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Artigos sobre ‘Fluminense’

Solução Cartola para o Fluminense

October 29th, 2013 | 1 Comment | Filed in Campeonato Brasileiro 2013, Fluminense, Vitória
É o que resta depois que LELÊ EUZÉBIO reveza na centroavância com Edinho

É o que resta depois que LELÊ EUZÉBIO reveza na centroavância com Edinho

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Olhai somente a Cota 45, Fluminense

October 10th, 2013 | 24 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2013, Fluminense

O time campeão brasileiro e quartofinalista da Libertadores foi desmontado. Abel Braga foi mandado embora antes que revolucionasse a escalação e para seu lugar chegou Luxemburgo, que caido de paraquedas testou a torto e a direito esfacelando a equipe que chegou a apresentar seguramente o pior futebol do campeonato.

Muito rapidamente, contudo, Luxa montou um time jogando um futebol até agradável e conseguiu resultados igualmente agradáveis. Resultados esses em uma série de 7 partidas invictas além das expectativas e que colocaram o Fluminense em uma posição aparentemente promissora na tabela.

A posição não era, contudo, real pois o Fluminense não é um time em franca ascensão, porém um gangorrista que conhecia claramente seu topo. A condição natural dessa equipe montada às pressas com o que era possível era brigando para fugir do rebaixamento e assim será. Fluminensistas devem se apegar sem dramas ao alcance da Cota 45 entendendo que a mesma será obtido em um mistão de vitórias e derrotas sem fartura de pontos. É possível acompanhar a evolução na tabela sem maiores sofrimentos ciclotímicos como aqueles que levaram recentemente botafoguenses gequatristas a vaiarem Seedorf tendo em mente as reais possibilidades do time de Igor Julião, Biro-Biro, Rhayner, Samuel, Renan e Eduardo com Sóbis, Jean, Cavallieri, Gum, Euzébio, Edinho, Bruno e Carlinhos. Possibilidades de desfrutarem vivos da elite Eugenista em 2014 é o que temos para 2013.

Foda mesmo é aturar Felipe, o Maestro de Porra Nenhuma.

Keep Calm and Cota 45

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Juninho Pernambucano contra os Paulos Schmittes

October 7th, 2013 | 20 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2013, Flamengo, Fluminense, Vasco

Reabertura do Maracanã com torcida do Fluminense corretamente localizada ao lado da UERJ, que a torcida do Vasco corretamente posicionou-se por mais de 50 anos e Juninho abre o marcador do clássico na goleira da UERJ.

Ato contínuo ao gol foi deliberadamente apontar para a torcida do Fluminense e indicar que a mesma ocupava o local destinado por tradição a torcida do Vasco. Fez de forma ostensiva intimidando adversário e motivando seus pares. Juninho ainda deixou André na cara do gol no 2º gol e mandou na partida que acabou 3×1 para o Vasco em galhardia de uma torcida sobre a outra.

Juninho, não é de hoje, interage com a torcida presente no estádio. E interage com ambas presentes de acordo, claro, com a camisa que estiverem usando e isso está no pacote do ingresso desse tipo de espetáculo onde não há qualquer garantia que o espectador sairá dele feliz, um espetáculo que a majoração da alegria de metade do estádio requer a maximização do desespero e escárnio da outra metade. Mas vá explicar isso para um burrocrata posudo estandarizador de conceitos morais.

Kleber Gladiador, jogador do Cruzeiro de Belo Horizonte

Kleber Gladiador, jogador do Cruzeiro de Belo Horizonte

 

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Lidando com Idiotas – O Presidente Que Não Sabia

September 10th, 2013 | 16 Comments | Filed in Fluminense

“Na última sexta-feira, o presidente do Fluminense descobriu que seu vice-presidente de Futebol, Sandro Lima (o Sandrão), mantinha, desde 2010, uma relação contratual com a patrocinadora do clube, a Unimed.”

Claro, o presidente tricolor nem imaginava que seu vice de futebol recebia da Unimed. Talvez, um dia o presidente seja surpreendido com a notícia de que até ele próprio recebe da Unimed. Seria uma baita surpresa, não?

No mais, em quê o estatuto do Fluminense foi descumprido? Nenhum vice-presidente pode receber remuneração do clube. Sandrão recebia alguma remuneração do Fluminense? Parece que não, até  porque não haveria dinheiro disponível.

