justiça, Torcidas Organizadas, Vídeo

Primeiramente gostaria de dizer que é com grande alegria que posto meu primeiro texto aqui no blog. Muito legal poder compartilhar as minhas ideias com a galera. Valeu aê!

Mas vamos ao que interessa. Após uma série de discussões no Brasil inteiro sobre a legalidade ou não da carteirinha de cadastro do torcedor em jornais, programas de TV, sites e aqui mesmo no Blá Blá Gol, tudo que os defensores dessa medida queriam era um motivo para que a ideia ganhasse peso. E o motivo foi dado.

Após o clássico entre Corinthians x Santos, pela 15ª rodada do Campeonato Paulista, o que se viu nas arquibancadas do Pacaembu foram cenas de guerra. A T.O. do Santos, talvez inflamada pelo fato da diretoria corinthiana ter liberado apenas 6% da carga de ingressos para o rival, iniciou uma confusão tremenda com a PM. Quem acompanhou a confusão, com certeza ficou preocupado com a família que estava exatamente no ponto de encontro entre a Jovem e os policiais militares.

Pancadaria Torcida Jovem x PM

Enquanto a TV ia mostrando as imagens, os repórteres buscavam declarações dos jogadores, comissões técnicas e outros personagens do clássico. Até que, perguntado sobre o que poderia ser feito para evitar esse tipo de confusão, o promotor Paulo Castilho lançou a pérola: “Somente quando o projeto (do pacote de medidas que visa identificar todos as pessoas que vão a estádios) for aprovado e tivermos um cadastro eficiente, com monitoramento, essas pessoas sairão daqui diretamente para a cadeia”.

Balela, sr. promotor. O cadastro pode até ser utilizado para identificar os possíveis focos de tensão, como as T.O.’s, por exemplo. Quem fizer parte da Organizada, precisa ser cadastrado no sistema do governo.

Nos outros casos, a discussão aqui é muito mais profunda do que proibir cervejas e bandeiras nos estádios ou obrigar o torcedor inocente à se cadastrar em um sistema de vigilância. O assunto passa por políticas de segurança mais rígidas que identifiquem os marginais que atuam nas Organizadas. Passa também pela forma como essas Organizadas são tratadas pelo Estado e pelos clubes de futebol. E passa pela forma errada com que as autoridades como o sr. tratam o problema. Após o último clássico entre São Paulo x Corinthians (famoso pela Polêmica dos 10%) o próprio Paulo Castilho defendeu a diminuição da carga de ingressos para a torcida visitante. Pois bem, tivemos 6% para a torcida do Santos e a situação foi pior que a do clássico Majestoso.

A questão não é diminuir a carga de ingressos ou criar sistemas rígidos e inconstitucionais de controle dos torcedores. A questão principal é a falta de atitudes concretas. Busque-se as imagens da confusão, identifique-se os agressores e puna-os, mas sem soltá-los 4 horas depois. Nada mais simples. Nada mais utópico num país marcado pela impunidade. O cadastro já foi feito. A identificação dos agressores é simples. Basta olhar para uma carteira que já é utilizada a muito tempo. O RG.

PS.: Peço desculpas pela simplicidade do post. Aqui no trampo é meio complicado de conseguir imagens e vídeos.

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STJD discrimina torcida do Flamengo

November 5th, 2008 | 18 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2008, Estrutura, Flamengo, Justiça, Torcidas Organizadas

Ou ao menos ratifica a discriminação feita pela PM e CBF com a torcida rubro-negra.

Decidiu a CBF após consulta a PM sobre as condições de segurança no Engenhão para Botafogo x Flamengo que o jogo ocorresse no Maracanã.

Oficializando assim a marginalização da torcida do Flamengo, justificando que por motivos de segurança pública seu time não pode jogar em um estádio onde todos os demais times do País (incluindo aí a Seleção Brasileira) podem.

O blogueiro que vos escreve não concorda com a atitude da CBF e com a ratificação do STJD. Muito embora o blogueiro quase concorde com o laudo da PM.

O blogueiro concorda que há problemas de segurança. Só não concorda que eles seriam resolvidos com a mudança do João Havelange para o Mario Filho.

