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Posts Tagged ‘Herrera’

Botafogo 4X0 Americano – Band on the run

March 12th, 2011 | 48 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Futebol

Na semana de confirmação dos shows do bom e velho MacCa no Rio de Janeiro, o Botafogo começou a preparar a casa para a vinda do eterno Beatle. Escalação em campo: Jefferson; Lucas, João Filipe, Márcio Rosário e Márcio Azevedo; Mancha, Somália, Arévalo e Éverton; Herrera e Abreu. Sim, dois zagueiros e três volantes. Mas na verdade mesmo, Mancha meio que  jogou como um terceiro zagueiro.

Herrera fez dois e não escondeu a alegria

Com esse time, o Botafogo começou a partida atropelando a sua eterna pedra no sapato – o Americano. De início, o CAPITÃO Loco Abreu comandou endiabrado o ataque, até que sofreu um empurrão dentro da área forte o suficiente pra que o juiz e os comentaristas encarassem como falta. E falta dentro da área é pênalti. Sem exibir o menor resquício da fama de personalista que carrega, Loco deixou para Herrera a chance da cobrança. E o hermano converteu.

Depois disso o ritmo do Botafogo caiu, dando os espaços de sempre para os ataques americanistas. Num contra-ataque, Somália achou o Loco em belo lançamento da intermediária de defesa. O ÍDOLO, frio como sempre, guardou com carinho. Aí mesmo é que o Botafogo passou a administrar a partida.

O Americano descobriu o caminho pela sua esquerda, onde subia com certa tranquilidade favorecido pela ofensividade de Lucas. A meu ver, acertar essa marcação na cobertura do bom lateral-direito é fundamental para evitar surpresas desagradáveis. Ainda assim, o lateral foi mais uma vez destaque na partida, com um toque de gênio para o quarto gol alvinegro, segundo de Herrera na partida. Pela esquerda do Botafogo, Samambaia fez partida acima da média – tanto que passou a receber marcação especial do alvinegro de Campos e pela primeira vez saiu aplaudido de campo.

E o CAPITÃO Loco foi novamente fundamental

Arévalo fez boa partida e Mancha não comprometeu. Somália – o fingido e castigado – esteve totalmente desligado do jogo, apesar do passe primoroso para o gol do Loco. E Éverton vai começando a agradar a torcida, inclusive com um belo cruzamento para o gol do zagueiro João Filipe. Mas não pode permanecer sozinho no meio.

Pela fragilidade do adversário, não há como ter um parâmetro real (Nêgo Jeff nem trabalhou). Mas esta foi a melhor apresentação do Botafogo contra um time pequeno desde o início do Carioca 2011. O que acalenta é que nenhum time grande (tirando o Bacalhau contra o Mequinha, vá lá) encontrou grande facilidade em partidas contra os pequenos (mesmo com os placares dilatados que estão sendo registrados).

Uma partida pra acalmar os ânimos da torcida, sem dúvida. E que venha o Paraná Clube.

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Joel gritando com Caio é uma das coisas mais divertidas da Era Natalino.

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Vai contando: Marcelo Mattos machucado, Bruno Thiago machucado, Antônio Carlos machucado, Fábio Ferreira machucado, Cajá vendido, Maicosuel machucado. Jefferson, Loco e Arévalo desfalcam o time servindo às respectivas seleções. Some-se a isso as más fases que atravessam Herrera e Márcio Azevedo. É pouco ou que mais?

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Para o show do MacCa, caso realizado no Engenhão como se especula, espero que o Botafogo siga o exemplo do Internacional e dê prioridade de compra a seus sócio-torcedores. Seria um atrativo a mais para novos torcedores, ainda que de ocasião como Uchôa.

Ouvir ‘My love‘ com a Estrela Solitária ao fundo vai ser lindo demais. E com certeza vai haver quem se ofenda.

