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Posts Tagged ‘Jefferson’

Avaí 1X1 Botafogo – eliminado, de cabeça erguida

April 21st, 2011 | 77 Comments | Filed in Avaí, Botafogo, Copa do Brasil 2011

De cara: FODAM-SE OS CRÍTICOS E DETRATORES, sejam eles botafoguenses ou rivais.

O que eu testemunhei ontem, de corpo e alma presentes na Ressacada, foi uma apresentação digna das tradições e história da instituição Botafogo de Futebol e Regatas. Um jogo brioso, valente; um time aguerrido, concentrado; um técnico inteligente, fazendo o alvinegro jogar como o time grande que é e impondo seu futebol da maneira que SEMPRE tem que ser.

Tá olhando o quê?? ISSO AQUI É BOTAFOGO, PORRA!

O resultado não veio? Não, infelizmente não. E o mais triste é que mais uma vez não pelos deméritos do Botafogo, mas por novo erro crasso de uma arbitragem visivelmente perdida e cedendo às pressões da torcida da casa. Quanto à arbitragem, não vou me alongar. Deixo as palavras do amigo fLamenguista Vinícius, em seu Twitter:

A arbitragem brasileira é uma vergonha: Garfaram veementemente o #Botafogo. Alô @Gaburah,com vagabundo apitando contra fica mais complicado.

Prefiro reverenciar o Botafogo face aos noventa minutos de sangue, suor e lágrimas com que seus jogadores (MEU TIME) me presentearam em Florianópolis.

Amigos, eu vi:

  • A melhor partida de Arévalo Ríos com a camisa do Botafogo – um GIGANTE na marcação, incansável nas roubadas de bola, conferindo toda sobriedade e confiança mesmo nos momentos em que seus companheiros de marcação cediam à tensão. Partidaça do ‘Pequeno Gigante’ El Cacha, coisa que a TV talvez não tenha conseguido mostrar. Era o Arévalo da Copa do Mundo 2010 em campo ontem;
  • A garotada fazendo bonito – e se não fez mais bonito, tenho certeza que é pelo pouco tempo que Caio Júnior (o apelido de Harry Potter – BRUXO – lhe cai cada vez melhor) tem à frente da equipe. Tivesse Lucas Zen sido lançado mais cedo no time, seria com certeza hoje aquele zagueiro de que o Botafogo TANTO precisa; o habilidoso Cidinho (nervoso demais ontem, lançado na fogueira numa partida desesperada) que igualmente poderia estar muito mais adaptado ao mundo dos grandes e fazendo uma apresentação melhor (apesar de boa);
  • Lucas – um CRAQUE de bola. Joga fácil, arma, corre o campo todo, municia o ataque e não foge do jogo em momento algum (sério candidato a vice-ídolo do time);
  • #FAILhel pouco ou nada errando, muito superior ao estabanado, nervoso e ofensivamente inoportuno João Filipe;
  • Cortêz, titular inquestionável da lateral-esquerda. Se ainda não é craque, tem a grande qualidade de não comprometer numa posição que vitima o Botafogo há DÉCADAS. Ainda quase meteu um gol no primeiro tempo, bem debaixo de minhas retinas já tão fatigadas porém felizes com o que testemunhavam;
  • Jéfferson e suas impressionantes frieza e simpatia. Um craque, um grande profissional e, ao que tudo indica, um grande ser humano também;
  • O ÍDOLO CAPITÃO Loco Abreu. Um cara que definitivamente contagiou o seu time com a famosa Garra Charrúa no momento em que mais se precisou da figura de um grande CAPITÃO. Não vi a confusão no fim do jogo (a área de visitantes da Ressacada fica atrás do gol do outro lado do campo), mas sei que a porrada estancou MESMO e o uruguaio não afinou. Fez um gol de categoria (matou de primeira a sobra de Herrera) e como sempre mostrou grande visão de jogo quando era acionado como pivô na intermediária. É ÍDOLO mesmo, não tem discussão. E não foge à luta.
  • Caio Junior é valente/ousado, mas não é maluco/desarvorado. Armou o time soberbamente ontem e conseguiu – mesmo com três volantes e um apagado Cidinho em campo – fazer o Botafogo jogar irrefreavelmente no ataque, sem passar perrengue na defesa. O futebol apresentado no primeiro tempo foi coisa de time grande, coisa pra emocionar. O Botafogo INEBRIAVA no primeiro tempo, etapa em que o Avaí – EM MOMENTO ALGUM – ofereceu QUALQUER perigo ao time. Tirou um zagueiro e colocou um atacante quando precisava e sacou um atacante para a entrada de um marcador quando se fez necessário. Um técnico sem medo de fazer o feijão-com-arroz, por incrível que pareça.

