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Muito Barulho por Nada

April 17th, 2007 por | 2 Comentarios | Categorias: Futebol

Victor Pimentel – Fabricio Carvalho do Goiás foi supenso preventivamente por uma partida por ter feito gol com a mão, ou por ter respondido ao repórter que fez gol com a mão, ou por qualquer outra coisa.Muito barulho por nada. Esse é um lance que acontece mesmo. Perguntado por repórter, o que querem que ele diga? Que a bola bateu sem querer na mão? Que ele nem percebeu que tocou na mão?

Tem juiz e bandeirinha em campo. Não viram, deram mole.

Não foi nenhuma agressão flagrada por câmeras. É bobagem suspender o jogador.

Ainda pior é suspendê-lo preventivamente antes do julgamento, que deve se dar após a final contra o Vila Nova.

Que porra é essa de preventivamente? Fabricio Carvalho é um risco à sociedade?

Punir-se-á à partir de agora todo lance onde a arbitragem for ludibriada? Pênalti cavado, falta no zagueiro (exemplo clássico: Maurício empurrando Leonardo na histórica decisão do carioca de 1989), migué no impedimento, etc.

Se isso virar uma tônica, aconselho os boleiros a mentir na cara dura para o microfone do Globo Esporte.

http://playervideo.globo.com/webmedia/GMCMidiaASX?midiaId=665591|banda=N|ext.asx

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Novo goleiro do Vascão

April 16th, 2007 por | 24 Comentarios | Categorias: Futebol

Lincoln Castro Como quase todos sabem, o novo treinador do Vascão é o “carismático” Celso Roth. Após férias forçadas e prolongadas, o treinador assume o time da Colina, com direito a um mês de pré-temporada para estragar o time antes do brasileirão, perder 5 partidas seguidas e voltar para o seu exílio. (espero estar errado, já que nós do bláblágol temos costume de errar de longe todas as previsões)

Diferentemente dos padrões dos treinadores brasileiros, Celso Roth não traz comissão técnica própria (acredito eu que estejam todos empregados e apenas o treinador que não estava, senao ele teria trazido sim!), mas traz um grande goleiro para acabar com a má fase de goleiros do Machão da Gama.

Não! o nome do goleiro não é Gatti. Ele foi contratado após o treinador apresentar o goleiro para Eurico Miranda via o site Youtube. Eis o video abaixo:

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Estaduais

April 16th, 2007 por | 8 Comentarios | Categorias: Futebol

Victor Pimentel – Parece que para calar a minha boca, os pequenos não deram moleza para os grandes nas semi-finais dos principais estaduais.

Para quem diria que Santos e São Paulo passeariam (era previsto aliás, duas sarrafadas do Peixe sobre o Bragantino) viram empates e decisões adiadas.Cruzeiro ficou no 0x0.

Atlético-MG venceu. Mas não definiu. 2×1 apenas (e de virada).

No Gauchão, o Grêmio perdeu de 3×0 para o Caxias. O nome de Renato Gaúcho começou a ser gritado no Sul.

Juventude foi o único de 1ª Divisão que abriu certa vantagem. 2×0 sobre o Veranópolis. A decisão deve ficar para Caxias.

Por último, o Botafogo empatou em 2×2 com o Cabofriense.

Por bairrismo, e por contar apenas com a Globo, assisti ao último jogo.

No 1º tempo, o Botafogo teve muitas chances, mas muitas mesmo. Até que Dodô fez o que sempre costuma fazer. Gol bonito. Dessa vez de bicicleta.

Apenas 1×0 era um placar justo. Por que? Porque Gatti (goleiro do Cruzeiro que está defendendo o Cabofriense) fechou o gol pelo 3º jogo seguido (Vasco, Volta Redonda e Botafogo).

O Cabofriense empatou com algo previsto. Sempre acontece. Gol de Marcão sobre o Botafogo.

No 2º tempo, o Botafogo piorou, tomou a virada e afunilou seu jogo pelo meio.

Cuca fez mudanças abiloladas mas chegou ao empate.

