O Botafogo entregou de bandeja mais dois pontos no campeonato.

A gente demora, mas entrega. Pode ficar tranquilo!

Já não bastasse os ridículos resultados contra Internacional, Grêmio e Goiás, agora o alvinegro entrega a rapadura contra o Atlético-PR. Vitória garantida até os 45′ do segundo tempo, alguuns resolveram inventar de fazer o que não sabiam e deram de presente um contra-ataque mortal para o furaquinho, com o requinte de terem deixado ainda um Guerron livre.

Apesar das boas atuações individuais (mais uma vez o nome do jogo foi Alessandro; somente Lúcio Flávio esteve realmente mal, com Somália e Edno irregulares e errando muito), o Botafogo mais uma vez não teve inteligência para administrar um resultado que o colocaria a apenas um ponto do terceiro colocado.

Do que adianta a rodada ajudar, todo mundo tropeçar e o Botafogo não fazer o mínimo que dele se espera?

Assim fica foda.

É cedo pra desanimar, tá tudo muito embolado. Mas que bobagens desse calibre desanimam, sem dúvida desanimam.

Pela 37ª rodada do Brasileiro/09, Atlético Paranaense e Cruzeiro fizeram um jogo, pra dizer o mínimo, chato. Se não fosse pelo bar com belas mulheres e pela cerveja que eu estava tomando, provavelmente teria saído bem insatisfeito da cadeira. Azar do meu pai que teve que assistir em casa e sem uma gelada porque Dona Maria proibiu.

O jogo teve pouquíssimas chances de gol. Se foram 6, é muito. Era bola pro alto, zagueiro tirando de qualquer jeito, T. Ribeiro e Wellington Parede relembrando o início do ano, quando não faziam nada, Paulo Baier longe da sua melhor forma, Alex Mineiro no banco e por aí vai. Eu meio que não ligava muito, porque desde a derrota para o Fredinense já tirei a conclusão de que um time SAFADO desses não merece ir pra Libertas, quiçá ganhar um título. E a surpresa no jogo contra o Sport e o gol no último minuto contra o Grêmio só sedimentaram ainda mais isso. Mas como a gente é torcedor…

De qualquer forma, pelo jogo de ontem, eu sabia que o Cruzeiro não ia conseguir levar. Era o típico jogo de 0x0 e, nessa altura do campeonato, o 0x0 só ia ferrar mais com minhas apostas (Serginho, você vai responder solidariamente, hein?).

Vai Cruzeiro, me dá um ano de cerveja grátis!!!

O jogo ia caminhando naquela tranquilidade de matar de raiva uma coruja e o professor A.B., em mais uma das suas, tira o poste chamado Wellington Parede do meio da área pra colocar Leandro Lima. Não que o Leandro Lima seja um péssimo jogador, longe disso. Mas você não tira um poste pra colocar um meia precisando fazer gols. Não faltava criação no time do Cruzeiro. Faltava quem colocasse a bola pra dentro. E o W. Parede tem feito isso bem, até.

Jogo? Que jogo?

Mas, quando MAR-CI-NHO, aquele anão de jardim, (e eu tinha comentado com o Iuri, amigo meu: “só me falta um gol do MARCINHO pra fuder de vez”), já no segundo tempo marcou de CABEÇA para o Atlético, só não xinguei mais porque já tava mais preocupado com outras coisas. Pior é ouvir zuação de torcedor do Galo no meio do bar. Mas estamos sujeitos. Jogo vai, jogo vem e o professor, pra desfazer a merda que tinha feito, me lança Eliandro (centro-avante rompedor) no lugar de Jonathan. Detalhe: esse menino, Eliandro, parece-me ser um daqueles bons reservas. Ontem mesmo não fez nada, mas quando entra o time começa ter sorte. Vai entender. Aliás, entender é algo que desisti quando se trata de A.B.. Do nada o time tem 6 volantes, 3 laterais, nenhum meia, 5 atacantes. Só torço pra dar certo e bola pra frente.

E quando eu já dava as favas como contadas, Leonardo Silva (que pode ser colocado como um dos melhores do campeonato, Victor) achou uma cabeçada certeira no canto de Galatto. Jogo 1×1 aos 47 do segundo tempo e um chupa bem mandado pra aquele zebrado que estava no meio do bar. O professor deu sorte. E eu torço, mudando muito meu conceito desde o começo do ano, pra que ele continue no Cruzeiro. Acho ele um bom técnico que melhorou muito e tende a melhorar ainda mais.

Fato é que, com a derrota pro Flu e o empate com o Grêmio, ficou meio complicada a vaga pra Libertas. Mas um empate entre Inter x Galo hoje e qualquer resultado no jogo dos “que quase ganharam o campeonato” (Palmeiras x Galo) podem, somadas a uma vitória em casa do Cruzeiro, botar o time em cima ainda. Resta torcer, que é o que mais sei fazer.

Abraços!

Melhor que Pet

Reffis, CT, Estádio e soneca depois do almoço.

É um disparate um time não ter nada disso. Pelo menos até o meio do campeonato.

Porque vitórias e bom futebol viraram coisas comuns para Flamengo e Fluminense no fim da temporada.

O Flamengo segue na briga pelo título e o Fluminense em luta mais inglória atropelando para fugir do rebaixamento. Concomitantemente, o Tricolor vem tirando de letra a competição continental paralela que vem disputando.

Teriam plantado árvores nos campos de treinos da dupla Fla-Flu e seus jogadores desfrutam da merecida soneca privilegiada destinada apenas aos “estruturados”, ajudados agora com a sombra dos indivíduos arbóreos?

