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Artigos sobre ‘Campeonato Brasileiro 2008’

Paulo Affonso tem razão

September 15th, 2008 | 14 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2008, Futebol, Goiás, Grêmio
Burro com 30!

Burro com 30!

É verdade que o Botafogo jogou mortalmente desfalcado, que Diguinho e Leandro Guerreiro tiveram atuações fraquíssimas, que o time do Inter jogou muito no primeiro tempo e que o tal do Guiñazu tava impossível (ô cara bom de bola!). Mas a verdade nua e crua é que Paulo Affonso tem razão.

Falta aquele algo mais de quem realmente quer ser campeão ao Botafogo – mas afirmo que assim como falta ao alvinegro, falta a todas as outras 19 equipes que disputam a série A. Depois de um tropeço importante como o do Grêmio (pra mim o Goiás já ganhou o título de time mais maluco deste campeonato), qualquer equipe realmente focada teria partido com todo o gás para sua próxima partida. A situação só não é totalmente trágica porque o final de semana serviu para embolar todo mundo na tabela – praticamente todos até o décimo tem possibilidade de beliscar uma Libertadores.

Na verdade o único time que parece ter seguido isso à risca foi o Parmera, que foi que nem bicho pra cima do apagado Cruzeiro (Marcos também tava com a macaca). E digo parece porque mesmo o verdão é um time muito irregular.

Enfim, o campeonato permanece aberto. E viva a Série B!

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O Último Fanfarrão do futebol brasileiro

September 5th, 2008 | 240 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2008, Futebol

Que saudade do tempo em que um jogador motivava uma partida sem agredir os adversários! Saudade do tempo dos jogadores que levavam alegria aos estádios de futebol e tornavam as partidas (por mais decisivas que fossem) em espetáculos de entretenimento, em alegres tardes de domingo, em aguardadas noites de quarta-feira narradas pelo Januário de Oliveira (o Túlio é cruel, muuuito cruééééél!), em explosões incontidas de torcedores que sentiam-se comemorando de dentro do campo abraçados aos seus ídolos!

Último baluarte do futebol-alegria, Túlio Maravilha não perde o brilho. Nunca deixou de ser o cara alegre, palhaço (no bom sentido) e cativante. Um fanfarrão do bem, definitivamente, seguidor das escolas do Dadá Maravilha e (porque não) do próprio Mané.

Túlio é um cara que deixa saudade nos times em que passou, por ser a figuraça que é e por tratar o futebol como diversão (ainda que leve muito à sério o assunto para si mesmo).

Muito justas e bem colocadas as observações do Globoesporte.com à respeito da homenagem da torcida botafoguense ao Último Grande Herói do Glorioso, aquele que fez uma criançada adotar as cores alvinegras – para desespero de pais de outras torcidas.

Mais uma vez obrigado, Túlio Maravilha. Por representar tanto para o Botafogo e por ser do jeito que você é.

É por isso que NÓS GOSTAMOS DE VOCÊ!

[Atualizado] O Blá Blá Gol entra na contagem regressiva para o gol 1000 desta figuraça, e passa a acompanhar de perto a atualização dos números através da página oficial do Túlio Maravilha.

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Ele começou no Botafogo

September 5th, 2008 | 11 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Vasco, Vídeo

A gente treina de manhã e de tarde buá buá

Ah! É Edmundo

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Que venha o Fluminense

September 5th, 2008 | 10 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Grêmio
Não faz sentido torcer contra

Não faz sentido torcer contra

Estamos no 6º campeonato consecutivo de pontos corridos.

Confesso que volta e meia encho o saco dele. Ainda mais nesse ano em que tenho o Pay-Per-View e simplesmente não consigo deixar de ver o jogo do raio do Fluminense. E pela posição do Fluminense, pode-se imaginar ao que eu tenho assistido.

Outro dia até tentei ver Grêmio x São Paulo, mas definitivamente, jogo do São Paulo não dá para ver. Contra o Grêmio então, impossível.

