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Artigos sobre ‘Campeonato Brasileiro 2009’

Impossible is Nothing

December 17th, 2009 | 30 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Coritiba, Fluminense

Novos tempos, onde qualquer coisa do show buziness é aproveitada e consequentemente qualquer coisa é comemorada.

O Fluminense acabou o ano sem título e na 16ª colocação no campeonato.

Impossible is Nothing” é o mote da camisa lançada pela Adidas na esteira do “milagre” tricolor, indo na onda do Núcleo de Inteligência Tricolor.

Just play as a big team

Just play as a big team

Bom para a Adidas, bom para a torcida, bom até para o departamento de marketing tricolor, que existe para isso mesmo.

Mas não tão bom para os torcedores sensatos, se é que eles existem.

Seguem as campanhas de Fluminense e Coritiba à partir da 24ª rodada (no tenebroso Botafogo 0x0 Fluminense) grifados os resultados que fugiram um pouco da normalidade e puxaram o Fluminense para cima e o Coxa para baixo (e para arrumar um tive de ter muita boa-vontade).

Fluminense

Botafogo 0x0 Fluminense
Grêmio 5×1 Fluminense
Fluminense 3×2 Avaí
Flamengo 2×0 Fluminense
Flumiense 1×1 Corinthians
Santo André 1×2 Fluminense
Fluminense 2×2 Internacional
Goiás 2×2 Fluminense
Fluminense 2×1 Atlético-MG
Cruzeiro 2×3 Fluminense
Fluminense 1×0 Palmeiras
Fluminense 2×1 Atlético-PR
Sport 0x3 Fluminense
Fluminense 4×0 Vitória
Coritiba 1×1 Fluminense

Coritiba

Coritiba 1×1 Corinthians
Flamengo 3×0 Coritiba
Coritiba 2×0 Náutico
Coritiba 2×0 Internacional
São Paulo 2×2 Coritiba
Coritiba 1×2 Barueri
Grêmio 2×0 Coritiba
Coritiba 3×2 Atlético-PR
Sport 1×1 Coritiba
Coritiba 1×0 Vitória
Botafogo 2×0 Coritiba
Coritiba 2×1 Atlético-MG
Santos 4×0 Coritiba
Cruzeiro 4×1 Coritiba
Coritiba 1×1 Fluminense

No fim das contas, o Fluminense portou-se como um time grande, que é, com tabela final favorável conseguindo um resultado perdido e improvável que foi a virada no Cruzeiro, e o Coritiba como  time médio, que é, com tabela não muito amigável. Isto é, poucos pontos para conquistar fora de casa por enfrentar muitos grandes.

O Coritiba disputou 18 pontos contra grandes (6 jogos) fora de casa e apenas 3 (1 jogo) contra pequenos. Já o Fluminense disputou 12 pontos (4 jogos) contra pequenos e médios.

A questão tricolor não foi milagre na reta final, e sim uma campanha bizonha com pontos perdidos para times rebaixados dentro de sua casa em 2/3 do campeonato. O verdadeiro milagre foi ter cumprido a parte dele e chegado aos 46 pontos, limite outrora definido pelos matemáticos.

****

De qualquer forma resolvi me animar com o marketing. O time fez seu papel e fugiu do rebaixamento, além de não virar a final da Sulamericana no Maracanã. Logo, solicito a Adidas o que eu classificaria necessário para comprar a camisa Impossible is Nothing:

2010:

  • Taça Guanabara ou Taça Rio (à escolher)
  • Campeonato Estadual (pode ganhar direto se quiser)
  • Copa do Brasil
  • Campeonato Brasileiro

2011:

  • Taça Guanabara e Taça Rio (não é impossível para um time com esse retrospecto em 2010)
  • Libertadores
  • Campeonato Brasileiro
  • Perder do time da Oceania no Mundial (acho que a essa altura, isso seria impossível)

Para não ser inflexível e intransigente, aceitaria comprar a camisa caso o Fluminense ganhasse o Mundial em 2011.

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17/12/2009 – A história do Fluminense ainda não consta no site da campanha.

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Grêmio 2009: o Planejamento foi pro saco

December 15th, 2009 | 34 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Grêmio, Libertadores 2009

Preguiçosos que só, pedimos a alguns torcedores para escreverem sobre o ano de seus times e uma pincelada para 2010. Luiz Paulo Telo do Na Geral FC  atendeu-nos ao que diz respeito ao Grêmio, deixando por nossa conta o prazeroso trabalho de buscar as imagens da torcida gremista.

Por Luiz Paulo Telo – Na Geral FC

Jodie Foster é gremista?

Jodie Foster é gremista?

O primeiro ano da gestão de Duda Kroeff na presidência do Grêmio é repleto de equívocos, incoerências e fracassos. Desde a polêmica questão com as torcidas organizadas durante as eleições, passando pelos GRENAIS do gauchão até os dilemas nas trocas de treinadores.

O discurso da direção, no começo do ano, deixava bem claro que a prioridade era a Libertadores da América. O Grêmio, embora jogando com adversários frágeis, fez boas partidas nos primeiros jogos da competição. Mesmo assim, Celso Roth, depois de um ano de clube e bom aproveitamento em 2008, foi demitido. Mas nada teve a ver com Libertadores, e sim com a eliminação no Campeonato Gaúcho, depois de uma sequência de 3 derrotas em clássicos. Ou seja, Roth, de bom trabalho até então, foi tirado do cargo por fracassar em uma competição considerada secundária.

Na época, Roth encontrava dificuldades de armar seu time. Ora no 3-5-2, ora no tenebroso 3-6-1. Com seis no meio-campo, aliás, é que perdeu os três Grenais do Gauchão, todos por 2 a 1. Escalando apenas Jonas ou Alex Mineiro no ataque, com a ideia de liberar Souza e Tcheco. O interessante é que o Grêmio tinha a posse de bola, mas empilhava gols perdidos. No 3-5-2, a mesma coisa, porém mais vulnerável defensivamente, com três zagueiros fixos, alas que se portavam como laterais e apenas Adilson, Tcheco e Souza combatendo no meio.

Depois da saída de Celso Roth, eliminado do Gauchão e ainda na fase de grupos da Libertadores, o Grêmio abriu negociações com Paulo Autuori. Desde a saída de Roth, até a apresentação de Autuori, foram cerca de 50 dias. Nesse “meio” tempo, Marcelo Rospide assumiu o comando da equipe como treinador interino. E foi bem. Fato que gerou grande polêmica, pois mostrou-se uma solução barata para o comando técnico do Grêmio. O novo treinador, vindo do Catar, acertou algo em torno de 300 mil reais, por dois anos de contrato. Rospide entregou a equipe para Paulo Autuori nas Quartas de Finais da Libertadores, ainda invicto na competição.

Assim como algumas boas contratações em 2009, Autuori não vingou no Olímpico. A exemplo do treinador, Alex Mineiro, Herrera, Rochemback, Lúcio e Ruy, que foram jogadores caros, pouco contribuíram ao Tricolor. Nomes como Mário Fernandes, jovem revelação vinda do São Caetano, e Jonas, de terceira opção pra jogar ao lado de Maxi Lopes à titular goleador, ofuscaram o brilho dos medalhões. Souza, Réver e Victor, destaques em 2008 na campanha que quase deu o título nacional ao Grêmio, repetiram o bom desempenho nessa temporada – marcada, também, pela despedida de Tcheco.

Autuori quando assumiu a equipe, passou à Semi-Final da Libertadores com dois empates e, em seguida, foi eliminado pelo Cruzeiro depois de perder no Mineirão e empatar no Olímpico. Ou seja, a coisa não começou bem. A troca de esquema, do 3-5-2 para o 4-4-2, e a implementação de uma filosofia de futebol baseado em conceitos intocáveis marcou o início do trabalho do treinador. A partir de então uma máxima valeu-se para o Grêmio o restante do ano: dentro do Olímpico, um time ofensivo, de muito toque de bola, jogadas aéreas fulminantes, nenhuma derrota, poucos empates e muitas vitórias; em contrapartida, longe do Olímpico, o Grêmio foi uma equipe fácil de ser batida, conseguindo apenas uma vitória no campeonato todo. Um contrataste inaceitável para um time que pretendia disputar o título. O Grêmio oscilou entre a 6° e a 9° posição. Num tremendo perde-e-ganha, a equipe não decolou, só patinou sem sair do lugar durante o Brasileirão inteiro.

Marcelo Rospide nos tempos de jogador

Marcelo Rospide nos tempos de jogador

A discrepância entre os desempenhos fora e dentro de casa não foi explicada por Paulo Autuori. Nem pela direção. Mesmo assim o Grêmio não mudou. Autuori falava em conceitos, e que não os sacrificaria por conta de resultados negativos. A direção já falava em 2010, desde o meio do ano, encontrava justificativas no trabalho a longo prazo. A certa altura do ano, a figura do prestigiado profissional começou a ser alvo de críticas – justas, diga-se de passagem -, principalmente por parte dos torcedores. O nome de Rospide só ganhou força com isso.

