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Artigos sobre ‘Automobilismo’

O duelo Zeropontista da F1

September 26th, 2012 | 149 Comments | Filed in Fórmula-1, Fórmula-1 2010

Os pilotos Karun Chandhok e Bruno Senna começaram juntos na F1 em 2010 como companheiros e travaram belos duelos.

Resultados nas provas que competiram pela equipe HTR.

Grid:

Bahrain: Chandok 24, Senna 23 (Senna 1×0)
Austrália: Chandok 22, Senna 21 (Senna 2×0)
Malásia: Chandok 22, Senna 23 (Senna 2×1)
China: Chandok 24, Senna 23 (Senna 3×1)
Espanha: Chandok 24, Senna 21 (Senna 4×1)
Mônaco: Chandok 23, Senna 22 (Senna 5×1)
Turquia: Chandok 24, Senna 22 (Senna 6×1)
Canadá: Chandok 24, Senna 22 (Senna 7×1)
Europa: Chandok 23, Senna 24 (Senna 7×2)

Chegada:

Bahrain: ambos saíram
Austrália: Chandok 14º, Senna saiu (Chandok 1×0)
Malásia: Chandok 15º, Senna 16º (Chandok 2×0)
China: Chandok 17º, Senna 16º (Chandok 2×1)
Espanha: ambos saíram
Mônaco: Chandok 14º, Senna saiu (Chandok 3×1)
Turquia: Chandok 20º, Senna saiu (Chandok 4×1)
Canadá: Chandok 18º, Senna saiu (Chandok 5×1)
Europa: Chandok 18º, Senna 20º (Chandok 6×1)

Mito zeropontista

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Lewis e o “câmbio de Aquiles” da McLaren

September 25th, 2012 | 7 Comments | Filed in Automobilismo, Fórmula-1, Fórmula-1 2012

Que beleza!!! Na night de Cingapura

Ninguém pode acusar os deuses da velocidade de não terem senso de humor. Um humor bem sádico, diga-se de passagem. Lewis Hamilton encaminhava para sua terceira vitória nas últimas quatro corridas de forma inapelável, mas os deuses brincalhões resolveram contrariar a melhor fase da McLaren no ano e deixaram  o inglês sem nenhuma marcha para contar a história. Azar de um, sorte de outros. Com a liderança caída no colo, Sebastian Vettel acelerou para ganhar a corrida e voltar a ocupar a segunda posição do campeonato, com Jenson Button em segundo e o astuto – e largo pra caramba – Fernando Alonso em terceiro. Imensa é a felicidade da Ferrari, pois seu piloto consegue a façanha de sustentar em 29 pontos de vantagem sobre o segundo colocado mesmo apresentando um carro de desempenho irregular, longe de estar entre os melhores do ano. Com seis corridas pela frente e contando com a ajuda divina, el fodón de las Astúrias não corre mais para ganhar corridas; corre para ser campeão. Está fácil, no papo?? Não, nem um pouco, mas a confiança do espanhol está lá no alto, e se ele vier a confirmar o título, será épico.

O moleque Vettel está vivo na disputa

No geral, foi uma corrida truncada, com algumas ultrapassagens arrancadas a fórceps. Narain Karthikeyan deu a sua colaboração para a emoção ao acertar o muro e provocar uma bandeira amarela. Em sua versão Maracujina, Pastorzinho “paz e amor” Maldonado fazia uma prova tranquila, longe dos salseiros que vinha provocando ultimamente. O terceiro lugar estava muito bom, mas uma pane hidráulica deixou o venezuelano de fora. Michael Schumacher protagonizou a maior bizarrice da corrida, quando sua flecha de prata travou as quatro rodas e tornou o alemão mero passageiro. Jean-Éric Vergne foi colhido pelo caminho, e nada mais tendo a fazer, aceitou as desculpas do heptacampeão e voltou a pé para os boxes. E a FIA continua com a política de punições indiscriminadas: A patacoada de Schumacher custou dez posições no grid da próxima corrida, apesar de ter sido um erro, e não uma atitude deliberadamente antidesportiva.