Só que sábado, é provável, mas não garantido (tem churrasco do Marieta FC, cervejinha…), que eu consiga ver o Grêmio em ação, afinal, o jogo é contra o Fluminense.

E caso vença o jogo no Maracanã, o Grêmio abre 8 pontos de diferença para Cruzeiro e Palmeiras.

Nessa altura do campeonato, é diferença para ninguém colocar defeito.

E lá vai o Grêmio, time mais faltoso do campeonato (mas alega-se que não é violento pelo baixo número de cartões) na dianteira.

De qualquer forma, tentando relembrar, não sinto mesmo falta dos campeonatos híbridos. Ele é bom considerando-se como contra-ponto a este momento, porque a bem da verdade, nesta altura do mesmo (entre 50% e 75%) ninguém dava muita bola mesmo, e nas últimas rodadas, o foco ficava lá para os times entre 6ª e 10ª posição.

E se for o Grêmio campeão com zilhões de rodadas de antecipação em 2008, ótimo. Porque uma equipe como o São Paulo ou Internacional não mereceriam passar perto de chances de serem campeões com as campanhas que fazem.

Se o Grêmio é time retranqueiro que optou em trocar um técnico apenas porque ele não tinha o espírito gremista, que não fazia o Grêmio jogar aquele negócio lá do Sul que parece bastante com futebol e que dá certo, é um time que vence.

Não há como sentir nem mesmo pena do Grêmio ser líder do campeonato. Os times com futebol mais leve não estão com apreço pela vitória, passam 3, 4 jogos sem vitória, perdem ou empatam em casa. Falta um oponente.

Resta secar, mas secar não deve dar muito certo.

Que venha o Fluminense.

****

Recordar é viver [1] [2] [3]

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Botafogo estréia novo atacante

August 31st, 2008 | 6 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2008, Vídeo

Não se pode dizer que Zárate foi figuda apagada em campo. Todos o notaram.

Se Botafogo 1×1 Náutico fosse na pelada do Marieta, todo mundo sairia de campo comentando que o jogo só acabou assim pela da enormidade de gols perdido pelo Botafogo e pronto.

Aliás, aposto que em quase todos os lugares, incluindo aí: arquibancadas, sofás, vestiário do Botafogo e até mesmo no vestiário do Náutico, a tônica foi somente essa.

O único lugar onde isso não aconteceu foi na coletiva de imprensa.

Chegou a ser constrangedor ver repórteres fazendo perguntas que não queriam fazer e Ney Franco respondendo o que não queria responder.

A militância não deixa mais uma resposta como essa, mas ela resolveria todo o trabalho da coletiva depois do jogo:

Não ganhamos porque perdemos um carrilhão de gols

Só isso.

Cabe ressaltar que, o Botafogo perdeu seu caminhão de gols quando já ganhava de 1×0.

Aliás, um deles foi uma pena não ter entrado, pois seria o gol mais bonito do campeonato.

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Sobre Renato Gaúcho

August 28th, 2008 | 9 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Fluminense, Libertadores 2008

Lá vou eu arrumar sarna para me coçar.
Ia ser um comentário deste artigo. Mas como não tem muito à ver com o artigo original e foi ficando gigante. Melhor que vire post.

Talvez pelo Renato ter sido técnico do Fluminense durante muito tempo, e principalmente neste ano em que o Fluminense tinha time para se impor aos demais, eu tenho as restrições em relação a ele como treinador.

1) Dentre as restrições, a principal dela é exatamente a de não armar o time para se impor sobre o adversário, para controlar o jogo. O time do Fluminense adotava como esquema a segurança defensiva com auto-suficiência ofensiva, isto é, o time jogava de forma muito forte defensivamente e considerava que seus atacantes (digo todo mundo que poderia concluir, incluindo os zagueiros em jogadas de bola parada) resolveriam a parada na frente.