O grande defeito testemunhado por mim – e corroborado pela dezena de torcedores que já me cercavam durante a partida, talvez devido à minha performance, digamos, pouco convencional na arquibancada (para os provincianos padrões catarinenses) – foi a cobertura da marcação alvinegra na segunda etapa. O pênalti foi escandalosamente mal marcado, isso é fato. Mas a verdade é que o Botafogo errou ao começar a marcar por zona após o gol. Havia marcadores presentes a cada avanço do Avaí, porém não havia quem desse o combate à bola. Resultado: com espaços gigantes, o Avaí começou a chegar perigosamente à area alvinegra nos momentos finais do jogo. E corroborando a máxima…

E corroborando a máxima, quis o destino que o Botafogo fosse eliminado da Copa do Brasil 2011 justamente naquela que foi (ao lado do clássico contra o Fluminense na Taça Guanabara) a melhor partida do time neste ano.

A imprensa não noticiou e os jogadores talvez não tenham percebido (Jefferson com certeza viu), mas mesmo eliminado o Botafogo saiu de campo aplaudido pela sua torcida, como há muito não se via. Se houver torcedor falando coisa diferente, é mal intencionado por qualquer razão.

*****

Quanto ao Avaí, lamento, mas é um arremedo de time. Com certeza sai na próxima fase da Copa do Brasil.

Sobre a Ressacada, cheguei bastante cedo e consegui boa vaga no estacionamento e tranquilidade para comprar os ingressos, mesmo nas bilheterias da casa. Banheiros decentes e uma lanchonete razoável. Cadeiras resistentes (…). O trânsito para sair do estádio é que é realmente muito ruim, pois só existe uma única via de acesso. A polícia transforma a pista em mão única na saída, mas ainda assim o engarrafamento é um saco.

Mas louve-se o fato de não ter presenciado nenhuma confusão entre torcedores, mesmo com o risco de toda aquela confusão em campo contagiar os ânimos. Além disso, a saída da arquibancada de visitantes (setor G) é praticamente dentro das saídas dos setores A e H (ambos da casa). Mesmo assim, saída tranquila e nenhuma grande provocação testemunhada.

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A Saga do Botafogo na Copa do Brasil 2011

April 20th, 2011 | 256 Comments | Filed in Botafogo, Copa do Brasil 2011

Os Caçadores do Título Inédito

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E alguém duvidava que o título do post seria esse? Ainda mais depois de uma estreia dessas?

Vamos no velho estilo de post dos torneios mata-mata, onde via de regra o Botafogo também mata-mata seus torcedores de raiva: a cada jogo faço a resenha nos comentários. Óbvio que não exclui a possibilidade de post específico na medida do merecimento.

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Vasco 2X0 Botafogo – Obama é bacalhau

March 21st, 2011 | 142 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Vasco

O Vasco encontrou o seu João de Deus. Nem precisava de toda a papagaiada em torno da entrega dos abadás ao presidente estadunidense – onde mais alguém conseguiria driblar esquema de segurança, senão na Gávea?

O vascaíno Obama confraterniza

Barack Obama discursou num Theatro Municipal do Rio de Janeiro lotado, citando logo de cara o embate entre os alvinegros cariocas. Começou perguntando pelo seu Vascão e sobre o Botafogo (‘That’s Botafogo, right?’). Fez o discurso rapidinho, tentando dar uma cavada e sair de fininho pro Engenhão. Chegou a tempo de ser recebido pela torcida do Botafogo, numa verdadeira aula de fair-play.

Em campo, um primeiro tempo bastante equilibrado e com boas chances para os dois times. Alguma vantagem para o Vasco, que apresentava um meio-campo mais criativo com boas chegadas dos laterais. Pelo Botafogo destacavam-se (nesta etapa) as figuras de Jefferson (já fazendo excelentes e salvadoras defesas), Lucas (apoiando bem como sempre), Herrera (raçudo, dando trabalho à marcação cruzmaltina), Arévalo e (por incrível que pareça) João Filipe.

No segundo tempo, o Vasco voltou trabalhando ainda melhor na armação de jogadas e fez Jefferson mostrar serviço em sucessivas oportunidades. Com Diego Souza e Éder Luís infernizando a zaga, não tardou a João Filipe E Márcio Rosário (por mais que tenha dado ataque de pelanca tentando atribuir a falha ao companheiro de zaga) entregarem a rapadura de forma infantil. Cruzamento pela direita encontrou Diego Souza que, livre de qualquer marcação, abriu o placar.

