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Artigos sobre ‘SP’

“Nada mais importa diante da dor da família do menino”

February 22nd, 2013 | 346 Comments | Filed in Corinthians, Libertadores 2013, Números, Torcidas Organizadas

San Jose 1x1 Corinthians

Essa frase aí com qualquer outra roupagem tomou conta de qualquer meio opineiro do futebol. Quero que se fodam o menino e o Rosenery corinthiano específicos, mas não posso deixar passar a chance de fazer qualquer proselitismo para manter a roda viva ligada.

Juca não quis nem saber, saiu dando nome aos bois. Blá blá Gol que não tem respaldo jurídico que o Uol tem é que não vai se engraçar em citar nomes de algo nada esclarecido, ficaremos na nossa mas aproveitaremos dados fornecidos por quem tem para embasar nossa estatística. Gênero e idade.

Torcedor Gênero Idade
1 Masculino 21
2 Masculino 30
3 Masculino 35
4 Masculino 20
5 Masculino 31
6 Masculino 27
7 Masculino 27
8 Masculino 21
9 Masculino 24
10 Masculino 32
11 Masculino 18
12 Masculino 27

Aparentemente 100% dos 12 envolvidos (conforme citados no Blog do Juca Kfouri) são do gênero masculino. As idades variam entre 18 e 35 anos, tendo como média 26,1 anos e desvio padrão de 5,4 anos.

Taí. Afastamos um desvio padrão apenas para não ficar restringindo indiscriminadamente sendo acusados de negligenciar a ciência e temos um range variando entre 20,7  e 31,4 anos. Arredondando para facilitar a fiscalização, coíbam de todas as formas a presença de homens entre 21 e 31 anos nos estádios de futebol. Eugenia arquibalda. Molecada, mulherada, coroada e cervejada estão liberados.

Corinthianos bolivarianos

Essa talvez não seja a amostra ideal. A turma aí era a que viajou, deve ser mais velha. Não espantaria que uma coleta de idades de supostos arruaceiros dentro de casa baixasse a média e aumentasse o desvio padrão. Então, de forma cautelar, coíba-se homens dos 19 aos 32 e verifique se a ausência do arruaceiro modal inibirá a atuação do 6s.

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A Chance do Palmeiras

January 29th, 2013 | 14 Comments | Filed in Palmeiras

O Palmeiras fará sua primeira temporada na série B, deve terminar no pelotão intermediário.”

Poucas vezes um clube tão grande, ficou tão perdido. A derrota para o Penapolense no final de semana escancara o tamanho do problema do Palmeiras.

Assim como o Vasco, o clube paulista parece estar passando a pior fase da sua existência. Com problemas em todos os setores. Porém, em um deles se abriu uma excelente oportunidade.

A torcida de verdade parece ter conseguido romper com os “organizados”.

Nos minutos finais da partida, a maior organizada passou a protestar: xingou Luan, criticou Valdivia e reclamou com gritos de “time sem vergonha” e “queremos jogadores”. Os demais torcedores presentes no estádio não gostaram e passaram a defender os atletas. Além disso, terminaram demonstrando apoio ao elenco ao cantar o hino do clube.

Hora perfeita para BANIR do estádio esse câncer, e aprofundar os laços com a torcida que interessa, a que apóia o clube por amor, e não por profissão. Uma campanha de marketing agora, chamando pelos TORCEDORES, tem grandes chances de ser muito bem sucedida.

Os próprios “organizados“,  que ainda cometeram mais um crime ao ameaçar outro jogador do Palmeiras, mostraram que é possível torcer sem a tutela deles. Prejudicam o clube dentro e fora do campo. Qual jogador vai querer jogar nesta situação? 

De costas pra quem MANCHA o clube

 

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Corinthians e Dedé

January 22nd, 2013 | 60 Comments | Filed in Corinthians, Futebol, Vasco

O Vasco, se tem a pretensão de um dia voltar a ser um clube de ponta, tem a obrigação de somente vender Dedé para o Corinthians pelo valor da multa rescisória, pago à vista, como previsto em contrato.

