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Artigos sobre ‘Copa 2010’

A mea culpa de Dunga e o JORNISMO

July 27th, 2014 | 3 Comments | Filed in Copa 2010, Seleção Brasileira

Vi a coletiva de apresentação de Dunga como treinador da Seleção Brasileira e lamentei, ainda que fosse previsível, que ele tenha reconhecido culpa sobre seu relacionamento com a Imprensa na passagem anterior no comando do time na Copa de 2010.

Do ponto de vista do tal “Futebol Brasileiro”, o Dunga se indispor com a Imprensa, reprimí-la, espezinhá-la, fustigá-la ou até mesmo ter cerceado privilégios de cobertura de evento não deveria trazer nenhuma influência e, assim sendo… ser comemorado por JORNAS como um efeito benéfico ao Futebol.

Eventualmente noticiado como uma peculiaridade do treinador? Ok. Mas jamais tido como um aspecto positivo, ou negativo que fosse, do aspecto futebolero que liga o treinador com a Seleção Brasileira. É tão somente um ajuste de conduta comercial entre a empresa que dirige a Seleção e seus parceiros de mídia espontânea.

Desta forma, o JORNISMO explicita sem mesmo notar, a importância que ele mesmo se dá como ente ativo nesse negócio chamado Futebol.

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Dunga pela justiça

July 21st, 2014 | 63 Comments | Filed in Copa 2010, Copa 2018, Copa Sul-Americana 2010, Futebol, Seleção Brasileira

Assim como em 94, acredito no Anão retomando a taça em 2018 e gritando que “essa porra é nossa, caralho!” na fuça dos “fãs de esporte” e “globalistas” que já estão o detratando.

Vale lembrar que a opinião dos que são o “meio-termo” aqui nem é tão interessante porque, apesar de ser o padrão ideal, é o menos existente. Óbvio que Dunga será visto com toda a reserva, como qualquer outro técnico. Aliás, não como qualquer outro técnico porque ele fez um trabalho bom no Brasil e isso dá uma ajuda a ele, ou deveria dar.

Mas Dunga foi, uma vez, injustiçado pelos “fãs do esporte” (que não eram tantos nem tinham esse nome, à época) e, muito por isso, aquela justiça de 1994 foi ótima. Agora conta com o ódio também daqueles movidos pela detentora dos direitos do BRzão que o criticam porque ele não é brother da Fátima Bernardes.

A notícia ressoou em Iespiênicos que detestaram Dunga porque… Ele foi contratado pelo Marin! Ora, contra Gilmar, esse sim um absurdo, não houve esse gritaria toda. E olha que Dunga prestou ótimos serviços à seleção. Gilmar só o contrário.

Dunga pode, com o título eventual, mandar um chupa pra geral e ainda um “fodas” pra Marin que o colocou ali pra ser um escudo.

"Fotografa essa porra!"

“Fotografa essa porra!”

Seria a vitória de um bom técnico e a justiça por 2010. 

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Andre Dias lavando a alma da rapaziada

January 27th, 2012 | 30 Comments | Filed in Copa 2010

#RESPEITO

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Could Mr. Nobody have won FIFA World Cup 2010 for Brazil?

January 6th, 2012 | 7 Comments | Filed in Copa 2010, Santos

Until today there are who CLAIMS that Carlos Dunga should have summoned Paulo Henrique to 2010 FIFA World Cup. At that time, PH, which had made a knee surgery while Brazil had been playing his matches in South Africa was considered the kid who would bring fortune and glory for the “Seleção”.

A year and a half later while Neymar Jr is news in all over Europe, coaches from average teams are still asking  who is the fucking goose.

Ganso? I have never heard of him. I don’t know him, where does he play? What position?

I don’t get to Brazil much. We got Sandro from there but other than that, no.

Geese's aviary

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Lições de Santos 0x4 Barcelona

December 18th, 2011 | 72 Comments | Filed in Copa 2010, Mundial de Clubes 2011, Santos

Todo mundo tirou “lições” com os “extraterrestres” que tem todos os jogos transmitidos pela TV. Surpreende-me como um time desses surpreende quem palpita com convicção sobre reservas do Arsenal e atletas na Turquia.