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Nova Iguaçu 0X1 Botafogo – capenga

March 9th, 2011 | 41 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011

Primeiro jogo pós liberação de Renato Cajá para o poderoso futebol chinês, prato cheio para os críticos. De fato, não acho que a diretoria do Botafogo tenha errado liberando o irregular meia. Como deixou bem claro que faria, a diretoria começou pelo Cajá a limpa dos rebeldes insatisfeitos do elenco. Ao fim do estadual, novas dispensas estão prometidas (e aviso que Antônio Carlos e Caio tem que colocar suas barbas de molho, com ou sem saída do Joel). O erro do Botafogo está em não contratar ninguém para a vaga aberta, necessidade que ficou evidente hoje e deve ter caído feito uma bigorna na cabeça dos dirigentes alvinegros.

Três volantes e um meia

Com Éverton (autor do gol) sozinho na criação e três volantes (Mancha, Arévalo – em franca subida de rendimento – e Bruno Thiago), Joel teve o handcap de não ter como fazer outra escalação. Ainda que tenha entrado com dois zagueiros, a postura defensiva do time não teria como ser diferente. E conforme a partida foi transcorrendo, a situação tomava ares de tragédia: o Nova Iguaçu crescia, Jefferson fazia defesas fundamentais, Éverton ia cansando e o Botafogo caía ainda mais de produção. A pane tomou conta de Joel, provavelmente potencializada pelo grupo de torcedores que ficou durante todo o jogo colocado exatamente atrás do treinador gritando todo o tipo de impropérios. Pode parecer bobagem pra um treinador com estrada feito o narigudo, mas a coisa foi tão intensa que mereceu destaque da transmissão e a preocupação da comissão técnica durante a parada dos 20 minutos.

Joel tirou João Filipe e colocou Caio (!!), recuando Mancha para a zaga. Logo após entrou com Guilherme e Alessandro nos lugares de Éverton e Lucas, sacramentando o samba do crioulo doido em plena quarta-feira de cinzas. Marcação perdida, lascou de vez quando Bruno Thiago se machucou e saiu, aos 39′. A partir daí foi sufoco de vez, com o Botafogo se defendendo como podia.

Guilherme, aliás, que em uma única jogada fez mais do que Márcio Azevedo durante todo o jogo. Titularidade já, o que significaria um time ainda mais ofensivo.

Não adianta se iludir. Cajá tinha mesmo que sair, até porque não é essa Coca-Cola toda. Mas o Botafogo agora corre pra fazer uma contratação de emergência a fim de tapar o rombo aberto na tática. E contratações desesperadas não costumam ser muito eficientes…

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Não falei do ÍDOLO? Isolado na frente, restava ao Loco recuar pra buscar bola. Mas deve ter ficado loco mesmo com o gol perdido por Herrera e com a bola que Lucas chutou a gol quando poderia ter passado pra ele, livrinho da silva na marca do pênalti.

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Botafogo 4X2 Volta Redonda – bum bum baticundum prucurundum

March 5th, 2011 | 18 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011

Em ritmo de carnaval e ainda sem o Loco, o Botafogo fez sua estreia na Taça Rio.

Resumindo a fatura, Joel lançou em campo o mesmo time que entrou contra o River/SE pela Copa do Brasil, em 4-4-2 com dois zagueiros e dois meias. O time começou sufocando a fraca equipe do Volta Redonda e de cara abriu dois a zero. Logo após, diminuiu consideravelmente o ritmo de jogo e a velha apatia tomou conta do time. Em duas falhas bisonhas de Antônio Carlos, o Voltaço empatou. No primeiro tempo, destaque positivo para Lucas (que – espero – não volte mais para o banco) e negativo para o Samambaia, que mais uma vez foi nulidade em campo (onde andará o Guilherme, meu Deus do céu…). E pra variar, as gigantes intervenções de Jefferson impediram que o Volta Redonda tomasse a frente no placar em pelo menos duas oportunidades claras (que Mano saiba fazer justiça à grande fase que atravessa o Nêgo).

No segundo tempo, Joel tirou o inoperante Renato Cajá para a entrada de Alex e a garotada caiu na folia. Além de Alex (21), a meninada de General Severiano botou o bloco na rua e comandou o início da etapa complementar: Caio (21), Lucas (23) e Bruno Thiago (22) construíram grande jogada que culminou com o quarto gol do Alvinegro (Rodrigo Mancha fez o terceiro momentos antes).

