Hoje eu iria ao jogo. Não estou bebendo (a cerveja não iria fazer falta), estou calmo (a quase completa falta de estrutura não iria me irritar) e o Maracanã não deve ficar muito cheio.

Mas dois fatores me tiraram do clássico:

1. Esses viados que ficam marcando pra se atracarem, se matarem, se agarrarem e etc.

2. O Mancini agora inventou um esquema com três zagueiros. Que diabos passa pela cabeça de um técnico que escala três zagueiros DESTE elenco do Vasco?

Além disso, estou profundamente desanimado com a instituição. A gestão Dinamite se mostra mais incompetente do que o aceitável. E a alternativa à ela, é ainda mais desastrosa.

Ou seja, o problema deixou de ser as pessoas, este ou aquele grupo. O problema é o clube em si. Ou o Vasco se renova, se organiza, encontra seu rumo, ou não vai haver coração infantil que o mantenha imortal.

Sendo sócio, pagando religiosamente em dia minha mensalidade, acho muito irritante que nos jogos em que eu pago ingresso, metade dos presentes entre de graça, sem nenhuma explicação.

Por fim, torcedor deve cobrar empenho do time na arquibancada, ou não estando nela. Isto aqui é inaceitável, ridículo e sei lá mais o quê.

Há quem diga que a culpa é da cerveja.

Não é incomum dizer que declarações de dirigentes acirram os ânimos.

Falar de declaração de jogador, então.

Dribles, goleadas e deboche dentro de campo já entraram no balaio.

Ainda há de chegar um dia que alguém vai dizer que brigam simplesmente porque querem. Enquanto esse dia não chegar, usarão o método evitacionista para me proteger: Não beba, não diriga, não estacione, não compre ingresso no dia do jogo, não sente-se em qualquer lugar do estádio, pague dobrado, não tenha garantia de entrar, simplesmente… não vá.

Fico devendo a explicação do porquê ainda vou, e pior, escrevo em um site que no fim das contas incentiva que outros frequentem. Se alguém vislumbrar a resposta, deixe nos comentários. Pode ser que eu aprenda.

O Flamengo x Vasco da madruga de sexta-feira saiu em alguns jornais.

Pego uma do Yahoo:

Polícia reforça segurança para clássico entre Flamengo e Vasco

O Grupamento Especial de Policiamento nos Estádios do Rio de Janeiro está montando um forte esquema de segurança para o clássico entre Flamengo e Vasco, neste domingo, no Maracanã, válido pela Taça Rio. A intenção é evitar qualquer tipo de atrito entre as torcidas, tanto longe quanto perto do estádio.
O sinal de alerta foi ligado na noite de quinta-feira, quando uma briga entre torcedores das duas equipes, ligados a facções de organizadas, levou pânico a São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Um torcedor morreu e três ficaram feridos. O saldo total ainda teve seis prisões, registradas na 74ª DP (Alcântara).
O clima para domingo pode esquentar ainda mais, pois nesta sexta-feira, em vários sites de relacionamento, torcedores dos dois clubes marcaram brigas para horas antes do clássico. A Polícia Militar, porém, vem se preparando para coibir qualquer tipo de tumulto, até mesmo em áreas mais afastadas do Maracanã.

Ao invés de pedir que eu me precaveja e cercear o meu conforto, a polícia poderia ir nesses sites e já ir prendendo quem organiza declaradamente os tumultos.

Isso iria acabar com as brigas? Certamente que não, mas já dificultaria, já encheria o saco. No mais, aquela turma que comenta por comentar, já se encagaçaria de fazer festinha para essa porra. Já pensou em ser preso por tirar chinfra de Forcinha Jovem que mata dez e mata mil? Nem precisa prender muita gente, só usar a Lei para imputar terror e pânico nos mais fracos, tirar a sustentação da turma da frente de batalha.

É todo mundo fake! Vá atrás do dono da comunidade, por que não? Aqui no site, os editores e moderadores são os responsáveis pelos comentários postados por terceiros. Quem foi ou é dono de comunidade de orkut, sabe que há mecanismos de moderação suficientes para direcionar o que é postado por lá, assim como qualquer outro site desses.

Se por fim não conseguirem achar ir em cima do dono da comunidade, voe-se no pescoço do dono do site. Esses mais famosos tem escritório no Brasil e tudo.