A fim de catalizar a lição e tornar o aprendizado mais efetivo, encarrego alguns personagens dessa final de levar seus deveres de casa.

1. Neymar: Se quer ganhar dinheiro, ficar no Brasil é o que há. A blindagem será eterna. Se quer se alguém no futebol, corra para a Europa. Ou para um rival do Barcelona dobrar o gigante, ou engraxar chuteiras de Lionel, virar gandula, mascote e quem sabe entrar em campo um dia.

2. Ganso: Corra para a Europa e vá ganhar sua graninha em um Werder Bremen com urgência ou pare de frescura com o Santos e seja o novo Paulo Baier. Dizer que não sai de campo ganhando do Santo André é mole, já tomando a piaba do Barça…

3. Muricy: Seja feliz e eterno. A porrada foi tão grande que não justifica nem em pensamento rever conceitos ou frescuras revolucionárias. Pelo contrário. Deve-se fechar cada vez mais em seu estilo bem sucedido por saber que ninguém por aqui tem sombra de condições de repetir os feitos do Barcelona. No máximo a partida embasará maiores preocupações com marcação com o inquestionável argumento que ele já vivenciou o que fala.

Dunga, pare de rir! Ganso colocaria a Holanda no bolso, humilharia os uruguaios e garantiria 87% de posse de bola contra a Espanha.

Antes das lições dos santistas, opineiros costumazes ainda tem de voltar no tempo fazendo retroanálise de 2010 e responder a pergunta feita por Dunga. Tempo para observar e estudar já tiveram. Agora respondam. Dunga tem direito de saber a resposta.

Eu tenho que ganhar a Copa de 2010. Como vou preparar a seleção para a Copa de 2014? Até brinquei com o Jorginho que, se fosse para dar experiência, eu levaria o meu filho, o filho do Jorginho. Por que vocês não reclamavam em dezembro, em janeiro? O desenvolvimento desses jogadores se deu esse ano. Vocês acham que eles vão estar preparados para a pressão da Copa?

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RIP Paul

October 26th, 2010 | 10 Comments | Filed in Copa 2010

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A Copa vista pelo retrovisor

August 19th, 2010 | 21 Comments | Filed in Copa 2010

África do Sul: um novo país que ainda tenta se livrar de velhos problemas

Baixada a poeira do fim da Copa do Mundo, podemos olhar para trás e perceber melhor a grandeza de tudo aquilo que aconteceu no último mês.

Pela primeira vez na história, a Copa do Mundo desembarcou na África. Pela primeira vez um evento de escala global pisou naquele solo. Pela primeira vez, o mais esquecido dos continentes estava no centro das atenções de todo o planeta.

Durante o último mês, as notícias que vinham da porção de terra mais pobre da Terra não eram sobre o genocídio em Ruanda, a guerra civil de Angola, as ditaduras sanguinárias de Uganda e Zimbábue, a fome da Etiópia, os piratas da Somália, o dramático alastramento do HIV por toda a África negra ou o vergonhoso regime do apartheid da própria África do Sul. Fora alguns olhares preconceituosos que apostavam no fracasso do Mundial, o que se viu foi uma verdadeira festa de confraternização com todas as cores que simbolizam a cultura africana.

Desta vez, não era o USA for Africa a cantar com uma duvidosa piedade seu “We are the World“. Foi a Shakira – também saída do terceiro mundo, mas que faz todo o mundo desenvolvido babar por ela – quem entoou, acompanhada por tambores, que esta era a vez da África. Um convite para entrarmos em contato direto com as dores e as alegrias de um país, de vários povos e de todo o continente. E para vermos futebol.

A Jabulani, de tanta personalidade que tem, só faltava mesmo falar

A participação dos Bafana Bafana traduziu toda a trajetória de seu país. Mesmo que ainda não cantem juntos como Paul McCartney e Stevie Wonder em “Ebony and Ivory, os sul-africanos aprenderam as lições deixadas por Nelson Mandela e François Pienaar (leiam o livro, baixem e vejam o filme Invictus), mostrando que o esporte pode sim ser um fator de união para seu povo. Apesar de não terem ido muito longe, os Bafana superaram suas limitações. Embalados pelo inacreditavelmente maravilhoso e insuportável som das vuvuzelas, eles libertaram suas emoções ao marcar o primeiro gol – e o primeiro golaço – da Copa contra o México e ao lutar até o apito final pela sua classificação contra os combalidos azuis franceses.