Parece que o Botafogo sofreu do mal do time técnico. Time que beira a auto-suficiência. Achava que venceria quando precisasse. É super-favorito para a próxima partida. Ainda mais agora que perdeu o salto alto.

De toda forma, as semi-finais do estadual me fazem ficar quieto mais uma vez. Eu previra otimistamente que os grandes passeariam nesta temporada. Rodei. Eu, o Palmeiras, o Corinthians, o Inter, o Vasco e o Fluminense. (Ah… e agora o Grêmio)

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Desafio Blá blá Gol

April 15th, 2007 por | 9 Comentarios | Categorias: Uncategorized

Lincoln Castro – Desafio Blá blá Gol – Alguém sabe dizer se lembra de algum gol feio do artilheiro Dodô? Hoje ele escorou lindamente um cruzamento que estorou no travessão e ele aproveitou o rebote com uma bicicleta!

Eu não me lembro de nenhum gol feito por ele que tenha sido feio.. de canela, batendo em varios zagueiros e entrando e etc. fica aí o desafio.

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Equilíbrio

April 15th, 2007 por | 4 Comentarios | Categorias: Fórmula-1
Victor Pimentel – Pronto, a Fórmula-1 voltou para o ingrato horário de 8:00 da matina. Não há cerveja, jogatina ou blá-blá-blá que mantenha-nos acordados até tal hora.

Fazer o quê? O jeito é se iludir, colocar o despertador para 8:30, voltar a dormir, acordar 12:00, ler a matéria do Globo Esporte* e comentar. (alguém acredita que os comentaristas de futebol conseguem mesmo ver todas as rodadas do campeonato catarinense e ainda assim comentar com propriedade sobre todos os jogos?).

Como bem disse Lincoln, Massa fez seu dever de casa, venceu, manteve-se na briga (principalmente a interna) e embolou o campeonato.

A corrida deve (ressalto que não vi, só li) ter mostrado que não há bicho papão. Raikkonen em 3º estava, 3º ficou. Alonso perdeu posição na pista para Heifeld e terminou em 5º. O erro da Malásia agora deve psicologicamente pesar positivo para Massa. Pois Bahrein coloca a dúvida sobre os críticos e adversários: Se Massa pegar constância, ele pode ser mais rápido que os outros? No mesmo nível ele está.

Bahrein, 3ª corrida da temporada, teve com subproduto, apresentar o início de temporada mais equilibrado dos útlimos anos. Bi-polarizado entre 2 equipes, o mesmo não se pode dizer entre os pilotos. Os 4 estão bem. Com três assumindo a ponta, incluindo o estreante Hamilton, o Robínson da Fórmula-1.

Quem diria, o Alonso é o discípulo de Prost, mas é o Robínson da Fórmula-1 quem vem na liderança sem vitórias, apenas com pódio nas provas.

É amigo, na próxima vou tentar dormir mais cedo.

*Está na hora de eu procurar outra fonte de pesquisa. Durante muito tempo o Globo Esporte vinha sendo agradabilíssimo para me informar. Entretanto, está sendo desagradável conviver com o site e sua atual faixa do Paparazzo, recomendo cautela ao entrar no site. Só o façam em caso de extrema necessidade.

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Rebaixado e o escambau

April 14th, 2007 por | 1 Comentario | Categorias: Futebol

Victor Pimentel – A foto foi mandada pelo leitor Barrigrunge Moreira Roza. Que ainda comentou que “o gol é estiloso: rebaixado e o caralho“. Seria alguma alusão ao futuro do Vasco com o Baixinho no Brasileiro?

Clicando na foto amplia (um pouco, mas da para ver a cara do Baixola satisfeitíssimo com o Gol 1000)

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Vencer ou Vencer

April 14th, 2007 por | 3 Comentarios | Categorias: Fórmula-1
Victor Pimentel – Só para lembrar, esse fim de semana tem F1.

Massa fez a pole novamente seguido de Hamilton (que porra é essa de Robinho da Fórmula-1?).

Segunda fila com a mesma configuração: Ferrari e McLaren (bem definida a tônica da Fórmula-1 na primeira temporada pós-Schumacher).