Jogo bom para espantar de vez a crise. Joel voltou a exibir o mesmo ânimo de outrora na beira do campo, gritando muito e fazendo toda aquela divertida mise-en- scéne que a TV tanto gosta – quase sempre tendo como alvo o taticamente indisciplinado Caio. Jogando para a conta do chá, o Botafogo cumpriu sua obrigação e agora respira ares mais tranquilos. Pelo menos até enfrentar o habilidoso Paraná Clube.

Fantasia de Márcio Azevedo faz grande sucesso entre a torcida

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Fluminense 2X3 Botafogo – Cajá maduro

February 6th, 2011 | 194 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Fluminense

Desequilibrou. Matou a pau. Se consagrou.

Cajá - o pequeno que resolve

Tudo quanto for definição possível que eu encontrar vai ser pouco pra descrever a MAIÚSCULA atuação de Renato Cajá no clássico. No primeiro tempo só deu ele, com cobranças de falta colocadas com a mão e passes açucarados. O Cajá regeu o Botafogo. Baixou um espírito de Conca no meia alvinegro. Ficou até a dúvida se aquela bola entrou ou não. Sem tira-teima ficou difícil, mas tem foto pra deixar mais em dúvida ainda.

O jogo se tornava dramático para o Botafogo, pois Fred e Rafael Moura faziam carnaval na entrada da área botafoguense. Aí veio o lance capital: depois de falta em Bruno Thiago, o Loco foi reclamar com o juizão cobrando um cartão amarelo para Valencia. Conseguiu (de quebra a expulsão do volante tricolor), ganhou um também e deu-se início à derrocada tricolor.

Fred saiu de si, arranjou confusão, começou empurra-empurra. E o psicológico tricolor foi pro espaço. O juiz tentou dar uma compensada depois com a discutível expulsão de Marcelo Mattos. Veio o intervalo, e a essa altura o Fluminense ainda vencia por 2 a 1. A noite prometia a consagração do He-Man.

O Dono do Jogo

No segundo tempo, dramaticidade logo de cara. Um pênalti indiscutível do He-Man sobre o Loco, que eu aqui já alertava que com certeza ia ser de cavadinha (tenho testemunhas). Cavalieri ouviu e permaneceu impassível. Pegou. Veio outro pênalti (eu vi um calço no Bruno Thiago) e a torcida pediu por aquele que é ÍDOLO até quando perde pênalti. O CAPITÃO Loco Abreu cobrou no modo [COJONES]²de novo com cavadinha só que desta feita colocada na direita. Gol, delírio da torcida, aclamação do HERÓI e aquela comemoração digna da raça uruguaia. Ou seja, Loco é ÍDOLO até quando perde pênalti.

Raça também no gol de Herrera, em nova jogadaça de Cajá, encobrindo o bom goleiro do tricolor em saída arrojada. Mas não teve jeito. Terceiro do Fogão e vitória sacramentada.

E Jefferson. Meu Deus, que muralha. Preciso, gelado. Um MONSTRO. Espero que Mano tenha assistido, pois reconheço que a convocação fez o talento do goleiraço alvinegro potencializar.

Um Botafogo diferente daquele que fez a torcida sofrer contra o Bangu. Na teoria, o mesmo 3-5-2. Na prática, com a saída de Somália e com um Alessandro com liberdade para atacar, o Botafogo foi à frente muito mais até que o Fluminense – coisa que se refletiu logo de cara no número de finalizações de cada time no primeiro tempo. A defesa ficou mais sólida porque, enfim, os volantes sabiam como marcar e como fazer a cobertura da zaga.

Valeu, Joel. É assim que se fala. É o teu 3-5-2, com a ofensividade que a torcida quer. Chegou-se no meio termo bom para todos.

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Botafogo 3X1 Olaria – 13 segundos

January 29th, 2011 | 49 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011

Apita o juiz… e gol do Botafogo. Depois de mais uma cabaçada de zagueiro, Renato Cajá – oportunista – roubou a bola e bateu firme de direita. Gol do Botafogo logo aos 13 (mística!) segundos de jogo.

Daí, 44 minutos e 47 segundos de domínio do Olaria. Impressionante.

