Soares, autor do 1º gol.

“Prejudicado” por um aniversário de uma prima que gosto muito, não pude assistir ao primeiro jogo das Oitavas-de-final da 1ª divisão sulamericana entre Universidad do Chile x Cruzeiro. Explico: ela é meio “patricinha” e na PIZZERIA que rolou a festa não tinha uma única TV. Fui obrigado a ouvir o jogo pelo fone do celular e tomar esporro da aniversariante.

No entanto, e para incredulidade de Bender, assisti ao VT do jogo hoje. E o que pude constatar é que o Cruzeiro deve passar fácil para as quartas. Nem tanto pelo resultado do primeiro jogo. Pra falar a verdade, 2×1 para o Cruzeiro foi pouco. O time chileno é muito fraco e não deve trazer maiores problemas semana que vem num Gigante da Pampulha tomado de AZUL,  mas sem minha presença em virtude de uma prova de IED-2.

O Cruzeiro começou o jogo bem melhor. Naquele estilinho de pelada “toca-em-mim-e-passa” o time azul abriu o placar logo aos 8 minutos com Soares, após bela trama de Kléber (me impressionando a cada dia) e Ramires (sempre ele!) que cruzou para a conclusão no contrapé do goleiro PINTO.

Tocando a bola, o Cruzeiro teves oportunidades claras com Soares e Kléber, apesar de sofrer vez por outra com uma boa chegada do time chileno.

Mais uma bela atuação do Gladiador.

Mas aos 7 minutos do segundo tempo, após bela trama pela direita com Thiago Ribeiro que entrou no lugar do machucado Soares, Marquinhos Paraná fez um belíssimo gol e deixou a vaga praticamente garantida. O Cruzeiro continuou tocando a bola, só esperando o tempo passar até que,  quando os hinchas chilenos já pegavam o caminho de casa e o brother dos refletores já se preparava pra apagar as luzes, Villalobos, em bela descida pelo lado direito da defesa azul (pelamordeDeus! com esse Jancarlos) marcou o gol de honra dos chilenos.

Aqui os melhores momentos.

Fim de jogo e vaga adiantada para as quartas-de-final. O Cruzeiro agora espera o Flamengo para a estreia do Brasileirão/09, domingo às 16:00h. Esse jogo, com minha presença é claro, é um convite para a cariocada aparecer em BH.

Saudações Azuis!

Fase de grupos da Libertadores interessa mesmo somente para to orcedor do clube que participa, pois o máximo que se pode acontecer é um fiasco. Classificação para os clubes brasileiros é o protocolo.

Agora fica bom de ver, e a estreia dos brasileiros curiosamente vem apimentada pela única coisa que chamou atenção dos que não tem time na Libertadores: a neo-rivalidade entre Sport e Palmeiras.

Hoje, 21:15 começa a Libertadores, com cara de Copa do Brasil, mas Libertadores.

A impressão que se tem é de um Sport mais confiante, desde o ano passado, que vem superando com folgas seus objetivos contra um Palmeiras que vem chegando aos trancos e barrancos.

Todavia, a cada estágio superado pelo Rubronegro (por que o Sport não aproveita a ocasião de maior exposição nacional que tem para jogar com seu uniforme principal?)  e pelo Alviverde o passado é resetado, porque no frigir dos ovos, ambos estão em igualdade de condições.

Irei me abster de dar qualquer palpite. Aproveitarei para curtir o confronto.

Mas nada impede que a rapaziada se manifeste.

Ontem fui comemorar meu aniversário antecipado com o pessoal de BH num barzinho aqui, já que amanhã estarei na cidade dos meus pais, no Sul de Minas. Cheguei por volta das 20:20h e o Galo já ia enfiando 2 no Uberaba. E eu já sentindo que não era dia pra esportes. Enquanto isso, Galo 3, 4, 5, 6 no Uberaba. 3 do Tardelli que eu estou apostando que não faz mais de 25 gols na temporada. Mas com esses pequenos tomando de 7 do Cruzeiro e 6 do Galo se pode esperar qualquer coisa.

Enquanto isso, o Cruzeiro-Sada, time de vôlei do Cruzeiro, ia tomando 3×2 depois de estar ganhando por 2 sets a 0. E meus amigos atleticanos já me zuando. “Hoje não tá pra você, meu querido.” “Teu time te deixa na mão nas piores horas.” (uma alusão ao dia dos namorados do ano passado, mas que vou contar outro dia). Começa o jogo do Sport e Palmeiras e 1×0 pro Porco. Bom, pensei, como tá tudo fudido mermo eu vou chapar enquanto não começa o Azul.

Ou seja, na hora que o jogo começou eu já estava meio mais pra lá do que pra cá. Zuando com alguns atleticanos que tavam no bar, mas tudo na provocação saudável. Até porque eu não era o único cruzeirense, apesar de um dos mais inflamados. De repente, troca de passes do Estudiantes, a defesa dorme e Verón marca 1×0 pros caras. Vaias para gente e comemoração do lado carente-de-títulos-eu-comemoro-vitória-dos-outros. Jogo vai, jogo volta, eu meio que nem aí, até porque o Cruzeiro já tava classificado, e, numa falha bisonha que me fez xingar a mãe de todos os zagueiros do atual grupo do Cruzeiro, 2×0 pros caras. E tome vaia em Matheusinho.