Os brasileiros não tiveram um começo lá muito animador. Bruno Senna conseguiu o feito de bater três vezes no mesmo ponto em dois dias de treino, e a última foi afetou tanto seu Williams que seu câmbio precisou ser trocado para a corrida (ou seja: menos cinco posições…). Felipe Massa fez uma classificação mais uma vez discreta. Na corrida, tudo mudou. Ambos andaram muito bem, e olha que o ferrarista caiu para último na primeira volta por conta de um pneu furado. Senna sustentou um ritmo de deixar o titio orgulhoso, até que seu Williams também resolveu parar na pista. Ele poderia já ter jogado tudo pelo ralo ao espremer a Ferrari de Massa no muro quando eles disputavam a nona posição. Já que a moda é punir, na mudestíssima opinião desta coluna, Senna mereceria no mínimo uma reprimenda, porém, o piloto-fiscal da vez era Allan McNish, escocês, amigo do titio, aliviou a barra do piloto da Williams. No further action. Massa continuou na batalha, e seu oitavo lugar teve um gostinho de… oitavo lugar. Pelo menos, apesar de mais uma temporada meia-boca, ele vai ficando cada vez mais favorito à sua própria vaga na Ferrari para 2013. Olho aberto: nem a falta de opção no mercado segura ele no time no caso de nova recaída.

Aconteceu antes da largada uma merecida homenagem ao cara que foi o verdadeiro anjo da guarda das pistas da Fórmula 1. Se a alcunha de “professor” ficou famosa em referência a Alain Prost, até 2005 havia outro Professor no paddock: Sid Watkins, o médico neurocirurgião, que desde os fins dos anos 70 foi responsável por implementar procedimentos de segurança e criar os protocolos de atendimento de emergência que salvaram diversas vidas durante seus anos no Medical Car. Ele foi sem a menor sombra de dúvida um dos maiores responsáveis pela redução drástica da mortalidade de pilotos; da carnificina que caracterizava a década de 70, hoje vemos um período recorde sem fatalidades. Podem perguntar a Martin Donnelly, Rubens Barrichello, Karl Wendlinger… Para lembrar a importância do trabalho desse cidadão, foi ele quem salvou a vida de Mika Häkkinen em seu gravíssimo acidente nos treinos em Adelaide no ano de 1995. Diante do risco de vida iminente, o professor procedeu uma traqueostomia no piloto ainda na pista, e assim permitiu que o finlandês se casasse, tivesse filhinhos e se tornasse bicampeão mundial de F1. Desde sua aposentadoria, seu posto é ocupado pelo doutor Gary Hartstein, seu braço direito durante vários anos.

O Professor Sid faleceu na semana passada aos 84 anos, mas seu legado pode ser conferido a cada domingo de GP de Fórmula 1.

A próxima etapa é no Japão,dia 7 de outubro. Não se esqueçam de votar.

Finalmente, o Professor foi pescar no céu com seu amigo Ayrton

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Button contra-ataca

September 6th, 2012 | 81 Comments | Filed in Automobilismo, Fórmula-1, Fórmula-1 2012

Carros helicopterizados

Breve resumo do GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, no último final de semana:

Inspiração pouca é bobagem…

– Nada como um weekend com Jessica Michibata. Jenson Button que o diga. O britânico já começara a temporada em plena forma vencendo a corrida de estreia na Austrália, e desde então estava praticamente hibernando Revigorado na volta da pausa de verão da F1 triunfou pela segunda vez sem dar qualquer bola para a concorrência. O resultado do britânico reafirma a McLaren em termos de disputa do campeonato. Apesar da distância de seus pilotos para o topo da tabela, foi a primeira equipe a conseguir a quarta vitória no ano, a segunda seguida. Button, que estava mais para líder do pelotão de trás, foi promovido a último entre os líderes.

Are you nuts, man???