Os chatos que tudo explicam já devem ter na manga o trunfo do sucesso rubronegro se acontecer. Não há dúvidas que sobrará para o baixo percentual de gordura de Petkovic e sim, porque não, a um bem sucedido trabalho psicológico com Adriano.

Futebol? Isto é só complemento. O que vale é a soneca.

Nos Aflitos, sem maiores dramas, o Flamengo derrotou o Náutico. Curiosamente, Pet não foi bem mas marcou um gol. O destaque da partida foi seu colega de talento, Adriano.

Zé Boteco está fininho. Tudo bem que deu o passe para o 2º gol, mas entrou para a disputa do Troféu Josiel com um gol perdido incrível.

Antes desta partida, já estavam esgotados os ingressos para Flamengo x Goiás domingo que vem no Maracanã. Naturalmente que a torcida não está pensando em vaga na Libertadores. É pouco, muito pouco. Por isso, lamento a entrevista defensiva de Bruno ao fim do jogo não colocando o Flamengo como um furacão rumo ao título. Era melhor que entrevistassem Marcio Braga.

O Maracanã viu um primeiro tempo truncado onde o Atlético-PR de Antônio Lopes deu campo para que Diogo nada fizesse. Mas Conca quebrou o protocolo e junto com Maicon bagunçou o esquema defensivo do Furacão. Dois gols com jogada da dulpa (um deles foi de Fred, porque tradições devem ser cumpridas). O narrador alienígena Milton Leite saiu extasiado com Maicon e Digão.

Ao contrário de Bruno, o tricolor Maicon tem se destacado nas entrevistas pós-jogos com autenticidade e descontração. Está certo que o momento ajuda, mas são os tipos de entrevistas que valem à pena ouvir. Sem pieguismo e enchendo a bola para suas principais qualidades, e escancarando o segredo do sucesso de Maicon Bolt: É fácil jogar com Conca. Até nisso, o ex-assessor de imprensa tricolor não vem fazendo falta.

A fim de otimizar o meu trabalho (além do fato de achar que é mais uma competição em que o Fogão não vai muito longe), estabeleço esse post aqui para acompanhar as agruras do Glorioso em sua trajetória pela Copa Sulamericana deste ano.

As atualizações jogo a jogo ficam para os comments, começando pelo até certo ponto surpreendente jogo de ontem.

Não foi contra o Atlético-PR que o Fluminense mostrou um mínimo de condições de fugir do rebaixamento.

A equipe literalmente não atacou. Jogou com dois atacantes desde o início, mas que não viram a cor da bola o jogo todo.

O Fluminense não conseguia trocar passes na intermediária, e isso contra um time igualmente ruim que por sua vez também não o conseguia fazer. Contudo, o Furacão ainda conseguiu achar um gol de falta com Paulo Baier.

Acreditem que eu não tenho a menor antipatia pelo time do Fluminense que jogou e vem jogando. Pelo contrário, estou tentando arrumar motivos para me iludir e torcer à favor. Mas não consigo.

Até mesmo a esperança que possa melhorar com Renato Gaúcho não alteram o ânimo, porque tempo não existe, e os sinais de melhora não indicam no curto prazo a virada que permitam ao tricolor começar a pontuar.

Nada tenho contra o Roni. Acho que é um atacante que pode tranquilamente jogar em qualquer time do País. Só acho que a contratação dele agora para o Fluminense foi totalmente descabida.

Negar as deficiências tricolores nas laterais e meio-campo é fechar os olhos para o óbvio. E para o bem ou para o mal, já existem inúmeras opções para o ataque do Fluminense, com jogadores com as diversas características e dois me(r)dalhões. A contratação de Roni só me leva a crer que os mais novos, Maicon, Alan e Tartá continuam como opção para o banco, para onde Kiesa deverá voltar quando os merdalhões retornarem.

Nada animador também o Atlético-PR. Nada mesmo. Mas ainda vi muito pouco para sacramentar como colega de Náutico e Fluminense. E de qualquer forma, sem que isso seja grande alento, foi um tiquinho melhor que o adversário na partida.

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Nosso herói. Edcarlos ia passar incólume, mas no fim do jogo ele conseguiu furar uma bola na cara do gol sem goleiro. O replay não foi conclusivo se realmente não dava para ele chegar ou não. Mas como é o Edcarlos, não darei a ele o benefício da dúvida.

Como ficou evidente a mediocridade do ataque do Flamengo antes do Adriano. Mesmo fora de forma, ele se mostrou muito mais eficiente do que qualquer um que passou por ali nos últimos tempos. Brigou, abriu espaço na defesa, pediu jogo, finalizou bem e, o que nunca acontecia, deu sequência a vários ataques. Se levar essa volta a sério, pode ser decisivo no time. Ainda mais pelo baixo nível que o nosso futebol vive atualmente.

E como jogar com quem entende ajuda, os laterais também acabaram aparecendo mais. Antes eles faziam boas jogadas, que terminavam sempre em caneladas. Agora, tem alguém pra prender a bola na frente e finalizar decentemente.

Outro destaque de ontem foi a torcida. Pra quem não sabe, a Urubuzada foi formada por uma galera que saiu da Raça e tornou a festa rubro-negra no Maraca muito mais bonita. Pode não ser tão animada como a torcida originária, mas dá um show de bola no visual da arquibancada.

P.S. – Como é bom ver um atacante diferenciado no time. Já não lembrava mais como era ter um camisa 9 de verdade.