Nesse sábado tem Flamengo X Inter.

O time rubro-negro vai a campo sem seus dois Renatos e com Léo Lima. Ney Franco barrou Claiton apesar das ausências e esse perdeu a paciência:

” – Fico triste porque após um jogo em que todo mundo foi mal, ele só tirou o Claiton. Sempre sobra para mim. Acredito sempre na lealdade das pessoas, mas fico pensando: por que sempre eu? Estava crescendo de produção, fui elogiado e agora parece que jogam a culpa toda em cima de mim. Mas respeito a decisão, afinal, ele é o técnico “- declara Claiton.

Acho que o Ney Franco já perdeu o comando do time tem um tempo, e sua demissão se aproxima rapidamente. O que seria ótimo, uma vez que o Flamengo acabou de renovar seu contrato por mais um ano.

O Inter vem dando sinais de recuperação, e acho que pode aproveitar esse Flamengo “meio” desfigurado, mesmo sem o Pato.

Pode ser que não, mas acho que o Flamengo termina a rodada na zona de rebaixamento.

Temos sido obrigados há um bom tempo a analisar o futebol pela regularidade. Eu mesmo cito aqui o São Paulo como exemplo de clube, por esse ser sempre favorito nos campeonatos que disputa.
De fato, é inegável que tudo conspira para os times mais estruturados.
Mas… e daí? Falta alguma coisa.
Com boa organização, São Paulo e Internacional foram os últimos campeões mundiais. Foram com times equilibrados e competitivos.
Isso é bom para falarmos que os times tem de seguir esse exemplo e coisa e tal.
Mas não emociona ninguém.
Creio que desde o Santos de Robinho, não há um time que consiga arrancar empolgação de torcedores de outros clubes. Aliás, não havia. Agora há. Pelo menos a esse tricolor que aqui escreve, o Glorioso emociona (e muito mais que o Fluminense campeão da Copa do Brasil 2007).
Desde o estadual, o Botafogo entrou em evidência, e vem cada vez mais apresentando o futebol mais bonito do Brasil.
Claro que, à princípio poderia ser o efeito “Me Engana Que Eu Gosto” (expressão cunhada por Renato Maurício Prado para apelidar o Estadual do Rio de Janeiro). Todavia, o Botafogo vem mostrando seu futebol em nível nacional.
Fez na Copa do Brasil contra Atlético-MG e Figueirense (apesar de sua eliminação). E vem fazendo no Campeonato Brasileiro (Grêmio, Palmeiras, Vasco).
Os alvinegros (Gaburah e Flávio de forma mais explícita aqui no blog) se preocupam respectivamente com o salto alto que esse futebol bonito pode ocasionar e com um possível esgotamento de rendimento que o time pode chegar antes da hora.
Uma pena constatar que os eméritos alvinegros do Blá blá Gol estão se rubronegrizando (ou cruzmaltenizando-se).
Estão, quem diria, preocupados com o campeonato, com o título, o troféu, o reconhecimento da CBF e uma citação nas estatísticas da wikipedia.
Foda-se que o rendimento pode cair ou que o time pode assoberbar-se.
Deixem São Paulo, Cruzeiro e Palmeiras ganharem na regularidade, ou o Grêmio pela força.
Botafogo e Santos têm obrigação, quando podem, de jogarem bonito. Vencer é subproduto.
Quando disse mais acima que o Botafogo emciona torcedores de outro clube, sei que posso falar no plural.
Como citou Flávio em um comentário, Paulo Julio Clement (que não sei que time torce) está encantado com o Botafogo.
Outro que anda muito feliz com o Botafogo, é o corinthiano Juca Kfouri.

Que surra…o Vasco, na sua estréia no campeonato, mostrou toda sua capacidade de time horroroso que é. Ninguém acertou um passe, e até as faltas fizeram errado.

Ao mesmo tempo, o Botafogo mostrou toda sua capacidade de sério candidato ao título. Massacrou e, graças a Deus, teve piedade, deixando de aplicar uma goleada muito maior.

Já são dois anos sem o Vasco vencer o Botafogo, maior sintoma da fase que o clube passa. Até quando os sócios vão permitir essa situação? Lamentável.

PS: Por que o Zé Roberto tem tanta raiva do Vasco? Sempre joga muito no confronto.

PS2: Silvio Luís já está aprendendo com o Cássio Perdigão…

PS3: O Conca não é nada de mais, mas é muito melhor que o meio-campo inteiro do Vasco ontem.

O jogo inaugural do Engenhão será entre Fluminense e Botafogo, como noticiado no Diário do Rio de Janeiro.

O prefeito do Rio, Cesar factóide Maia, quer que o jogo seja a noite para testar o estádio antes do Panamericano.

Jogando da clássica forma argentina, tocando a bola incessantemente, o Boca meteu 3 no Grêmio.

