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Artigos sobre ‘Libertadores’

Aniversariantes do dia

May 23rd, 2012 | 1 Comment | Filed in Fluminense, Fórmula Indy, Futebol, Indy 500, Libertadores 2012

Neste dia 23 de maio o veterano Rubens Barrichello se torna quarentão. Se nos anos passados ele comemorava seu aniversário confortavelmente em sua prórpia casa em Monte Carlo – normalmente coincidia com o GP de Mônaco de Fórmula 1 -, desta vez ele apaga as velinhas no novo continente, mais precisamente em Indianápolis. O brasileiro está concentrado para não apenas sua estreia em circuitos ovais, mas também para sua primeira vez nas 500 Milhas de Indianápolis. E há o que comemorar. Sua décima posição, na quarta fila do grid, é simplesmente a melhor classificação de um rookie, e é melhor ainda por ele pilotar por uma equipe honesta, porém, apenas de médio porte. Ele terá a companhia de um velho conhecido da F1, o francês Jean Alesi, que correrá pela fake Lotus (o pior motor da Indy atual, léguas atrás de Honda e Chevrolet) e largará no 33º e último lugar. Nem precisa mencionar que uma vitória de Barrichello seria uma zebra do tamanho do Estado da Indiana, mas tanto ele como Alesi declararam que aprenderam mais durante esse mês de treinos no tradicionalíssimo oval do que em uma vida na F1 – marketing à parte, isso mostra que na vida sempre há muito o que aprender.

Parabéns ao Rubens e boa sorte aos dois.

 

Outro aniversariante é Rafael Moura, o homem encarregado de substituir Fred, o matador tricolor, para fazer a justiça do futebol – os gols – contra o covarde Boca Jrs. no Engenhão. O confronto entre tricolores e xeneizes já pode ser apontada como a maior rivalidade das Américas, dado o número de vezess que se encontraram nos últimos anos. O atacante completa 29 anos e será de fundamental importância para o avanço do Fluminense na competição, que diferentemente do que a página do wikipedia sobre o mineiro afirma, ainda está longe de estar no papo. A caminhada é árdua, e um passo importante deverá ser dado na partida de hoje. Vale gol com os pés, de cabeça, de canela, de barriga, de costas, ou como for. E considerando o que aconteceu na partida da Bombonera, apesar de não ser bom arriscar, um golzinho de mão no seu aniversário teria um gosto muito especial. É o dia para a consagração definitiva do camisa 10 tricolor.

Feliz aniversário, He-Man, vá lá e mostre quem tem a força hoje à noite no Engenhão.

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Carlinhos não aprendeu com Lucas

May 18th, 2012 | 10 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2012, Santos

Carlinhos não aprendeu com Lucas que não se troca um gol por um cartão vermelho no 1º tempo de jogo porém Abel e Fluminense aprendeu com Oswaldo e Botafogo que não adianta querer incendiar o período de cartão azul.

Confrontos preconizados com mandos de campo alternados que já precisam de olhares diferenciados dos papéis em campo ficam mais peculiares ainda quando uma das equipes perde um atleta. Aproveitando a fome com a vontade de comer, o Fluminense já desfalcado do trio gerador de gols se plantou elegantemente apoiados por soberana atuação de Anderson na zaga e ordinária, em sua atual fase, de Diego Cavalieri.

Soberano escancara pênalti não marcado

O resultado em si não abraça o dualismo porque o Fluminense pelas circunstâncias sobreviveu e todos os atletas que não se chamam Carlinhos sairam com a sensação de dever cumprido. Já o Boca Juniors historicamente não se importa em decidir fora de casa vindo de qualquer resultado, tendo saindo com alguma indiferença de campo. Seu time é mais mítico que seu estádio.

Esquecendo do estágio feito no Japão onde não viu a cor da bola contra o Barcelona, o Santos foi colocado na roda na Argentina, mesmo que isso não vá gerar qualquer discussão à respeito de aprendizado do futebol brasileiro ou o famoso “temos de repensar a forma de ver ver o futebol por aqui” ou mais famoso ainda “eles estão jogando o verdadeiro futebol brasileiro“.