Romain Grosjean foi colocado no cantinho do pensamento por ter causado um strike na largada do GP, e assistirá ao GP da Itália pela TV. Vale lembrar que o franco-suísso já tem ficha corrida de confusões ao apagar das luzes vermelhas. De uma tacada só, o francês tirou da prova o resignado Fernando Alonso, o revoltado Lewis Hamilton e o inconsolável Sergio Pérez. A embolada na largada fez o mesmo em relação ao campeonato, já que com a zerada de Alonso, Sebastian Vettel (2º) já vê o líder mais de perto. Kimi Räikkönen completou o pódio.

– Outro piloto que está dirigindo à laCarmageddon“, o jogo clássico do politicamente incorreto é Pastor Maldonado. Queimou a largada de forma caricata, e ficou de fora logo nas primeiras voltas ao estampar o carro de Timo Glock. O bolivariano já vai para Monza devendo dez posições no grid. O recordista de punições de 2012 já perdeu mais de 30 (33, em um levantamento feito às pressas…), entre trocas de câmbio e castigos por suas frequentes barbeiragens.

– Os brasileiros tiveram atuações bem fracas, na verdade. Felipe Massa viu vários pilotos que terminariam à sua frente ficarem pelo caminho e levou, burocraticamente, sua Ferrari à quinta posição. Pelo menos ganhou o duelo contra Mark Webber, o ex-segundo colocado no campeonato. Bruno Senna tentou uma duvidosa tática de uma única parada. Obviamente, seus pneus acabaram no final, a Williams se viu forçada a realizar um pitstop tardio e no final deu uma  pobre 12ª posição. A situação dos brasileiros dentro de seus times não é a mais confortável do mundo. Enquanto para Massa tudo se encaminha para uma constrangedora renovação motivada pura e simplesmente por falta de opção, Senna ainda tem muito a provar que merece manter sua vaga em 2013. A sua sorte é que o seu vizinho de box anda gastando muito com funilaria e pontuando com menor frequência do que o astuto Frank Williams gostaria.

– A Force India reapareceu com tudo de novo. Nico Hülkenberg fez excelente corrida e chegou em quarto. O suficiente para tomar o sétimo lugar entre as equipes da Williams.

As ações em Monza começam amanhã.

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Red Bull leva a segunda, com Webber

August 30th, 2012 | 67 Comments | Filed in Fórmula-1 2012

Webber e seu belo troféu, pensando em desdizer o que já foi dito??

Nada como uma corrida após a outra… Mark Webber proferiu suas costumeiras abobrinhas durante a semana, quando externou sua preocupação com o “excesso de vencedores” na atual temporada. Mas como a pole position caiu no seu colo pela estúpida e questionável punição a Michael Schumacher e o australiano conseguiu sua vitória segunda vitória nas ruas do Principado, provavelmente ele já deve ter outra visão sobre o assunto. Sábio é o homem que muda de opinião com facilidade, não é Mark?

A corrida foi uma mistura de sentimentos conflitantes. Mesmo com as escassas ultrapassagens em pista, afinal Mônaco é Mônaco, era a constante ameaça da chuva – que no final das contas, não veio – o fator que prendia a atenção dos telespectadores. A cada volta um ou outro piloto se tornava favorito, dependendo da estratégia de cada um. No fim, Webber cruzou a linha de chegada puxando um trenzinho no qual os quatro primeiros colocados passaram com separados por um intervalo de 1.3 segundos. Em seguida vieram Nico Rosberg, Fernando Alonso – agora líder absoluto do campeonato e com a Ferrari em franca recuperação – e Sebastian Vettel. O atual número 1 cumpriu uma tática arriscada de fazer apenas uma parada nos boxes. Quase acertou o pulo do gato, mas como a chuva não caiu, a quarta posição depois de largar em décimo foi um bom resultado, que o manteve no encalço de Alonso na classificação.

Siganme los buenos!!!!