Não vou saber dizer se o gol logo de cara desconcentrou o Botafogo. Creio que não. O problema do Botafogo é a zaga. João Filipe e Márcio Rosário são rigorosamente iguais: altos, pesados e lerdos. Não chegam na marcação e se resumem a dar chutão quando a bola cai na frente. Sobra para Antônio Carlos se virar pra fazer o papel de três. Tanto é assim que as bolas que eventualmente são roubadas na defesa, são por obra de Marcelo Mattos e Somália leão-na-defesa, sobrecarregando ainda mais os cabeças-de-área.

Márcio Rosario. Ou seria João Filipe?

O grande reforço do Botafogo começa a se constituir na figura de Fábio Ferreira.

No meio campo, tragédia. Ninguém entende a função tática do bom Bruno Thiago, que sassarica o campo inteiro e não faz nada de definido. Lembra até a porcaria do Eduardo. Sobra para Renato Cajá correr atrás da bola e para Herrera e o Loco voltar (às vezes até a intermediária do campo de defesa!!) para buscar bola. E ainda tenho que aguentar Somália mula-no-ataque.

Amplo domínio do Olaria no primeiro tempo e vaias da arquibancada para o futebol horroroso apresentado pelo alvinegro.

A segunda etapa já começou com (seguramente) uma das defesas mais espetaculares do Carioca 2011. Jefferson caído tirou uma bola com um talento que só goleiro digno de seleção brasileira tem.

Com menos de dez minutos, o Olaria já dominava novamente e administrava o jogo. O gol era questão de tempo.

Aí Joel saca o horroroso Márcio Rosário e coloca Alessandro. O mais odiado pelo Boca-de-Aratéia meteu uma bola para o Loco entre dois zagueiros que deve ter deixado o estádio em silêncio, tamanha beleza e categoria da enfiada. Loco converteu com a classe de sempre. E o Seu Boneco ainda fez outros bons lançamentos e foi ovacionado pela torcida. O que não faz um banco hein?

Parada resolvida? Longe disso. Em mais uma falha da bisonha defesa botafoguense, o Olaria fez o seu – com uma facilidade preocupante: três jogadores do Olaria contra SEIS do Botafogo, num cruzamento onde o atacante entrou sozinho bem à frente de Somália e AC. Somália que inclusive foi merecidamente vaiado a partir do meio da segunda etapa. É bom ficar esperto porque o Arévalo vem aí e com certeza vai ser titular.

Quase esqueci de tudo isso depois do terceiro gol do Glorioso, aliás, que Gol Glorioso: enfiada do Cajá (que vem subindo de produção a cada jogo), arrancada do ÍDOLO do meio de campo e um toque de categoria encobrindo o goleiro. E finalmente uma comemoração daquelas, com um sorrisão rasgado no rosto e gritos ensandecidos da arquibancada. Como é legal ouvir e gritar ‘UH! EL LOCO! UH! EL LOCO!’ O Loco fez questão de comemorar seus gols com o pessoal do banco de reservas e foi muito festejado pelos companheiros. Ainda recebeu afago do Joel.

Mas não fosse pela grande atuação de Jefferson, o placar não teria sido tão generoso. A defesa se garante na qualidade do goleirão, o que é muito pouco para um time que almeja títulos. Não adianta de nada manter três zagueiros se quem tem que fazer o papel deles são os cabeças-de-área. Se for pra continuar assim, acaba logo com essa porcaria de 3-5-2 e mete dois cabeças-de-área fixos num 4-4-2 pra garantir a zaga. O Botafogo precisa de um zagueiro mais ágil. Manter dois bondes numa linha de três zagueiros é pedir pra arranjar problema, como tem sido a tônica da zaga desde o início do campeonato.

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Caio me irrita toda vez que entra antes dos trinta minutos finais.

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Botafogo 4X1 Madureira – Tudo novo. De novo.

January 26th, 2011 | 24 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011

Joga feio mas ganha, fazer o quê?

Não aconteceu.

O aguardado beijinho do ÍDOLO no Papai Joel após um gol não aconteceu. Há quem (assim como eu) apostasse em algo do tipo, mas isso seria uma sacada muito mais a la Túlio Maravilha do que locura. Cumprimentaram-se burocraticamente, de forma elegante até, de longe, blasé.