Estão certos agora. O Santos que levou um baile no Japão joga muito por aqui e se alguém tem de mudar para encará-lo são os outros. Vélez tomando conta da partida não matou o confronto e terá de segurar a volta de Neymar. O Peixe contra o Vélez fez uma partida muito aquém a do Fluminense contra o Boca e não teve motivos para sair sorrindo do José Almafitani a não ser pela sorte de não ter o 2º gol enfiado goela abaixo.

Neymar procura o futebol do Santos

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Libertadores 2012: Quartas de Final

May 16th, 2012 | 626 Comments | Filed in Corinthians, Fluminense, Libertadores 2012, Santos, Vasco

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Direto do Engenhão: o sufoco vermelho

May 11th, 2012 | 14 Comments | Filed in Fluminense, Internacional, Libertadores 2012

Fred: o homem da virada

Ninguém disse que seria fácil, mas os noventa minutos de bola dessa partida foram um verdadeiro teste cardíaco. Não apenas pela qualidade do time gaúcho e a pressão que eles exerceram em vários momentos. Se o jogo esteve longe de ser bom no aspecto técnico, foi pela emoção que ela será lembrada como um difícil degrau a ser escalado em direção ao topo da América. A busca pela superação dos jogadores do Fluminense foi admirável, e mesmo que várias falhas defensivas tenham sido cometidas, a verdade é que foi na base da coragem e fibra dos zagueiros tricolores Gum, Edinho, e principalmente, Leandro Euzébio, que a vitória e a classificação foram possíveis. Isso se aplica especialmente em relação ao camisa 4 tricolor.

Alguns torcedores do Fluminense têm uns lapsos de tremenda estupidez, como aqueles que entoaram uma sonora vaia contra Leandro Euzébio após a falha que resultou na abertura do placar pelo Internacional. Faltavam ainda uns 80 minutos de jogo e a torcida estava jogando CONTRA o próprio time??? Os deuses do futebol sabem perdoar certas falhas, e algumas vezes também premiam os jogadores abnegados, que mesmo conscientes de sua limitação, jogam com bravura. A recompensa para esse jogador veio rápido, menos de dois minutos depois de sua falha capital. Aqueles que vaiavam no instante anterior já estavam comemorando como qualquer torcedor normal quando, para a estupefação destes, o telão confirmou o autor do gol. Ninguém voltou a vaiar o time. Espero que tenham aprendido a lição. Palmas para nosso valoroso pereba!!!!

Diego Cavalieri: recordando o lance da primeira partida que foi decisivo para o sucesso na segunda

Na parte ofensiva, é nítido como Wellington Nem faz falta para desafogar o time em certas situações. Rafael Sobis e Thiago Neves brigaram – e apanharam – demais. E foi em um par de cobranças de falta ensaiadas que o camisa 7 deixou primeiro L. Euzébio e depois Fred em condições de virar o jogo. Em uma terceira falta, já no segundo tempo, Thiago Neves poderia ter selado o destino do Internacional, porém selou mesmo foi a trave. Sinal de que o sofrimento ainda estava vivo nos corações tricolores. O capitão saiu com dores na coxa.  Se pulei o meio de campo? Sim, porque este território foi dominado pelo colorado por grande parte do jogo. Deco esteve muito bem marcado, e Jean, apesar da velocidade, não conseguiu municiar adequadamente o ataque. Tinga, Dátolo e o excelente Oscar davam as cartas no setor. No final do jogo, Dorival Júnior colocou seu time todo para o frente, e se começara a partida com apenas Leandro Damião no comando do ataque, eram quatro atacantes quando o apito final soou.

Um detalhe deve ser ressaltado: o árbitro da partida chamava-se Wilson Seneme.