Por essas características, eu sempre achei (e por escrito) que o Fluminense era muito bom e perigoso quando não precisava buscar o jogo. Era muito difícil ganhar do Fluminense, por outro lado, podia-se segurar o Fluminense (vide jogos decisivos de Taças GB e Rio contra Vasco e Botafogo).
Sempre achei temerário toda vida a adoção de um esquema assim para um time com tantos jogadores bons de frente. Até porque defendo a tese que a Ásia se defende em Moscou e não no Aral.
A opção desse tipo de esquema foi dele. E teve tempo para escolher essa filosofia. E isso é um dos pontos concretos como treinador que eu tenho a criticá-lo.

2) Outra, foi a forma com que ele não trabalhou com o elenco. Principalmente reservas para mudar o jogo ofensivamente. De novo volto aos jogos contra Vasco e Botafogo onde Renato ficou segurando seus “11 titulares” para cobrar penalty.

Tartá, Alan, são novos e não tem cancha para a Libertadores? Então nem convoca para o jogo. Renato não os usava com mais freqüência em jogos de responsabilidade, ficou sem saber se podia usar quando precisou.
Vale ressaltar que ele definiu esse elenco, que classificou o suficiente para a Libertadores, “cascudo”. Faltando apenas um jogador, Leandro Amaral. Muito pouco para fazer diferença, considerando que não era nada anormal que ele estivesse machucado, suspenso ou o caralho de asas no fim.

3) Essas restrições não o fazem pior que a maioria dos técnicos que aí estão, porque esses fazem ou as mesmas coisas, quando não fazem pior, ou nem mesmo entendem o que fazem.

4) O jeito de ser do Renato, as coisas que ele diz, não vejo problema algum. Pelo contrário. Ele vai direto ao ponto, atacando de frente a questão. Tem um problema é que por querer se posicionar à respeito de tudo, mesmo do que não conhece, vestindo a camisa do seu time, dá batatadas (como se pronunciar no caso de Liminar Amaral que é um área longe de sua alçada de conhecimento e principalmente de atuação). Mas que em nada interferem no seu trabalho como treinador da equipe.

Um cara nas condições do Renato, neste 1º semestre de 2008, deve trabalhar por volta de 10h, 12h por dia por uns 6 dias na semana. Treinando o time, vendo (mesmo que não entenda nada) material sobre o adversário, pensando no próximo jogo e mais no futuro (mesmo que pense tudo errado), além dos jogos em si. Certo que não tem como ficarmos vendo como o sujeito trabalha, até porque nem mesmo sabemos como um treinador faz para treinar o time (alguém aqui sabe?), mas acho que uma boa para criticarmos o trabalho do cara é o comportamento do time em campo e sua atuação com relação a substituições e às situações que o jogo impõe.

Já é comodo fazer isso. Agora…, é forçar um pouco a barra do comodismo de sentar em frente a um teclado e avaliar (em definitivo) se o cara é bom ou mal técnico pelas frases das coletivas que aparecem no Globo Esporte ou que saem entre aspas no Lance.

Ainda mais que essas frases são feitas para analfabetos funcionais. Quando destacaram que o Parreira disse que o “gol era apenas um detalhe” alguém realmente achou que o Parreira quis dizer algo do tipo: “o gol é apenas mais uma coisa do jogo como um escanteio, quatro faltas ou o cara cortar direito a grama do lado esquerdo”?

****

Renato é ex-jogador e isso não deixará de ser, porque, ora bolas, ele foi jogador. Aliás, ao contrário, ele é um dos que não passa a imagem de boleiro, porque ele sabe falar, coisa rara em jogador de futebol. Para os que não acham que Renato é treinador, seria interessante ver o currículo dele em pouco tempo:

Começou em time grande efetivamente no Fluminense em 2002 (em 96 ele foi interino na draga total porque nem tinha mais o que ser feito. Eu não lembro nem quantos jogos foram, só lembro que ganhou o último). O time vinha lá por baixo na tabela e foi buscar uma semi-final de Brasileiro. Renato foi mandado embora em 2003 com o time entre os 10 primeiros. Foi chamado de novo com o time na ZR e tirou ele de lá.

O Vasco está há sei lá quantos anos numa merda só. Acho que o único período de luz foi com Renato (talvez isso até ajude a explicar um pouco a idolatria de Serginho [1] [2] pelo cara como técnico). Com aquele timeco horroroso do Vasco com aquele Sapo-Boi de Presidente ele chegou na final da Copa do Brasil e por muito pouco não conseguiu a vaga para a Libertadores. Com o time cocô do Vasco. Lembremos que Jean era um dos destaques.

Na vinda da Copa do Brasil para o Fluminense, pode ter pego o bonde andando, só que depois que Abel saiu no fim de 2005, um monte de gente pegou o mesmo bonde e nem sinal de colocar em linha reta: Ivo Wortman, Um-Cara-que-Esqueci-Quem-Era-e-Que-Ninguém-Vai-Saber-Mesmo, Oswaldo de Oliveira, Um-Interino-Que-Tomou-Um-Passa-Fora-do-Leão, Antonio Lopes, PC Gusmão e Joel Santana. No título da Copa do Brasil o Fluminense passou já um considerável número de jogos com Renato sendo o técnico do time. Não creio que tenha sido tão desprezível a participação dele neste título.

Depois disso ajustou bem o time no Brasileiro e chegou com a porra do time para uma final da Libertadores ganhando do São Paulo, bi-campeão brasileiro reforçado de um Adriano em forma jogando pra caralho, e do Boca na semi-final.

Pelos times que eram antes do Renato assumir e pelas situações que estavam, acho que sempre foi além da meta real que a equipe almejava, ou no caso da meta da Libertadores, que é foda de ser cumprida, chegou muito próximo dela.

A má posição do Brasileirão, foi uma escolha de prioridades feita nas Laranjeiras. Ou alguém tem dúvidas que o time teria faria mais de dois pontos apenas ao fim da Libertadores se resolvesse jogar desde o início com os titulares as duas competições simultaneamente?

Só que nesse caso, não condeno ninguém a duvidar que o Fluminense pudesse nesse caso, ter chegado a final da Libertadores também…

Quando chegou com a derrota da LDU para o Brasileiro, foi a volta à realidade. Sem sacanagem, eu acho que os resultados seriam mais ou menos os mesmos que ocorreram. Se tivesse vencido a Libertadores, poderia ter ganho um ou outro jogo a mais, ou perderia outros, mas a matemática estaria próxima. Nada de 15 pontos a mais do que está agora.

Acontece que a pressão sobre o treinador e sobre o time com um Mundial a disputar não seria a mesma que a de apenas a de um time com a porra da morte apontando uma foice para ele e apenas a perspectiva de fugir dessa merda no ano. De fato, a Libertadores é um desgaste dos infernos, mesmo para quem ganha, imagina para quem perde. No Brasil, até hoje, só Muricy resistiu. Até Abel com status de Campeão do Mundo pelo Inter foi cozinhado até cair (e depois retornar).

*Obs: Para quem chegou até aqui neste texto, então chuta o balde no trabalho e leia mais um texto enorme bem interessante sobre a condição pós-Libertadores. O foco é no Fluminense mas é genérico. Escrita por um são-paulino, prolixo como eu sou.

E para fechar, na saída de Renato surgiram vários descontentes dizendo que o Renato desmontou uma estrutura profissional do Fluminense, que o Fluminense tinha montado uma estrutura de comissão técnica permanente e o escambau. Apareceu um monte de gente dizendo que colocou Thiago Neves no clube, até um técnico cachaceiro dizendo que foi ele quem trouxe o jogador para o clube. Engraçado que foi o Renato que colocou o cara para jogar…

Essa estrutura profissional do Fluminense que resolveu contratar um técnico fazendo entrevistas de RH para detectar o perfil do profissional que melhor se encaixasse na cultura de trabalho do clube (sic). Essa porra foi lá no início de 2006 para trazer o Ivo Wortman que deve ter ficado um ou dois meses e conseguiu cair antes de acabar um Carioca. Depois disso, a estrutura profissional do Fluminense ficou quietinha. Dentro dessa estrutura profissional, antes de Renato, foram 7 treinadores em um ano e meio até acertar com Renato (o 8º), que ficou mais de um ano disputando as competições mais cavernosas. Agora, que o time foi Vice-Campeão da América todo mundo quer assumir a paternidade.

Resumo da Ópera:

Neguinho tem inveja do Renato porque ele tem um trabalho que geral queria ter, tira onda e come mulher à rodo.

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Cadê o Mádson?

August 25th, 2008 | 17 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Futebol, Vasco

Mádson ontem não começou jogando. Ele vinha sendo o principal nome do Vasco nas partidas anteriores, em que o time se recupera de uma crise. Obviamente, causou surpresa geral. Tita falou em poupar o jogador, mas logo me veio à mente uma notícia do netvasco que dizia que o jogador tinha uma cláusula que dava aumento se o mesmo jogasse 10 partidas consecutivas como titular.

Eu ia separar as notícias pra mostrar pra vocês, mas o vascoexpresso.net já fez isso.

Segue o link: http://www.vascoexpresso.net/news/0808/1046.html

E a matéria:

Na noite deste domingo, no empate do Vasco por 1 a 1 com o Botafogo, no Maracanã, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, o apoiador Madson iniciou o clássico no banco de reservas. Alegando um desgaste físico do jogador, o técnico Tita escalou o volante Mateus.

Na última sexta-feira (22/08), o repórter Cláudio Perrout, da Rádio Globo, divulgou que o atleta receberia um aumento salarial quando completasse dez partidas consecutivas como titular.

Madson, que confirmou a presença da cláusula em seu contrato, que vai até 31/12/2008, completaria a seqüência justamente contra o Botafogo (nove pelo Brasileiro e um pela Copa Sul-Americana).

Resta saber se o jogador, que substituiu o lateral-direito Wagner Diniz aos 15 minutos do segundo tempo e cobrou a falta para o gol de empate do Gigante da Colina, será recompensado.

“Não que eu esteja reclamando, mas acho que estou um pouco cansado sim. Fiquei um pouco cansado, mas nada que impediria de atuar os 90 minutos, sem problema nenhum. Mas o professor Tita é que está no comando. Ele conversou comigo, explicou a situação para mim e concordei. Fiquei um pouco chateado, com certeza, confesso. Mas é ele que está no comando. Ele tem dado apoio. Acatei a ordem dele. Mas é como falei antes. Hoje sou Atleta de Cristo, então entreguei na mão do Senhor. Hoje ele me abençoou novamente de estar participando do gol do Vasco”, disse em entrevista coletiva.

“O Madson hoje é o nosso principal jogador, tem jogado muito bem todos os jogos. Assisti o jogo, inclusive o do Coritiba, quando eu não era o treinador. Ele hoje está se destacando. Agora, o atleta jogou seis [nove] jogos consecutivos. É o jogador que mais tem jogado, então nos reunimos na comissão técnica. Resolvemos colocá-lo no banco justamente para termos… para ele poder dar uma descansada”, disse o treinador.

Porém o Lancenet divulgou essa notícia, reproduzida pelo netvasco, na qual o vice de futebol Neca desmente a situação:

Matéria:

A não escalação de Madson como titular no jogo deste domingo, entre Vasco e Botafogo, no Maracanã, foi justificada pelo técnico Tita como uma forma de poupar o apoiador, que vinha de uma seqüência de nove jogos seguidos no time titular. Depois de uma informação que no contrato de Madson existiria uma cláusula em que o jogador receberia aumento caso completasse dez jogos consecutivos como titular, o vice de futebol do clube, Manuel Fontes, o Neca, explicou a situação.

– Essa questão dos dez jogos não está valendo. Todas a correções do atual contrato do Madson já foram cumpridas. Isso será feito agora, em um outro tipo de negociação. Vamos sentar para conversar e propor um sistema progressivo de salários – contou ao LANCENET!