E não pensa o blogueiro que seja isso um problema exclusivo da torcida do Flamengo, pois afinal, já presenciei confusão e brigas envolvendo outras torcidas, e não raramente brigas em jogos de uma só torcida.

Sendo assim, o blogueiro recrimina o STJD pela discriminação à torcida do Flamengo, e lamenta pela diretoria rubro-negra e torcedores do clube deixarem passar batido tal episódio.

A mesma diretoria e torcida que manifestaram-se com toda razão contra a baixaria que cometeu a torcida do Vitória da Bahia ao estender uma faixa chamando os torcedores do Flamengo que lá residem como Vergonha do Nordeste.

Faixa lamentável da torcida do Vitória

Faixa lamentável da torcida do Vitória

Torcida que se revoltou por ser taxada como traíra no Nordeste, mas não se importa em ser tratada como marginal no Rio de Janeiro.

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Ato hostil e paternalismo

September 18th, 2007 | 26 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2007, Flamengo, Futebol, Justiça

Cotovelada de ObinaA defesa do Flamengo para diminuir a pena de 120 dias de suspensão imposta a Obina será alegando que o que a foto ao lado mostra não foi agressão e sim ato hostil.

Bem… como o julgamento é pelo STJD, pode ser que cole.

Pelo vídeo da cotovelada, alguém diria que foi ato hostil? (o vídeo vai abrir em player)

Em tempo, aprovo totalmente severas punições à agressores. Incluindo punições por parte dos clubes aos atletas. Se bem que no Fla-Havaianas…

O paternalismo dos clubes impressiona. É dose aturar a bajulação a esses jogadores com salários de 5 digitos ou mesmo mais (o nosso tem mais de 5 digitos se contarmos com os centavos). O Flamengo se deu ao trabalho de ir defender o Roger pela sua simulação de ter recebido ato hostil de Luis Alberto. O chinelinho ganhou mais um jogo para ficar em casa.

Agora está, Roger Seco de férias por “deficiência técnica”.

Mas o Flamengo não é o único na prática do paternalismo.

A história que Max está melindrado e que jogará triste o jogo contra o River por causa da contratação de Roger é dose.

Mad Max

Devia é estar feliz porque ainda tem chance já que o Roger não pode jogar a Sulamericana. Pelo que me consta, Max é empregado do Botafogo, não está ali prestando favor para o clube.

Além do que, se fosse seguro, não precisaria o clube ter contratado um monte de goleiros.

PlayPlay

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O exílio de Ana Paula

August 26th, 2007 | 2 Comments | Filed in Estrutura, Futebol, Justiça

exilio.jpgAna Paula Oliveira, a bandeirinha que posou nua na Playboy, está afastada da profissão, sobre sabe-se lá que pretexto.

Quer dizer, sobre que pretexto, não-oficial, sabemos.

Dose de preconceito com o gênero feminino misturado com a notoriedade da própria bandeirinha, que sempre se utilizara de sua imagem para se promover.

Estou longe de ser um defensor da moral e dos bons costumes pregado por aí, até porque tal coisa me cheira a dogma. Quando Ana Paula Oliveira usava sua imagem, ela se promovia, mas mídia, federações de futebol e arbitragem, saiam lucrando também, usando a visibilidade de uma mulher bonita em proveito próprio.

Os dois lados saiam ganhando na brincadeira.

Mas… e daí?

O que ela fez faz parte do jogo que ela participa.

Posar nua foi o problema?

Balela! Vampeta e Roger (o goleiro que Gaburah insistentemente exige para o Botafogo) já posaram para revista de viado.

E o erro contra o Botafogo?

Bem, esse aí poderia ser motivo em um meio sério. Mas não nessa estrutura de futebol, onde isso acontece toda semana. Acontecera uma rodada antes eliminando o Atlético-MG da mesma competição contra o mesmo Botafogo.

Acontecera com Simon, mesmo árbitro que eu vi apitando no Maracanã a partida Botafogo 0x2 São Paulo.

Quem sabe seu patrocínio com uma fornecedora de material esportivo (Umbro), que patrocina clubes de jogos que ela participa?

Para mim isso seria motivo, mas os organizadores do futebol não podem falar isso. Afinal, ela já era patrocinada abertamente pela Umbro antes de todo o rebuliço em torno de seu nome.