SENHOR ÁRBITRO: eu não preciso que o senhor favoreça o meu time, mas a sua função é ser justo. A entrada que o zagueiro Rodrigo Moledo no lateral tricolor Carlinhos aos 10 minutos do primeiro tempo foi um crime, e deveria ser punido com cartão vermelho direto seja no primeiro ou no último minuto da partida. O senhor permitiu o mesmo zagueiro, mais Índio, Guiñazu e Fabrício (com eventual participação de Tinga) montarem um autêntico corredor polonês. Mesmo assim, o Internacional terminou a partida com míseros dois catões amarelos. Várzea para o senhor, seu Seneme, para sempre.

O Fluminense já está entre os oito. Depois de enfrentar esse time carne de pescoço do Internacional, agora vem o Boca Jrs. De novo. O Fluminense conseguiu ter a melhor campanha de todos os classificados no grupo mais difícil da primeira fase. E ainda dizem que ser o “melhor das Américas” na fase de grupos é vantagem… Eu acho que dá é um azar danado. Mas a vida segue. Quem quer ser campeão não pode se dar ao luxo de escolher adversário.

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Alguém viu Dorival por aí?

May 11th, 2012 | 96 Comments | Filed in Fluminense, Internacional, Libertadores 2012

Fluminense e Internacional fizeram dois confrontos de beleza e plasticidade próximos do zero. Futebol com aquele ar estereotipizado de Libertadores praticado pelos gaúchos.

A transmissão Fox Sports vendendo seu peixe ficou durante a partida de volta na lamentação constante por um dos dois times ter de sair da competição, esquecendo-se da merda de espetáculo que ofereciam nas duas partidas cativando somente os propensos a se envolverem emocionalmente com amplificação pelo caráter matamateiro do duelo. Nesses termos, qualquer Flamengo x Olímpia seria digno de consternação pela eliminação de um competidor.

Pelo futebol apresentado foi um alívio que uma das equipes tenha ficado pelo caminho, curiosamente a que por circunstâncias de resultado mais tempo teve de buscar jogo, com pouco sucesso.

Pouco sucesso que chamou a atenção para sua casamata em noite de goleada santista. Onde estava aquele técnico que era tido como artíficie do futebol leve, devastador e encantador do Santos? Aquele que tinha predileção pelo jogo leve, bonito e ofensivo?

Alguém viu Dorival por aí?

Dorival treina fundamentos da marcação

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Vasco na Libertadores 2012

May 10th, 2012 | 57 Comments | Filed in Libertadores 2012, Vasco

E aos trancos e barrancos, o Vasco chegou. As quartas de final da Libertadores garantem renda, e atividade, ao time de São Januário até o início do Campeonato Brasileiro.

A classificação nos pênaltis contra o fraquíssimo Lanús, sendo inteiramente dominado no 2º tempo, foi injusta, sofrida…E muito útil.

O Lanús deu ao Vasco a chance de ganhar uma disputa de pênaltis, coisa que não me lembro quando foi que aconteceu pela última vez. Me lembro sim, de derrotas traumatizantes. Ontem, isso ficou para trás.

Outra utilidade, foi dar a torcida, e ao técnico, do Vasco, a noção de que o time não é bom. O time do Vasco no máximo é regular. Mas é um time que briga pelos seus resultados, mesmo em noites muito ruins. Ambos devem ter essa consciência, e agirem de acordo com essa situação.

O elenco vascaíno tem três grupos distintos:

O Trio de Ferro: Dedé, Rômulo e Juninho. São os que tornam o Vasco competitivo.  Sem um deles, o time piora consideravelmente. Sem dois, a vaca vai pro brejo.

Os Inconstantes: Jogadores, que estando em dias inspirados, resolvem as partidas, mas que em boa parte dos jogos, não acrescentam muito. Como Felipe, Éder Luis e Diego Souza.

E as Âncoras: Caras que afundam o time, como o Fágner, Rodolfo e Alecsandro. Para Alecsandro, há alternativas. Para Fágner e Rodolfo não.  O Vasco sobrevive a eles.