Esse fim de semana não deixou boas recordações para alguns pilotos. Schumacher perdeu o direito à posição de honra no grid, levou uma bordoada de Romain Grosjean logo na largada e fazia uma boa corrida até que a Mercedes o deixou a pé. Pastor Maldonado, após a bela vitória em Barcelona, perdeu dez posições no grid culpado por um incidente com Sergio Pérez nos treinos livres e completou a zica com uma batida na primeira volta. Já o mexicano – que levava uma bela homenagem em seu capacete para Roberto Bolaños, o criador dos personagens ídolos de toda uma geração: Chaves e Chapolin Colorado – não contou com a astúcia que caracterizava o paladino da justiça. Toques, barbeiragens, punições… foi um final de semana digno de Seu Madruga.

Felipe Massa chegou em sexto. Se o resultado não soa tão animador, o desempenho do brasileiro durante os treinos e a corrida foi digno de elogios, vindos inclusive da cúpula da Ferrari. No mínimo, ele conseguiu arrefecer o bombardeio de críticas que vem sofrendo, ao menos até a próxima corrida. O fato é que a Ferrari reage no campeonato, e Massa correspondeu. Falta saber, caso ocorra uma possível situação em que ele esteja à frente de Alonso, o líder do campeonato, principalmente disputando uma vitória, se a equipe será capaz de repetir o famoso Fernando is faster than you. Se pretendem, era melhor tornar logo o brasileiro um gerente de concessionária em Maranello, com foto no quadro de funcionário do mês e poupá-lo de tamanho linxamento moral. Ninguém pode recuperar a própria confiança sabendo que corre o risco de ter que engolir um sapo dessa magnitude.

Kimi homenageou James Hunt, "the shunt", um dos maiores playboys que já estiveram na F1. Tudo a ver!!!

Bruno Senna foi discretíssimo durante todas as atividades. Só conseguiu arrancar um ponto com o décimo lugar porque a Toro Rosso tentou redescobrir a pólvora e estragou as chances de Jean-Éric Vergne, então sétimo, marcar seus pontinhos. Eles calçaram o francês com compostos para chuva intermediária no que deveria ser seu único pit. Teve que parar de novo, pagou mico e saiu chupando dedo. Equipe pequena é assim mesmo. Arriscaram tudo e se deram mal dessa vez, mas se a chuva caísse naquela hora, nesse exato momento estaríamos discutindo sobre a surreal lógica dos milagres.

Casco del Fodón de las Astúrias. Olho nele...

Chegamos então à sexta corrida com o total de seis vencedores de cinco equipes diferentes, e isso é muito bom. Sim, existem opiniões contrárias, mas se querem saber, daqui do meu sofá a temporada está espetacular. Nada melhor do que não fazer ideia de qual carro se adaptará melhor à próxima pista, quem se dará melhor com os pneus, qual talento sobressairá em função das variáveis. Todas essas respostas só serão conhecidas ao final de cada GP. A ausência de um conjunto carro-motor-piloto dominante faz com que todos os pilotos corram agressivamente e, ao mesmo tempo, valorizem cada ponto garantido pensando no final do campeonato. E tão cedo não se saberá quem será o campeão.  Para quem gosta de competição, o imprevisível é muito melhor do que o previsível. Loving every minute.

 

Enquanto isso em Indianápolis…

Rubens Barrichello fez a sua estreia em circuitos ovais com uma razoável 11ª posição.  O esperado duelo entre Ganassi e Penske não aconteceu, e a prova acabou vendo a dobradinha da Ganassi com Dario Franchitti e Scott Dixon. As intromissões de Tony Kanaan, o terceiro, e Takuma Sato deram emoção ao final da corrida, quando o japonês foi com tudo para tentar assumir a ponta e acabou conferindo o quão duro é o muro de Indianápolis. Hélio Castroneves terminou em décimo e Bia Figueiredo em 23º lugar, dez voltas atrás dos líderes.