Pois faltando quatro jogos para acabar o campeonato, o Grêmio sem mais chances de classificação pra Libertadores, Autuori deixa o clube para retornar ao futebol do Catar. Uma prova de que nem ele acreditava mais num projeto vencedor dentro do clube. Rospide assume novamente, empata com o Cruzeiro no Mineirão, vence Palmeiras e Baruerí no Olímpico e perde para o Flamengo no Maracanã. Mais importante que os resultados foi o desempenho do time. O interino montou um 4-5-1 veloz, sacando Lúcio da lateral e Tcheco do do meio-campo. A linha ofensiva composta por Douglas Costa, Maylson e Souza deu a mobilidade que o Grêmio não tinha há anos.(sobre a roubada que o Grêmio se meteu na reta final do campeonato, tudo no post Sinuca de Bico)

Mas nem isso convenceu o presidente e o departamento de futebol. Em nenhum momento cogitaram efetivar Marcelo Rospide, mas ameaçaram firmar um contrato de 270 mil mensais, mais luvas, com Dorival Junior. Não deu. Contrataram Silas, que pode até dar certo, entretanto, na primeira sequência negativa de resultados, vai ter problemas que possivelmente não existem quando se treina o Avaí.

Dezembro, fim de temporada. Nenhum título. 69 jogos, 32 vitórias, 20 derrotas e 17 empates. As únicas coisas a serem comemoradas é o retrospecto extremamente positivo dentro do Olímpico, onde o Grêmio não é derrotado há mais de um ano e a contratação do preparador físico multi-campeão Paulo Paixão, que retorna ao clube em 2010.

Foi um ano ruim. Dependendo de 2010, pode ficar pior. Porém, se a próxima temporada for boa, certamente ofusca as trapalhadas da direção e até torna 2009 o ano em que, alegarão, “ajeitamos a casa e montamos a base para o sucesso.”

A torcida do Grêmio e o que ela tem de melhor

A torcida do Grêmio e o que ela tem de melhor

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Nota do Blá blá Gol: O texto encontra-se em seu formato original publicado também no Na Geral FC com o título Ano de equívocos, mas está melhor ilustrado aqui :-)

Demais Balanços de 2009:

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Flamengo – 17 anos depois

December 14th, 2009 | 71 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Flamengo

(Já passou mais de 1 semana e os rubro-negros ainda estão em festa? É justo)

Complicado escrever sobre tamanha emoção. Grande poeta brasileiro ANDRADE, Carlos Drummond de, certa vez falou sobre tal dificuldade: “para escrever uso 20% inspiração e 80% transpiração”.

A torcida compareceu - melhor média de público no campeonato

A torcida compareceu - melhor média de público no campeonato

Depois de 1992 o Flamengo passou por vários maus momentos em campeonatos brasileiros. Os estaduais ganhos no período não saciavam a sede de títulos na nação. Até a boa campanha em 2007, com a classificação para a Libertadores, que foi intensamente comemorada. Com outra boa campanha em 2008 encaro essa fase como uma etapa de amadurecimento.

Mais particularmente nesse ano, o título de campeão brasileiro 2009 começou a ser conquistado quando a diretoria: viu de relance o Imperador Adriano por aqui e não deu bobeira; manteve Andrade no comando; bancou a conturbada contratação do Petkovic; e ajustou o sistema defensivo. O time ficou vagueando ali pelo 10º, 8º lugar e efetivou sua arrancada no 2º turno, que teve como marcos os jogos contra Palmeiras e Atlético-MG, ambas vitórias fora de casa contra times na luta pelo título.

Disseram que eu levantei esse grupo, mas foram eles que me levantaram

Dejan Petkovic

A manutenção de uma boa e cara base (Bruno, Leo Moura, Juan, Kleberson) e contratações pontuais (Willians, Maldonado, Álvaro) são arriscadas. Mas existe um certo nível de risco o qual devemos estar expostos.

O Ronaldo do Flamengo

O Ronaldo do Flamengo

O jogo final não foi exatamente uma final, mas teve os ingredientes. Nervoso do início ao fim. Torcida e jogadores. Sabia-se o que representava. Gols de zagueiros e os últimos minutos passando lentamente, como a semana que antecedeu o jogo, ou como os últimos 17 anos.

Flamengo é uma doença da qual eu não quero me curar

Gabriel, o Pensador

Anjo se deu bem

Anjo se deu bem

Junto com a evolução do time, as receitas do CRF vêm aumentando nesses últimos anos. Seja com cotas, marketing, patrocínios, bilheteria ou outros, a gestão deve ser profissional. A situação é favorável. As dívidas devem ser (re)negociadas. Competência e sorte para Patrícia Amorim.