Em nota, a empresa de Planos de Saúde, outra vez, apelou aos esportes olímpicos para justificar seus investimentos nas Laranjeiras. O engraçado  é que não consigo lembrar de absolutamente nenhum esporte olímpico em evidência no tricolor, desde João Havelange.

Nota da Unimed:

“A Unimed-Rio é parceira do Fluminense FC desde 1999, na condição de patrocinadora do futebol. Desde então realiza contratos de licenciamento de direito uso de imagem, nome e voz com parte dos atletas profissionais e membros da comissão técnica vinculados ao clube.

Todos os contratos relacionados à parceria Unimed-Rio/Fluminense FC contém cláusula de confidencialidade juridicamente válida e respeitada. Estão devidamente registrados e considerados no montante global dos investimentos em marketing esportivo, coerentes com a estratégia de negócios da Unimed-Rio.

Por força da confidencialidade e do sigilo estabelecidos contratualmente, a Unimed-Rio não se manifesta sobre seu teor, e têm a concordância a esse posicionamento tanto do Fluminense FC como de todos os outros eventuais contratados para viabilizar a parceria com o Tricolor.

A S7 Seven Sports Consultoria LTDA foi contratada pela Unimed-Rio em outubro de 2010, antes da eleição do atual presidente do Fluminense FC, Peter Siemsen. A empresa desde então assessora a Unimed-Rio em suas estratégias esportivas, especialmente as relacionadas às modalidades olímpicas.

Unimed-Rio”

 

 

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Acabou-se a Era Diguinho

July 31st, 2013 | 16 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2013, Fluminense

Nada poderia simbolizar mais os 26 meses de Mr. Braga à frente do Fluminense que sua invariável predileção pela entrada de Diguinho para segurar o resultado ao final das partidas na campanha vencedora de 2012. Predileção que culminou com a renovação de contrato do bancário para o ocaso Abeliano em 2013. 26 meses, entretanto, especialmente com alguns títulos no pacote, apresentam um pouco mais de eventos além da prosaica substituição de praxe capaz de enlouquecer até adversários. Abel foi o treinador aguardado por alguns meses após a saída de Muricy Ramalho e seguidas negativas de treinadores com visão limitada de futuro próximo, cagando-se solenemente para a Libertadores em disputa ao firmar o interino Enderson Moreira na interinidade durante a disputa.

Ainda que os resultados de 3 pontos no 1º turno do Brasileiro de 2011 não chegassem, o Fluminense de Abel jogava de freio de mão puxado e quando tomava seu gol corria atrás do empate mostrando potencial de bom jogo. Esse potencial transformou-se em realidade quando pelos jogos inteiros o Fluminense se mostrava um time pleno arrancando para uma 3ª colocação, disputando ao menos na matemática título até as últimas rodadas. Abel pegara um grupo campeão em frangalhos e recolocaria-o na condição de favorito e com bom futebol, acumulando créditos para fazer o que bem entendesse em 2012.

"- Já comece o jogo se aquecendo que você vai entrar."

– Já comece o jogo se aquecendo que você vai entrar.

Crédito que foi usado para a efetivação de Wellington Nem colocando-se Rafael Sóbis sentadinho no banco de reservas e um esquema de tirar do sério os oitentaedoisistas de plantão. O Fluminense de Cavallieri jogando por uma bola só de Wellington Nem para Fred campeonou lindamente os Pontos Corridos de 2012 esmagando a antecedência e dando-se ao luxo de não vencer os segundos e terceiros colocados. A Era Diguinho conhecia seu esplendor.

A postura de Abel na saída não foi em nada diferente da entrada e convivência. Sem subserviência, Abel trata jogadores, torcida, adversários e o futebol em geral com grandeza e conseguiu até mesmo colocar em dúvida os corneteiros habituais sobre os benefícios de sua saída. Do Fluminense, deixa o time com os títulos de Campeão Carioca 2012 e Brasileiro 2012, vendas de Thiago Neves e Wellington Nem, propostas para Carlinhos e Samuel, 3 Selecionáveis Cavallieri, Jean e Fred, Rafael Sóbis com futebol pleno e um time pronto nas mãos do sucessor Vanderlei Luxemburgo.

E como não poderia deixar de ser, encerrou sua passagem colocando em campo no 2º tempo de sua última partida… Diguinho.