Bull terrier ganassiano

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Touro Vermelho na ponta dos cascos

July 9th, 2012 | 24 Comments | Filed in Automobilismo, Fórmula-1, Fórmula-1 2012

Infelizmente, esse sorriso não esteve no paddock de Silverstone

Eis que a Red Bull – especialmente Mark Webber – começou a colocar as manguinhas de fora no GP britânico, e assim se acende a luz de emergência para as suas rivais mais diretas, Ferrari e McLaren. Para os italianos restou o gosto amargo da vitória quase certa de Fernando Alonso, o melhor no treino classificatório após as intempéries que marcaram a sessão. Apostaram em uma chuva que ironicamente não veio na corrida, apesar de estar presente e intensa durante todo o fim de semana. Os pneus macios do espanhol acabaram antes do fim da corrida, e ele foi superado por Webber e quase foi alcançado por Sebastian Vettel, o terceiro, ambos calçados com compostos mais duros. Para a McLaren, sua corrida em casa foi um fiasco total, terminando com Lewis Hamilton em oitavo e Jenson Button em décimo.

Felipe Massa estava esperto. Chegou bem no quarto lugar. O problema dele é ter acordado quando seu companheiro de equipe já tinha mais de 100 pontos de vantagem sobre ele na tabela.

Pastor Maldonado não consegue se manter longe dos enroscos. A vítima da vez foi seu irmão latino Sergio Pérez, inconsolável com o abandono. Calma, Pastor. Humildade e paciência, tal como prudência e canja de galinha, não fazem mal a ninguém. Uma vitória não dá direito a um piloto de guiar como se estivesse no Mario Kart. Bruno Senna estava bem discreto, vindo em décimo, até que no final fez uma oportuna ultrapassagem sobre Nico Hülkenberg. Terminou em nono.

Kamui Kobayashi também ficou feio na foto ao levantar meia dúzia de mecânicos no box.

Mas a verdade é que nem a boa corrida ocorrida em Silverstone fez a F1 esquecer-se do infeliz acidente ocorrido com María de Villota, a sorridente piloto de testes ex-Lotus e atual Marussia, durante uma bateria de testes aerodinâmicos na Inglaterrra. A espanhola começava os ensaios em linha reta realizados em uma pista de aeroporto quando, ao aproximar-se da área onde estavam os mecânicos, o carro da equipe anglo-russa ganhou velocidade novamente sem qualquer explicação e colidiu com a lateral de um dos caminhões do time. As lesões no rosto e na cabeça fizeram com que a moça perdesse o olho direito, mas felizmente, sua vida não está mais em risco. Nos próximos dias será avaliada a real extensão das sequelas. Para o automobilismo, sua carreira está tragicamente encerrada.

Vários pilotos carregaram a estrelinha – a marca da piloto – em tributo.

Velocidade não é brincadeira. De vez em quando ela cobra o seu preço. Alto, por sinal.

Todos com María

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Alonso supremo

June 27th, 2012 | 29 Comments | Filed in Automobilismo, Fórmula-1, Fórmula-1 2012

Mais uma bela atuação das Lotus-Genii

A Fórmula 1 em 2012 revela a cada GP um novo baú cheio de surpresas. A última foi termos assistido a uma corrida sensacional em uma das piores pistas de todo o calendário. Abarrotada de duelos e variações de estratégia, incerta até a bandeirada, a corrida não economizou emoções, e Valência teve o privilégio de abrigar uma vitória absolutamente fantástica do seu campeão no próprio país.  É difícil definir com palavras o que o craque Fernando Alonso fez naquelas ruas. Talvez essa tenha sido a maior atuação da carreira do piloto, e para os meros mortais sobrou apenas admitir que não é à toa que ele leva a alcunha de El Fodón de las Astúrias. É sabido que a Ferrari melhorou, mas desde a classificação, ninguém imaginava que o espanhol fosse capaz de escalar o pelotão vindo da 11ª posição até cruzar em primeiro lugar, se tornando o primeiro piloto a vencer duas vezes no ano. Com direito a choro e tudo, Fernandinho caiu definitivamente nos braços do povo espanhol. Agora Alonso lidera com certa folga o campeonato, ganhou muita moral após vencer em casa e deixou claro para todos os rivais: ele habitará os pesadelos de quem pensa em levar o caneco este ano. Basta o povo de Maranello fazer direitinho o dever de casa.

