O levantamento é um esboço, ainda subjetivo, de onde cada convocado por Dunga (incluindo os 7 de standby) profissionalizou-se, firmou-se e despediu-se do futebol brasileiro.

A premissa do levantamento é que discordemos ou não de qualquer critério do Dunga, havemos de reconhecer que é uma seleção (no sentido literal da palavra) do que se entende mais competitivo disponível no País. Os 30 “eleitos” de Dunga fogem do campo da subjetividade e passam a ser dados concretos.

Esses jogadores com idade variando entre 22 e 30 e poucos anos acabam bem ou mal cobrindo uma faixa de aproximadamente duas Copas do Mundo atuando no País na nossa cronologia, ou 8 anos na cronologia dos demais mortais.

A brincadeira então, seria correlacionar por onde andou essa nata do futebol brasileiro, e daí inferir a relação entre o que os clubes apresentaram com o que tiveram de TOP em seus escretes.

Tivesse tempo e recurso (vulgo, tempo), faria o levantamento “cacheado” como gostaria para começar essa conversa em um patamar superior. Contaria quantos jogos cada jogador atuou por cada clube. Mas está inviável de fazer isso.

Todavia, como esse levantamento expedito já é interessante e não pretendo perdê-lo apenas porque poderia ser melhor, publico assim mesmo:

• listando uma série de ressalvas;
• convidando os demais a contribuir (claro, com contribuição, o custo “tempo” dilui-se e pode ficar viável) para ir além no levantamento;
• deixando como pauta para o leitor que porventura trabalhe em um jornal e queira fazer este levantamento que pode resultar em ótima matéria para seu jornal.

O levantamento porco pode ser visto de forma um tanto bagunçada, mas compreensível para aqueles de boa-vontade nesse link. (se eu tivesse de deixar apresentável, não iria publicar. Para dúvidas rápidas de compreensão existe a seção de  comentários do blog para ser usada) – Print para quem não conseguiu abrir.

As ressalvas iniciais (claro, se não me aprofundei no levantamento, não seriam nas ressalvas que perderia tempo) são as seguintes:

1. Casos como Felipe Melo, coloquei como “firmou-se” no Cruzeiro, mas poderia ser Flamengo.
2. Vasco, Botafogo e Palmeiras não se encaixaram em nenhum critério para nenhum jogador, mas Gilberto, por exemplo, jogou no Vasco.
3. Participações efêmeras e incipientes acabam tendo o mesmo “peso” que participações longas e efetivas. Com isso, há casos como Marcelo que leva 3 pontos para o Fluminense enquanto Nilmar leva 2 para o Internacional.
4. Jogadores que porventura tenham voltado para o Brasil, como Diego Tardelli no Atlético-MG, não estão contabilizados.
5. É uma contagem simples, sem a preocupação de colocar peso para nada.
6. Feyenoord não é brasileiro

Todas as ressalvas acima, seriam resolvidas com a contabilização dos jogos por time.

O levantamento, como se percebe, está longe de ser conclusivo, portanto, dou-me o direito de não emitir nenhuma conclusão neste post, ainda que tenha colocado deliberadamente um somatório e deixado em ordem decrescente, porque isto me leva ao primeiro palpite do que observamos nos últimos 8 anos por essas terras.

Este post será alterado e melhorado à medida que tiver colaborações (que podem vir até mesmo na forma de observações  nos comentários)

Fonte de consulta: Wikipedia

Números. Somente números.

Mentiras que viram verdade

Talvez por falta de tempo ou de repente por até má vontade de alguns, fiz este levantamento para esclarecer este assunto tão debatido pelo meio do futebol.

Foram 27 jogos no comando do Santos no Brasileirão 2009:

PH Ganso / Titular: 19 jogos / 2ºT: 1 jogo / Machucado e/ou suspenso: 7 jogos / Banco sem entrar: Nenhuma vez / Total: 20 jogos em 27
Neymar / Titular: 10 jogos / 2ºT: 13 jogos / Machucado e/ou suspenso: 4 jogos / Banco sem entrar: Nenhuma vez / Total: 23 jogos em 27
André / Titular: 3 jogos / 2ºT: 5 jogos / Machucado ou não escalado: 8 jogos / Banco sem entrar: 11 jogos / Total: 8 jogos em 27

Opiniões. Somente opiniões.

O camisa 10 do Santos lembrou que o treinador o deixou juntamente com Neymar no banco de reservas na reestreia de Luxemburgo, no comando do clube da Baixada Santista, na vitória diante do Atlético-PR por 1 a 0, no dia 22 de junho, na Vila Belmiro, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2009.

“O Luxemburgo também erra. Pode se dizer que ele errou, pois depois eu e o Neymar entramos e decidimos a partida. Depois, ficamos como titulares. Às vezes ele erra também“

Ele te enrolará e não saberá responder.