Não precisa barricada nas ruas para encher  o saco. Está certo que é mais fácil encher meu saco, porque eu não vou trazer aporrinhação. Pelo contrário, vai chegar o dia em que eu não vou trazer mais porra nenhuma.

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O Fim de Jogo informa sobre os esquemas de compra de ingressos antecipadamente. Se você não tiver tempo, os profissionais liberais do mercado de compra e venda de ingressos estarão sempre prestativos e sem fila no dia de jogo nos arredores do Maracanã. Não precisa nem perguntar. Apenas faça cara de paisagem que eles chegarão até você. O Ingresso Fácil poderia pagar pela consultoria dessa turma.

Não se desespere com as  primeiras ofertas. Reza a lenda que o valor de mercado é o preço nominal do ingresso cheio.

Joel leu o Blá Blá Gol. Ou qualquer veículo futebolístico da blogosfera.

Estou pronto para ajudar o Botafogo. Fiz a pré-temporada completa e muito boa. Pelo Inter, cheguei a jogar os 90 minutos contra o Novo Hamburgo. Venho treinando bem e não tem nada melhor do que jogar, pois é assim que nós nos sentimos em casa. Espero ter esta chance, mas o Joel ainda não confirmou. A mudança é pelo meu espaço, pelo meu trabalho. Vim para o Botafogo com este pensamento.

Não vou criar expectativas. Vou é torcer feito um condenado pra que o jogador (emprestado até o fim do ano) renda o que se espera em campo, pois o Botafogo precisa desesperadamente de um zagueiro digno de confiança.

Joel saca também Fábio Ferreira contra o São Raimundo, mas na minha modesta opinião não se trata de ‘barração’. Acredito que o Natalino esteja testando Danny na esquerda e querendo ver se Antônio Carlos pode ser considerado como alternativa.

Quanto à Sandro Silva, vai ser bom enxergar um jogador com uma função tática definida em campo. Joel não conseguiu achar função para Eduardo (e não tem a menor culpa disso, pois nem Ney Franco, nem Estevam Soares, nem o próprio Eduardo, nem o roupeiro do Marieta conseguiram encontrar qualquer coisa que a promessa (e dívida) baiana pudesse realizar com competência).

De qualquer forma, o primeiro teste é amanhã diante do São Raimundo, time que com certeza vem cheio de graça pra cima do Fogão. Literalmente, uma prova de Fogo para as ambições do alvinegro na Copa do Brasil.

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Final de semana passado assisti um trecho de Oeste X Barueri. Deu nó na garganta assitir ao Diego desperdiçado ali, enquanto o Botafogo precisa tanto de um bom zagueiro.

Não há muito o que se comentar sobre o jogo. Pelo menos não ao que conhecemos como um jogo usual onde uma equipe enfrenta a outra.

Fluminense jogou e o Botafogo não. Esta frase resume a partida. Mas como o chefe paga por caracteres, seguem abaixo a simplificação da partida pelos melhores, piores e o proselitismo de Fred.

Se alguém souber qualquer outra coisa sobre o Botafogo no jogo, favor entrar em contato com a redação.

MELHORES:

Maicon – Exuberante e vistoso futebol. Valeu o ingresso (ou o Pay-Per-View). Dono do 1º tempo e do pedaço do 2º tempo em que jogou. Estava tão generoso que presenteou os dois times. Emblemáticos o primeiro lance do jogo onde aquele Cogumelo do Super Mario isolou a bola inaugurando o Troféu Josiel 2010 e e o penalty em Herrera quando o atacante Maicon, acostumado a driblar em uma faixa de campo onde seu erro tem menores consequencias defensivas bobeou sinistramente à frente de Wellington e fez o penalty do gol de Herrera.

Mariano – Infernizou junto com Maicon as laterais do Botafogo, ambos caíram para os dois lados e foram bem sucedidos sempre. Velocidade para a frente, sempre. O gol da virada premiou sua atuação.

Fred – Coadjuvante de Maicon no “comando de ataque” do Fluminense, chamou o jogo e fez muito bem o pivô participando ativamente na criação do superior volume de jogo tricolor escoando a produção ofensiva do time. Perdeu gols feitos, chutou bem, sem pulo trash, belo gol de sem pulo e tabelinhas certeiras fazendo o time jogar. O time do Fluminense é outro sem Fred porque tem de mudar a forma de jogar uma vez que com ele o Tricolor pode buscá-lo.

Wellington Silva – Em noite de Caio Canedo, substituiu Maicon para sacudir Jancarlos e coroar a atuação de Mariano.

Cuca – Não se afobou por sair perdendo o jogo no intervalo. O Fluminense jogava bem melhor apesar do resultado e o treinador não alterou o time. Diante da atuação do velocista Maicon, mostrou coragem em trocá-lo para a entrada de Wellington e manter o padrão de ataque nas pontas durante os 90 minutos. Eu, por exemplo, teria tirado Fred.

PIORES:

Joel Santana – Maicon e Mariano fizeram o que bem entenderam no 1º tempo. Como voltaram fazendo o mesmo no 2º, o treinador falhou.

Leandro Guerreiro – Discreto no 2º tempo e irreconhecível no 1º tempo.

Jancarlos – Jancarlos é pior que Alessandro [n]

O PROSELITISMO DE FRED:

Maicon arrebentou no Clássico Vovô , mas quem apareceu, para variar foi o midiático Fred. O atacante tricolor inaugurou o Troféu Josiel 2010 com aquele gol que sua mãe faria no início da partida e deu um sem pulo trash. Tudo isso apesar da sua nítida boa atuação e participação no cômputo geral, que aliás, fica explicitamente melhorada com a presença de Maicon na equipe.

Tudo ia assim até que na 2ª tentativa Fred acertou um sem pulo, fez gol e saiu pra galera.

Se bem que saiu pra galera é força de expressão, uma vez que ao invés de comemorar com seu time e sua torcida, a Vedete buscou a câmera e foi fazer sua imagem com um cartaz no estilo “Filma Nóis” guardada dentro da meia, sem antes comandar seus colegas de time para que não se aproximassem.

Fred sabe usar todos os espaços nos melhores momentos para vender seu peixe. O cartaz (que parecia uma lista de compras ao tirar da meia) tinha mensagem nos dois lados. Em um, um parabéns para sua filhotinha que aniversaria hoje, e que segundo o próprio atacante, cogitou em não ir jogar para passar o dia com ela mas sabia da importância dele para o grupo(?). No verso, proselitismo religioso.

Percebe-se observando a atuação de Fred em campo que o centroavante tricolor pensa de forma diferenciada de seus colegas. Fred cobra faltas sempre de forma diferente buscando algum atalho, evita fazer falta em bolas alçadas na área que estão mais para o defensor e outras coisinhas que sugerem que ele liga o cérebro dentro de campo. Eu acredito inclusive, ao contrário que meu comentário indica, que suas babaquices narcisistas não prejudiquem o ambiente do grupo, mas dane-se. Espero que ele tome qualquer punição pelo proselitismo. Eu tenho que aturar que um jogador não possa comemorar um gol arrancando a camisa quando extravasa de alegria, não gostaria de ter de ler lixo religioso no meu Pay-Per-View. Muito menos gostaria de ver o Fluminense servindo de escada.

Botafogo 2X1 Duque de Caxias

Mais uma vez, cerca de 70 minutos de sufoco do time da baixada. A avenida Wellington Oliveira dos Reis aberta, sem pedágio ou nada que o valha.

Destaque do jogo novamente Caio, infernizando a fraca defesa caxiense (quase tão pateta quanto a do Botafogo) – autora de três pênaltis tão incontestáveis quanto cômicos. Aliás, não entendo porque diabos Caio joga com a 9. Pelo carisma devia carregar a mística 7 nas costas, corrigindo a verdadeira heresia que é estampar Eduardo com o número que já foi de Garrincha e Túlio Maravilha. 

Herrera ainda se deu ao luxo de perder um dos pênaltis, mas teve personalidade de sobra pra guardar outro em seguida com toda a calma do mundo. Ídolo [2].

Mais do mesmo: a defesa não existe (e não entendi porque Joel não aproveitou para testar o Danny Morais hoje), Jancarlos é tão ruim ou pior que Alessandro (melhor com toda a certeza não é), Eduardo não mostra pra que serve, LF sozinho não adianta muita coisa. O preocupante mesmo é ver o time tomando um calor forte da equipe de pior campanha da Taça Guanabara. 

Enfim, três pontos sofridos. Centésimo jogo de Joel à frente do Botafogo e ducentésima partida de Lúcio Flávio pelo alvinegro. Parabéns aos dois. 

Mas o grande destaque mesmo vai para um jogador que vem dando uma aula de profissionalismo e dedicação ao Botafogo: antes de embarcar, ‘El Loco’ Abreu (aquele que te meteu) embarcou rumo à Suiça para defender a sua amada Celeste. Na saída, um recado para Joel: ‘Volto para jogar na quinta-feira’. Foi, defendeu sua seleção, retornou desembarcando no Rio às 18:50h e impressionantes três horas depois entrava em campo para defender o Glorioso. Ídolo [1]. Já tenho pra quem torcer na Copa do Mundo.

Não canso de dizer que a Kappa/Fila tem que criar vergonha na cara e desenhar um modelo de camisa à altura das tradições do Botafogo de Futebol e Regatas. Além disso, um manto que faça honra aos heróis alvinegros que hoje carregam os números 13 e 17. O manto lhes cai bem, e usteds fazem muito bem ao manto.

Calçada da Fama

Segunda rodada da Taça Rio, quarta a noite, garoando, com TV aberta ao vivo e o time disputando uma Libertadores. Já era esperado, Maraca em dia de Vazião.

5 mil almas e a tranquilidade pairava. Só assim para estacionar dentro do estádio. Em direção à entrada para assistir ao jogo, rolou calçada da fama, nova estátua do Zico e Museu do Maracanã. Em dia de jogo mais importante com estádio cheio não nota-se muito, mas a parte interna do complexo está bem tratata.

Artilheiro do Maraca

Coincidência: mesmo dia do aniversário do Zico.

A grande expectativa da noite acabou(ram) não se concretizando: Decepcionistas. Mas valeu pela serenidade, calmaria e fotos.

Hehe... Tietagem (mas deveria ter jogado)

O jogo? Calmo como a noite que se seguia. Andrade deveria ter aproveitado para testar mais jogadores, principalmente depois do 1º gol. Formação muito defensiva para enfrentar o Madureira. Vagner Love perdeu gols no 2º tempo mas acabou deixando o seu no final quando eu já bocejava.

Coincidência 2: segundo jogo seguido do zagueiro Fabrício e segundo jogo no ano sem levar gol.

Na saída topamos com alguns jogadores deixando o outrora maior do mundo. Poucas pessoas, então alguns deles pararam pra falar com os torcedores. Vagner Love: “um abraço pro pessoal do Blá Blá Gol”

Não rolou de entrar no Museu. [Modo Serviço on] O Museu funciona apenas em dias úteis e horário comercial. R$ 8 pra visitá-lo. [Modo Serviço off]

Mas tiramos foto

Que injustiça este Bangu 0x2 Vasco. O time de Moça Bonita dominou amplamente a partida, jogou duas bolas na trave, e merecia melhor sorte. Fernando Prass foi mais uma vez sensacional.

O Vasco, se é que aquilo pode ser chamado de Vasco, teve um expulso e merecia ter mais alguns. Não lembro de alguma defesa do goleiro banguense, e além dos gols, acho que houve apenas mais um lance de perigo do ataque cruzmaltino. Estava tudo tão ruim, que com 30 minutos do 1º tempo, Mancini fez uma substituição e colocou ÉLDER GRANJA! E o mais incrível, o time não piorou!

Perguntas que não querem calar:

O que faz Mancini em São Januário? Como ele consegue piorar o time rodada a rodada? Por que não voltar a armação da equipe no1º turno?

Será que trata-se de uma fritura ao técnico? Ou a má fase pode ter a ver com a demora da grana da estatal e algum atraso nos salários?

Por que simplesmente todos os jogadores do Vasco pioraram absurdamente? Exceto São Prass.

Por que Dodô só joga no Engenhão? Por que não levam o café de lá pra São Januário?

A outra injustiça foi a condenação do Nílton a 6 jogos de suspensão. Merecia pelo menos uns 6 meses.

São Prass, protetor da cruz de malta

Americano 1X3 Botafogo

Primeiros 20 minutos de jogo com amplo domínio do Botafogo, que de uma hora pra outra parou e viu o fraco porém esforçado time do Americano dar um belo calor no jogo. O Americano pressionava com eficiência e não se abalou nem com o gol de Marcelo Cordeiro (recebendo passe de cabeça do ‘Loco’ Abreu), tanto assim que empatou logo na saída de bola – e ainda com direito a um vergonhoso ovinho em cima do Wellington, daqueles que nem no Marieta se vê.

Aliás, Wellington segue como o Eldorado alvinegro. O caminho do ouro é em cima dele: pesado, sonolento, fraco, desatento, reclamista. Não vejo a hora de Danny Morais entrar em forma. Não é possível continuar com Wellington e Antônio Carlos como titulares. Fábio Ferreira pode não ser uma Brastemp, mas é infinitamente superior aos dois.