O importante é que o time entrou em campo pouco se fudendo para o bafafá criado pela imprensa durante a semana. Loooonge de fazer uma partida perfeita – a defesa composta por três zagueiros e três volantes bateu muita cabeça – o Botafogo enfrentou um Madureira fechadíssimo e que não teve o menor pudor em abrir a caixa de ferramentas desde o início do jogo. Por sorte, o juizão que apitava é do tipo doutrinador, e também não tem pudor em distribuir a cartonagem. Lá pelos 25 min, a coisa serenou e o Madura começou a jogar bola.

E jogou mesmo, pois em coisa de três minutos deu um belo calor no Botafogo: duas bolas na trave e uma belíssima defesa de Jefferson (que já tinha defendido uma pancada à queima-roupa momentos antes). Em grande noite, Nêgo Jeff fez defesas importantes nos momentos em que o Madureira chegou com competência ao gol alvinegro. Além dele, Renato Cajá, Herrera, Marcelo Mattos e Lucas também fizeram boa partida. O ponto fraco foi a defesa: Antônio Carlos, Somália, Márcio Rosario e João Filipe não estavam em noite das mais entrosadas.

O Madureira só não contava com duas intervenções de seus homens de zaga que, de novo – graças a Deus – favoreceram o Fogão: uma bola mal cortada por um zagueiro, que bateu-roupa no goleiro e sobrou para o bravo Herrera empurrar pro gol. Depois disso, um pênalti mal marcado (pra mim a mão não foi intencional) convertido pelo Loco. Abreu, aliás, não parecia nem um pouco preocupado em marcar. Em inúmeras oportunidades serviu os companheiros em boa posição (Cajá, Caio, Somália e Marcelo Mattos) e comemorou com o comedimento de sempre o seu pênalti.

No segundo tempo, o Tricolor suburbano seguia encontrando espaços no meio-campo e contou com a benevolência da zaga alvinegra para converter seu gol. No lance, três jogadores do Madura sobrepujaram CINCO defensores alvinegros – totalmente displicentes no lance. Do alto da sua ousadia, Joel sacou Lucas e colocou Alessandro para visivelmente apertar (mais?) a marcação que não funcionava – pois só contava com três zagueiros e três volantes.  Mais um zagueiro era o que faltava pra ficar bom. Alessandro, quem diria, marcou o seu e foi muito festejado por companheiros e torcida. Ainda deu tempo para Caio guardar também e consolidar o Botafogo como o time de melhor campanha nesse início de Estadual.

Aguentem. O Botafogo é líder e com libelo ou sem libelo tem uma campanha irretocável.

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Assistir o ÍDOLO esculachar repórter-babaca na saída de campo é coisa que não tem preço. Dessa vez a vítima foi o mesmo otário que levou a fofoquinha pro Joel na coletiva. Durante a transmissão, a criatura fez questão de chamar atenção para fatos importantíssimos como a distância que Loco se encontrava de Joel durante a parada técnica. Seu Nonô, constrangido, fez questão de não comentar quando acionado.

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Cabofriense 0X5 Botafogo – Gol-Eber

January 23rd, 2011 | 14 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011

O ÍDOLO que me perdoe, mas o herói alvinegro deste domingo tem nome: Goeber. O coitado do volante da Cabofriense conseguiu fazer dois gols contra, ambos bizarros – apesar de no primeiro ter sido atrapalhado pelo corta-luz do companheiro que subiu pra cabecear. No segundo não tem desculpa nenhuma. O cara foi tirar uma bola que já ia pra fora e matou o goleiro. Numa atitude bacana, os jogadores do Botafogo nem comemoraram. Foram consolar o camisa 7 da Região dos Lagos.

Gol-Eber fez a alegria da torcida botafoguense

Pelo Botafogo, corroborando o resumo da rapadura do quiproquó da primeira rodada, Joel entrou com três zagueiros e três volantes. Lançou Somália na esquerda e Bruno Thiago no meio. O garoto até deu uma arrumada no meio-campo, não comprometendo na marcação e chegando com certa habilidade ao ataque – o tipo de volante que Joel adora.