O Botafogo sentiu o gol e relaxou de vez na marcação. E como erra passe esse time! Joel sacou os laterais e colocou o péssimo Somália na esquerda, jogando Caio de volta à função que mais odeia. Resultado: não adiantou de nada e levou o segundo,em belo voleio do oscilante* Éder Luís, com o time não fazendo nada mais do que lançar bolas na área à procura do ÍDOLO. Perguntado no fim, o CAPITÃO Loco Abreu não quis comentar o jogo dizendo que a imprensa faria barulho em cima do que dissesse. Mas nem precisa imaginar o que seria.

A verdade nua e crua é que o Vasco deu baile depois do seu primeiro gol. Não fosse por Jefferson – maiúsculo, soberano, gigante – teria esta sido mais uma goleada vexaminosa na história do clássico.

Joel saiu de campo expulso após suposta reclamação com o juiz mas ainda teve tempo de ser chamado de burro pela torcida, que creditou a ele a substituição de Éverton por Marcelo Mattos, sem saber que na verdade foi Éverton quem pediu pra sair. Depois que a placa já tinha subido, inclusive.

*****

* Oscilante para a torcida do Vasco, que ora reclamava, ora batia palmas para o jogador. Eu o achei bastante regular incomodando o Botafogo.

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O clima em General Severiano não vai ser dos melhores esta semana, o que é péssimo pra quem vai pegar um time mais tradicional pela Copa do Brasil. Resta torcer e (clichê) aguardar maio chegar. Joel não vai ficar mesmo e o que resta é marcar o passo. Que a diretoria do Botafogo mantenha-se inteligente e já vá procurando um substituto – inclusive pra estabelecer um planejamento (aliás, eu acho que já deveriam ter começado a se mexer nesse sentido). O ano está longe de estar perdido.

*****

A decisão do Campeonato Fluminense 2011 se anuncia entre um framengo já classificado e um Vasco em ascensão. Fluminense e Botafogo ficam pelo caminho sem ter ninguém mais a culpar além de suas próprias incompetências.

'That's Botafogo, right?'

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Botafogo 4X0 Americano – Band on the run

March 12th, 2011 | 48 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Futebol

Na semana de confirmação dos shows do bom e velho MacCa no Rio de Janeiro, o Botafogo começou a preparar a casa para a vinda do eterno Beatle. Escalação em campo: Jefferson; Lucas, João Filipe, Márcio Rosário e Márcio Azevedo; Mancha, Somália, Arévalo e Éverton; Herrera e Abreu. Sim, dois zagueiros e três volantes. Mas na verdade mesmo, Mancha meio que  jogou como um terceiro zagueiro.

Herrera fez dois e não escondeu a alegria

Com esse time, o Botafogo começou a partida atropelando a sua eterna pedra no sapato – o Americano. De início, o CAPITÃO Loco Abreu comandou endiabrado o ataque, até que sofreu um empurrão dentro da área forte o suficiente pra que o juiz e os comentaristas encarassem como falta. E falta dentro da área é pênalti. Sem exibir o menor resquício da fama de personalista que carrega, Loco deixou para Herrera a chance da cobrança. E o hermano converteu.

Depois disso o ritmo do Botafogo caiu, dando os espaços de sempre para os ataques americanistas. Num contra-ataque, Somália achou o Loco em belo lançamento da intermediária de defesa. O ÍDOLO, frio como sempre, guardou com carinho. Aí mesmo é que o Botafogo passou a administrar a partida.

O Americano descobriu o caminho pela sua esquerda, onde subia com certa tranquilidade favorecido pela ofensividade de Lucas. A meu ver, acertar essa marcação na cobertura do bom lateral-direito é fundamental para evitar surpresas desagradáveis. Ainda assim, o lateral foi mais uma vez destaque na partida, com um toque de gênio para o quarto gol alvinegro, segundo de Herrera na partida. Pela esquerda do Botafogo, Samambaia fez partida acima da média – tanto que passou a receber marcação especial do alvinegro de Campos e pela primeira vez saiu aplaudido de campo.

E o CAPITÃO Loco foi novamente fundamental

Arévalo fez boa partida e Mancha não comprometeu. Somália – o fingido e castigado – esteve totalmente desligado do jogo, apesar do passe primoroso para o gol do Loco. E Éverton vai começando a agradar a torcida, inclusive com um belo cruzamento para o gol do zagueiro João Filipe. Mas não pode permanecer sozinho no meio.