Ídolo não se vende. Ainda mais para um rival. É melhor perder dinheiro, vender um pouco mais barato para o exterior. A impressão que isso daria, é que o Corinthians é muito maior que o Vasco, que automaticamente se tornaria menor. O time carioca perderia ainda mais torcedores, e relevância no cenário nacional.

Se o Corinthians estiver aliciando o jogador, sob contrato, tentando uma redução ilegal no valor, os dirigentes cariocas devem ir a FIFA contra o time paulista.

Enfim, só a especulação em torno da negociação, como está sendo feita, já extremamente prejudicial ao Vasco, que deveria se posicionar de forma veemente na mídia. Afinal, não estão falando de qualquer jogador, estão falando do único ídolo que sobrou na Colina.

O problema é que no Vasco ninguém enxerga um palmo na frente do agora. Não vêem que o Corinthians não está comprando apenas um jogador. Está comprando “tamanho” do cruzmaltino. E não falo só da diretoria, falo da oposição também, que assiste ao aniquilamento do clube passivamente, com água na boca, para TAMBÉM usufruir dele.

– Vasco, deite que vou lhe usar.

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Copa Eugenia 2012: Maldito Palmeiras

December 3rd, 2012 | 11 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2012, Palmeiras

“- Inhááááá, Palmeiras é igual papel laminado

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É para a anulação da porra toda

November 11th, 2012 | 65 Comments | Filed in Palmeiras

O Palmeiras não deveria ter o desgaste de ir ao STJD uma vez que o assunto da anulação de seu gol legítimo transcende ao próprio Palmeiras. A batalha de comprovar o que todo mundo sabe que ocorreu, mas sem ter como provar foi inglória. A questão transcende ao alviverde e deveria ser encampada por quem gosta do jogo limpo. Até para desassociar o fato irrelevante do benefício pontual a um time, especialmente um que tenha feito um gol de mão.

O fato pequeno foi o gol, sua anulação e a partida Internacional 2×1 Palmeiras. Um erro foi cometido, mas não o erro em discussão sobre o entendimento das regras do jogo, porém, um erro no esquema fraudulento da equipe de arbitragem, apresentando evidências às ilações no que antes poderia ficar nas Teorias de Conspiração.

Quem mexer nessa merda não tem outra missão senão ir atrás de uma prova qualquer sobre a utilização sistemática (incluindo as decisões em não usá-las eventualmente) dos recursos extra-campo. Ressaltando que mais do que usar imagens de vídeo, o que já seria proibido, a arbitragem utilizaria o relato de terceiros em confiança para balizar suas decisões, um pernicioso aspecto que um preposto é quem passaria sua impressão do lance visto da TV, mesmo que seja de forma não consentida como um comentarista de arbitragem de canal de TV tecendo comentários por ofício.

Assim como em 2005 outra solução o STJD não poderia ter tido que fora anular todas as partidas que Edilson arbitrara, todas as que Francisco em 2012 esteve envolvido deveriam ir para o saco. Anule-se a porra toda.

Revelando talentos

Acredito não ser função do STJD investigar nada, mas eu acharia pouco confortável votar em favor de uma situação descrita dessa forma:

Depois de Barcos se posicionar, foi a vez de Francisco Carlos Nascimento. O árbitro alegou que precisou de “não mais de 12 segundos” para retroceder em sua decisão sobre a validação do gol, tendo sido informado pelo quarto árbitro sobre a irregularidade de Barcos. De acordo com ele, o jogador do Palmeiras só não foi punido com o cartão amarelo por empurrar a bola com a mão porque não havia sido identificado como o infrator.

Por sua vez, Jean Pierre Lima assegurou que não recorreu ao auxílio de terceiros para informar o árbitro sobre o toque de mão de “um jogador vestido de branco”. O quarto árbitro ouviu diversas indagações por parte do advogado do Palmeiras, mas manteve a sua versão. Também explicou que o caso não foi relatado na súmula da partida por se tratar de um lance técnico.

Para quem os árbitros dariam o gol? Para o Espírito Santo?

Reforço minha incredulidade de que o Direito seja uma ramificação de estudos que tenha em suas preocupações a verdade.