A torcida rubro-negra espera que o TÍTULO DE CAMPEÃO BRASILEIRO 2009 tenha servido como um aprendizado para jogos nervosos. O grupo ganha experiência e precisa ter a mesma postura para a Libertadores 2010 (Vai Que Dá!).

Torcedores em festa mostram a quantidade de títulos de seus times

Torcedores em festa mostram a quantidade de títulos de seus times

De resto é comemorar mesmo. Seja no RJ, na Avenida Paulista, no Sul, Centro-Oeste, Norte, Nordeste, na aldeia dos índios Kariri, nos EUA, na Europa, na Antártida, em Jerusalém. Onde for.

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Santos 2009: O medo da figuração

December 14th, 2009 | 3 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Copa do Brasil 2009, Musas, Santos

Preguiçosos que só, pedimos a alguns torcedores para escreverem sobre o ano de seus times e uma pincelada para 2010. Glauco do Futepoca  atendeu-nos ao que diz respeito ao Santos, com única exigência que por questões matrimoniais a escolha das imagens ilustrativas do post ficariam por conta do Blá blá Gol. Assim foi feito.

Por Glauco – Futepoca

2009, mais um ano para o santista esquecer. O torcedor, que comemorou a saída de uma fila de 18 anos sem títulos em 2002 com a nova geração dos “meninos da Vila” e depois ainda curtiu mais um título brasileiro, uma final de Libertadores e dois estaduais, voltou a temer a volta dos sombrios anos 80/90. À época, o Peixe era um mero figurante na maioria dos campeonatos e o povo alvinegro tinha que escutar sempre o coro “Pelé parou, o Santos acabou”.

E olha que no primeiro semestre de 2009 o time até fez boas apresentações. O ataque veloz com Neymar e Madson e a inspiração de Paulo Henrique Ganso derrubaram o favorito Palmeiras nas semifinais do Paulista, mas sucumbiram na final diante de um rotundo atacante que buscava o perdão de seus pecados da carne (nos dois sentidos). A eliminação para o inexpressivo CSA na Copa do Brasil fez com que nenhum alvinegro confiasse mais plenamente no trabalho – até bom, diga-se – de Vágner Mancini e o treinador não chegou até o fim do primeiro turno do Brasileirão.

Daí veio a pá de cal. O Santos retirou dos escombros um dito “gênio” do futebol que havia sido escorraçado de um clube rival. Luxemburgo fez o de sempre, mandou e desmandou, fez contratações de gosto duvidoso como a do incasável Jean, patinou, falou mal do ex-clube e praticamente decretou a derrota de Marcelo Teixeira, o Eterno, nas eleições santistas. Luxa acabou sendo um excelente cabo eleitoral da oposição, ainda mais quando polemizou diretamente com os adversários de seu fiel presidente.

A torcida do Santos e o que ela tem de melhor

A torcida do Santos e o que ela tem de melhor

Assim, a vitória da oposição no Santos após nove anos de comando do Eterno deram alguma esperança para o torcedor em 2010. De positivo, o reinado acabou a tempo do time não ir para a segunda divisão (corintianos, palmeirenses e vascaínos não tiveram a mesma sorte).

O comandante ou “professor” será Dorival Júnior. Ainda que seja um técnico com altos e baixos e sem um currículo extenso, pode-se dizer que melhorou muito em relação ao antecessor (em termos técnicos, de vontade e também de salário). Para alegria de parte da torcida, Kléber Pereira, que será lembrado mais pelos gols perdidos do que pelos feitos, também foi embora, e mais treze atletas têm contrato por vencer no fim de ano.

O oscilante Rodrigo Souto, com proposta do Paris Saint-Germain, também deve deixar a Baixada Santista. Outro que pode arrumar as malas é um ex-intocável. Fábio Costa, protegido do presidente e dono de uma das panelinhas da Vila Belmiro, não tem a simpatia nem a confiança da nova diretoria e pode ser dispensado para dar chance o jovem Felipe. Se for, não sentirei saudades.

E quem vem? Como o presidente eleito Luís Álvaro Ribeiro só toma posse no dia 15, as especulações são inúmeras. Aparentemente certo, o meia Macnelly Torres, do Colo Colo. Outros nomes cobiçados segundo a mídia são Rafael Coelho, artilheiro do Figueirense, e o zagueiro Durval, do rebaixado Sport. Por enquanto, nada para empolgar, mas com a manutenção dos garotos, o Santos pode sim ser um time competitivo na Copa do Brasil e no Paulista. Já para o Brasileiro, serão necessários os fundos de investimentos prometidos pela nova diretoria para fazer do time novamente o “campeão absoluto deste ano”, como reza o glorioso hino alvinegro.