Pela fragilidade do adversário, não há como ter um parâmetro real (Nêgo Jeff nem trabalhou). Mas esta foi a melhor apresentação do Botafogo contra um time pequeno desde o início do Carioca 2011. O que acalenta é que nenhum time grande (tirando o Bacalhau contra o Mequinha, vá lá) encontrou grande facilidade em partidas contra os pequenos (mesmo com os placares dilatados que estão sendo registrados).

Uma partida pra acalmar os ânimos da torcida, sem dúvida. E que venha o Paraná Clube.

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Joel gritando com Caio é uma das coisas mais divertidas da Era Natalino.

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Vai contando: Marcelo Mattos machucado, Bruno Thiago machucado, Antônio Carlos machucado, Fábio Ferreira machucado, Cajá vendido, Maicosuel machucado. Jefferson, Loco e Arévalo desfalcam o time servindo às respectivas seleções. Some-se a isso as más fases que atravessam Herrera e Márcio Azevedo. É pouco ou que mais?

*****

Para o show do MacCa, caso realizado no Engenhão como se especula, espero que o Botafogo siga o exemplo do Internacional e dê prioridade de compra a seus sócio-torcedores. Seria um atrativo a mais para novos torcedores, ainda que de ocasião como Uchôa.

Ouvir ‘My love‘ com a Estrela Solitária ao fundo vai ser lindo demais. E com certeza vai haver quem se ofenda.

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Nova Iguaçu 0X1 Botafogo – capenga

March 9th, 2011 | 41 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011

Primeiro jogo pós liberação de Renato Cajá para o poderoso futebol chinês, prato cheio para os críticos. De fato, não acho que a diretoria do Botafogo tenha errado liberando o irregular meia. Como deixou bem claro que faria, a diretoria começou pelo Cajá a limpa dos rebeldes insatisfeitos do elenco. Ao fim do estadual, novas dispensas estão prometidas (e aviso que Antônio Carlos e Caio tem que colocar suas barbas de molho, com ou sem saída do Joel). O erro do Botafogo está em não contratar ninguém para a vaga aberta, necessidade que ficou evidente hoje e deve ter caído feito uma bigorna na cabeça dos dirigentes alvinegros.

Três volantes e um meia

Com Éverton (autor do gol) sozinho na criação e três volantes (Mancha, Arévalo – em franca subida de rendimento – e Bruno Thiago), Joel teve o handcap de não ter como fazer outra escalação. Ainda que tenha entrado com dois zagueiros, a postura defensiva do time não teria como ser diferente. E conforme a partida foi transcorrendo, a situação tomava ares de tragédia: o Nova Iguaçu crescia, Jefferson fazia defesas fundamentais, Éverton ia cansando e o Botafogo caía ainda mais de produção. A pane tomou conta de Joel, provavelmente potencializada pelo grupo de torcedores que ficou durante todo o jogo colocado exatamente atrás do treinador gritando todo o tipo de impropérios. Pode parecer bobagem pra um treinador com estrada feito o narigudo, mas a coisa foi tão intensa que mereceu destaque da transmissão e a preocupação da comissão técnica durante a parada dos 20 minutos.

Joel tirou João Filipe e colocou Caio (!!), recuando Mancha para a zaga. Logo após entrou com Guilherme e Alessandro nos lugares de Éverton e Lucas, sacramentando o samba do crioulo doido em plena quarta-feira de cinzas. Marcação perdida, lascou de vez quando Bruno Thiago se machucou e saiu, aos 39′. A partir daí foi sufoco de vez, com o Botafogo se defendendo como podia.

Guilherme, aliás, que em uma única jogada fez mais do que Márcio Azevedo durante todo o jogo. Titularidade já, o que significaria um time ainda mais ofensivo.

Não adianta se iludir. Cajá tinha mesmo que sair, até porque não é essa Coca-Cola toda. Mas o Botafogo agora corre pra fazer uma contratação de emergência a fim de tapar o rombo aberto na tática. E contratações desesperadas não costumam ser muito eficientes…

*****

Não falei do ÍDOLO? Isolado na frente, restava ao Loco recuar pra buscar bola. Mas deve ter ficado loco mesmo com o gol perdido por Herrera e com a bola que Lucas chutou a gol quando poderia ter passado pra ele, livrinho da silva na marca do pênalti.

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Botafogo 4X2 Volta Redonda – bum bum baticundum prucurundum

March 5th, 2011 | 18 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011

Em ritmo de carnaval e ainda sem o Loco, o Botafogo fez sua estreia na Taça Rio.