Calculadora na redação do Globo.com

Pelo visto ouviu o galo cantar em algum lugar mas não soube muito bem o que queria dizer.

Perguntando a um tricolor, ele não terá dificuldades em expor que o jejum de vitórias contra os rivais incomoda, e mesmo a vitória contra o Botafogo não alivia muito a barra, pois a memória recente remeterá a confrontos decisivos em que o time de Cuca e depois de Maicossuel levaram vantagem.

Entretanto, o Globo.com busca números pouco significativos em uma escolha temporal infeliz por parte do analista do jornal. Sabe-se lá porque cargas d’água, ao invés dos últimos 2 anos, o Globo.com ilustrou sua matéria com os resultados dos últimos 5, levando uma certa… dessincronização do título da matéria com os números apresentados que são:

• Clássicos no total: 14 vitórias, 18 derrotas e 27 empates.
• Contra o Vasco: 2 vitórias, 5 derrotas e 12 empates
• Contra o Flamengo: 5 vitórias, 6 derrotas e  8 empates
• Contra o Botafogo: 7 vitórias, 7 derrotas e 7 empates

Convenhamos que com os números apresentados, o máximo que se configuraria no período seria uma freguesia para o Vasco.  E isso sem levar em conta o zilhão de empates entre os dois times. Confrontar 5 vitórias contra 6 derrotas e, 7 vitórias contra 7 derrotas alegando freguesia só pode ser alegado por uma crônica falta de ordem de grandeza, isso para ficar nas razões explicadas dentro da boa-fé.

No entanto, como dito acima, o jornal seria mais feliz abordando o período menor e o jejum de vitórias tricolores, algo mais perto da realidade que a suposta freguesia em clássicos que não se verifica de 2005 a 2010.

Estamos desde março de 2008 sem vencer o Vasco, e desde abril de 2008 sem vencer o Flamengo. Se este dado ainda não foi passado aos nossos jogadores,  que seja rapidamente!  São dois anos sem vencer os nossos principais adversários, algo que consideramos vexatório para o Fluminense, digno de piada mesmo. (Flusócio em 28/03/2010)

(ou Porque a Taça Guanabara é mais que uma reles semifinal)

Joel Santana está confiante em buscar o título estadual. Aliás, sempre esteve. Chegou ao Botafogo falando nisso e está definitivamente à frente dos rivais.

Mas, quanto à frente? Quais as chances do Botafogo campeonar?

Chegamos a essa conquista, mas a festa continua. Vamos levar o campeonato. Temos 50% de chance. Agora todas as quatro equipes têm 25% de pegar esse pedacinho do bolo. Começará tudo de novo. Temos uma pequena vantagem, mas tudo está sob controle

A matemática de Joel é similar ao seu inglês. Não é exato, mas é possível com boa-vontade de se entender. E boa-vontade com o campeão da Taça Guanabara é o que não nos falta, logo, debulharemos os números de Joel.

O técnico entende que a Taça Rio será disputada novamente pelos grandes, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, o que eu concordo com ele (aliás, concordo e parabenizo pela autenticidade em diferenciar quem é quem no futebol do Estado). Joel vai além, e discretiza que os 4 estão em igualdade de condições (o que considerando que Joel Santana e Fred possuam premissas corretas, permite-nos deduzir que Fred não chegará 100% na Taça Rio).

Com essas premissas, Joel está correto em avaliar que cada grande tem 25% de pegar esse pedacinho do bolo, mas subavalia as chances botafoguenses ao estimar 50%.

50% o Botafogo já adquiriu ao vencer o Vasco e levar a Taça Guanabara.

Tudo que o Botafogo tiver de chances na Taça Rio, podem ser consideradas como bônus.

CUIDADO: O Botafogo, pelas premissas de Joel, tem 25% de chances de levar a Taça Rio. Isso não significa que possui 75% de chances de campeonar, uma vez que já possui 50% pela conquista da Taça GB. São coisas diferentes. Por esse raciocínio errado, o Botafogo teria 75% e cada um de seus rivais 25%, totalizando 150%, o que não faz sentido.

Mas, então, quais as chances do Botafogo e dos demais times campeonarem ao fim de toda essa bagunça?

Mago e poliglota. Matemático não.

Primeiro, levantemos de que forma cada um pode ser campeão. Flamengo, Fluminense e Vasco não tem facilidade pelo caminho. A eles resta apenas vencer o 2º turno e vencer a final contra o Botafogo.

São eventos dependentes. Logo, uma vez que um desses vença o 2º turno, passaria a ter 50% de chances na final do Estadual contra o Botafogo

• Chances do Flamengo ser campeão ==> ganhar o 2º turno (25%) e posteriormente ganhar do Botafogo na final (50%) = 25% x 50% = 12,5%
• Chances do Fluminense ser campeão ==> ganhar o 2º turno (25%) e posteriormente ganhar do Botafogo na final (50%) = 25% x 50% = 12,5%
• Chances do Vasco ser campeão ==> ganhar o 2º turno (25%) e posteriormente ganhar do Botafogo na final (50%) = 25% x 50% = 12,5%

Não é difícil compreender que os três times tem as mesmas chances de levar o título, 12,5% cada.

Se os três tem 12,5% cada, Os três juntos tem 3 x 12,5% = 37,5%

Se as chances do rival alvinegro serem campeões é 37,5%, a chance do Botafogo ser campeão estadual, pelas premissas de Joel é igual a 100% – 37,5% = 62,5%.

Com o intuito de conferência, podemos efetuar o cálculo como procedido para os rivais das chances do Glorioso.

O Botafogo tem uma folga em seu caminho tendo duas formas que pode ser campeão:

Ganhando o 2º turno ou perdendo o 2º turno e vencendo a final do Estadual contra um de seus rivais citados acima.

• Chances do Botafogo ser campeão ==> ganhar o 2º turno (25%) ou perdendo o 2º turno (75%) e posteriormente ganhando a final (50%) = 25% + (75% x 50%) = 62,5%

ATENÇÃO: Por mais estranho que pareça, devemos considerar que sim, uma das formas do Botafogo ser campeão é perder o 2º turno e depois  ganhar a final. E a chance disso acontecer, de acordo com as premissas de Joel, é 75% de chance de perda (ora, cada um dos 3 adversários juntos possuem 25% de chance de vencê-la) e posteriormente, 50% de vencer a final.

Concluimos assim que (sempre pelas premissas de Joel):

O Botafogo tem 62,5% de chance de ser o grande Campeão Carioca 2010

Torcedores dos demais grandes tem 12,5% de chances, cada um, de saírem com a faixa no peito

Vencer uma reles semi-final, daria a times semelhantes 50% de chances de ser campeão, uma vez que esse mesmo time não teria poder de influência na outra semi-final. Ao vencer a Taça Guanabara, um time consegue algo além de vencer uma semi-final, corroborando com o quase status de título citado por Gaburah. Pode comemorar botafoguense. Só guarde 37,5% de euforia para o final.

****

PS1: Para a turma de 2º grau que inicia agora o ano letivo, pode imprimir esta página e colar no caderno e usar como exercício resolvido de Análise Combinatória.

Já listamos os valores estimados de mercado de cada Seleção que disputará a Copa da África do Sul com a ideia de buscar entender um pouco melhor as chances de cada uma à partir de alguma premissa concreta.

Entretanto, a comparação com os valores de mercado não nos é cara, acostumados com notas e com menores variações de valores em ordem de grandeza para qualificações.

Sendo assim, estipulei o range entre 1,00 e 5,00 calculados da seguinte forma para cada Seleção:

Pegando como exemplo a Seleção do México com valor de mercado = 95, temos:

Calculando para todas as Seleções, encontramos a tabela final (Excel, criança), tendo o máximo na Espanha com nota 5,00 e o mínimo na Coréia do Sul e Nova Zelândia com nota 1,00

Pronto. Acredito que agora está um pouco mais palatável de se bater o olho na tabela e visualizar em que níveis encontram-se as Seleções através de seus valores de mercado.

Probabilidades na Copa:

• Parte 1: Valores das Seleções da Copa do Mundo 2010
• Parte 2: Normalização das Seleções

No final do ano passado, choveram matérias repercutindo a pesquisa do Futebol Finance.com. Basicamente, alguém deu um viés ufanista percebendo que o grupo do Brasil era o com maior valor agregado e lançou um título similar ao que segue:

Brasil no grupo mais caro da Copa

Um título, a constatação, um CTRL-C, um CTRL-V e … voilá. Ficaram nisso.

Mas nós, chatos de plantão, perguntaríamos: e daí?

• Esse grupo é o mais difícil?
• É problema para o Brasil?
• Portugal se deu mal por isso?
• É vantagem estar em um grupo caro ao início da Copa?

Essas são algumas perguntas imediatas que me veem à mente. O estudo é interessante e o objetivo é aprofundar um pouquinha à discussão em torno dele, escapando um pouquinho da simples e óbvia constatação de qual grupo é mais caro, ou mesmo, classificar as Seleções pela ordem de valor.

Com esse intuito, listarei aqui sem separar por grupos os valores de cada Seleção (valores em Milhões de Euros):

Probabilidades na Copa:

• Parte 1: Valores das Seleções da Copa do Mundo 2010
• Parte 2: Normalização das Seleções