Foto da Baleia

Foto da Baleia

Demais Balanços de 2009:

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Programa de domingo: ser Campeão Brasileiro

December 8th, 2009 | 24 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Flamengo, Grêmio
Os súditos

Os súditos

Desde que o Goiás ganhou do São Paulo, o tempo demorou uma eternidade a passar. Sonhei com o jogo, em como conseguiria ingresso e tudo mais. Acho que demorou uns 2 meses pra que esses dias passassem. Mas beleza. O domingo chegou. E às 11:37 foi aberta a primeira cerveja, que logo deu início ao papo sobre futebol (e mulheres e histórias de Carnaval, claro) com a galera.

Chegamos no Maraca de táxi, afinal, não conseguir estacionar perto do estádio deve ser recomendação da Copa 2014. Vamos pra fila. O Belini estava superlotado dos dois lados. Sem contar os cachorros que a polícia botava em cima de um monte de gente espremida. Ok, vamos para a UERJ. Fila monumental também, mas um pouco mais tranqüila. Entramos e ficamos quase uma hora apertados como sardinhas. A entrada era extremamente lenta e difícil. Tinham crianças chorando e sauna grátis (outra recomendação da Fifa?). Aliás, não entendi até agora o porquê disso. Contra o Goiás era a mesma quantidade de gente e a entrada foi tranqüila. Mas enfim…

Passamos pelo filtro da PM e chegamos às catracas. Aí foi a parte bizarra: não estava tendo controle algum!! Todo mundo pulava as roletas e os funcionários da Suderj nem aí!!! Botei meu ingresso e ele voltou! Das duas uma: ou as catracas estavam mesmo com defeito e eles cagaram ou o meu ingresso era falso. Na dúvida, pulei junto com todos. Mais tarde fomos saber que nossos ingressos realmente eram falsos, porque um amigo tentou entrar e foi barrado na parte das cadeiras, inclusive, na base de cacetadas.

Mini Pet

Eu e Pet

No campo, a torcida fez uma festa bonita, cantou bastante, gritou o nome do Grêmio (que foi engraçado), etc e tal. Mas achei que tava todo mundo tão tenso quanto o time. Ao invés de seguir o bom exemplo da torcida tricolor (que subiu no meu conceito ultimamente), os rubro-negros logo ficaram impacientes com a apatia do time e só incentivavam em certos momentos. Achei que faltou uma força a mais para os caras. Então veio o gol do Grêmio e a situação piorou. Enquanto neguinho xingava todas as gerações dos jogadores, prestei atenção na conversa deles. Todo mundo com a cabeça baixa, inclusive o Adriano, e vem lá da frente o Pet batendo palma e gritando com todos, dando uma sacudida. Sem dúvida, foi sua melhor jogada na partida. Daí veio o empate e o intervalo. Beleza, pensei. O gol do título vai ser aqui na frente.

O time voltou bem antes do Grêmio, conversou (novamente o Pet puxou a palavra) e ali foi feito o pacto com a torcida. Finalmente entramos em campo para ajudar. Acho que até o jogador mais descompromissado do mundo ficaria arrepiado com músicas como “vai começar a festa” e o hino. O Maraca literalmente tremeu e o jogo recomeçou com uma nova atitude tanto do time quanto da torcida. Então, depois de boas defesas do goleiro gremista, finalmente sai o gol e o meu fôlego. Que emoção, irmão!! Inacreditável. A partir daí, foi segurar as poucas investidas do Grêmio e torcer para o Adriano usar a perna direita. Aqui no Blá blá Gol ele tem uma boa referência de como fazer isso.

Apito final, mais emoção e gritos de campeão soltos depois de 17 anos. Sensação FODA, alma lavada e mais um título visto de perto. Tem coisas que só o futebol pode proporcionar em um domingo de sol. Parabéns, rubro-negros.

A torcida do Flamengo e o que ela tem de melhor

A torcida do Flamengo e o que ela tem de melhor

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Cruzeiro 2009: para o bem e para o mal.

December 8th, 2009 | 18 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Campeonato Mineiro 2009, Cruzeiro, Libertadores 2009, Musas

2009 foi um ano diferente, pelo menos em termos de futebol, na vida deste que vos escreve. Comecei assistindo a uma arrancada inclemente do Galo no Pão-de-Queijão/09, se mostrando até o favorito ao título estadual e que terminou com choro e da mesma forma que 2008. Foi bom, mas o ano prometia muito mais.

Merecido!

Merecido!

O Brasileiro e a Libertadores à vera (porque é só na segunda fase que o pau começa a cantar) iniciaram praticamente ao mesmo tempo. Enquanto mais da metade do Brasil ia torcendo pelos seus times no Brasileirão/09, São Paulo, Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras e Sport corriam em busca da América.

Os times brasileiros eram dados como favoritos e foram conseguindo os seus espaços. O Palmeiras bateu o Sport, mas caiu diante do Nacional do Uruguai. São Paulo obteve a vaga sem jogar com Chivas, em função da Gripe A, e pegaria o Cruzeiro que passou pela Universidad do Chile. Como o macete é “São Paulo nas quartas-de-final”, o Cruzeiro avançou para uma semi-final polêmica e de arrepiar contra o Grêmio, num dos jogos mais nervosos que eu assisti. Fomos a uma final que muitos consideraram ganha, já que o Cruzeiro tinha vencido, sem maiores dificuldades, o time do Estudiantes no Mineirão na 1ª fase. Tudo muito bem acompanhado neste blog.

Foi aí que ELE apareceu e colocou tudo a perder. Numa das noites mais tristes da minha vida eu vi de trás do gol que fica à direita das cabines de TV do Mineirão, Henrique acertar um pombo-sem-asa no canto do goleiro argentino e praticamente botar o grito de campeão na boca de cada cruzeirense. E depois, em duas bolas de Verón, o Cruzeiro perder tudo em pouco mais de 5 minutos. E com o fim do jogo começou um dos anos mais zuados dessa minha ainda curta vida.

Sim, muito zuado. Não sei se é porque foi o primeiro grande insucesso que eu presenciei morando em BH ou porque o Galo ia bem no Brasileiro. O que sei é que, de repente, metade da cidade se vestiu de alvirrubro e eu aguentei tudo calado. Vou falar o quê? O time dos caras vencendo tudo, o melhor jogador do Brasil atuando com 9 deles e o Cruzeiro entregando a paçoca na hora menos provável? Complicado. Tanto que eu me mantive calado inclusive no Blá Blá Gol.

O Cruzeiro pós-Libertadores passou por um período forte de ressaca. Que culminou no jogo contra o Palmeiras e na despedidinha do “ídolo-mor”. Depois disso, Kléber teve um problema de púbis e o Cruzeiro passou a depender de Wellington “Parede”. Ele, tão açoitado no começo do ano, vestiu a 9, assumiu a bronca e ajudou muito o Cruzeiro na busca dos 17 pontos que o separavam do Galo, das minhas 5 caixas de cerveja apostadas no meio do campeonato e do G4. Sim, porque ir pra Libertadores-10 era, no mínimo, certeza de um bom time no ano seguinte. Ou, pelo menos, da manutenção desse bom time de 2009.

Adílson, o cara de 2009.

Adílson, o cara de 2009.

Não só o “Parede”. Gilberto entrou como uma luva no lugar de Wagner (assim como o Flamengo, o Cruzeiro soube repôr muito bem), Ramires foi, mas o futebol do contestado Henrique cresceu muito. Diego Renan e Jonathan foram as válvulas de escape das laterais, esse último sendo escolhido o melhor do campeonato pela seleção da Globo. E Fábio, Caçapa e Leonardo Silva segurando tudo lá atrás. Os jogadores foram fundamentais para a melhor campanha do returno. Tudo sob a batuta do Professor “Pardílson”. 2009 foi, pelo menos pro manda-chuva dos esquemas táticos azuis, um ano de confirmação.

Enfim, última rodada do Brasileirão/09 e o Cruzeiro dependia de uma vitória do Fogão (eu sabia que podia contar contigo!) e vencer Luxerlei Vandenburgo na Vila Belmiro (o Cruzeiro nunca tinha ganho do técnico em toda história do Brasileiro de pontos corridos).

O Cruzeiro fez 1×0 logo de cara com Wellington “Parede”, perdeu Jonathan, justamente expulso, aos 15 do 2º tempo, tomou o empate logo depois. E aí apareceu ninguém mais ninguém menos que ELE. Kléber entrou, fez o gol no primeiro toque na bola e colocou o Cruzeiro na Libertadores, tirando o seu amado Palmeiras que perdia para o Botafogo no Engenhão. Enquanto a nação rubro-negra festejava, eu roía as unhas quase apitando o fim dos dois jogos do meu sofá. Dava pra ser campeão, mas o Cruzeiro fez um belo papel.

Fim de jogo, começo de um bom ano para o Cruzeiro. O Cruzeiro-10 promete ser um bom time para a Libertadores com a manutenção, CONTESTADA, vejam bem, de Kléber e de toda a base de 2009. Pedro Ken, que dizem ser um bom jogador, já fechou e Jóbgol também. Faltam ainda 3 reforços que Zezé prometeu, mas a base está pronta. Uma ótima base, diga-se de passagem. E, pelo menos agora, meu ínicio de ano alcoólico tá garantido.

O que a torcida do Cruzeiro tem de melhor!

A torcida do Cruzeiro e o que ela tem de melhor

Que venha a América! E que suma Verón!

Ps.: Parabéns a todos times cariocas. Principalmente ao Flamengo. Não tem como não gostar, depois de quase um ano escrevendo com a galera.

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Fluminense 2009: A dívida está paga

December 8th, 2009 | 34 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Fluminense, Musas

Há os que acreditam que o Fluminense tem uma dívida sabe-se lá com quem e que deveria um dia cair e ganhar a Segunda Divisão no campo.

Eu que não emprestaria grana para esse tipo de pessoa. Creio que para me pagar, pediriam-me dinheiro emprestado para quitar a dívida.

Mas além de não cobrarem que o Fluminense vá abruptamente para a Segundona sem a necessidade de cair no campo, o que seria o logicamente correto, ainda cobram a dívida errada.

Invariavelmente, é dito que o Fluminense é o mal do Mundo pois em 2000 saiu da Terceira para a Primeira sem jogar a Segunda. O que não deixa de ser verdade, mas não o fez por conta dele. Aliás, nem se preparou para isso. Lembro bem da época que o Tricolor se preparava para disputar a Série B quando por confusão envolvendo Gama, Botafogo, São Paulo e Sandro Hirsohi mudaram a porra toda e criaram a João Havelange pescando Fluminense e Bahia lá de baixo, que agradeceram e voltaram sem constrangimento.

Curiosamente, deixa-se passar em branco a verdadeira virada de mesa bancada pelo clube, a que o Fluminense brigou para encontrar brechas. 1996, simbolizada pelo estouro de chamapagne de Alvaro Barcellos. Ano em que Fluminense e Bragantino deveriam cair pelo que fizeram em campo, e Corinthians e Atlético-PR fora dele.

Mas para esses que cobram esta dívida maluca, alego em defesa do Fluminense que está paga. E com juros.

Em 2009, O Tricolor do Abnegado jogou a Segunda Divisão contra times de Primeira. Ganhou e está de volta.

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O Fluminense 2010 deverá ter o mesmo rival de todos os anos, o Apartheid Unimed/Fluminense. Sabe-se lá o que foi feito para deixar este problema em standby no fim do ano (nem quero saber). Ao contrário do Botafogo, não parece que a política tricolor seja tão franciscana e com a volta à Primeira Divisão não me parece que ela irá mudar. Imaginamos onde isso vai parar, mas enquanto não acontece, segue quem deve entrar na barca:

  • Assessor de imprensa
  • Senhor Rebaixamento
  • Cassio – pouca bola.
  • Ruy
  • João Paulo – está sempre assustado.
  • Ricardo Berna – terceiro goleiro, virou titular e voltou a ser terceiro goleiro. Coloca um junior.
  • Liminar Amaral – ainda está lá?
  • Marquinho – fez um gol em Quito  e entregou dois. Fez o gol em Curitiba e depois só cagada. A diferença para os demais jogos é que não fez gol.
  • Fabinho e Wellington Monteiro – auto-explicativo.
  • Roni – era rápido e mediano. Hoje é lento e ruim.
  • Gum – fica por enquanto, mas pelamordedeus arrumem outro zagueiro titular.
  • Urrutia – Nem sei como joga, mas se não foi usado boa coisa não deve ser.
A torcida do Fluminense e o que ela tem de melhor

A torcida do Fluminense e o que ela tem de melhor

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A historinha lá de cima é para ir na onda midiática do milagre tricolor, que falando francamente, não existiu. À partir da 24ª rodada, o Fluminense fez uma campanha absolutamente normal com exceção da partida contra o Cruzeiro no Mineirão. Da mesma forma que o Coritiba que caiu também a fez. A diferença é que o Tricolor tinha pontos para buscar fora de casa e o Coxa não.

Quem acha que analisar tabela é projetar no futuro o aproveitamento presente vai continuar a se surpreender ao fim do campeonato.

Na mesma linha, o Cruzeiro não arrancou assombrosamente. A verdadeira arrancada foi do Flamengo.

Mas isso pode ser assunto para outro post.

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Flamengo Campeão Brasileiro 2009

December 6th, 2009 | 207 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Flamengo
Violino Segundo?

Violino Segundo?

Um título incontestável. O Flamengo mostra ano após ano que prepara-se para essa forma de dsiputa mantendo sua base e fazendo contratações para agregar valor, e não necessariamente ser a salvação da lavoura.