A África também se orgulha da seleção de Gana, que igualou o resultado dos camaroneses em 1990 ao atingir as quartas, e que só foi eliminada porque os deuses – ou os demônios – do futebol resolveram dar uma pitada de drama à partida e uma “mãozinha” aos uruguaios.

Larissa e seus Riquelmes: self-marketing de enooormes proporções...

A ressurreição da Celeste Olímpica merece todo o destaque. O Uruguai é muito bem-vindo de volta ao futebol de alto nível, ainda mais por apresentar a grata surpresa – surpresa sim, porque apesar de ser um grande jogador, ninguém apostaria um tostão que ele jogaria o tanto que jogou – do bravo guerreiro Forlán. Outro sul-americano a reescrever sua história foi o Paraguai. Se não foi dessa vez que a Copa do Mundo conheceu o talento de Salvador Cabañas, os paraguaios compensaram ao mostrar ao mundo os todos os talentos de Larissa Riquelme.

A seleção da Alemanha rompeu com dois paradigmas de uma vez só. Um time cujo futebol é marcado pelo pragmatismo e classificado como “científico” foi protagonizou os momentos mais lúdicos da competição. E apesar de ser um país visto tradicionalmente como avesso a estrangeiros, apresentou uma nova geração de jovens talentosos e recheada de sobrenomes pouco ou nada germânicos, naturalizados ou filhos de imigrantes, uma representação do reconhecimento de sua própria multiculturalidade. Por sua vez, os Estados Unidos, mais afeitos ao basquete, ao beisebol e a um xará do nosso futebol, sentiram o gostinho que soccer pode proporcionar como nenhum outro esporte.

Os All Whites saíram da longínqua Nova Zelândia, terra onde reina o rugby, para sua segunda participação em um mundial. O roteiro até parece uma versão futebolística de “Jamaica abaixo de zero”, porém o time do goleiro Paston (sonho de consumo de alguns torcedores tricolores…) obteve seus três primeiros empates am Copas do Mundo e voltou para casa invicta. Entraram assim para a história como o Ameriquinha da Copa da 2010. Sem a Nova Zelândia, os esquisitões da Eslovênia herdaram parte dessa simpatia coletiva e avançaram à segunda fase nos seus uniformes à la Charlie Brown.

Destoando da empatia pública, o Stone Mick Jagger fez o papel de serial eliminator, tendo importância cientificamente comprovada nas desclassificações da Inglaterra, dos Estados Unidos e do Brasil. Dizem as más línguas que ele torceu para a Argentina também…

Outros personagens surgiram, como simpático polvo Paul, alheio a tudo que acontecia do lado de fora do seu aquário. Por muito pouco o pobre não foi parar em uma panela pelo simples crime de sucumbir à sua gula e ir buscar seu petisco, este que só podia ser alguma sacanagem do seu tratador, estava vindo dentro de caixas chatíssimas de se abrir. Menos mal que ele tornou-se o molusco favorito em toda a Espanha.

O que dizer então da campeã Espanha? Uma seleção que lutou contra seu estigma de eterna coadjuvante nas Copas, a despeito de suas várias gerações de jogadores talentosos, e que no final, conseguiu a proeza de unir catalães, bascos e madrilenhos em uma mesma vibração, sob a mesma bandeira, esquecendo pelo menos por alguns momentos de todas as diferenças.

Espontâneo e inesperado: assim é o amor

Além disso, houve beleza na redenção de Iker Casillas. O goleiraço, que seria execrado em caso de fracasso pela imprensa marrom espanhola por “perder a concentração pela proximidade de sua namorada-repórter”, levou apenas dois míseros gols em todo mundial e foi um dos grandes responsáveis por tirar a Fúria de uma fila que parecia eterna. O beijo em sua musa-entrevistadora foi ao mesmo tempo demonstração de carinho e tapa com luvas de pelica naqueles tolos que pensam que o amor atrapalha o homem. Ao contrário, o amor está sempre na moda.