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O roubo do Beira-Rio

October 27th, 2012 | 37 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2012, Internacional, Palmeiras, TV

Por André Bona e Victor Pimentel

Juiz validou, bandeira correu para o meio. Tudo certo. Porém, o gol foi de mão do Barcos. Ok.

De repente, a galera grita que foi mão, o delegado do jogo pergunta para as emissoras de TV (informação da Band) e, assim, o gol é anulado…

Dar o gol, nesse caso seria um erro de arbitragem. Anular esse gol usando informação da TV, é roubo.

Os árbitros estão dessa forma com a bunda na janela tendo sua decisão de campo outrora soberana sujeita ao crivo de outros agentes sob a influência da transmissão de terceiros alheios sem a menor responsabilidade sobre a partida. Como ato e efeito, a moral da arbitragem sobre os jogadores vai para o saco. Efeito que em casos menos emblemáticos já vem ocasionando alguns cartões amarelos por reclamação. Enquanto confabulam sobre um lance faltoso qualquer, juízes demoram a indicar qualquer atitude disciplinar provocando a necessidade de reclamação veemente dos jogadores do time que recebeu a falta criando a ridícula situação posterior de amarelar quem comete e quem receba a falta.

Nenhum sistema é 100% eficaz, mas isso não quer dizer que não possa ser confiável, mesmo levando em conta a possibilidade de ocorrência de erros. No futebol Made for TV, a transparência pode salvar esse sistema.

Quem é o árbitro do árbitro?

A Fórmula-1 possui rádio aberto que pode vir a ser resgatado por quem está a transmitir o evento. O escopo de discussão de árbitros de futebol não possui nenhum tipo de informação que necessite de privacidade, logo, 100% de áudio nos caras, cuidando-se obviamente, que eles tenham um baita respaldo dos organizadores do evento para tomarem decisões errôneas, inclusive, desde que honestas.

Pulando da seara do controle da partida para a experiência de um telespectador, os treinadores na área técnica, passando orientações e interagindo seja lá como for com o jogo, idem. Fora da área técnica no banco de reservas ou vestiário, não, pois ao contrário da arbitragem julgando lances à mostra de todos, podem haver informações de foro íntimo. Em um devaneio de Transmissão Total, é plausível em se pensar que até os jogadores poderiam ter, mas sendo mais complicado de uma aprovação imediata ao contrário dos exemplos de arbitragem e comissão técnica que possuem atividade mais cerebral.

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Brasileiro gosta mesmo é de novela

October 23rd, 2012 | 28 Comments | Filed in Marketing, Portuguesa, Publicidade, TV

A máxima que Brasileiro não gosta de futebol mas sim de novela começa a ser aplicada na prática pelos anunciantes, tanto que o Flamengo de Vagner Love, Adriano, Bruno e Leonardo Moura não conta com patrocínio master na camisa e o Divino FC sim.

Avenida Brasil

Por Idel Halfen em Halfen – Marketing Esportivo

Inicialmente vale esclarecer que, apesar do título, o blog continua versando sobre marketing e gestão esportiva, mas se aproveitará da onda de sucesso da novela para abordar um assunto bastante pertinente. Refiro-me à ação da Lupo que, ao ser a patrocinadora do Divino – time de futebol que faz parte da trama – obteve excelente exposição da marca, além de um expressivo aumento nas vendas de seus produtos.

Outro ponto interessante da iniciativa foi o de poder inserir a marca na novela sem que parecesse uma ação de merchandising editorial, visto que faz parte da normalidade do esporte ter times ostentando as marcas dos seus patrocinadores. Todavia, mesmo com o iminente sucesso sob os parâmetros de exposição e vendas, algumas reflexões devem ser feitas.

Uma delas diz respeito à associação da marca a um clube que no enredo é considerado “pequeno”. Ou seja, a marca fatalmente necessitará de um reforço na comunicação caso não queira ser lembrada como patrocinadora de um time de menor expressão. Por outro lado, o fato de aparecer em horário e espaço tão nobre consegue dar uma projeção à Lupo que dificilmente um time que disputa a série A do Campeonato Brasileiro daria caso tivesse a empresa como sua patrocinadora, até porque, o espaço dedicado aos fornecedores de material esportivo nos uniformes é bastante inferior ao do ocupado na camisa do Divino FC.