Luxemburgo e Abel

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Fluminense, Contrato, Consórcio, Maracanã e até Flamengo

July 18th, 2013 | 22 Comments | Filed in Estrutura, Fluminense

Avaliando pela política de preços da estreia do time no Maracanã, o contrato do Fluminense é muito satisfatório para mim. Jogará no estádio que eu mais gosto e disponibiliza ingressos que chegariam a uns R$20,00 caso eu fosse a todos os jogos e chegando no máximo a R$30,00 se eu for somente nos que eu desejar sem precisar me fidelizar. Mudando o convênio com o Itaucard, o ingresso ficaria R$60,00 para um jogo avulso e e por volta de R$40,00 em caso de idas mais frequentes onde eu me filiaria ao programa de sócio-torcedor, o que também estaria de bom tamanho.

No tocante à parte do Fluminense, é bobagem comparar literalmente um modelo desse time com um modelo do Flamengo. Uma dica está na leitura do post do Bona sobre potencial de Laranjeiras e Engenhão para as torcidas de Fluminense e Botafogo. Se o Flamengo propõe ao Consórcio a divisão em 50% de toda a receita e com isso arrecade mais que o Fluminense, não é necessariamente verdade que o Fluminense adotando esse modelo arrecadaria mais que o mesmo Fluminense no modelo vigente de “posse” integral das arquibancadas menos nobres em detrimento de qualquer participação em outros setores, incluindo bares, camarotes e estacionamento.
De qualquer forma, parece que pelo sim, pelo não, o Fluminense se resguardou em ter a opção de igualar o modelo de outro time que venha a assinar contrato com o estádio.

Na coletiva falamos apenas de alguns pontos principais, até por termos cláusulas de confidencialidade. Mas notei essa preocupação e revelei para deixar os conselheiros mais tranquilos. É uma cláusula de segurança que temos. Ela permite que a gente tenha um equilíbrio econômico e que a gente faça uma adequação no nosso contrato caso um outro clube tenha um melhor resultado. Nosso objetivo não é chegar no Maracanã e sair com todo o dinheiro. É preciso ter um equilíbrio com a concessionária.
É importante ter esta cláusula, mas como acreditamos no nosso modelo não vejo a necessidade de utilizar. O Fluminense hoje volta para casa e é isso o que mais importa – finalizou.

Até onde me parece, o Fluminense vem fazendo tudo redondinho nesse episódio do Maracanã.

O Presidente do Fluminense e Peter Siemsen alinham discurso

Presidente do Fluminense e Peter Siemsen alinham discurso

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As balas únicas do Fluminense

July 14th, 2013 | 3 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2013, Fluminense, Internacional

Na tentativa de retomar a vida futebolera sofativista normal após Copa das Confederações, iria ver Fluminense x Inter, porém a Sim TV simplesmente não disponibilizou a partida na sua grade do Premiere. Eu não tenho dúvidas que os incompetentes fizeram isso porque era o jogo do SporTV para todo o Brasil, só com o pequeno e quase insignificante detalhe de que não iria passar para o… Rio de Janeiro.

Não satisfeitos com isso, demoram uma infinidade para atender a ligação, o que para mim era fundamental naquele momento porque eu tinha ligado para falar a palavra que eu mais gosto de dizer: Cancela tudo. Quando consegui cancelar, ligar para a Sky e contratar o serviço dessa, já estava no 2º tempo e 3×2 para o Inter. Desci com meu pai e fomos ver o final da peleja no bar.

Pelo grupo de tricolores no Whatsapp, havia a galera carniceira de sempre vociferando pela queda do Abel, mas mesmo esses alentavam que os gols foram bizonhas falhas individuais e que o time não estava mal postado. E no tempo que eu vi, Fluminense rondou mesmo a área do Inter e atacou para empatar. Só que os jogos que vi antes da Copa tinham a mesma tônica. Fluminense mostra padrão de jogo, domínio, chutes, mantém-se competitivo durante toda a partida e perde em lances isolados, falhas individuais. Isso ocorrer em um jogo, é sim o tal “lances isolados” e “falhas individuais”. Ocorrendo em todos os jogos já é algo mais sintomático, uma ponto fraco mesmo e não lances fortuitos de jogo.

Para ficar didático, tomo o outro extremo no time de 2012, o extremo vitorioso. A equipe do Fluminense parecia ser dominada pelos adversários, jogar para consagrar seu goleiro e que achar uma bola única nos pés de seu artilheiro, que entrava decretando a boa sorte do Fluminense. A repetição de partidas assim indicava que isso era o Fluminense e que isso fazia aquele time melhor que o Atlético Mineiro para fins de competição ainda que a visualização das partidas pudessem não apontar isso.