Mesmo sem ter nada contra os nossos hermanos argentinos, foi melhor assim. Muito melhor do que ver o Maradona pelado.

Tivemos o privilégio de assistir a uma Copa em que a estrela principal deixou de se chamar bola; ela se chamou Jabulani, que muito convenientemente, significa “celebrar” no dialeto zulu. Presenciamos mais uma vez o esporte como a encarnação do que o ser humano tem de melhor, em todos os ângulos, câmeras, imagens em super-slow. Por cada grito de vitória, por cada choro, por cada dança de comemoração e por cada olhar perdido na derrota, bendita seja a celebração do futebol.

E bendita seja a África. O continente é o berço da humanidade e merece entrar de vez no nosso mapa-mundi, não apenas como cenário de safáris e fornecedor de diamantes de sangue. A África é a morada de gente que ri, chora e sente como nós, mas que sofre de privações das quais não temos a menor ideia, tantos foram os séculos de exploração e de abandono a que foram submetidos. Que a partir de agora, aprendamos a enxergar a África como uma parte  do nosso mundo e de nós mesmos.

Paul agora quer férias no Caribe e só pretende voltar a trabalhar em 2014. Nenhum polvo foi prejudicado durante a produção deste post.

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Elizabeth Lambert: a namoradinha de Van Bommel

July 28th, 2010 | 25 Comments | Filed in Copa 2010, Vídeo, Zueira

Há quem diga ser noiva de Felipe Melo. Sem condições. Para bater sem ser expulsa tem de ter arte.

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Sem Papa na Língua

July 12th, 2010 | 15 Comments | Filed in Copa 2010

Fui injusto com o Johan Cruyff, chamando-o de gagá. O fato de discordar dele em uma opinião não era motivo suficiente para isso.

E como mostra sua entrevista publicada no Globoesporte.com, o cara ainda sabe muito. Ele mostrou-se indignado com o futebol apresentado pela seleção holandesa na final da Copa do Mundo, que segundo ele desonrou a tradição do país:

Esse estilo de futebol feio, vulgar, hermético e pouco atraente pode até os deixado satisfeitos, mas eles terminaram perdendo. A Holanda jogou o antifutebol. Dois jogadores deveriam ter sido expulsos de imediato. Foram duas entradas tão duras que até eu senti a dor.

Ainda disse:

Na última quinta-feira me perguntaram: “Podemos jogar como o Inter de Milão? Podemos travar a Espanha da maneira que Mourinho eliminou o Barça?” Disse que não, de forma alguma. E disse não porque detesto esse estilo, mas também porque pensei que a Holanda não se atreveria e que não renunciaria ao seu estilo. Estava errado. É certo que eles não se colocaram colados à sua área, mas também não quiseram a bola e, lamentavelmente, tristemente, jogaram muito sujo.

E  por fim criticou a arbitragem:

Ele não só deixou de expulsar dois holandeses (inclusive Robben mereceu o segundo cartão amarelo) como ainda olhou para outro lado nos momentos em que deveria mostrar-se presente. Uma final de um Copa do Mundo merece uma grande arbitragem e, sobretudo, merece um árbitro que se atreva a fazer tudo o que implica ser juiz.

Repito aqui o que venho dizendo, a Holanda foi o time mais execrável da Copa, e não venceria o Brasil se não contasse com a clara influência da arbitragem a seu favor no andamento do jogo. Um roubo descarado, que se repetiu em todos os jogos seguintes da “Laranja”.

Porém, nem assim, este time vergonhoso conseguiu ser campeão. Obrigado Espanha!

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Todas as honras ao Melhor Jogador da Copa do Mundo 2010

July 12th, 2010 | 33 Comments | Filed in Copa 2010

Via @ceconello:

Forlán é o nome que impediu que essa Copa do Mundo decretasse o fim do futebol. Celeste campeã FILOSÓFICA do torneio.

12/07/2010-FORLÁN ES ELEGIDO EL MEJOR JUGADOR DEL MUNDIAL

Diego Forlán, o Craque da Copa do Mundo 2010

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