Renato Cajá pareceu um pouco mais solto hoje (ajudado pela defesa do adversário), armando melhor as jogadas e chegando com mais qualidade ao ataque. Provavelmente isso tem a ver com o retorno do Herrera, mais uma referência no ataque e mais um jogador para chamar marcação. Hoje fez até gol, depois de mais uma cabaçada de zagueiro da Cabofriense (o mesmo que herdou de Goeber a faixa de capitão na segunda etapa). Definitivamente, este ano, o time de Cabo Frio não é mais aquele de outros carnavais.

Sem Goeber em campo, a coisa mudou de figura no segundo tempo – pra variar. O Cabofriense passou a pressionar e o Botafogo a se defender (#LocoAbreufeelings). Ninguém entende porque Joel mantém uma retranca contra um time tão fraco, e reclamar disso está ficando extremamente repetitivo. Mas olhando pro banco não se encontraria outro armador. A solução – improvisada – seria colocar Caio recuado, mas Herrera cansou e deu lugar ao Talismã – que deve adorar o Carioca. Deixou o dele em grande escorada de cabeça do Loco.

Com o quarto gol, Joel saca um zagueiro. Na palavra irônica de @zobaran: #ousadia. Eu ri.

Antônio Carlos ainda fez o quinto, colocando o Botafogo na liderança do Grupo B e fechando a fatura de uma partida que foi ideal para abafar de vez a fogueira que ameaçou aparecer logo na primeira rodada.

Os reforços ainda estão fora de forma e só talvez na quinta rodada alguém consiga estrear. Maicosuel só no Brasileiro.

Éverton e Cajá. Será que vai? #SoltaaColeiraJoel

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Guarani 1X1 Botafogo – qual a novidade?

October 6th, 2010 | 52 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2010, Guarani

Cheguei em casa no intervalo (qual a novidade?) e logo de cara tive a notícia que havia saído gol do ÍDOLO (qual a novidade?). Feliz, fui me interar do placar e do que já tinha ocorrido.

Escalação inicial, Joel fez o que podia (qual a novidade?):  Renan, Antônio Carlos, Danny Morais e Márcio Rosário; Túlio Souza, Guerreiro, Fahel, LF e Somália; Herrera e Abreu. Não dava pra fazer diferente disso, mas a troca precoce do Túlio Souza pelo Edno denota que não deu certo (qual a novidade?). Coincidência ou não, Edno entrou e logo em seguida El Loco marcou. Brilhou a estrela de Joel ainda no primeiro tempo (qual a novidade?).

Segundo tempo, jogo embolado no meio de campo – leia-se HORRÍVEL (qual a novidade?). Pouca criatividade dos armadores, mesmo com LF e Edno em campo (qual a novidade?). Caio entrou no lugar do Herrera e teve participação apagada, mas pareceu mais participativo com o time. Fez uma jogada linda e meteu uma bola na trave de arrepiar.

Outro empate (qual a novidade?). Pelo menos o Flu perdeu.

Reza a lenda que Jobson está escaladíssimo contra o Verdão.

E pra não dizer que não teve lesão, Herrera tomou um tombaço e tirou o ombro do lugar (qual a novidade?). Ô fase…

*****

SOBRE A CARAVANA BLÁ BLÁ GOL PARA BOTAFOGO X PALMEIRAS

Estamos marcando o ponto de encontro na entrada do setor Oeste, pois ficou decidido que iremos na Oeste Superior (aproveitando o programa sócio-torcedor). Quem realmente for, nos encontramos na entrada às 15:30h (Boca-de-Aratéia tá apostando numa chegada e entrada tranquila).

Maiores deliberações nos comentários.

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curintias 1×1 Botafogo – molecagens

September 30th, 2010 | 126 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2010, Corinthians

Assistir jogo transmitido pela Globo é um castigo.

Por mais que o Galvãozinho e os comentaristas tenham tentado me convencer durante 90 minutos, o curintias não é isso tudo. O todo-poderoso não tem nada demais.