Será que Massa ficará estabanado dessa vez? Deve ser a última chance para ele não ser sacramentado o 2º piloto da Ferrari pela temporada. É vencer ou vencer.
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Senna

April 13th, 2007 por | 6 Comentarios | Categorias: Fórmula-1

Bender – Acabou em pizza a apuração sobre quem foi o culpado pela morte do piloto brasileiro Ayrton Senna, em maio de 1994.

O Supremo Tribunal da Itália confirmou nesta sexta-feira a absolvição de Patrick Head, diretor-técnico da Williams, no processo da morte do piloto.

O mais ridículo é que a corte disse que o inglês é o responsável pelo problema na barra de direção do carro de Senna, mas Head não recebeu pena por homicídio culposo pois já se passaram mais de 10 anos da morte do piloto.

Na ocasião, a Williams do brasileiro saiu da pista na curva Tamburello e se chocou contra o muro de proteção, que não tinha nem um mísero pneu.

Não é novidade, a Itália sempre foi muito boa em pizza.

Pra qualquer brasileiro, mesmo sendo mais fã do Piquet, é impossível não ter admiração por Senna.

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Ainda o gol 1000

April 13th, 2007 por | 12 Comentarios | Categorias: Futebol

Victor Pimentel – O gol 1000 vem sendo como carro velho para o Vasco. Vai quebrando e tendo prejuízo. Assim como o dono não se desfaz do carrinho por questões afetivas, o Vasco vai amargando dissabores também.


O time perdeu o poder de competição do ano passado, jogou com um jogador à menos nos jogos à vera desse ano no Maracanã, tudo pelo projeto gol 1000.

O gol 1000 tirou agora o treinador cruz-maltino, que deve receber uma baba no Corinthians.

O efeito gol 1000 pode ser pior ainda, afinal, o Vasco acena de Alfredo Sampaio, ou poderíamos tratar de “Dário Lourenço 2 – A Missão”. Lembremos que foi Renato que consertou a bagunça que Dário arrumou.

Tem como ficar pior, pois especula-se PC Gusmão.A verdade, é que será alguém com aval do Peixe, e lá vai o Vasco entrar Brasilero em inferioridade aos demais (de novo, lembrem ano passado, não achem injusto, vascaínos, o Gigante da Colina estar fora da Libertadores com um começo de Brasileiro de pontos corridos sofrível).

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Se bem que se vier Alfredo Sampaio, um certo treinador profissional pode dar as caras em São Januário como auxiliar…

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O Mestre Bruce

April 13th, 2007 por | 13 Comentarios | Categorias: Artes Marciais
Gaburah – Existem partidas de futebol que mais parecem brigas de rua, tamanha a quantidade de pernadas distribuídas ao longo dos 90 minutos, onde a vítima nem sempre é só a pobre bola. É uma derivação do renomado futebol-arte, o futebol-arte marcial, que tem vários expoentes ao longo dos tempos, como os mestres e ex-zagueiros (graças a Deus) Marcio Rossini (que quase acabou com a carreira do Galinho de Quintino), Aguinaldo (que hoje, pasmem, tem uma escolinha de futebol!!) e Junior Baiano (com direito à língua de fora dando a seta); Nelson (ex-Botafogo); Claisson (ex-Fla) e praticamente toda a linhagem de cabeças-de-área e zagueiros da Argentina.

A lista é interminável. Alguns porque tinham má índole mesmo, outros porque simplesmente eram ruins de bola e só. Mas de uma forma ou outra, todos eram “mestres” em suas desastrosas performances.

Mas quando o assunto é pé-na-cara, justiça seja feita a quem foi grande de verdade, deixando uma legião de discípulos ainda hoje, voluntários ou involuntários, tantos anos depois de sua morte.

Bruce Lee é Bruce Lee, né.

Bruce Lee foi um Mestre, e digo isso não na qualidade de um daqueles fãs beócios que assistem a filmes de Kung-Fu e acreditam que o cara podia mesmo ficar duas horas lutando sem ficar no mínimo cansado. Ou que se ainda fosse vivo, Bruce Lee derrotaria facilmente qualquer lutador de vale-tudo de hoje em dia. Até derrotaria, mas esta é uma discussão que não vem ao caso agora.