E segue Ana Paula Oliveira amargando seu exílio forçado.

 

OFF-TOPIC:

Por que a Rede Globo quando fala da Revista VEJA, diz “Revista VEJA” e quando vai falar da Playboy diz “uma revista masculina“?

 

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Essa é a graça do futebol e blá blá blá…

August 25th, 2007 | 10 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2007, Estrutura, Futebol, Justiça

Fluminense vinha jogando bem e vencendo o Grêmio por 1×0. Artigo pronto, esperando apenas Paulo César Oliveira (coincidência?) para ser publicado.

O teor do artigo era que o Fluminense poderia ser o fiel da balança para o campeonato, alternando ótimas partidas jogadas como contra Goiás, Santos e Grêmio, com atuações bizonhas como contra Atlético-MG, Flamengo e Náutico.

Mas lá pelo fim do jogo, Marcel tira a bola de Fernando Henrique dando um tapa na mesma. A redonda sobra para Patricio que marca o gol de empate do Grêmio.

De tão grosseiro que foi o tapa, eu em meu confortável sofá nem me alterei com a convicção que o lance não valia.

Mas Paulo César Oliveira e o bandeirinha nada marcaram.

Após o jogo, Renato, que foi julgado pelo STJD (uma entidade que tem como função preservar o conservadorismo e zelar pela censura e falta de liberdade de expressão) por dizer que a arbitragem anda roubando o Fluminense, cuidadosamente se indignou e ressaltou o famoso dois pesos e duas medidas:

– Eu acho engraçado que a Ana Paula errou e foi parar na quarta divisão. Ela está lá até hoje. Os árbitros não são julgados. Repito, quando gritei naquela vez sabia o que tinha falado e não me arrependi.

Pelo menos, Marcel se livrou de uma possível punição pelo STJD, já que a filha da puta da repórter do SporTV veio fuder com a vida do atacante do Grêmio perguntando se ele tinha metido a mão na bola. Por sorte, Marcel deve ser um desses 30 assinantes do Blá blá Gol, e leu o que eu escrevi quando um filho da puta vier encrencar tua vida perguntando se ludibriaste a arbitragem:

“Se isso virar uma tônica, aconselho os boleiros a mentir na cara dura para o microfone do Globo Esporte.” (eu, depois que Fabricio Carvalho foi punido por dizer que fez gol com a mão)

No Beira-Rio, o árbitro marcou também um pênalti em uma falta fora da área, e muito fora da área em favor do Internacional contra o Atlético-PR. Vitória do Colorado por 1×0, gol marcado nessa cobrança de pênalti.

É preciso conviver com erros freqüentes de arbitragem no futebol?

Injustiça e Cagadas da Arbitragem

O que mais se escuta como argumento que sim, é a estúpida tese que aí reside a graça do futebol. Que é o imponderável o diferencial deste para os demais esportes. Nada mais furado, nada mais comodista.

O futebol é imprevisível pelo esporte em si, e não por cagadas da arbitragem.

Já saímos da Era do Rádio tem quase um século, e o futebol é tratado como se ainda fosse acompanhado exclusivamente por tal meio de comunicação.A FIFA vive na Era do Rádio

Parece-me um contra-senso um espetáculo que tem como propaganda, os seus erros.

Realmente é irritante assistir a um jogo, coberto por 4987 câmeras (utlizando o recurso da hipérbole exagerada constantemente utilizada por Gerson Canhotinha de Ouro), onde todas mostram erros clamorosos de arbitragem, e ficar indiferente a tudo isso.

Não é possível que os principais assuntos de resenhas esportivas sejam essas patacadas.

O que pode parecer chôro (com acento para homenagear a Era do Rádio, contemporânea da FIFA) é desdobramento da discussão sobre a estrutura do futebol, do mal aproveitamento de tal produto.

Alguém sabe dizer quem é o melhor árbitro do Brasil?

Não.

É impossível.

Ouço o tempo todo dizer que fulano é bom ou mau árbitro. Com base em que essa porcaria é dita?

Repondo. Achismo e politicagem.

Alguém acha inviável que se faça um levantamento quantitativo dos erros dos árbitros por jogo?