Ontem abriram o placar logo aos 2 minutos de jogo com um belíssimo gol. E só. O Botafogo se arrumou e dominou as ações no primeiro tempo. Na segunda etapa, durante uns bons 20 minutos, a paulistéia pressionou o Fogão dando a impressão que faria mais uns dois, muito mais por incompetência do alvinegro carioca (que recuou em excesso trazendo o timaum para seu campo) do que por objetividade.

Como resultado, tomou três ou quatro contra-ataques que poderiam ter definido o jogo a favor do Glorioso.

Mas o que definiu este empate (que poderia ter facilmente sido convertido em outra vitória do Botafogo) foram os destaques. Vamos a eles:

  • El Loco, ÍDOLO, perdeu logo de cara um gol que jamais vai perder de novo. Já fez outros muito mais difíceis. Imaginei que ele faria uns três ontem só de raiva. Fez um e poderia ter feito mais, não fossem os outros destaques;
  • Somália na defesa X Somália no ataque. Se o Usain Bolt é um leão no desarme, na hora de apoiar o ataque merece uma surra de pau. Ontem me arriscou duas improváveis bolas de fora da área enquanto havia companheiros livres de marcação tanto pela direita quanto pela esquerda em clara posição de gol. Deu raiva;
  • Herrera jogou muito. Fez um gol inclusive, escandalosamente mal anulado pela arbitragem. Uma VERGONHA, uma ROUBALHEIRA que não tem a mínima condição de defesa. O bandeira marcou um impedimento que os comentaristas nem precisaram de replay pra julgar, muito embora o Wrong ainda tenha tentado. Joel enlouqueceu (com razão) e gritou o que todo mundo queria gritar: “ENTREGA LOGO A TAÇA PRA ELES!”;
  • LF fez partida bem superior à última. Cadenciou a bola no meio-campo, apareceu bem nas coberturas da defesa e fez a armação ter cérebro. Saiu para a entrada de um Renato Cajá meio afobado, mas que apoiou bem o ataque com o Loco;
  • E CAIO. Ainda nem entrei no Twitter hoje, mas imagino a quantidade de protestos e xingamentos endereçados a este moleque. Pra quem não viu: último minuto de jogo, falta na intermediária a favor do Botafogo. O Loco cobra (mais uma vez) inteligentemente e rápido, pegando toda a defesa curintiana com as calças na mão. Caio recebe no meio de dois, ajeita, levanta a cabeça, vê o Loco entrando livre livre LIVRE pela direita e Cajá livre livre LIVRE pela esquerda. E chuta por cima do gol. O juiz apita, Loco, Cajá, o banco inteiro e a torcida do Botafogo em todo o Brasil partem pra cima do pivete, protegido por LF e Somália – que mesmo assim passaram uma descompostura. O pirralho dá entrevista no fim e é retirado por Joel (“Vai tomar uma água pra esfriar essa cabeça”). Não tem desculpa. Coisa de moleque. Merece suspensão, multa, advertência, surra, xingamento e tudo mais que for cabível. Eu vou xingar no Twitter. Ele merece;
  • Joel escalou o time explorando as fraquezas do todo-poderoso – que não são poucas. E mais uma vez o Botafogo poderia ter vencido com certa facilidade até, não fossem os preciosismos inoportunos de Somália e Caio. Empate não foi bom resultado, e cada vez nos afastamos mais da ponta.

O Fluminense agradece. Eu avisei.

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Caio merece uma massagem no sábado de aleluia.

Aconselha o caio, Joel. A torcida ajuda de boa-vontade.

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Botafogo 2X2 Vasco, digo, Vasco 2X2 Botafogo – o jogo dos cojones

September 23rd, 2010 | 118 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2010, Futebol, Vasco

Em dia molezinha para o líder, o Botafogo joga por todas as suas pretensões no campeonato. Uma vitória sobre o irregular cruzmaltino é OBRIGAÇÃO.

Tá certo que o início de returno do Botafogo é muito espinhoso (pega logo de cara os adversários mais fortes), mas justamente por isso não pode perder as chances de pontuar quando pode.

Não estou subestimando o Vasco. Estou é cobrando do Botafogo.

Palpite? Vasco 0x2 Botafogo.

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Este post será editado após o jogo.