Resumindo a fatura, Joel lançou em campo o mesmo time que entrou contra o River/SE pela Copa do Brasil, em 4-4-2 com dois zagueiros e dois meias. O time começou sufocando a fraca equipe do Volta Redonda e de cara abriu dois a zero. Logo após, diminuiu consideravelmente o ritmo de jogo e a velha apatia tomou conta do time. Em duas falhas bisonhas de Antônio Carlos, o Voltaço empatou. No primeiro tempo, destaque positivo para Lucas (que – espero – não volte mais para o banco) e negativo para o Samambaia, que mais uma vez foi nulidade em campo (onde andará o Guilherme, meu Deus do céu…). E pra variar, as gigantes intervenções de Jefferson impediram que o Volta Redonda tomasse a frente no placar em pelo menos duas oportunidades claras (que Mano saiba fazer justiça à grande fase que atravessa o Nêgo).

No segundo tempo, Joel tirou o inoperante Renato Cajá para a entrada de Alex e a garotada caiu na folia. Além de Alex (21), a meninada de General Severiano botou o bloco na rua e comandou o início da etapa complementar: Caio (21), Lucas (23) e Bruno Thiago (22) construíram grande jogada que culminou com o quarto gol do Alvinegro (Rodrigo Mancha fez o terceiro momentos antes).

Jogo bom para espantar de vez a crise. Joel voltou a exibir o mesmo ânimo de outrora na beira do campo, gritando muito e fazendo toda aquela divertida mise-en- scéne que a TV tanto gosta – quase sempre tendo como alvo o taticamente indisciplinado Caio. Jogando para a conta do chá, o Botafogo cumpriu sua obrigação e agora respira ares mais tranquilos. Pelo menos até enfrentar o habilidoso Paraná Clube.

Fantasia de Márcio Azevedo faz grande sucesso entre a torcida

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Flamengo 1X1 Botafogo : mais uma vez (nos pênaltis), deu Fla no Engenhão

February 21st, 2011 | 141 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011, Flamengo

Ficou a cargo do vascaíno rubro-negro Jorge Caldas a tarefa de escrever sua primeira resenha em páginas blablagolianas acerca do triunfo urubu sobre o Botafogo pela segunda semifinal da Taça Guanabara. Uma vez que dei a cara pra bater e convidei o fLamenguista para escrever o texto, parti do princípio que teria que aguentar bravamente qualquer provocação que porventura fosse colocada. Não precisou, pois o texto ficou muito bom e atira em todas as direções, apontando defeitos e virtudes de ambas as equipes de maneira absolutamente ponderada. Reflete o mesmo jogo que (pelo menos) eu assisti. Parabéns, Jorge. Bela premiére

Por Jorge Caldas

Já está ficando chato e manjado. Flamengo e Botafogo mais uma vez se encontraram para fazer um jogo decisivo no Campeonato Fluminense (não gosto do nome, tampouco do gentílico, mas essa é que é a verdade). E pra variar, mais um jogo recheado de emoções.  Após mais uma disputa de pênaltis, consolidou-se o resultado mais freqüente desde que o Engenhão foi construído: o Flamengo vence de novo e o Botafogo segue sem superar este rival em casa. Tudo bem que esse foi o terceiro empate desde que o estádio foi construído, mas o Botafogo não faz valer seu mando de campo. Mas, como não é minha praia analisar o jogo como um todo (até porque não lembro mais de muita coisa), destaco aqui alguns pontos positivos e negativos, de ambos os lados.

O que houve de bom:

  • Os goleiros: Jefferson mais uma vez mostrou, dessa vez diante de MM, o porquê dele ser considerado o melhor goleiro em atividade do país.  Felipe, quase sem trabalho durante o jogo, falhou no gol alvinegro (se ele se estica mais um pouco, quem sabe…) mas se redimiu na disputa por pênaltis, pegando as cobranças de Everton e Somália;
  • Laterais direitos: Léo Moura, como sempre que encontra espaço, fez um fuzuê na ala esquerda do Botafogo e quase deixou o dele. No segundo tempo, não apareceu tanto. Quase perdeu o pênalti. Pelo lado alvinegro, Alessandro fez um bom trabalho (ou não comprometeu, como dizem alguns botafoguenses). Como sempre (assim o vejo), exerceu bem o papel de defensor e até se arriscou no ataque, quando deu o passe para Loco Abreu marcar o gol alvinegro. Não sei porque não foi escalado nas penais;
  • O “Guerreiro” Willians: E pensar que ainda tem rubronegros querendo esse cara fora do Flamengo… Mesmo tendo um desentendimento desnecessário com Herrera no início do jogo, o que lhe rendeu um amarelo precoce, mostrou o porquê de ser imprescindível nesse time: ele combate por todo o meio-campo, que só quer saber de firulinhas sem objetividade, tampouco marcar, dar combate no adversário;
  • O primeiro tempo do Thiago Neves: Se Willians tinha de combater, alguém tinha que engatar o time do Flamengo pra frente. E TN7 fez bem esse papel, ao menos no primeiro tempo. Com Léo Moura encontrando dificuldades de passar pela “avenida Márcio Azevedo” e o Dentucho só fazendo número, sobrou pra ele tentar alguma jogada de ataque. Conseguiu, com precisão cirúrgica, fazer a bola passar pelo ‘gigante’ Loco e encontrar o ‘pequenino’ Angelim (sempre ele…) no gol rubronegro;
  • Banco pra incendiar o jogo: Final do primeiro tempo. Vendo Cajá sobrecarregado na armação, Joel decide colocar Éverton no lugar de Márcio Azevedo e joga Somália pra esquerda, o que fez o Botafogo acordar, acuar o Flamengo no campo de defesa e chegar ao gol de empate. Vendo que o time não andava, Luxemburgo decide tirar de campo o omisso Deivid e colocar a ‘nova jóia’ Negueba. Logo de cara, põe a bola duas vezes seguidas por entre as pernas de Arévalo e cria jogadas de perigo.  Na esperança de retomar o controle do jogo, Joel põe Caio, mas o mesmo não corresponde.

Negueba foi destaque positivo pelo framengo

O que houve de ruim:

  • Defesas: Assim não dá. Pelo lado alvinegro, Antonio Carlos mostra mais eficiência no ataque do que na defesa. Do Márcio Rosário nada posso falar, pois não prestei atenção nele em campo. Mas se o Botafogo não conta com uma boa zaga, Alessandro e Somália auxiliam lá atrás, o que alivia. Pelo lado rubronegro, a insistência de “profexô” com o Welinton deu mais um fruto. Adivinha quem era o zagueiro que deu condições ao Loco no gol? Ele mesmo. Com isso, o futebol do David Braz está em queda livre. E o Angelim, o “menos ruim” dos zagueiros rubronegros (na minha singela opinião), é improvisado na lateral;
  • Armação: Apesar do primeiro tempo do TN7 e do segundo tempo do Bota e de Negueba, as armações deixaram a desejar no jogo como um todo. O “Gordentucho” há muito não diz a que veio e Cajá ficou sobrecarregado na maior parte do tempo. Apenas as entradas de Everton pelo Bota e Negueba pelo Fla foram capazes de desamarrar o jogo;
  • Luxemburgo: O que será que aconteceu de 1995 para cá? Cadê aquele Luxemburgo que arrumou confusão com Romário por não concordar com ele? Sim, me faço essas perguntas porque HOJE ele deveria ser assim. Não pode é querer mexer no time deixando peso-morto em campo (não preciso dizer quem é). Demorou a colocar o Negueba e o Diego Maurício em campo e, ao invés de colocá-los nos lugares de, respectivamente, Renato e Deivid, põe nos lugares de Deivid e Angelim, sendo que o segundo não fazia má partida;
  • Ataque Mercosul alvinegro: Devido às atuações nos últimos duelos, os botafoguenses esperavam muito de seu ÍDOLO Loco Abreu. Tudo bem que ele deu trabalho à defesa rubronegra (coisa que, convenhamos, até qualquer atacantezinho medíocre tem feito ultimamente) e mostrou oportunismo no gol alvinegro, mas “El Capitán” poderia ter feito a diferença pro seu time (sorte nossa!). Quanto à Herrera, uma discussão com Willians no começo do jogo, muita correria e só;
  • Gordentucho: Ele (só pra variar) não jogou nada, sobrecarregou Thiago Neves na armação e mais uma vez fez uma jogada faltosa, onde (também pra variar) faltou “cojones” ao juiz para aplicar-lhe o cartão. Teve um lampejo com a entrada de Negueba, onde foi deslocado para a “menos pior” das posições que ele pode exercer no time do Flamengo: centro-avante.

Márcio Azevedo foi destaque negativo pelo Botafogo

*****

Agora, o Botafogo se junta a Vasco e Fluminense na “secação anti-Flamengo”, mas com atenção voltada primeiramente para a Copa do Brasil. Depois, resta a Taça Rio pra chegar à decisão, o que acredito que não será possível.

Enquanto isso, o Flamengo dá um enorme passo rumo à sua 19ª Taça Guanabara. Vale lembrar que ambos já se enfrentaram na fase classificatória e o Flamengo apertado, por 3 a 2 com direito a mais uma lambança de Welinton e primeiro gol do Gordentucho com o Manto Sagrado.  Que venha a “Onda Verde” de Saquarema!!! E que o Flamengo, enfim, mostre porque ele é O GRANDE dessa final.

Saudações rubronegras.

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Bangu 1X1 Botafogo – Bangu é pra jacu

February 3rd, 2011 | 35 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2011

Bangu não tem acento. Jacu não tem acento. Cu não tem acento. Lembrarei disso.

Porra, Joel! Empatar com o Bangu recuado pra chuchu é dose pra jacu! Vai tomar no cu!

Péssima apresentação do Botafogo, abaixo de qualquer crítica. Jefferson salvou o time (mais uma vez) do que poderia ter sido uma derrota vexaminosa, já que o empate – do jeito que foi – foi o suficiente pra envergonhar a torcida.

Não desmerecendo o Bangu, time muito arrumadinho, meio de campo inteligente e que tem um atacante inquieto. Pipico (não tinha apelido melhor, não?) aparecia em praticamente todas as jogadas de ataque da tropa bangu-ense (pra não virar bangüense), fosse ajudando na armação, fosse concluindo.

Vergonha alheia

Quanto ao Botafogo, em noite ridícula, não merece mais do que rapidinhas:

  • Defesa lerda, pesada, sonolenta, ridícula. Colocar #FAILhel pra jogar foi piada de MUITO mau gosto. Se hoje aquela mula não teve seu contrato rescindido, agradeça ao Nêgo Jeff que defendeu o pênalti bisonho feito por ele. No gol do Bangu, DE NOVO, tinham TRÊS JOGADORES DO BANGU SEM QUALQUER MARCAÇÃO NA ÁREA. DO QUE ADIANTA TER TRÊS ZAGUEIROS E TRÊS VOLANTES SE NINGUÉM SE ENTENDE NA MARCAÇÃO, PORRA?!?!?!?!?
  • Alessandro NÃO VOLTOU à titularidade, graças a Deus. Joel poupou Lucas para o jogo contra o Flu. O favorito do Boca-de-Aratéia mostrou que tem talento pra ser o novo Caio: só pode entrar faltando 20 minutos pra acabar o jogo. Do contrário, vai ser surrado impiedosamente pela torcida, SEMPRE;
  • Somália de armador deu no saco. Joel conseguiu me fazer ficar com raiva do chefe dos pretinhos;
  • Quem pagou o pato foi Arévalo, em estreia discreta e visivelmente perdido na marcação;
  • Herrera está muito mal fisicamente. Isso se reflete na técnica, mas há de melhorar. Não precisa me provar mais nada, a raça do camisa 17 fala por si;
  • Caio antes dos 20 minutos finais. Deixa sem Twitter mais uma semana;
  • O ÍDOLO Capitão Loco Abreu honrou a braçadeira. Deu esporro, tentou ajeitar o time, motivou os companheiros, tava ligadaço nas palavras de Joel durante as paradas técnicas (CHUPA PFC!) e comemorou com o Natalino o seu gol de pênalti;
  • E Joel (REGOZIJA, SAULO!)… puta que pariu, Joel… tá foda, Joel… time não cria, marcação (exagerada) não funciona, zagueiros não correm, volantes estão desorientados. O time é um bando do meio pra trás, a verdade é essa. Já dizem que o técnico mudou sensivelmente seu comportamento dentro do clube essa semana (e eu dou crédito ao Gilmar Ferreira). Coincidentemente, a batata do técnico do curintias assou com o vexame de ontem. Tem muita gente somando 2+2. Eu não sei o que pensar, só não entendo porque Joel não enxerga o óbvio. Minha pergunta é: sai Joel, vem QUEM? O que tem de tão bom assim dando sopa no mercado pra que a torcida do Botafogo acredite que a roda vai ser reinventada?? Que Joel é mercenário todo mundo sabe. Que sonha em voltar ao clube de SP onde fracassou, também. Mas, mais uma vez, o maior prejudicado é o Botafogo. Que pelo menos o clube não esqueça que o técnico tem uma (alta) multa rescisória, e que não abriria mão dela caso fosse demitido…

Tenho certeza que vou encontrar mais alguns cabelos brancos essa semana. Minha preocupação para o clássico já começou.