A tal jogada única de 2012 era o sintoma de um time que devia ter confiança, nível de concentração grande e que certamente tinha outras balas na agulha além da jogada única, para quando essa não funcionasse. O time de 2013 engana no oposto. Domina, domina, domina, mas toma o golaço de Alex no fim da partida, leva o gol de Seedorf no chute que quica na frente do goleiro, gol olímpico de Fórlan e perde o jogo na “bola única” do adversário.

Missing the target

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E o bambu?

July 12th, 2013 | 45 Comments | Filed in Estrutura, Flamengo, Fluminense

João Borba anunciou que pretende Wimbledonizar o Maracanã. Na utopia do presidente do Consórcio o estádio será decente ao torcedor de jogos de clube como foi em partidas de Seleção. Bandeirões, fogos, instrumentos musicais, assistir jogo em pé e até sem camisa serão combatidos, o que parece razoável diante de décadas de lixo que os próprios usuários produziam.

Minha experiência em locais numerados e pré-determinados por outrem nos jogos da Copa das Confederações teve um quê emocional de estranheza e imposição à priori. Não mudou à posteriori, todavia, tornando-se um fardo de pouca relevância diante dos benefícios auferidos por essa violência do organizador do evento. A áurea torcidal nos jogos lotados estava presente sem a necessidade das configurações tradicionais, com suas festas orquestradas e com seus infortúnios mil. Não houve quem não saísse satisfeitíssimo do estádio e isso excluindo Brasil x Espanha que não pude ir…

Wimbledon é legal

Wimbledon é legal

Conhecedor dessa porra toda, sempre me adaptei no Maracanã convivendo com a balbúrdia e por que não dizer, interagindo com ela remando com a maré. Mesmo remando com a maré, é chato e tenso ficar se preocupando com as porcarias e tome o babaca que cisma de ficar com a merda do bandeirão levantado na tua frente, dá-lhe a turma de hemorroidas que vai ficar em pé mesmo longe dos amiguinhos marginais uniformizados achando-se mais torcedor, valha-se do mijão emporcalhando o chão do banheiro, conviva-se com o bonde atravessando no meio de todo mundo, ature-se aqueles fogos fedorentos e esse check-lists de pequenas chatices que há necessidade de se aturar e que aumentando-se na proporção de desrespeito tornam normais as porradarias, filas furadas, confusões em bilheterias, confronto nas ruas, perrengue em estacionamento e toda essa ordem de filha-da-putice que os marginais impõe pelo ambiente pernicioso naturalmente formado.

Se os exageros aplicados no reinício objetivarem combater as mazelas, terão meu apoio. Apoio de quem frequentou o Maracanã antigo, aquele que diz-se frequentado pelos verdadeiros torcedores, e o novo frequentado pelos brancos de Lucio de Castro mas que na minha ótica eram as mesmas pessoas que adoram futebol. Não eram pessoas diferentes, mas comportaram-se de forma distintas e de forma muito mais positiva as que utilizaram recentemente. Absolutamente válido, portanto, que a indução do novo comportamento seja buscada ao receber esses torcedores quando acompanharem os times de clubes.

É conveniente, contudo, aguardar-se os jogos ocorrerem para entendimento da real dinâmica torcidal que decerto não será o apocalipse asséptico que os apologistas do copo de mijo pintam.

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Berna, o goleiro Campeão Brasileiro de 2010

July 4th, 2013 | 5 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Campeonato Brasileiro 2013, Fluminense

Reserva de longa data no Fluminense, Ricardo Berna é apontado no site do clube como o jogador com mais títulos nacionais na história do clube, o que é motivo de orgulho incomparável.

Bobageira que esconde o verdadeiro motivo de orgulho para Berna e os tricolores que foi ser o goleiro Campeão Brasileiro de 2010 quando Fábio e Fernando Henrique mostravam-se o Calcanhar de Aquiles. Entrando na reta final o goleiro fechou a porta tricolor e deu confiança para Muricy, Conca, Washington e companhia garantissem o Di que virou Tri.

O Fluminense me proporcionou muitas coisas. Na minha carreira, eu sempre progredi a passos curtos, mas firmes. Aqui, eu consegui dar passos mais largos e que me projetaram de uma forma muito especial, que me deram um reconhecimento maior na profissão. Isso me abriu muitas portas e me fez conhecer muitas pessoas. Hoje, analiso a minha vida, como as coisas começaram e até onde eu cheguei, e me considero um vitorioso. Com certeza foi no Fluminense que eu consegui as minhas maiores conquistas.