A segunda reflexão a ser feita diz respeito à comparação entre as diversas possibilidades de investimento em marketing. No caso da Lupo havia algumas opções para a exposição da marca, entre as quais podemos citar a compra de inserções publicitárias, outro tipo de merchandising editorial ou até mesmo o patrocínio em equipes com elevado número de torcedores – hoje a Lupo é a fornecedora da Portuguesa de Desportos da série A e do Guarani de Campinas da série B.

Por desconhecermos o valor do investimento feito na iniciativa não temos condições de avaliar qual delas seria a mais vantajosa, no entanto, é notório que a audiência da novela costuma ser maior do que as dos jogos de futebol. Além disso, há outros fatores a serem avaliados nesse caso, tais como a nitidez da visibilidade, o tempo de exposição e, principalmente, o objetivo que se tem em termos de posicionamento mercadológico.

Deve ainda ser ressaltado que uma ação de marketing não precisa obrigatoriamente ter um retorno imediato, pois muitas vezes essa pode fazer parte de uma estratégia que, naquele momento, sirva para pavimentar todo um processo que estará por vir. Porém, independentemente dos resultados e objetivos da Lupo, a iniciativa é digna dos maiores elogios em função do ineditismo.

Idel Halfen é Executivo de marketing com atuação em grandes corporações e no meio esportivo e não perde a oportunidade de fazer um gancho com o Fluminense em seus artigos no blog Marketing Esportivo.

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Fluminense 2×1 Ponte Preta: o castigo ao antijogo

October 15th, 2012 | 48 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2012, Fluminense, Futebol, Ponte Preta

Gum é o zagueiro da virada

O obstinado time do Fluminense cumpriu no último domigo mais uma etapa da sua árdua caminhada rumo ao título do Brasileiro-2012 com sucesso. Isso não quer dizer que foi fácil, pois após sofrer um gol no primeiro minuto de jogo, o Fluminense teve de enfrentar seus próprios nervos, a boa marcação ponte-pretana, goleiro-muralha Edson Bastos, mas principalmente, a catimba do adversário. A vitória tricolor foi o castigo na medida exata ao antijogo da equipe campinense, que passou 89 minutos além dos acréscimos muito mais preocupada em desperdiçar o tempo de futebol – direito adquirido pelos mais de 16000 tricolores que pagaram ingresso para assistir à partida – e saiu choramingando por ter sido “prejudicada pela arbitragem”. Que vejam os melhores momentos do jogo, e adquiram um mínimo de autocrítica. Admitam que não vieram ao Rio de Janeiro para jogar bola, e sim para mantê-la o maior tempo possível parada. O pior é que o choro da macaca é amplificado pelos meios de comunicação esportivos.

Talvez porque os grandes craques da resenha esportiva estejam praticamente extintos, autênticas peças de museu, tão raros quanto o seu instrumento original de trabalho – a máquina de escrever -, o único argumento utilizado pela classe jornalística para aumentar as vendas de jornais, a audiência na tv e os cliques na internet é a POLÊMICA. É em nome da maldita polêmica que  a imprensa inventa uma falsa legitimidade para o “eu acho”,  o “ao meu ver” e à “questão de interpretação”, até mesmo quando a imagem no vídeo diz outra coisa. E pela polêmica, a imprensa faz eco às reclamações, chororôs e mimimis do lado perdedor. Pois é. Discutir polêmica dá mais ibope do que discutir futebol. Para criar polêmica não precisa analisar números, ser isento, tampouco precisa saber escrever uma boa crônica. Isso inclui sabedoria esportiva, domínio da língua portuguesa, e paixão.

