Domingueira, dia das mães, um almoço bastante do bom com a d. Maria (minha mãe, cambada! Respeitem!) e o tempo frio com céu nublado. Cheguei em casa 10 pras 4 da tarde com um único desejo: “Pô, Inter e Cruzeiro podia ser um joguito ‘marromenos’ pra eu poder dormir tranquilo no sofá da sala.”
Peguei uma “coberta” (ui!) um cobertor (edredom de c* é rola), me armei no sofá menor (pela hierarquia, meu pai sempre ocupa o maior) e já ia fechando os olhos quando Wilson Seneme arranja um pênalti pro Cruzeiro. Abri só um olho pra ver Kléber faturar o seu primeiro gol no Brasileiro desse ano. Cruzeiro 1×0. E eu, ingênuo tal qual um Marcelino Pão-E-Vinho, pensei: pronto, agora senta na bola, espera o jogo correr, acha um gol aos 30 do 2º tempo que consigo dar aquela cochilada.
Mas a zaga reserva do Cruzeiro não é assim. Ela não te deixa respirar em paz, quiçá pregar os olhos. Numa bola enfiada para Giuliano pela ponta esquerda, ele gingou e cruzou pra cabeça de Taison (1 metro e MEIO de altura, vejam bem) entrar sozinho no meio da área e marcar o gol de empate. 3 minutos depois do gol do Cruzeiro.
Aí eu já tinha levantado, jogado um coentro pra temperar as unhas pra poder e aquela roída saborosa e me preparado prum jogão. Aliás, normal Cruzeiro e Inter jogarem muito um contra o outro. Um pouco prejudicado pela qualidade dos times (reservas) que os treinadores colocaram, o jogo caiu de rendimento. Fui me aconchegando de novo no sofá quando Fabrício, num lançamento magistral, deixou Kléber tranquilo para fazer seu segundo gol na partida. O time gaúcho deu de querer empatar de novo e o faria se Fábio (Doni WHO, motherfoca?) não salvasse a rede dos comedores de pão-de-queijo.
O 2º tempo começou movimentado também e, logo aos 7 minutos, Éverton, substituto de Kléber “Mato-A-Torcida-De-Raiva” Pereira, fez um fuzuê na zaga azul e só não marcou porque Fábio, corajosamente, tirou no carrinho.
Mas a truculência dos dois meios-de-campo deu uma arrefecida na partida e o jogo piorou novamente. O Cruzeiro se fechava com Fábio “Vida-Loka” Santos na meia-cancha, substituindo Fernandinho, e aguardava um contra-ataque para uma estocada final dele, EL MEJOR DEL MUNDO, LA DINAMITA GUERRÓN!!! que, a bem da verdade, não aprontou nada demais ontem (mas ganha a tarja azul só por ser ele).
O Inter tocava a bola e ficava a mercê de uma falha da zaga do Cruzeiro. Conseguiu um gol, mas ele foi corretamente anulado pelo bandeira, após boa jogada de Giuliano e passe para Leandro Damião, jogador que, depois de ontem, eu não posso qualificar como mais nada a não ser burro! O cara sem marcação, com o gol livre, não serviu pra ficar atrás da linha da bola e recebeu em impedimento. Enfim, um idiota completo.
Depois disso, nada mais aconteceu. Deu pra dar uma bela cochilada e o jogo terminou com uma importante vitória do Cruzeiro, dentro da casa de um concorrente direto, tanto na Libertas como no Nacional.
Aguante!!!
Enquanto isso, no Cartola…
Eu, metido que sou a entendido de futebol, pensei:
“Ora, ora, ora, esse jogo em Porto Alegre não vai ser pro Kléber. Vou vendê-lo e comprarei o Tardelli que, bem provavelmente, fará um caminhão de gols na fraca zaga vascaína (desculpem, cruzmaltinos, mas é a verdade).”
Burro! Kléber me guarda dois e Tardelli, além de não fazer, tem um gol roubado pelo sacripanta do Muriqui! Vou mal em todas as ligas das quais participo e ainda perdi cartoletas.
Também, quem manda apostar em Renato Cajá (!!!) pra armação?