E tem o Cristóvão, um capítulo a parte. Me irritava absurdamente com ele. Mas sempre o achei muito melhor do que Ricardo Gomes jamais conseguiu ser.

Um dos motivos que me irritavam era o Bernardo. Não entendia como o garoto era reserva do time ano passado. Porém, o futuro mostrou que o treinador estava certo. O garoto entrou com uma ação contra o Vasco, e o resto do elenco fez questão de afastá-lo do grupo. Ou seja, ele não era bem quisto.

No jogo de ontem, a cada substituição, me irritava mais. E não é que o sujeito estava certo novamente? Ele colocou o time para bater pênaltis, e venceu.

Enfim, o Vasco com o elenco que tem, disputa tudo. Eu não tenho saudades do Vasco que só participava. Cristóvão está certo. A torcida (eu, inclusive) está errada.

Voltando a Libertadores, não vejo muitas chances de título, para o Vasco. Acho até provável uma eliminação para o Corinthians. A única coisa que eu espero, é que a diretoria não me envergonhe, novamente, marcando o jogo no Engenhão.

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Internacional 0x0 Fluminense: Que matemática é essa?

April 26th, 2012 | 90 Comments | Filed in Fluminense, Internacional, Libertadores 2012, Números

Equilibrado dentro de campo, o disputado clássico no Beira-Rio terminou em 0x0 pela perna de ida.

Atordoado, um jogador Colorado viu de forma positiva o fato do Fluminense não ter marcado o tal do gol fora de casa, noção que também fora batida na transmissão global alertando não ser para o visitante, o 0x0 um bom resultado na perna de ida.

A premissa levantada aventa que qualquer empate com gols na perna de volta eliminaria o time da casa nesta partida, porém eclipsa o fato que este time arrancou um ponto fora de casa, e, mesmo em mata-mata, um ponto sem gols é sempre muito maior que nenhum ponto cheio de gols.

Terminasse a partida 4×3 para o Internacional, não duvidaria que a frase seria que o Fluminense apesar da derrota teria arrancado um ótimo resultado.

Sóbis voltou ao Fluminense

Pelo que vi da partida, encaro a ressalva sobre o 0x0 do visitante como a frustação pelo Fluminense não ter saído do Beira-Rio com um resultado ainda melhor. Com seu gol e 3 pontos no bolso por mais que o Inter também pudesse fazer valer o mando no placar final.

Não tendo saído, a ótica mais adequada a ser observada para o mandante da partida de volta é que jogando em casa, a vitória por qualquer diferença de gols leva à classificação, e isso é uma vantagem e tanto.

A foto que ilustra o post com a estréia de Rafael Sóbis em 2012 pelo Fluminense é de Nelson Perez/FluminenseF.C. e pode ser encontrada no Flickr oficial do clube.

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Libertadores 2012: Oitavas de Final

April 25th, 2012 | 261 Comments | Filed in Corinthians, Fluminense, Internacional, Libertadores 2012, Santos, Vasco

Dispute-se.

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“Gol do Emelec?”

April 12th, 2012 | 58 Comments | Filed in Flamengo, Libertadores 2012

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Fluminense x Boca: Um festivo jogo à vera

April 11th, 2012 | 89 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2012

Em seu Fantástico Mundo, o deslumbrado Fluminense à margem dos dramas cotidianos dos demais times de futebol da cidade enfrenta seu freguês continental em festa e júbilo pela sua campanha e orgulho em mostrar sua torcida.

A quem diga que o Tricolor pode jogar solto, mas deve jogar à vera. Vencer, buscar a 1ª colocação, encher-se de moral, incutir temor e reforçar a regojizante tiração de onda sob o nome do bam-bam-bam das Américas.

O estádio lotado denota a importância dada pela torcida ao jogo e sua vontade de vencer. Que o Fluminense jogue como se tivesse 1% de chance de sucesso.

Festa das bandeiras

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