A imprensa cínica prefere inventar polêmica a constatar a superação que a equipe tricolor apresenta a cada jogo para jogar futebol no país do antifutebol. Contra a Ponte Preta, Gum foi o nome dessa superação. A imprensa teimosa argumenta que o Fluminense vence, mas não convence, apesar da realidade mostrar um time com o melhor ataque, a melhor defesa, um dos artilheiros e o melhor goleiro da competição. A imprensa míope se nega a enxergar mérito em um time que correu durante toda a partida em busca da vitória, e mesmo recheado de medalhões consagrados, a virada veio com nada menos do que cinco jogadores criados nas divisões de base do clube. Parece ser proibido, um tabu falar qualquer coisa de positivo do time que pode conquistar o campeonato brasileiro da forma mais inapelável dos tempos dos pontos corridos.

Sorte nossa, porque nós, tricolores, podemos ver isso bem de perto. Não são os números e recordes obtidos por este elenco que nos enchem de orgulho; é a jornada, a caminhada de um grupo que defende com honra as tradições e os valores do Fluminense. Futebol não é só malandragem pragmática em função do resultado. Futebol é antes de tudo coração. Ou melhor: são onze corações batendo na mesma frequência das dezenas de milhares que os impulsionam da arquibancada.

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Ganso: André Hernan x Bruno Laurence

September 20th, 2012 | 7 Comments | Filed in Grêmio, Observatório, Santos, São Paulo

André Hernan (1’34”):

[…]na carta, o São Paulo propôs o pagamento parcelado da multa para ter Paulo Henrique Ganso. O Santos só aceita vender o jogador se esse dinheiro for pago à vista.[…]

Bruno Laurence (3’56”):

[…]Será que o problema de fato é o pagamento? Será que o São Paulo de fato pediu para parcelar esse pagamento e não pagar à vista? Essas perguntas estão todas sem resposta porque a gente não conseguiu falar com nenhum dirigente aqui do São Paulo.[…]

Tiveram ou não tiveram acesso à carta. Quem ludibria: o convicto André Hernan ou o cauteloso Bruno Laurence?

(Card Preliminar: Luis Alvaro de Oliveira  x Ivan Globo Esporte)

LAOR (2’15”):

[…]Eu acho que o Grêmio é um grande clube, uma torcida maravilhosa em Porto Alegre. Seria um bom caminho ele ir pra lá, também. Mas, não tem importância atendidas as pretensões do Santos, o Santos não coloca nenhum objeção em que ele vá para onde ele quiser.[…]

Ivan Globo Esporte (2’52”):

[…]pelo que deu pra entender nessa reportagem, o presidente do Santos quer que o Ganso jogue no Grêmio, não quer liberar o jogador pro São Paulo[…]

Essa aqui nem tem graça. LAOR foi claro que negocia com quem atender as propostas do Santos que segundo André Hernan seria pagar à vista (mas Bruno Laurence não coloca sua mão no fogo pelo colega). Que LAOR prefere a ida do Ganso para o Grêmio é inferência de Ivan. Talvez sobre algo não mostrado na reportagem, vai saber.

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Santos não travou a venda de Ganso

September 17th, 2012 | 56 Comments | Filed in Observatório, Santos, São Paulo

O jornal quer novidade e o desfecho ideal para ele é a transferência de Ganso para outro clube. Se for para o Grêmio, bom. Se for para o rival estadual, perfeito. Quanto mais rápido melhor (ou não).

O Santos tem um ativo e está negociando. Não existe “o Alvinegro faz de tudo para atrasar o futuro de Ganso.

O jornalista não precisa nem saber ler as entrelinhas. A Nota Oficial descreve exatamente o posicionamento de negociação do Santos:

O Santos FC informa que recebeu, na manhã desta segunda-feira, nova proposta do São Paulo FC pelo atleta Paulo Henrique Ganso. Como o documento não atendeu os interesses do Clube, a proposta foi novamente recusada pelo Comitê de Gestão.

Amanhã, quem sabe, o documento do São Paulo atenda os interesses do clube, ou as demandas diminuam e o negócio saia. Isto são negócios e não novela, onde o autor já definiu o desfecho para seus personagens.

Protagonista por se manter firme em negociações com Robinho e Neymar, o Peixe agora é antagonista por embarreirar o São Paulo de apresentar o meio-campo clássico que iria ganhar a Copa de 2010 para o Brasil, no Santiago Bernabeu paulista com pompas e circunstância aumentando a venda dos tablóides nas bancas.

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