Já defendi a tese lá no Futepoca (impossível que eu ache em qual comentário) que deveria ficar um bagrinho acompanhando pela TV os jogos, anotando o número de erros de cada árbitro e dos bandeiras, independente de sua gravidade, e daí classificá-los. Rebaixando-os e o escambau.

Já seria um primeiro passo.

Arbitragem tem de ser profissional, e cobrada pelo seu desempenho, que prejudica o negócio futebol.

E quando falamos em negócio, é ineqüívoca a associação com o Estados Unidos. E alguém já parou para pensar o potencial que ainda tem para o negócio futebol crescer se o EUA resolver entrar de vez nessa jogada?

Se continuar essa merda na Era do Rádio, babau mercado norte-americano.

 

****

Alguém pode levantar a suspeita de que eu escrevi esse artigo porque o Fluminense foi o prejudicado.

Não tenha uma atitude dessas de suspeitar de mim.

Pode ter certeza que escrevi o artigo porque o Fluminense foi prejudicado.

Mas isso não faz com o que tenha sido escrito seja menos verdade.

Essa é a vantagem de ser um torcedor sensato ao invés de jornalista. Posso usar minha emputização com o roubo contra meu time, e extrapolar para um problema maior da estrutura do futebol.

PlayPlay

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A crise do Bolão Blá blá Gol®

August 12th, 2007 | 32 Comments | Filed in Justiça

Seguindo ordens, postarei aqui, na área principal a discussão que se segue sobre a “Crise de Porcos e Galinhas” do Bolão Blá blá Gol.

Com a intervenção, o Bolão encontra-se temporariamente em Estado de Sítio, e os comentários por lá estão suspensos até 2ª ordem.

Os comentários que desencadearam tal crise encontram-se publicados aqui mesmo nesse post (foram 4 até o momento) e aqui devem ser postados os subsequentes comentários.

Sem mais delongas, O Estagiário (único combatente no front de batalhas durante esse dia dos pais):

Pablo Martinez – 12 de agosto de 2007 – 13:35

Ilmo. Sr. estagiário,
antes de mais nada, gostaria de esclarecer que, infelizmente, não consegui postar os resultados do jogo de sábado.
No entanto, estive com praticamente metade dos apostadores deste bolão ontem (Ana Paula, Robinson, Vitor, Victor, Uchoa) e ANTES DE INICIADA AS PARTIDAS DO SÁBADO, comuniquei de forma clara meus palpites, dando vitórias aos times que jogaram em casa ontem (São Paulo, Flamengo e Sport).
Cumpre esclarecer que a função do bolão é tornar público os palpites ANTES da realização das partidas, sendo a postagem na internet apenas uma das formas de publicidade possível.
Dessa forma, os palpites que divulguei possuem total legitimidade e transparência.
Mesmo assim, peço a manifestação e a solidariedade dos concorrentes em aceitar meus palpites como válido.
Entendo que um ou outro competidor possa argumentar que assim se abre um “precedente” para outras casos. Provavelmente alguns membros deste bolão mais exaltados possam até clamar por uma CPI, mas conto com o bom senso de todos.

O Estagiário – 12 de agosto de 2007 – 14:18

Caro Senhor Pablo Martinez,
antes de mais nada, gostaria de esclarecer que percebi que você não consegui postar os resultados do jogo do sábado. Gostaria de ressaltar porque percebi ao montar e deixar toda bonitinha aplanilha sem a sua presença. No entanto, terei de fazer túúúúúúúdo de novo, o que custará mais ou menos 1 hora e meia de meu domingo com meu papai, sem o devido pagamento de hora-extra por parte da diretoria sovina, pão-dura e mão-de-vaca da Blá blá Gol Corporation Enterprise Foxtrot de Caxambú LTDA®.

Como decisões desse porte independem de mim, pois podem inclusive custar meu emprego, que é a única possibilidade de comprar uma caixa de chaves de fenda no camelô para meu papai, consultei alguns dos citados por ti, Senhor Pablo Martinez, e não constou tal comunicação.

A pergunta foi feita para a Senhorita Ana Paula Não Sou a Oliveira que confirmou ter encontrado o senhor, mas nada sabia à respeito de seus palpites ou coisa semelhante.