Veio o intervalo e mais cerveja pra espairecer. Volta o jogo, comemorei um gol do T. Heleno, que depois percebeu-se que estava impedido (para tomar mais uma estrondosa vaia), e numa bola cruzada por La Brujita (o dono do jogo, por sinal) 3×0 pros caras. Ali, meus caros, eu já estava ligando o foda-se pra essa merda toda e minhas amigas me olhando com aquela cara de tadinho-todo-mundo-comemorando-o-aniversário-e-ele-triste.

Por fim, 4×0 numa jogada pela esquerda do ataque platense que a zaga (sempre ela!) não cortou e meus amigos que tinham acabado de chegar do Mineirão tiveram a oportunidade de me zuar. E tome “Parabéns Pra Você” do bar todo com aquela pitadinha de satisfação sádica que todo torcedor do time adversário tem. Mas ainda assim Cruzeiro classificado, com possibilidade de definir o primeiro lugar do grupo em Belo Horizonte, comigo lá inclusive, e tudo caminhando para uma oitavas-de-final tranquila. Agora é esperar as finais do Mineiro e a continuação da Libertadores. E aguentar piada até o fim de semana, pelo menos.

Mas fica o aviso: não me liguei muito aos aspectos táticos do jogo, mas tomar de 4×0 dessa porra de time que tomou de 3 aqui e que é 12º do Argentino, apesar de Verón ter jogado muito ontem, não é pra se tranquilizar demais. É bom pra abrir os olhos. Se for pra perder, perdeu na hora certa.

Venderam-me Sport x Palmeiras na Ilha do Retiro como o jogo do ano (pelo menos o primeiro). Criou-se um clima bélico semanas antes da partida (aliás, isto parece ser o novo bode expiatório. Andam colocando parcela da culpa de agressividade e violência de torcidas nestas provocações. Enorme bobagem) e eu resolvi comprar.

E o jogo do ano começou ruim, ainda mais para quem tinha a expectativa de ver o Sport incendiar a Ilha como prometia.

Pelo contrário, era o próprio anfitrião quem fazia questão de colocar água na fervura na vã tentativa de tornar o jogo em uma típica (sic) batalha de Libertadores. Catimba desde o 1º minuto fazendo o juíz parar o jogo a todo o instante como um professor no ginasial dando sua aula de química.

Mas se havia algo que poderia salvar a partida, seria um gol do Sport.

Nada. Gol do Palmeiras ainda no meio do 1º tempo. E como o Sport entrou para ganhar o jogo no psicológico, bola não teve para ir cair dentro do Palmeiras e buscar o empate.

E fui eu, Sport e o jogo nos arrastando até o gol de Diego, 2º do Palmeiras, que foi o que valeu da partida.

Impressões:

Pelo lado do Sport, só não digo que foi a pior possível, porque essa era a imagem que eu tinha desse time em 2008, ainda pelo meio do ano quando da conquista da Copa do Brasil com jogos concomitantes pelo Brasileirão.

Um time violento sem grandes coisas para mostrar na bola mas que ao menos fazia valer a força da esburacada Ilha do Retiro. Não conseguia nutrir maiores simpatias já naquela época, muito menos agora. Ainda mais que, contrariando a visão comum, acho que um time para ganhar a Libertadores tem de se ocupar basicamente em jogar bola. E deva fazer isso bem. As que acompanhei foram assim.

E sobre o Ciro, prefiro nem comentar. Foi brinde nesse pacotão pró-Sport que se vende por aí.

Não consigo ver o rubro-negro ir longe. E torço contra mesmo.

Pelo lado vencedor, o lado do Palmeiras, o jogo foi de suma importância, nada mais justo então que deixar impressão menos carrancuda e abusar do recurso de links.

Mas apesar da importância do resultado, não consegui ver bom futebol no Verdão. Caso contrário, o jogo não teria sido tão enfadonho para mim, apesar do gol do Diego que pareceu até chute de botão encobrindo o goleiro.

O governo peruano quebrou uma das regras mais decantadas da FIFA, a regra que demonstra com maior clareza o tamanho do poder da entidade, que se coloca acima das leis dos países afiliados.

Ao não reconhecer o presidente da Federação Peruana de Futebol (FPF), o governo daquele país causou o veto da participação do seu futebol em qualquer competição internacional organizada pela FIFA, ou seja, todas. Com isso, se nada mudar, o Peru está fora das eliminatórias da Copa, e seus clubes estão fora da próxima Libertadores.

Em toda a América Latina, os clubes já se preparam para abocanhar as vagas do Peru. A Conmebol a princípio pretende sortear as vagas entre as confederações restantes. E no sorteio dos Grupos da Libertadores, as referidas vagas foram nomeadas de vacantes.

No Brasil, o Fluminense como atual vice, e o Flamengo já se movimentam pra garantir presença na competição.

Confesso que não concordo muito com qualquer dos critérios especulados até agora. E a razão principal pra isso, é que existe a tal Pré-Libertadores. Ora, se existe uma Pré-Libertadores, as vagas sobrando deveriam ir, preferencialmente, para os clubes pré-classificados. Porém, compreendo que pesa o aspecto financeiro da situação. Talvez até pelo contrato com a TV, não se possa diminuir o número de jogos.

De qualquer jeito, o ideal é que o Peru se entenda, e a Libertadores seja completa.

Quem vai ficar com as três vagas do Peru?