Teve bandeirinha ajudando o Boca? Teve. Mas também teve Sandro Goiano botinudo lutando taekwondo no meio do campo.

Riquelme mandou em campo (o Villareal deve ter um timaço para deixá-lo no banco).

Estará próximo da derrocada, o Grêmio, de sua epopéia que se iniciou nos Aflitos?

Veja os gols do Boca Juniors.

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Alguém consegue ver Sérgio Noronha na foto?

Em tempos de campeonato por pontos corridos sem emoção e que o goleiro do seu time tá de sacanagem, é melhor falar de outra coisa. Lá se vão 40 anos da Banda dos Corações Solitários do Sargento Pimenta.Em 1966, os Beatles anunciaram que não iriam fazer mais shows, alegando que não conseguiam se ouvir e que isso comprometia a qualidade da música. A histeria das fãs era mesmo uma loucura, e o equipamento disponível na época (precário para 70 mil pessoas gritando) não era suficiente.

Mas mesmo assim, os Beatles foram duramente criticados, sendo até questionados sobre sua criatividade que, diziam, tinha acabado, depois do estouro inicial com os 5 primeiros discos (chegaram a ter 9 músicas no top 10 inglês e americano).

Sgt. Pepper’s, no entanto, não surgiu do nada. O álbum foi o ápice de um processo evolutivo iniciado com “Rubber Soul” (6º disco), lançado no final de 1965, disco que marca o início da fase “séria” na carreira da banda. Em seguida, “Revolver” (7º), de 1966, deu início à psicodelia e experimentalismo que continuariam no começo do ano seguinte, no compacto com “Strawberry Fields Forever” e “Penny Lane”. Destinadas originalmente para “Sgt. Pepper’s”, as duas faixas serviram de aperitivo para o que viria a seguir.

As sessões de gravação do álbum, que duraram 129 dias (Please Please Me, o 1º disco, foi gravado em 1 dia), foram as primeiras realizadas sem as pressões das turnês. Transformados num grupo de estúdio, os Beatles tiveram a chance de desenvolver todo seu potencial criativo sem interrupções e evoluir musicalmente a um nível jamais atingido anteriormente por uma banda de rock.

O abuso de cordas (violinos, violoncelos…), o uso de instrumentos nunca pensado antes de serem incluídos num disco do rock como clarinete, harpa, maracás, sino(!!!), e outros que eu nem tenho idéia, misturados com a qualidade do som e clássicos dos Beatles, formam o melhor disco de rock de todos os tempos.

Fica a singela homenagem.

720 gols é o número de gols oficiais marcados por Pelé, e igualados por Romário com os dois marcados contra o Grêmio, domingo em São Januário.

Esses são à vera. Tanto de Pelé quanto de Romário. Quantos devem faltar para que Túlio Maravilha alcance a marca?

No meio da bagunça de calendário, com a profusão de competições, e todas em fases distintas e se atropelando, esse meio de semana nos apresenta algo inusitado.

Dois jogos apenas. Um em cada dia.

Um dos jogos, é o primeiro da final da Libertadores entre Boca Juniors e Grêmio. Quarta-Feira na Bombonera.

Aliás, esse jogo tem mais uma peculiaridade entre as milhares de peculiaridades que o regulamento esdrúxulo da Libertadores contempla.

Não é que agora, na final, não tem aquela história de gol fora de casa valer dois (eu sinceramente acho isso uma porcaria mesmo). Mas já que teve em todas as fases, que se mantivesse agora.

O ano em que o Boca foi campeão em cima do Palmeiras, aconteceu isso. Um jogo foi 2×2 e o outro 0x0. Acabou decidido nos pênalties. Só que eu não lembro se durante as outras fases da Libertadores daquele ano, o gol fora de casa valia 2.

E o jogo de quinta-feira, passou meio despercebido dos comentários gerais, mas é entre dois dos três times que terminaram a 5ª rodada do Brasileirão na liderança.

Esse jogo, que não é da 6ª rodada, foi antecipada por conta do monstrengo chamado Panamericano. De qualquer forma, é bom que coincidiu com a liderança das duas equipes, o que deve valorizar o clássico.

Não há ilusão de que o campeonato é gigante e que muita água vai rolar. Mas o que importa é que agora Botafogo e Vasco estão na liderança e se enfrentam no Maracanã.

Estádio que aliás, não deverá ser palco de Fluminense e Botafogo dia 30 de junho devido ao Pan.

Para quem achar que tem de comprar os ingressos para o clássico antecipadamente, já os encontra à partir de terça-feira:

Botafogo -> Caio Martins, General Severiano e Marechal Hermes

Vasco -> São Januário, Calabouço e Vasco-Barra

Neutro -> Maracanã

Com os seguintes valores: