Home   Open-Bar   Trollagem   Bolão   Mercado da Bola   Copa do Brasil   Seleção   NFL   Contato  

Posts Tagged ‘Leonardo Moura’

Chip na bola só é necessário em caso de dúvida

February 17th, 2014 | 54 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2014, Flamengo, Vasco

Quando existe dúvida se a bola saiu de campo lá no Marieta, eu digo o que vi independente do time em que eu esteja jogando. Em algumas ocasiões, contudo, digo “não sei” já que não consegui ver com precisão necessária para dirimir a grande dúvida: foi gol ou não?

Não é incomum em alguns lances que fique todo mundo com cara de bunda sem saber direito o que ocorreu. Nessas horas, só algum recurso além da tradicional visão, marcações em campo, consenso da rapaziada e regra tácita que na dúvida para defesa. Pessoal da “de fora” não apita em nada pois os putos cagam para a partida e só apontam soluções pró-empate para saírem as duas equipes.

Fosse eu goleiro do Flamengo, dúvidas não haveriam pois por certo teria defendido o chute de Douglas. Contudo, caso meu papel fosse o de capitão do time, como é o de Leonardo Moura, é bem provável que gol tivesse sido validado uma vez que formada a confusão, não tivesse eu mesmo visto que a bola tinha entrado, teria perguntado ao goleiro Felipe, que apesar de ser uma cavalgadura, deveria, além de ser o mais bem posicionado entre todas as pessoas do Mundo aptas a ver o lance,  ter o QI elevadíssimo para acompanhar a trajetória completa da bola tendo em vista o cargo que ocupa e a experiência por repetição em treinos e jogos de lances como esse.

Sendo capitão e obtendo a palavra de meu goleiro, seria fácil avisar ao árbitro que a bola teria entrado e o jogo deveria seguir Vasco 1×0 Flamengo.

Todavia, essa é a ética do Futebol do Marieta, evidentemente diferente da ética do Futebol Eugenista. Sem prejuízo da normalidade entre seus pares, Leonardo Moura e Felipe colocaram o costume debaixo do braço, citaram o Pequeno Príncipe Mario Bittencourt e segue o jogo. É o regulamento.

gol douglas vasco x flamengo

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Botafogo: Ultramerecido Campeão Carioca 2010

April 18th, 2010 | 84 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2010, Flamengo
Botafogo de Futebol e Regatas – Campeão da Taça Guanabara, da Taça Rio e do Carioca 2010 – é pouco ou quer mais?

Título inconstestável do Botafogo por toda a campanha. Do início, leia-se início à partir do fim da partida contra o Vasco no Engenhão quando o gerente de RH Estevam Soares foi sacado em substituição do matreiro campeoníssimo Joel Santana.

Esse time ainda jogando de forma cautelosa venceu a Taça Guanabara pragmaticamente, até chegar a essa final de Taça Rio, e consequentemente Campeonato Carioca tomando conta do jogo. A final como não poderia deixar de ser, foi encruada para o Alvinegro que teve de esperar até o último momento para gritar É Campeão ainda que seu adversário tenha sido mero coadjuvante.

As atuações dos dois times podem ser simbolizadas pelo confronto entre Somália x Leonardo Moura. A opção de Joel por Somália a Marcelo Cordeiro exterminou com a principal válvula de escape rubronegra. Somália anulou Léo Moura com extremo zelo durante 90 minutos. Isto é, 90 não porque para evitar constrangimentos Andrade ainda escalou um lento Fierro para a posição no fim da partida.

  • A destacar-se positivamente na partida final:

o soberano Somália, o frio Jefferson, o esquentado Herrera, o carismático Loco Abreu e a estrela solitária Vagner Love.

  • A destacar-se negativamente na partida final:

a nulidade Leonardo Moura, o deprimido Adriano, o decadente Ronaldo Angelim e o carniceiro Williams

Comparar Joel Santana com Andrade é picardia da qual não quero ser responsável e Super Edno não estreou.