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O JOGO

Por Thiagão Baixista

Depois da saída dos “Marcelos”, principalmente Mattos, o Botafogo voltou a ser vulnerável, Fahel é muito fraco, ruim demais, com ele no time os jogadores medianos se tornam piores, parece um câncer, está ali, mas pra tirar é difícil, ah! Como torci pra ele ser expulso! Em duas jogadas pela esquerda em cima de Alessandro, sozinho na marcação, o Vasco fez seus gols com Ramon e Éder Luis, mas poderia ter feito mais em contra ataques.

No caminho de casa, mais contratempos, pra completar, recebi um torpedo provocativo de uma amiga vascaína quando o Vasco fez o segundo gol, antes da bateria do meu celular ir pro beleléu.

Em casa, já no segundo tempo, o repórter noticia que Maurício Assumpção desceu o cacete no vestiário. O Vasco sempre entrega os jogos no segundo tempo, mas quando Cazalberto entrou pensei, dessa vez vão matar o jogo!

O time cruzmaltino é muito forte fisicamente. Dedé, que tirou Abreu do sério, Titi, “oh! Bendita mão, Nilton, Rafael carioca, Fellipe Bastos e Cazalberto que no MMA receberia uma punição pela cotovelada em Fábio (sic), são jogadores muito fortes, ganhavam quase todas. O árbitro deixou de marcar uma “pancada” de faltas. Herrera foi justamente expulso pela pisada em Zé Roberto, mas foi caçado em campo, levou uma banda do Ramon e o juiz ainda amarela Alessandro por reclamação.

Mesmo tomando de dois, o Botafogo não esboçava nenhuma força, até que PC Gusmão entra com Nunes no lugar do Espetacular Éder Luis.

Botafogo com um a menos, bagunçado, com jogadores improvisados, eu não sabia se Edno era lateral, ou se Somália era meia, Caio era ala ou lateral. O mesmo abacaxi que Lúcio Flávio segurava, Renato está segurando, um time de jogadas manjadas e sem criatividade, dependente de lampejos de Maicosuel.

Enquanto Abreu ajeitava a grama na cal, eu torcia pra que dessa vez ele comemorasse o tento, depois de tudo que aconteceu, queria extravasar. Pois sim, comemorei como louco.

Botafogo empatou com Herrera e Abreu, raça e força que lhe faltou no primeiro tempo, e que sobrou ao Vasco, pois na técnica, só o Vasco jogou.

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Por Gaburah

Público: 14.248 pagantes / 16.736 presentes – Renda: R$ 347.545,00

Pode-se resumir a partida do Botafogo em duas frases:

1° tempo: ‘Tem coisas que só acontecem com o Botafogo’. [Imaginário coletivo]

O alvinegro vem perdendo vários jogadores por rodada, vítimas de contusão. Não há como um time se manter jogando em alto nível desfalcado desta maneira. Ontem, Antônio Carlos e Maicosuel saíram ainda no primeiro tempo, a exemplo do que aconteceu contra o Cruzeiro quando Danny Morais se machucou e sua saída alterou toda a forma de jogo do Glorioso. Por falar nisso, a lesão de Maicosuel parece ser grave. Mais essa agora…

Jefferson falhou feio nos dois gols, não dá pra tapar o sol com a peneira. Contra o Cruzeiro já tinha demonstrado insegurança. Goleiro quando entra em má fase…

2° tempo: ‘Tem muita raça, tem culhão. Isso é time grande’. [Sebástian ‘El Loco’ Abreu, ÍDOLO. 2010]

Tá bom, são três frases. Mas não dá pra desassociar uma da outra.

Se o raçudo Herrera fez um gol de pura sorte puro oportunismo, mas peca por seu temperamento demasiadamente explosivo, o Loco (anulado por Dedé ontem) parece até que vai surtar (como na hora em que tentou fazer o gol que nem Pelé fez, só que contra), mas mantém uma frieza digna de craque. Sua comemoração – como bem disse o Thiago – lavou a alma dos botafoguenses, que já davam a (até então) melancólica partida de ontem como perdida, começando inclusive a se despedir dos sonhos de título e Libertadores (nessa ordem).

Uma vitória na raça, e somente na raça. Com sotaque espanhol.

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