Como o contrato de Madson termina no fim deste ano, a idéia da diretoria é a de tentar prorrogar o contrato do atleta. Além dele, Leandro Amaral, Jonílson, Jean, Eduardo Luiz, Jorge Luiz, Edu, Rodrigo Antônio, Wagner Diniz e Roberto tem contrato até dezembro.

Valmir, Abubakar e Victor estão emprestados e terão seus vínculos encerrados no fim de 2008.

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Sexta-feira sem ninguém puto

August 22nd, 2008 | 31 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2008, Flamengo, Fluminense, Futebol, Vasco

Os 4 times do Rio venceram na rodada.

Eu não me lembro qual foi a última vez que isso aconteceu.

Está bem que os times que visitaram adversários, Fluminense e Vasco visitaram carne morta. Náutico e Portuguesa.

Mas os que foram visitados, Botafogo e Flamengo, receberam vice-líder e líder desta bagaça.

E assim Fluminense e Vasco entram a sexta-feira fora da ZR.

O Botafogo como quem não quer nada, foi o único dos 4 primeiros a marcar pontos.

O Flamengo… bem, o Flamengo ao menos parou de cair, e ficou lá perto da turma da Libertadores ao menos.

****

Não resta dúvidas que Náutico e Portuguesa são uma merda. Não é necessário que ninguém tenha visto os jogos para saber disso.

Mas gostaria de saber o que alvi-negros e rubro-negros tem a dizer de Cruzeiro e Grêmio.

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Alguém lembra a última vez que os 4 times do Rio venceram juntos?

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A definição do 1º turno

August 8th, 2008 | 5 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Futebol, Grêmio, Musas

Como Gaburah já avacalhou a sexta-feira com um post de Florianópolis com foto apenas dele, e empurrou o Inter para baixo, o negócio é escrever sobre o Grêmio, como temos sido merecidamente cobrados por não escrever nada sobre o líder da competição.

Desde o início dos Pontos Corridos lá em 2003, coincidentemente, o campeão do primeiro turno acaba como campeão brasileiro no fim da história.

Outra carcterística bem siginificativa, é que este time, invariavelmente, já era tido como um bam-bam-bam da competição.

  • Cruzeiro, 2003
  • Santos, 2004
  • Corinthians, 2005
  • São Paulo, 2006
  • São Paulo, 2007

Tais times, antes ou logo no início da competição já eram apontados como um dos possíveis campeões. Ao contrário do líder da penúltima rodada do 1º turno em 2008.

Na iminência de terminar o 1º turno, o Grêmio aparece como líder do campeonato. E aparece como grande surpresa.

O tricolor gaúcho não disputou a Libertadores, foi eliminado precocemente na Copa do Brasil e até mesmo no Gauchão.

Sua estrela-maior era ninguém menos que o chinelinho Roger e seu técnico o cavalo paraguaio Celso Roth.

Esse estado de desconhecimento, essa sensação que o Grêmio estaria ocupando um lugar que não lhe pertence, fez com essa esquipe chegasse até aqui sem maiores conhecimentos sobre a mesma.

Intuitivamente, ainda creio que o Grêmio ocupe um lugar que não lhe pertence. Para mim, se ainda resta alguma possibilidade de ser mantida a tradição do campeão simbólico do 1º turno sagrar-se Campeão Brasileiro, passa por vitórias dos times mineiros nesta 19ª rodada.

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O Grêmio será campeão brasileiro em 2008?
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Direto do Orlando Scarpelli

August 8th, 2008 | 18 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2008, Futebol

Munido da minha diária fornecida pelo Blá Blá Gol, parti para Floripa.

E antes de mais nada: ser visitante é engraçado pra caramba. A gente tá acostumado a ir pro estádio – que é a nossa casa por assim dizer – e ficar olhando aquela dezena de coitados espremidos lá no cantão com uma ou outra cabeça pulando de uma cadeira para a outra. Sempre que eu olhava aquilo achava meio triste o negócio.

Mas ontem eu era uma daquelas cabeças. Centenas de cabeças muito animadas diga-se de passagem, numa quantidade muito acima do que eu esperava encontrar no estádio do Figueira (limpinho, organizadinho e tal, mas não supera em nada o Caio Martins – a não ser em capacidade). Uma torcida que gritou bastante e não deu sossego à comportada torcida catarinense, muito civilizada e com direito à criançada jogando uma animada pelada na parte interna do alambrado.

Quanto ao jogo, bem: como é bom ter um técnico de verdade! Tive o prazer de ouvir de minha querida esposa (framenguista daquelas chatas como só os framenguistas sabem ser) que o golaço de voleio do craque Túlio foi o mais bonito que ela já teve a oportunidade de ver ao vivo. Só isso já teria valido o preço dos ingressos. Mas não para o Ney Franco.

Como é bom ter um técnico de verdade!

Chato foi ver o participativo, o combativo, o irritante Carlos Alberto ser expulso ainda no primeiro tempo por um lance de puro preciosismo, que nos animados rachas do La Salle qualquer um não teria o menor pudor em chamar de secura. Carlos Alberto não passa a bola nem por decreto, mesmo que à sua frente se encontre um Wellington (Paulista é o caralho) sem marcação alguma. E lá se foi o cabeludo pro chuveiro, e mesmo assim sob os aplausos da torcida. Não aplaudi, mas vá lá.

Aí o Wellington se machucou. Pronto, fudeu.

O fato é que a partir daí o jogo que estava parecendo a favor do Botafogo tomou ares de sufoco. Na arquibancada um ou outro mais apressado ou eufórico pedia de imediato pelo Gil, no que retruquei à minha querida esposa: eu duvido o Ney Franco ser maluco de colocar outro atacante agora. Se fizer isso vai abrir a marcação de vez – pois o Figueira atacava sem descanso e menos um homem na defesa seria suicídio. Mas…

Como é bom ter um técnico de verdade!

E do meio do primeiro tempo em diante o que se viu foi isso: o Botafogo recuado, Jorge Henrique sozinho na frente e a marcação reforçada pela entrada do craque Leandro Guerreiro. No segundo tempo o jogo foi assim o tempo todo, com o Botafogo saindo apenas em momentos plenamente a favor, e num desses contra-ataques veio o gol do Thiaguinho.

A pequena mas barulhenta torcida em êxtase. Eu já totalmente rouco e sob os olhares assombrados dos botafoguenses de Santa Catarina, educados demais pra entender um alvinegro desbocado proferindo termos e xingamentos que talvez eles nunca tenham escutado. Mas ouviram. E gostaram, porque tava todo mundo rindo entre um “LADRÃO DE GALINHA!” e um “ANÃO TORRADO FDP!!”.

E piorou quando o mal-acabado do juiz validou o gol do Figueirense (eu estava a 15 METROS do gol) que foi uma falta clamorosa sobre o goleiro do Botafogo. Um absurdo e poucas vezes me lembro de ter ficado tão transtornado em um estádio de futebol. Aí já não tinha nem mais controle sobre as palavras que saiam de minha boca, um niteroiês furioso enriquecido pelos perdigotos.

E aí vem o Figueira que nem louco. E tome de desespero na arquibancada. E aí após os inexplicáveis 4min de acréscimo, fim da partida, suspiros aliviados, aplausos, cantoria e a terceira vitória consecutiva do Botafogo, a segunda consecutiva fora de casa.

Tudo isso pra chegar aqui onde eu queria: o que vi ontem foi uma torcida feliz, de bem com a vida e com o seu time (milagres dos resultados) e além disso em lua-de-mel explícita com seu treinador. Foi uníssono o coro para Ney Franco na saída do campo e a resposta do treinador foi totalmente simpática. Como é bom ter um técnico de verdade!

Que o Engenhão domingo siga o caminho do que foi visto aqui em Floripa ontem.

Ney Franco é o cara!

É com você, Paulo Affonso!

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