Senna
April 13th, 2007 por Bender | Categorias: Fórmula-1.
Bender – Acabou em pizza a apuração sobre quem foi o culpado pela morte do piloto brasileiro Ayrton Senna, em maio de 1994.
O Supremo Tribunal da Itália confirmou nesta sexta-feira a absolvição de Patrick Head, diretor-técnico da Williams, no processo da morte do piloto.
O mais ridículo é que a corte disse que o inglês é o responsável pelo problema na barra de direção do carro de Senna, mas Head não recebeu pena por homicídio culposo pois já se passaram mais de 10 anos da morte do piloto.
Na ocasião, a Williams do brasileiro saiu da pista na curva Tamburello e se chocou contra o muro de proteção, que não tinha nem um mísero pneu.
Não é novidade, a Itália sempre foi muito boa em pizza.
Pra qualquer brasileiro, mesmo sendo mais fã do Piquet, é impossível não ter admiração por Senna.
E quem é fã de Piquet deve lembrar que em 87 ele se esborrachou na mesma Tamburello.Segundo o próprio Piquet, foi à partir daí que Mansell (um idiota veloz, segundo Nelson) passou a ficar mais rápido. Quando ele, Piquet, perdeu um pouco da noção de profundidade em função do acidente.Berger foi outro quem pegou fogo na Tabmurello.
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Teve outro, um menos famoso, que morreu no mesmo fim de semana do Senna. Só não lembro se foi na mesma curva.
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Ratzenberg
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Roland Ratzemberger, austríaco, muito gente boa e era uma esperança do automobilismo daquele país. Apesar de talentoso, chegou na F1 depois dos trinta, com resultados razoáveis em algumas categorias na Europa. Correu no Brasil e não se classificou para largar no Japão, com um belo carro azul, patrocinado pela MTV e que nada mais era do que uma cadeira elétrica. Diz a lenda que em Ímola na volta anterior ao acidente, ele havia passado sobre uma zebra e danificado o spoiler dianteiro do carro, e que o chefe de sua equipe, a Simtek, teria orientado o piloto a voltar aos boxes. O cara quis tentar só mais umazinha. Ao se aproximar da curva Villeneuve, o tal spoiler simplesmente voou do carro e ele virou passageiro a mais de duzentos e cinqünta quilômetros por hora. Chocante, terrível, lamentável, há tantos anos não morria um piloto num final de semana de corrida da F1, desde 1982, mais precisamente, quando morreram o também desconhecido Ricardo Paletti e o ídolo ferrarista e o cara que deu nome à dita curva, o Gilles, um pouco antes. No dia posterior, um certo tricampeão planejava homenageá-lo levando uma bandeira vermelha e branca no carro, caso vencesse. Não deu. Mesmo para mim, que sempre preferi o Piquet, foi muito desagradável.Mas o meu comentário nada mais é do que um pequenino tributo a um cara que morreu, tal qual o tricampeão, fazendo o que amava. Mas ninguém quis investigar a sua morte.Morrer na F1 não é normal, mas não se pode dizer que é hipótese totalmente desconsiderada. Querer culpar alguém por isso??? Não é só no Brasil que as autoridades gostam de aparecer…
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Para quem se interessar, aí vai um relato daquele Dia do Trabalho de 1994, por um jornalista que manja tudo de Fórmula 1.
http://ultimosegundo.ig.com.br/paginas/grandepremio/imola.html
Até…
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Procurando o post do Canuto sobre o filme, achei esse meu, provavelmente lá dos tempos do blogspot.
Que coisa…
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