Mas uma derrotinha assim (empate com sabor de derrota por goleada) sempre serve pra baixar a bolinha do time.

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Os melhores do Campeonato Brasileiro 2010

November 26th, 2010 | 63 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010

A CBF divulgou hoje a relação dos jogadores que concorrem ao Prêmio Craque do Brasileirão 2010 e… ora, ora, ora (negritos por minha conta):

Melhor goleiro:

Fábio (Cruzeiro)

Jefferson (Botafogo)

Victor (Grêmio)

Melhor lateral-direito:

Jonathan (Cruzeiro)

Léo Moura (Flamengo)

Mariano (Fluminense).

Melhor zagueiro pela direita:

Alex Silva (São Paulo)

Chicão (Corinthians)

Dedé (Vasco)

Melhor zagueiro pela esquerda

Leandro Euzébio (Fluminense)

Miranda (São Paulo)

Réver (Atlético-MG)

Melhor lateral-esquerdo:

Kleber (Internacional)

Diego Renan (Cruzeiro)

Roberto Carlos (Corinthians)

Melhor volante pela direita:

Fabrício (Cruzeiro)

Jucilei (Corinthians)

Willians (Flamengo)

Melhor volante pela esquerda:

Arouca (Santos)

Elias (Corinthians)

Marcos Assunção (Palmeiras)

Melhor meia pela direita:

D’Alessandro (Internacional)

Montillo (Cruzeiro)

Paulo Baier (Atlético-PR)

Melhor meia pela esquerda:

Bruno César (Corinthians)

Conca (Fluminense)

Douglas (Grêmio)

Atacante 1:

Eder Luis (Vasco)

Jonas (Grêmio)

Thiago Ribeiro (Cruzeiro)

Atacante 2:

Kleber (Palmeiras)

Loco Abreu (Botafogo)

Neymar (Santos)

Melhor técnico:

Cuca (Cruzeiro)

Muricy Ramalho (Fluminense)

Renato Gaúcho (Grêmio)

Reveleção:

Bruno César (Corinthians)

Dedé (Vasco)

Neto (Atlético-PR)

Melhor árbitro:

Carlos Eugênio Simon (RS)

Paulo Cesar Oliveira (SP)

Sandro Meira Ricci (DF)

Craque da Galera:

Bruno César (Corinthians)

Conca (Fluminense)

Dedé (Vasco)

E que coisa, hein… Concorrendo com as vedetes Neymar e Kléber…

Mas é claro: sempre há quem se ofenda.

eheh

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Atlético-MG 0X2 Botafogo – Locos e Guerreiros

October 30th, 2010 | 25 Comments | Filed in Atlético-MG, Botafogo, Campeonato Brasileiro 2010
Os 300 de General Severiano

O Botafogo jogou incessantemente pressionado durante 90 minutos pelo Galo. Massacre mesmo. Pela equipe mineira Tardelli, Diego Souza, Obina e Renan coordenavam as ações do ataque atleticano contra a defesa botafoguense – em tarde pouquíssimo feliz de Márcio Rozário, porém MAIÚSCULA de LEANDRO GUERREIRO e MARCELO MATTOS. Donos do jogo, impediram de todas as formas que os impressionantes ataques do Galo se convertessem em gols.

Jefferson em mais uma apresentação brilhante: seguro, preciso, uma muralha.

Cornetei muito a entrada do decisivo Edno pelo Twitter e tive que aguentar o Renan Canuto me cornetando de volta por isso. De fato, queimei a língua. Ótimo, mas continuo achando que o Relíquia deu o que tinha que dar pelo Fogão. Que volte para o curintias (como deseja) e seja muito feliz.

Jobson está muito longe de ser o jogador que dele se espera. Herrera é o parceiro ideal para o ÍDOLO no ataque, e está fazendo uma falta brutal ao Botafogo nesse momento – assim como o Mago. Por falar nele, hoje era um jogo em que encaixaria como uma luva no meio campo alvinegro.

E ele: o ÍDOLO, o craque, o mito, o LÍDER El Loco Abreu.

Se o Botafogo fez os dois gols que fez, deva aos lampejos do Edno (que entrou bem hoje) e à ímpar visão de jogo e inteligência do craque uruguaio, dando uma AULA do que é jogar para o time – passando a bola para o Edno no primeiro gol – e concluindo com FRIEZA MONSTRUOSA e a registrada cavadita quando guardou o seu.

Dupla de dois!

Rodada ajudou de novo, seguimos firmes na #ArrancadaFinal e no G-qualquer coisa que Joel tanto adora.

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