Bruce Lee era um Mestre, assim mesmo, com M maiúsculo, no sentido real da palavra: uma pessoa iluminada, que enxergou além do campo de qualquer pessoa comum. Viu um caminho de vida, acreditou em um sonho, foi atrás, caiu, reergueu-se, tomou porrada (no sentido real e no figurado), caiu de novo, superou graves limitações físicas, levantou, viu seus esforços começarem a render resultados… e morreu. Deixou um legado que permanece inabalável até os dias de hoje: a imagem de um homem acima da resistência humana, invulnerável e cheio de água gelada correndo nas veias. Era um homem que não fugia ao desafio de provar sua perícia, tantas vezes quanto fosse posta em xeque.

Mas a despeito de tudo isso, Lee foi um estudioso entusiasta do ser humano, sua psicologia (nem todos conhecem sua formação acadêmica de filósofo) e a anatomia do combate, com todos os aspectos físicos e psicológicos nele envolvidos. Ele desenvolveu um sistema próprio de combate, ao qual chamou de Jeet Kune Do (“o caminho da interceptação”), e que utilizava elementos do Kung-Fu tradicional e de outras artes marciais que admirava, abandonando todos os conceitos por ele considerados ultrapassados e acrescentando novos, desenvolvidos por ele próprio, através de estudos, experiências pessoais – em combate, na sua maioria – e conceitos filosóficos em que ele acreditava. Talvez a mensagem mais pungente desenvolvida através desse estudo é o conceito da não-forma, ou melhor dizendo, o domínio pleno da forma (seja em que arte for) para depois abandoná-la por completo, para assim o praticante atingir o nível de consciência desejado. Em seu livro póstumo, O Tao do Jeet Kune Do, Lee deixa clara a diferença entre os conceitos de concentração (“A concentração é um estreitamento da mente. Concentrar-se exclusivamente em qualquer aspecto específico da vida a deprecia”) e consciência (“A consciência não tem fronteiras. Ela é um dom de todo o seu ser, sem exclusões”), que pode passar como filosofia distante para o leigo, mas é de relevância definitiva para o praticante marcial dedicado.

Bruce Lee acreditava que seus filmes seriam um meio para mostrar às pessoas toda a avalanche de conceitos e sistemas que desenvolveu, e que com o seu alcance sua arte seria a tal ponto difundida que levaria essas mesmas pessoas ao seu estudo, encontrando ao fim um caminho brilhante rumo ao auto-conhecimento. Lee acreditava, como todos os grandes Mestres fundadores das artes marciais tradicionais, que seus esforços contribuiriam de maneira devastadora para a formação de indivíduos melhores, e consequentemente, de um mundo melhor. E essa é a verdadeira beleza do estudo das artes marciais: o aprimoramento do ser humano. A compreensão das fraquezas e os meios para superá-las, dentro de si mesmo e em relação ao próximo, ajudando também na evolução pessoal deste. Um caminho de vida e um meio para a promoção da paz.

Lee morreu em 1973, ele mesmo vítima de um mal bastante humano – uma reação alérgica medicamentosa fatal, aliada a uma altamente desgastante rotina de quem levava sempre corpo e mente aos últimos limites fisiológicos (treinava cerca de 10h por dia, todos os dias da semana, e chegou a ficar 26h dentro de uma sala de edição para a finalização de “Operação Dragão”, na época final de sua vida). Talvez seus esforços em mostrar ao mundo sua tão vibrante crença tenham ficado em certo ponto do caminho e tenha restado apenas, infelizmente, a imagem de um lutador altamente competente e eficiente. Talvez o encontro daquilo que ele queria mostrar seja uma jornada individual tão importante, que tenhamos nós mesmos que encontrar todas as respostas sozinhos, apenas à luz dos ensinamentos deixados por um grande Mestre.

Um grande Mestre, sem dúvida.

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