Quem foi o Herói Botafoguense no Cariocão 2010?
View Results

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Universidad do Chile 2×1 Flamengo: Que mole

March 18th, 2010 | 17 Comments | Filed in Flamengo, Libertadores 2010
Rubro-negras presentes no Chile

Rubro-negras presentes no Chile

Um empate seria um excelente resultado. Deixaria o atual campeão brasileiro na liderança do seu grupo com 2 pontos a frente do segundo lugar. Não rolou. 2×1 pros chilenos.

O campo estava em excelente qualidade e não havia a temida altitude. O time do Flamengo foi mal mesmo. Herói do último jogo, Bruno, levou um peruzinho. Parece que passou o fogo de palha inicial do V. Pacheco. Pet me pareceu mais em forma do que no início do Carioca. Está na hora do meio campo rubro-negro ter um sopro de talento e deixar a correria com certa qualidade do Pacheco como opção pro 2º tempo.

Irritantes da noite: Kleberson e Vagner Love. Erraram tudo e jogaram nada. Love ainda apareceu para perder o gol de empate na cara do goleiro já no final. Leo Moura foi bem, até se salvou nesse jogo, mas não para o próximo.

A situação está longe de ser desesperadora. Pela metedologia Blablagoliana o time que fizer 12 pontos estará praticamente classificado. Para o Flamengo basta ganhar seus 2 jogos restantes em casa.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Fla empata com o lanterna

August 3rd, 2009 | 50 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Flamengo, Náutico

Flamengo 1x1 Náutico

Independentemente de táticas e esquemas, é inconcebível, indesculpável, incompreensível que jogadores profissionais de um clube como o Flamengo tenham atuações individuais tão pífias, tão ridículas, tão toscas, como as que tiveram no empate de 1×1 com o então último colocado do campeonato, o Náutico, dentro do Maracanã.

Fernando Calazans – O GLOBO, 03/08/2009

Depois de empatar com Avaí e Barueri, o Flamengo empata mais uma vez no Maracanã, agora com o Náutico. 6 pontos no lixo. 6 pontos que um time que quer brigar pelo título não pode perder.

Ainda na quinta-feira no Maracanã, quando o placar já estava 3×1 para o Flamengo sobre o líder do campeonato (até aquele momento), conversava com outros rubro-negros sobre a possibilidade de um papelão no domingo contra o lanterna. “É bem capaz” – foi o que mais escutei dos que estavam em volta.

De qualquer forma…

Fui surpreendido quando o placar anunciou Zé Boteco e não havia o nome do Emerson lá. Fiquei sabendo dentro do estádio que ele estava contundido. Como o Sheik faz falta. Adriano isolado não jogou bulhufas. O Imperador se limitou à uma boa cabeçada no 2º tempo defendida pelo goleiro do Náutico.

O Náutico, que é muito ruinzinho demais, veio com uma proposta de jogo ao mesmo tempo previsível e inteligente. Fechado, dificultando as ações do Flamengo e saindo rápido no contra-ataque. Agora, como que um time com 3 zagueiros e 3 cabeças-de-área (sim, Kléberson é cabeça-de-área) leva uma quantidade tão grande de contra-ataque deixando tanto espaço para os caras? Numa dessas saiu o gol pernambucano.

Zé Boteco conseguiu ser pior que todo mundo, Leo Moura errava muito e Everton tentava alguma correria mas sem nenhuma eficácia. É Ronaldo Angelim de ponta esquerda, Leo Moura de centro-avante… bagunças da era Cuca. Andrade vai ter trabalho. Falando em Cuca, sua herança, Zé Boteco deveria ser dispensado logo, péssima relação custo-benefício.

Petkovic - Flamengo x Náutico

Foto: Márcia Feitosa/VIPCOMM

2º tempo ainda ia começar e o telão mostra SAI: Zé Roberto, alívio momentâneo, e ENTRA: Petkovic, preocupação. Temi que em sua “estreia” como treinador, Andrade fosse premiado com o coro de “burro”. Mas na 1ª jogada do gringo, uma bela tabela com Adriano e falta na entrada da área. A galera gritou “PET! PET!”. E Pet continuou com algumas boas jogadas. A carência de meias é tão grande que o Pet acabou sendo o melhor do jogo.

Os caras do Náutico deitaram e rolaram na cera. No caso do deitaram, foi no sentido literal mesmo, toda hora tinha um corpo estendido no chão. De todo modo, o que irrita a torcida é a passividade do time em determinados momentos. Não nesse tipo de cera do adversário, mas quando o goleiro fica com a posse de bola nos pés e ninguém vai lá impedir isso. A sonolência em muitos lances fica evidente. Alguns erros de passe são inaceitáveis mesmo. O Wellington deve estar numa pressão muito grande, deveria ficar de molho uns jogos.

Léo Moura

Toda essa inquietação da torcida acabou eclodindo nos passes e cruzamentos errados do Léo Moura, de quem se espera alguma qualidade, a qual o jogador já se mostrou capaz, mas não vem apresentando-a. As vaias são justas. No Flamengo é assim mesmo, Romário já foi vaiado, ZICO já foi vaiado.

Uns dizem que os torcedores devem apoiar sempre. Outros dizem que não. De qualquer jeito, vi nesses 2 jogos no Maracanã o Flamengo sair perdendo o jogo e imediatamente a torcida do Flamengo começar a cantar tentando empurrar o time. Ou seja, apoio os caras têm, mas não abusa.

Léo Moura esbravejou, vociferou, gritou, xingou. Não o condeno. Lances ríspidos acontecem mesmo no calor do jogo. É essa vontade que ecoou nos berros do lateral rubro-negro que a galera quer ver no campo, jogando bola.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Valeu Léo Moura

August 3rd, 2009 | 26 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Flamengo, Náutico
Vai tomar no cú! Cambada de filho da puta! Vão se fuder!

Vai tomar no cú! Cambada de filho da puta! Vão se fuder!

Maracanã não é Itamaraty.

Cada vez tudo é mais chato. As emoções são coibidas.

Parece que ao invés de jogador de futebol, esportistas de 20 e poucos anos, gostariam que ali estivessem diplomatas de 65.

Futebol tem média de 2, 3 gols por jogo. Caindo em todos os lugares-comuns possíveis, o gol é o ápice do jogo. E eu, como espectador do espetáculo quero ver a emoção de quem o faz.

Léo Moura mandou tudo e todo mundo para onde bem entendeu quando fez seu gol (mesmo que mixuruca). Que mais atletas deixassem aflorar os instintos nesta hora, sem levar os ridículos cartões amarelos por comemoração.

Valeu Léo Moura.

PS: Espero que nem STJD invente punição, nem a diretoria do Flamengo interceda em favor de quem tenha se sentido ofendido na torcida do time. Há quem agradar atletas com sangue de barata, recomendo acompanhar golfe.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Sinceramente, não sei!

May 10th, 2009 | 53 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Cruzeiro, Flamengo

Hoje vou ter que pedir desculpas pra vocês. Primeiro porque pensei em 30 títulos diferentes no caminho do Mineirão pra casa e não consegui achar um que sintetizasse tão bem o que eu tô sentindo.

Além disso, porque não vou escrever com uma visão mais imparcial possível do jogo que tive a sorte de acompanhar in loco no Gigante da Pampulha no primeiro dia das mães que passei distante de Dona Maria, a atleticana mais cruzeirense que conheço.

Hoje eu vou ser torcedor ao máximo. Porque o que vi, LITERALMENTE, hoje foi dos jogos mais emocionantes que tive oportunidade de presenciar.

O jogo prometia muito, com o Cruzeiro quase abrindo o placar duas vezes com Kléber e o ataque do Flamengo cansando de errar gols. Mas logo aos 16 minutos, Paulo César de Oliveira marca um pênalti cometido por Jancarlos ao cortar a bola com a mão dentro da área. *Sinceramente, não vi o lance ainda. Mas foi aí que tudo começou. Jancarlos, ele de novo, expulso e pênalti para Juan. Fábio na meta. O chute e explosão da torcida azul, uma cabeçada e delírio total no Mineirão. Fábio, com duas defesas milagrosas, acabara de quase me matar do coração. E incendiara a China Azul.

Fábio, o dono do jogo e maior responsável pelos primeiros 3 pontos.

Fábio, o dono do jogo e maior responsável pelos primeiros 3 pontos.

Jogo vai, jogo vem, e, aos 30 minutos, num contra-ataque muito bem armado por Kléber, pênalti em Wagner que, depois de um corte desmoralizante em Welington, foi derrubado e puxado. Kléber parte pra bola, Bruno, que pegou 3 na final do Carioca/09, na meta. Chute e EXPLOSÃO da China Azul de novo! 1×0 Cruzeiro. E o suplício continuava.

Kléber me fazendo pular igual criança quando ganha videogame novo.

Kléber me fazendo pular igual criança quando ganha videogame novo.

Em uma atuação catastrófica, pelo menos ao meu ver, Paulo César de Oliveira **fodia com o cu do palhaço (se equivocava) toda hora. Era falta para o Flamengo pra cá, porrada no Kléber e nada marcado pra lá, falta no Cruzeiro não marcada alhures (respeite meu português, PASQUALE) e o Flamengo só pressionando, buscando o gol, criando jogadas principalmente com Léo Moura, Ibson e Juan, mas parando em Emerson e depois em Josiel. E eu quase morrendo do coração, xingando a mãe do juiz no dia dela, rezando pra minha me perdoar por não estar lá, com dó de uma amiga que não tinha ido para a primeira vez no Mineirão porque não conseguiu carona, enfim, EU TAVA LÁ QUASE PARINDO GÊMEOS CABEÇUDOS.

Segundo tempo e mesma coisinha, mas com um detalhe. Um golpe de mestre, ao meu ver. Meu pai diz que os gênios e os loucos só são diferenciados pelo resultado das suas ações. Foi assim que aconteceu: Adílson já tinha sacado T. Ribeiro para recompor a zaga, ficando apenas com Kléber. Depois, sacou Kléber para entrar com o volante Elicarlos e segurar o meio-de-campo do Flamengo. E aí que entra o golpe: todo mundo sabe das qualidades do Ramires, o pernalonga azul, mas poucos sabem que ele, vez ou outra, atua como um falso atacante. Vendo que o Cruzeiro não tinha atacantes de ofício, Cuca sacou Aírton e entrou com Erick Flores pra buscar o resultado, deixando a defesa um pouco mais desguarnecida.

Ramires um pouco antes de me deixar sem reação!

Ramires um pouco antes de me deixar sem reação!

Eu já tinha avisado depois do jogo contra o Galo: atacar o Cruzeiro, no Mineirão, e não tomar muito cuidado com o contra-ataque, é quase suicídio. Athirson quase provou minha teoria, mas RAMIRES, num GOLAÇO, daqueles de mostrar ao Mundo que ele pode ser o 2º volante titular da seleção fácil, fácil, acabara de estampar um sorriso na minha cara do tamanho do meu amor por minha mãezinha e do tamanho do meu amor pelo meu time. Ali, meu amigo, na hora que aquela bola entrou devagarinho no gol de Bruno, depois que eu gritei um monte pra torcida do Flamengo, depois de toda provação dos 85 minutos anteriores, eu fiquei sem reação. Só olhava o camisa 8 comemorando igual um louco e a China Azul pulando igual feijão mexicano em frigideira fervendo e sabia que tinha assistido uma das partidas das quais meus netos ouvirão falar, nem que seja só por mim mesmo. Uma vitória pra juntar mais o time e a torcida para o ano difícil que vem. Uma vitória pra dar esperança pra todos os cruzeirenses de que mais de um título é possível esse ano. Uma vitória pra mostrar a força, a raça e a categoria que esse time do Cruzeiro tem, principalmente nos seus domínios. Pra me fazer ter certeza de que quem não gosta de futebol é mais louco do que o mais louco por futebol. E uma vitória pra me perdoar por estar feliz de não ter conseguido passar o dia das mães com a pessoa que mais amo no Mundo, mas por ter passado com a instituição que mais amo no Mundo.

Nota positiva para a torcida do Flamengo que compareceu de forma assustadora novamente e para a forma como as duas torcidas se comportam fora do estádio. Devia ser a regra, mas é legal quando pessoas de times diferentes andam juntas antes e depois do jogo e não ocorre nenhum problema.

Nota negativa para o Paulo César de Oliveira. Vai prejudicar time assim lá em São Paulo, PORRA!

Mãe, te amo!!! E um beijo pra todas mães do Blá Blá Gol!

Os gols e uma visão mais jornalística da peleja, aqui.