Entre gritos e xingamentos por eu estar ligando no dia dos pais, o Senhor Victor esclareceu que “não fazia idéia (Victor) nem dos jogos que aconteceram (pois gosta mesmo é de volei feminino e não acompanha futebol), quanto mais saber o que o Senhor Pablo palpitou. Gritou também que ue fora contratado para tomar conta disso e sendo assim ele não queria saber de futebol.”

O Senhor Uchôa estava de ressaca, arrotou ao telefone, vomitou e desligou (não necessariamente nessa mesma ordem).

O Senhor Robinson não pode falar pois estava no salão de beleza com seu cachorro Fru-Fru, se embonequando todo para uma exposição. Robinson comunicou que quando ele acabasse e fosse a vez do cachorro ser embonequado ele retornaria a ligação. Não retornou.

O Senhor Vitor alegou que estava indo ao barbeiro, não desmentiu a história, porém ressaltou que o Bolão Blá blá Gol vem sendo muito bem conduzido e que não gostaria que nenhum espanhol verde o transformasse em um “bagunçado ônibus com porcos e galinhas de Pontevedra”.
****
Mesmo não tendo a história confirmada por nenhum dos “envolvidos” supracitados, existe a recomendação por escrito que em casos omissos na regra seja feito o seguinte procedimento:

Em casos omissos, a pontuação deve ser anotado sem prejuízo do requerente. Caso seja comprovada tentativa de fraude, tanto o requerente, quanto Lincòln “Esteban” de Castro® deverão perder 5 posições.

Ana Paula não sou a Oliveira – 12 de agosto – 14:37

Nobre colega Pablo Martinez,
Realmente eu não ouvi seus palpites… Eu mesma já perdi uma rodada inteira por não ter colocado no site meus palpites.
Não concordo com seu comentário:
“Cumpre esclarecer que a função do bolão é tornar público os palpites ANTES da realização das partidas, sendo a postagem na internet apenas uma das formas de publicidade possível”
Na verdade a postagem dos palpites no site é a ÚNICA forma de participar do bolão (regra é regra, mesmo que não esteja escrito, a convenção já está valendo pelo hábito). Desta forma TODOS os participantes podem auditar (até os participantes dos extremos geográficos). E lembrando que o blablagol é um blog aberto e que não só a nossa galera está no bolão.
Caso fosse algo fechado entre nós, eu aceitaria, mas já que não é, não considero justo.
Saudações Vascaínas,

Ana Paula não sou a Oliveira

Pablo Martinez – 12 de agosto de 2007 – 14:37

“Em casos omissos, a pontuação deve ser anotado sem prejuízo do requerente. Caso seja comprovada tentativa de fraude, tanto o requerente, quanto Lincòln “Esteban” de Castro® deverão perder 5 posições.”

Gostei muito dessa solução, porque no final das contas, se der tudo errado, Lincoln “Esteban” também perde pontos.

P.s: Fiquei horrorizado com o comportamente do “ex”-colegas participantes do bolão. Tremenda cara de pau!!
Mas puxando na memória, me recordo que Ana Paula (que naõ é a Oliveira) realmente não soube dos palpites que divulguei ontem, ela estava apenas presente no local. Citei o nome dela para demonstrar que vários dos participantes do bolão estavam lá no Bay market comigo (vendo a banda “The Feitos”). Tencionei dar legitimidade ao meu pedido mostrando que não havia nenhum tipo de fraude, que tinha palpitado antes do jogos terem inicio.
Com relação ao Vitor, Victor, Uchoa e quem sabe até a Robinson, só posso dizer que estou decepcionado com as mentiras deslavadas..

P.s 2: Desculpe o trabalho estagiário, depois vamos marcar e te pago umas cervejas para compensar!

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A mentira do Pan 2007

August 10th, 2007 | 3 Comments | Filed in Justiça

Lembram do blog “A Verdade do Pan 2007” que já foi sugerido aqui no Blá blá Gol?

Pois bem, lombrou. Foi descontinuado. No lugar dele está um nada, apenas para constar e parecer que alguém fez qualquer coisa no blogspot e abandonou.

Mais informações no Blog da União dos Torcedores Brasileiros (curiosamente também hospedado pelo blogspot), que levanta as suspeitas de censura.

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STJD é dono da verdade?

August 9th, 2007 | 15 Comments | Filed in Justiça

Todo mundo é julgado por alguém, deve prestar contas a alguém, mas e o STJD? Prestas contas a quem?

Reproduzo o texto indignado que Alface escreveu e me mandou por e-mail para que continuemos esse debate (qualquer realce no texto foi feito posteriormente por mim):

Estamos vendo aqui no Rio de Janeiro um escárnio a qualquer cidadão de bom senso. O STJD está se esforçando, enormemente, para copiar os agentes públicos do planalto e, assim, retirar mais um pouco da cidadania e até, pelo menos eu acho, da graça do futebol. Não é à toa que há rumores que a CBF e o STJD se mudarão para Brasília…

Simplesmente o Colendo STJD, que adora dizer que tem previsão indireta na Constituição da República (art.217, §§ 1º e 2º), parece ignorar um dos maiores cânones republicanos: a liberdade de expressão.

A liberdade de expressão é uma conquista histórica da sociedade brasileira, que viveu anos intensos de ditadura no século XX, e hoje está acolhida na Magna Carta, como cláusula pétrea explícita, dentre os direitos e garantias fundamentais: “è livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato” (art.5º, IV da CRFB/88).

Vamos ao caso do Muricy Ramalho. O técnico do são paulo será processado pela Justiça Desportiva porque, segundo o “Dr.” “procurador”, teria se manifestado reiteradamente de forma desrespeitosa à Justiça Desportiva. Muricy teria dito que o STJD liberou o dopping. Sinceramente, não cabe aqui dizer se o dopping foi ou não liberado, mas sim tecer comentários sobre a censura ridícula à liberdade de expressão.

Imaginemos que o STJD tivesse mantido a condenação de Dodo e o mesmo Muricy tivesse dito que o STJD era uma vergonha, porque condenou injustamente um jogador. Pelo visto seria punido também porque se manifestou contrariamente e “desrespeitosamente” ao tribunal!!!

Como podem perceber, não quero entrar no mérito se absolvição de Dodo foi ou não correta (para mim não foi) mas sim na seara da liberdade de expressão. Cansei de ver no Fórum os advogados sucumbentes numa causa dizerem que o a sentença do Juiz era absurda, que era ridícula, que foi feita de qualquer jeito… Nenhum deles foi processado ou punido. Sabem por que? Porque não disseram que o Juiz era safado ou coisa do tipo. Simplesmente disseram, com palavras calorosas, que não concordavam com a decisão.

Mas ao que parece, o STJD não tem esse balizamento, e pune pra dizer: Quem manda aqui sou eu! E se você não gostar não vai poder fazer nada, porque se recorrer às vias ordinárias judiciais seu clube será suspenso pela FIFA! E é isso que realmente ocorre!!!!!!

O pior é que a mesma Constituição que declara o direito de liberdade de expressão, consagra o direito ao acesso à justiça, senão vejamos: “a lei não excluirá de apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” (art 5º, XXXV).

Assim, com essas ameaças, o STJD consegue de uma só vez lesionar dois direitos fundamentais do treinador do São Paulo: a liberdade de expressão e o acesso à justiça.

Esse problema merece maior debate e espero ter contribuído de alguma forma.

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O Botafogo deve passar impune no caso do doping?

August 8th, 2007 | 23 Comments | Filed in Botafogo, Futebol, Justiça

Primeiro devo identificar que desisti de aceitar a existência de uma Justiça formal. Pelo menos na esfera esportiva.

As decisões dos tribunais não refletem necessariamente o justo como conhecemos, o certo e o errado. Parece um jogo de War, onde quem manja das estratégias se dá melhor.

Tanto é assim, que em casos parecidos, o atacante Alex Alves do Juventude foi suspenso por 120 dias (leia sobre o assunto em Um Olhar Crônico Esportivo)

Partindo disso e lembrando que já foi debatido por nós as decisões do Direito (dou-me o direito de não mais chamar de Justiça as decisões de tribunais esportivo), pulo para a questão do merecimento por si só.

Dando o benefício do dúvida a Dodô, aceitemos que o jogador não teve de fato a intenção. Aceitemos a culpa da farmácia.

Pois bem. Nada disso altera o fato que o Botafogo levou vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes, mesmo que involuntariamente. E levou vantagem competitiva em uma competição profissional que gira muito, mas muito dinheiro mesmo.

Em todas as atividades profissionais, qando um terceiro (no nosso caso, a farmácia, que chamaremos de Tício) contratado por ti (o Botafogo ou Dodô, que chamaremos de Mévio) causa um dolo a outrem (outros times, que chamaremos de Caio), Tício deve arcar com conseqüências. Todavia, Mévio também não tem como se eximir de suas responsabilidades.

Para ficar com uma analogia da moda, o caos aéreo, pensemos que porque a companhia aérea de Tício impeça Mévio de voar e isso faça com que Mévio deixe de prestar um serviço a Caio.

Tício terá de indenizar Mévio, porém, Mévio também terá de indenizar Caio. Não interessa que Mévio tenha sido impedido por Tício de prestar o serviço.

Como acabar com a nebulosidade das diferentes decisões judiciais? Como deveria o nosso Mévio do futebol arcar com seu ato, mesmo que involuntário?

Voltemos à premissa de que muito dinheiro gira no futebol. É inadmissível que não haja regulamentos bem definidos para caso de doping no que tange à punição do clube, que é dos agentes envolvidos, o que mais dinheiro movimenta.

A punição ao clube acaba sendo indireta com a possível suspenção de seu atleta, baseada no argumento de que o atleta é responsável pelo que consome.

O argumento é verdadeiro. Mas, e daí?

Caso o clube fosse punido com a perda dos pontos (um exemplo de punição) das partidas em que fosse encontrado um atleta com doping, o próprio clube acabaria aumentando o seu controle sobre seus jogadores. Com tanto dinheiro envolvido, o próprio clube promoveria seus exames (em todos os jogadores em datas-chaves, ou por amostragens em datas aleatórias) para que não amargasse maior prejuízo com perda de pontos.

De toda forma, isso não eliminaria a possibilidade de um atleta ser pego por doping. Bem, ao menos o regulamento já previria a punição para o clube e evitaria-se decisões com dois pesos e duas medidas de que tanto os times do Rio são acusados de se beneficiar (até porque se beneficiam mesmo).

Respondendo à pergunta do título, acho que se há regulamentação prevendo a punição ao clube por uso de doping de um atleta seu, o Botafogo deve ser punido, mesmo tendo, involuntariamente, dopado seu atleta.

Caso não haja previsão de punição ao clube, não deve haver punição. Mas que se mudem a regra para o próximo campeonato.

Em tempo, já debatemos em comentários as questões jurídicas do caso.

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Pan no Rio – vale ou não vale?

June 11th, 2007 | 14 Comments | Filed in Justiça

Os programas de estatísticas aqui do Blog indicam que há o aumento vertiginoso de interesse pelo Panamericano do Rio à medida que ele se aproxima.

Além de centrarmos mais nossos assuntos no Futebol, a verdade é que não levamos muita fé no nível dos esportes que ocorrerão no Pan.

Contudo, interessa-nos o desenrolar do processo da realização do Panamericano e suas conseqüências para o Rio de Janeiro. Tanto as benéficas, quanto às maléficas.

Aliás, não só para o Rio de Janeiro, mas para o Brasil todo, afinal, o Governo Federal já entrou firme na conta para salvar o Pan.

Dois blogues (certamente há mais) fazem cobertura do Pan. Um ressaltando os aspectos positivos, e o outro os aspectos negativos da realização do evento no Rio de Janeiro.

Lutar contra o Panamericano já era. Ele vai acontecer e o dinheiro já rodou. Mas ainda pode servir de lição com o que vem por aí, que é muito maior que um Pan.

A onda será a Copa de 2014, e depois Olimpíadas, que, felizmente o Brasil não tem condições de sediar mesmo, evitando assim uma robalheira de proporções inimagináveis. De qualquer forma, só uma candidatura já fará a grana escoar livre pelo ralo da corrupção.

Para quem quiser se informar mais e confrontar opiniões, ficam as sugestões:

A Verdade do Pan 2007

Diário do Rio de Janeiro – Especial Pan do Rio

(Ambos adicionados ao Blogroll)

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