Tanto que o título foi conquistado com jogadores consagrados fora da equipe por um bom tempo, tendo como caso mais emblemático 0 Campeão do Mundo (pentacampeão porque? Ele ganhou só uma vez) Kleberson.

Uma pena que a fórmula do campeonato tire o foco de uma equipe, e de certo o time campeão brasileiro não foi acompanhado por todos em seu auge.

Mas ainda assim, podemos contar com alguns números para traduzir a grandeza da vitoriosa campanha rubronegra, como fez Rica Perrone em seu blog.

De qualquer forma, é um alento saber que nesse título, nomes ficarão marcados, ao contrário das conquistas de REFFIS dos anos anteriores. Nomes como o de Adriano Imperador, acima da média dos atacantes e competente em fazer gols e colocar o time para jogar no ataque.

Willians, brilhante apenas para os que viram com atenção os jogos do Flamengo.

E especialmente, um camisa 10 que joga bola, Petkovick.

Petkovick ergue a taça

Petkovick ergue a Taça

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Obs1: Com toda a razão e motivos previamente justificados, os rubronegros do Blá blá Gol estão dispensados de postar hoje. A semana que se segue é, entretanto, de vocês.

Obs2: Aos comentaristas, evitem desviar o foco do título do Mengão com a infrutífera discussão sobre Hexa ou Penta. Atenham-se ao incontestável: Flamengo Campeão Brasileiro de 2009.

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A Derradeira

December 5th, 2009 | 32 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009

Dois jogos da derradeira já se foram. Apesar de todos os jogos serem importantes no Campeonato de Pontos Corridos de Saulo e Juca, eu não sei os resultados e nem vou saber. Perguntem ao Saulo. Ele vê todas as partidas, e ao vivo.

Aqueles com no máximo dois olhos deve prostar-se em frente a uma TV ou dentro de um estádio (nem todos cheios, sabe-se lá porque, pergunte ao Saulo) e escolher da lista abaixo o jogo a ver.

  • São Paulo x Sport
  • Santos x Cruzeiro
  • Barueri x Atlético-PR (hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha)
  • Coritiba x Fluminense
  • Internacional x Santo André
  • Flamengo x Grêmio – EU ACREDITO
  • Vitória x Goiás (hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha – 2)
  • Botafogo x Palmeiras

Quem torcerá por:

  • São Paulo–> ninguém
  • Sport–> Cruzeiro para vencer e Palmeiras para não ser goleado. Flamengo?
  • Santos–> Palmeiras, São Paulo e… Atlético-MG (Juca ligou e disse que o Atlético já era)
  • Cruzeiro–> Matheus
  • Barueri–> Saulo
  • Atlético-PR–> Saulo
  • Coritiba–> ninguém
  • Fluminense–> Botafogo e Santo André
  • Internacional –> Botafogo e Coritiba
  • Santo André –> Palmeiras e São Paulo. Flamengo?
  • Flamengo –> Grêmio
  • Grêmio –> São Paulo, Palmeiras e Internacional
  • Vitória –> Saulo
  • Goiás –> Saulo
  • Botafogo –> Internacional, São Paulo e Cruzeiro. Flamengo?
  • Palmeiras –> Fluminense, Coritiba e Santo André
Qual será o jogo mais dramático da rodada?
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Raspem a poupança

December 4th, 2009 | 23 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Flamengo, Grêmio

Para os que tem convicção que o Grêmio irá entregar o jogo para o Flamengo, por que não tirar uma grana líquida e certa com isso?

Sites de apostas(*) não levam muita fé no Grêmio. De qualquer forma, ainda remuneram um lucro de 25% para vitória do Flamengo.

Valor que no meio das apostas esportivas é baixo para um clássico, mas que como investimento para os que tem certeza absoluta à respeito do entreguismo gremista é um senhor retorno.

Pergunto para aqueles que tem certeza que o Grêmio entregará:

Você toparia vender seu carro para ir atrás desse lucro fácil?

Eu estou fora dessa.

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(*) Hoje estou me sentindo a própria Globo. Nada de falar o nome do site de aposta [modo “Site de Relacionamentos” on]. Mas não por falso moralismo, e sim porque sei que esses sites pagam para blogues divulgarem suas marcas e ações. Sendo assim, o pessoal de marketing destes sites podem entrar em Contato com o Blá blá Gol para um bate-papo.

Ilegal não deve ser. Afinal de contas, eu conheci um desses sites vendo as publicidades na ESPN Brasil (TV e site) e também em placas no gramado do Maracanã de jogo do Brasil que via pela TV Globo.

Interessante notar a existência de publicidade de site de aposta em destaque em jogo da Seleção Brasileira no estádio, estádio cheio de crianças, e a cerveja proibida.

Então tá, né?

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