Aqui eu pude aprender muito. Tive boas referencias, convivi com muita coisa, com pessoas indo e chegando. Eu busco sempre aprender e o Fluminense me deu a oportunidade de conviver com pessoas vencedoras. É um grande clube, com uma torcida imensa e apaixonada. Quando eu cheguei, o clube buscava um novo modelo, mais profissional, e eu participei desse processo desde o início. Jamais esquecerei dos profissionais que aqui trabalham. Hoje, posso dizer com propriedade que as pessoas que trabalham aqui são de um nível profissional espetacular.

Eu sempre fui muito transparente e autentico em tudo o que eu penso, e neste momento não será diferente. Cada vez mais eu venho pensando no pós-futebol. Prezo sempre por aproveitar as oportunidades que você ganha na vida. Eu sempre pensei em não continuar no futebol após encerrar a minha carreira, pela vida desgastante que ele oferece. Mas hoje, mais experiente, eu acho que posso contribuir muito com o futebol. Cursei uma faculdade de Educação Física e estou fazendo um curso de gestão esportiva. Com essas capacitações, agregadas à experiência na carreira, eu espero ajudar muito no desenvolvimento do esporte. O Fluminense é muito grande. Um dia eu ouvi um ditado que diz: “Se você pensa grande tem muito a conquistar, porque se você mira a lua, se errar, no mínimo estará entre as estrelas”. Quem sabe um dia eu possa voltar ao Fluminense para dar continuidade a minha história de uma outra maneira, mas também penso em algo ainda maior, que eu possa contribuir com o nosso país e até mesmo com o futebol em outras nações.

E assim, o Náutico de uma tacada só leva o reserva de Cavallieri e de Rodrigo Caetano.

Berna e Washington - Campeões 2010

Lembrado como se deve: campeonando em campo.

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Nada a lamentar, tudo a reclamar

May 30th, 2013 | 16 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2013

Olímpia 2x1 Fluminense

Nada a lamentar é uma expressão ambígua tendo em vista o confronto de quartas de final contra o Olímpia. Fluminense esteve lá organizadinho e jogando sua bolinha honesta com todos os jogadores que não se chamam Fred no melhor nível atingido na temporada, melhor nível que mesmo com pouca inspiração seria suficiente para passar a semifinal. Aquele que, portanto, não tolera somente que seu time seja bisonho não tem nada a lamentar da atuação do Fluminense que tocou a bola e dominou a partida em São Januário e teve bom jogo mesmo quando já ganhava por 1×0 e levou a virada no Paraguai.

Por sua vez, o torcedor de futebol idílico tampouco lamentará a eliminação do Fluminense que entregou-se pifiamente diante à primeira adversidade razoavelmente amena encontrada na competição, sem que na facilidade nada tivesse feito para demonstrar que teria um algo a mais. A saída do Fluminense nas quartas-de-final não alterou em nada a atmosfera da competição como se deu com as eliminações na Libertadores 2008 ou Sulamericana 2009. Nada a lamentar como poderá ocorrer em eventual eliminação atleticana na mesma competição.

Mas corneta, que é corneta tem que reclamar, então fiquem como opções o queixume com o árbitro fidaputi, pilantra, safardana que inventou aquele pênalti quando o jogo seguia nas mãos do pouco inspirado mas centrado Fluminense, mesmo que depois tenha arregaçado nas faltinhas e cartãozinhos com caldo já tinha entornado. E quem quiser ir mais fundo e pensar no Fluminense/Unimed como uma escola futebolera com obrigações cebefianas/barcelonísticas de ditar cátedra na arte de jogar bola que xingue a falta de capacidade de escapar de uma marcação a la Fluminense 2012, do insosso Bruno que não corre para o fundo nem no abafa e no sensível Thiago Neves que caiu na pilha das vaias da torcida do Olímpia e jogou a bola para a lateral quando até o juíz mandava o Olimpiano levantar.

Tirando o relatado, nada lamento e nada reclamo. Que o Fluminense assuma a retranca na essência e especialize a ganhar mediocremente Pontos Corridos. Fechar o ano com faixa no peito é que interessa, mesmo que seja uma no campeonato em que não precisa ser o melhor. Haters gonna hate.

Rhaineken entregou um, mas fez outro. Fora de casa ficou no lucro

Rhaineken entregou um, mas fez outro. Fora de casa ficou no lucro

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