Joel dá mais uma prova de sua inteligência colocando Fahel pra fazer aquilo que Estevam sacrificou Leandro Guerreiro fazendo ano passado. Sabiamente, o Natalino recuou Fahel e deixou o Guerreiro (indiscutivelmente mais técnico) onde rende melhor. O resultado: deixou a zaga um pouco mais consistente e fez o execrado subir de produção. Hoje deu até ânimo ver o camisa 8 tirando uma bola com extrema categoria em (mais) um ataque quase fulminante do time de Campos.

Mas o resultado não esconde os erros de sempre: a péssima zaga, pouco apoio pela direita (não vi grandes diferenças entre Jancarlos e Alessandro) e Eduardo. Me pergunto (e vou perguntar ao Saulo): qual é a função tática que Eduardo exerce no time do Botafogo? O cara recebe, roda, roda, roda, dá toquinho pro lado. Noventa minutos assim.

Herrera e ‘Loco Abreu’: onipotentes, onipresentes – mesmo recebendo um penoso e não castigado rodízio de faltas por parte do Americano. Sem eles o que seria do talismã Caio, aquele que segundo André Loffredo novamente fez toda a diferença? Sem a visão de jogo da dupla Mercosul, o ataque do Botafogo não seria nada – com Caio ou sem Caio. O que me preocupa é a moda que está virando bater no garoto. À exemplo do Vasco no último jogo, Caio foi novamente caçado em campo(s). Estão tentando intimidar o garoto pela força, e isso pode acabar trazendo alguma lesão séria ao jogador. Modo [preocupação on].

Três pontos em Campos, os primeiros da Taça Rio. Mas o time ainda não inspira confiança.

*****

As perspectivas para Caio: existem aqueles que defendem a titularidade imediata de Caio. Não sou um desses, apesar de me render ao futebol do garoto. Analisemos o futuro de Caio a médio/longo prazo:

1. Caio tem quatro anos de contrato com o Botafogo e, segundo a diretoria, uma cláusula de rescisão que gira em torno dos R$15 milhões (isso só para o Botafogo);
2. Herrera tem um ano de contrato e já hoje é um jogador caro;
3. ‘El Loco’ Abreu tem dois anos de contrato e esse ano vai para a Copa do Mundo defender a Celeste.

Somando-se 2+2, já se enxerga que Caio vira titular a partir de maio/junho – pelo menos até o fim da Copa. E um pouco mais além, que será titular absoluto em 2011.

Pra quê correr com as coisas? Se querem minha opinião, em muito tempo vejo o Botafogo agir de maneira correta com uma revelação.  Pra quê correr o risco de queimar o garoto ou [modo preocupação on] jogá-lo de vez aos leões?

Serei execrado. Agora eu se consagro.

Joel é quase unanimidade. Saulo que o diga.

Mas se tem uma coisa que me incomoda no Natalino é essa mania de ser mercenário.

Tenho 1997 entalado na garganta, quando Papai Joel saiu do Fogão rumo ao curintias seduzido por uma proposta financeira maior, além de um time consideravelmente melhor (se não me engano eram tempos de Excel-Econômico). Largou o Botafogo numa pindaíba tão grande que o clube teve que apelar a técnicos do naipe de Sebastião Rocha e o Capita.

Ao final do jogo que culminou com a conquista da Taça Guanabara, Joel disparou:

Sou o comandante e as decisões são minhas. Eu que tenho de responder quando a equipe não vai bem. Futebol é assim, quando ganha, todos participam. Quando perde, sobra para alguém. Fico feliz pelo objetivo cumprido e sei o tamanho de responsabilidade que tenho. Meu contrato é curto e não tem cláusula de rescisão.

Ora, já não sou mais criança. Se é mais uma malandragem do bruxo buscando garantir um troco melhor, parece estar funcionando. Mas também acho que ele já está vendendo o seu peixe frito, pensando em vôos mais altos:

Espero que a diretoria não meta os pés pelas mãos e faça nada de maneira impensada. Pagar mesada para outro treinador seria muita burrice. Joel é gênio, um baita técnico, mas tem prazo de validade curto. Renovar de maneira impensada pode trazer diversas desvantagens (e prejuízos) a médio prazo.

Onde Está Dodô?

Um dia é da caça, outro é do caçador…

(via @MarceloManoel)