Saudações de um torcedor Azul extasiado!

Atualização – 21:56h:
*Vi o lance do pênalti para o Flamengo. Existiu realmente.
**Editado por Lincoln

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Impressões do amistoso

February 11th, 2008 | 36 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2008, Futebol, Vídeo

Não tem jeito de falar do Fla x Flu sem começar por Thiago Neves. Já escrevi no Blá blá Gol e repito, Thiago Neves não dosa seu futebol em função da partida. Ele entra para jogar bola em qualquer condição. Possivelmente era o único à vera em campo no Fla x Flu.

Fez dois de falta, mas já jogava bem e era o melhor do Fluminense (para variar) antes disso. Instantes antes de marcar o terceiro, Thiago Neves dava um pique na defesa tricolor para marcar lá na lateral-esquerda. O terceito gol bagunçou.

Parecia um profissional na pelada da rapaziada (ou Jota em boa fase na nossa pelada).

Ainda pelo lado do Fluminense, quando sai de férias, Diego era o titular, voltei com Fernando Henrique jogando contra o Flamengo (jogo que aliás, FH agarrou muito). Fernando Henrique barrou Diego? Espero que sim.

Para a torcida do Flamengo o amistoso teve uma serventia apenas. Quando forem cantar o nome de seus jogadores, na hora de gritar os de seus laterais titulares, Leonardo Moura e Juan, voltem e gritem mais umas 5 vezes e com o dobro de intensidade. O Flamengo são seus laterais. O resto compõe o time.

Quantos volantes, Souza ou Obina, Maxi ou Tardelli, Renato Augusto recuado ou avançado? Todas essas perguntas são perfumaria caso Léo Moura ou Juan não possam jogar.

E para não ficar em branco, Obina foi bobalhão jogando para a galera (aliás, o que quase 40.000 foram fazer no Maracanã?) indo dar bronquinha em Anderson (zagueiro tricolor) no fim do jogo. Perdeu de 4×1 e entrou na roda. Baixa cabeça e corre pro vestiário que é melhor. Prêmio Coelho para o baiano.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Flamengo ganha mais uma, mas Joel não se calou

October 29th, 2007 | 22 Comments | Filed in Flamengo, Futebol

181351.jpegO Flamengo ganha sua terceira partida seguida (Vasco, Grêmio e América) e continua na 6ª colocação. Como já adiantei em comentários anteriores, os adversários mudaram. Mesmo com o baixo nível técnico do campeonato, disputar com Paraná e Juventude é diferente de disputar com Grêmio, Cruzeiro e Santos.

Noronha não cansava de dizer que o América merecia o empate. E como Noronha queria isso!!! Repetiu 78 vezes, mesmo depois dos gols ridículos que o Souza e Obina perderam. Aliás, a quantidade de contra-ataques perdidos mostra que o time do Flamengo ainda é fraco. O lado positivo dos gols ridículos perdidos por Obina é mostrar pra torcida que a brincadeira “melhor que o Ettô” é, e continua sendo, brincadeira!!! Está na hora da torcida apoiar o Souza, que vem jogando bem, mesmo sendo limitadíssimo. Ontem ele não ficou em impedimento nem 1 única vez! No jogo, destaque para Léo Moura, disparado o melhor do time ontem.

Mais uma amostra do nível do campeonato é notar que, mesmo jogando “em casa”, o jogo de ontem contra o Ameriquinha foi mais difícil do que o jogo contra o Grêmio.

E cala-te Joel…

Nos 3 dias de festa no Nordeste, Joel Santana pediu que a torcida do América torcesse pelo Flamengo. A torcida do Flamengo precisa da torcida de qualquer outro time? E ainda mais do América de Natal???

natal1.JPG

natal2.JPG

A pérola do Joel só serviu para a torcida do América se revoltar. Clique nas imagens para visualizar.

Abaixo imagens das arquibancadas do Machadão no treino do Flamengo no sábado e em torno do estádio no dia do jogo. Com 75% do estádio rubro-negro, o Joel precisava fazer o triste pedido?

torcida_fla_treino.JPGmachadao_torcida_flamengo.JPG

Clique nas imagens para visualizar.

Up-grade de fotos do jogo atendendo ao pedido de Gaburah. E pra mostrar como o Flamengo explora mal seu potencial. Aliás, não explora.

275142.jpeg275132.jpeg

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Apagado, começa o Brasileirão

May 14th, 2007 | 3 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2007, Futebol

O Morumbi não estava muito diferente da foto para receber o Campeão Brasileiro para sua estréia.

Em bela promoção do Campeonato que se inicia em meio às fases decisivas da Copa do Brasil e da Libertadores, uma semana após as decisões dos Estaduais, o São Paulo recebeu o Goiás de portões fechados.Seria justo dizer então que o campeonato começou com um treino.

Treino que não vi, porque estava ao telefone no 1º tempo brigando com a Sky por eles terem me vendido o pacotão do Brasileiro e não terem entregue.

Entregaram no 2º tempo, quando expliquei para a menina do atendimento que não me interessava em ver Coritiba x Santo André na Rede TV.

Ver jogo sem torcedor no estádio é insuportável. Ainda bem que no 2º tempo deu para ver Fluminense x Cruzeiro, que foi um treino com 12.000 pessoas gritando pelo menos.

E essas 12.000 pessoas, e eu, concordamos que a primeira providência de Renato deve ser passar a tesoura pelas madeixas tricolores.

Irrita ver pela TV, toda hora que dá um close em Rafael Moura (aquele centro-avante do Fluminense que foi do Corinhtians, que disse nos dois times que tem poucas oportunidades para jogar, e não faz gol em nenhuma oportunidade dentro do jogo) ele preocupado em ajeitar a p*** do cabelo.

Renato deve também passar a máquina no cabelo de Carlos Alberto, pelo menos até ele jogar bola e ser importante para o Fluminense, como Léo Moura é para o Flamengo. Aí ele pode até ser moicano.

Falando em Léo Moura, o Flamengo até conseguiu jogar razoavelmente, quando Caio Junior deu mole.

2×0 Palmeiras, Edmundo e o Palmeiras mandando no jogo, quando Osmar, centro-avante do alvi-verde se machuca e tem de sair*. Caio Junior coloca um meio-campo e adianta Edmundo. Embaralhou tudo, e aí o Flamengo conseguiu jogar, com Renato Augusto acertando mais um chute de fora da área (dessa vez com a canhota) e empatando. Foi quando o Palmeiras voltou com um centro-avante, recuou e Edmundo e pronto, já foi sentida a melhora. Imediata. Daí para o 4×2 foi um pulo. O Palmeiras com Edmundo e Valdivia puxando o ataque não vai fazer o papelão de 2006.

Acabei vendo esse jogo, por ter ficado meio decepcionado em ver que o Botafogo tinha entrado em Porto-Alegre sem Dodô, Lucio Flávio e Zé Roberto (a boa notícia é que entrou sem Luis Mario). Queria ver como o alvi-negro sairia-se em um jogo à vera pelo Brasileiro.

E não é que o Botafogo ganhou, com André Lima marcando dois. O Botafogo sobre um degrau por vez.

Todos esses jogos pareceram com o do São Paulo, estádios vazios. Pareciam peladas na várzea (e ainda me ficou o contraste, pois tinha acabado de ver Barcelona 1×1 Betis com casa cheia). A diferença fica mesmo com o Nordeste.

O Vasco jogou com casa cheia em sua estréia. A torcida do América de Natal entupiu o Machadão para prestigiar seu clube retornando à 1ª Divisão.

Tudo muito bonito, com exceção do gramado e da iluminação. Uma merda.

Os gols ficavam um breu. Quando a bola ia rápido do meio para o gol, ou vice-versa, não dava para ver chongas. O gramado então… Morais que o diga.

Mas agora, esqueçamos Campeonato Brasileiro. Tem Copa do Brasil e Libertadores no meio da semana.

* Quando Osmar se machucou, Léo Moura tocou a bola para fora em meio a um ataque do Flamengo. Foi vaiado pela torcida do Flamengo e ouviu reclamações de Clayton. Osmar torceu o joelho. Mesmo com o tempo perdido por Leonardo Moura, o Flamengo teve tempo de fazer 2 gols e tomar outros 2. Clayton é uma sumidade.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.