Kimi Räikkönen e a Lotus-Genii permanecem inquietos e frustrados. O finlandês colecionou seu terceiro pódio no ano, mas como continua por apenas um cabelinho de subir novamente no degrau mais alto, vencer é o pensamento fixo em sua cabeça de gelo. Senão ele, seu companheiro Romain Grosjean – que foi muito forte em Valência, mas ficou de fora quando seu motor o deixou na mão – é outro que bate à porta do paraíso e também pode levar o carro preto à vitória.

Michael Schumacher está em estado de graça depois de fazer as pazes com o champagne desde sua volta à F1. Dessa vez a maré de má sorte (não seria uma praga do Barrichello???) que acompanha o heptacampeão não teve vez. Com a agressividade e a sorte de seus melhores dias, viu o pódio cair no seu colo quando o precipitado Pastor Maldonado se enroscou com o agora ex-líder do campeonato Lewis Hamilton. O inglês ficou por ali mesmo, enquanto o bolivariano foi punido em 20s acrescidos ao seu tempo de prova e classificou-se em 11º.

Mark Webber também se beneficiou e conseguiu uma ótima quarta posição saindo em 19º. Ele também ainda não venceu, mas comprovou que para se dar bem esse ano não basta só chegar em primeiro; tem que pontuar sempre, e não basta para ser só nono ou décimo. O australiano subiu no elevador e é o segundo na tabela do mundial.

Bruno Senna e Felipe Massa estão implacavelmente perseguidos por uma nuvem negra sobre suas cabeças. E se um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, um só japonês pode cair sobre os dois pilotos canarinhos na mesma corrida. Para Senna, o drive-through é um puxão de orelha que já poderia ter vindo quando provocou se envolveu no acidente Schumacher em situação muito parecida em Barcelona, mas na ocasião, sobrou para o alemão. Vento que venta lá, venta cá. Quanto a Massa, simplesmente dá tudo errado, até quando ele parece fazer tudo certo. Que faaaaase…

Sebastian Vettel também não terá boas recordações desta corrida, pois foi outra vítima do infarto do motor Renault quando fazia uma corrida perfeita e seguiria para a vitória sem sobressaltos.

A novidade mais curiosa da corrida veio do pitwall ferrarista. Os engenheiros e pilotos do time conversaram não no tradicional inglês macarrônico, mas no bom e velho italiano. Disfarçar as instruções para que as outras equipes não entendam?? Sinceramente, duvido que em cada box da F1 não tenha uma penca de funcionários que falam a língua da bota, afinal, para qualquer profissional da categoria, Maranello é sempre um endereço potencial para se mandar um currículo. Mas foi original, e divertido.

A imagem que fica é a do pódio. Três campeões, três trajetórias, três objetivos e uma só emoção. Certamente, esse momento vale mais para eles do que todos os milhões que eles recebem por ano. Já ganharam tudo o que tinham que ganhar, e se até hoje eles querem estar lá, é exclusivamente por isso aí que vimos no domingo, e essas taças ocuparão espaços bem especiais em suas respectivas estantes.

Kimi quaaaaase riu…

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Ah… se ele ainda tivesse reflexos…

May 26th, 2012 | 6 Comments | Filed in Automobilismo, Fórmula-1 2012, Indy 500

Apenas os parcos reflexos que ainda sobram ao geriátrico, superado e cansado Michael Schumacher foram suficientes para que ele conseguisse a melhor volta do Q3 nas ruas monegascas. Ficou ele com a pole moral, com a bendita punição sofrida em Barcelona por causa daquele migué de Bruno Senna. A pole de fato caiu no colo de Mark Webber.

Felipe Massa fez um bom treino e larga em sétimo. Ficou a apenas um décimo de segundo atrás de Fernando Alonso.

A corrida amanhã começa às 9h, com direito a vinte minutos de papo pré-gp na Globo

Para colocar a cerejinha no bolo do fim de semana a motor, à tarde temos Indy 500. Será. que o Bona tem uma receita para essa maratona??

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O touro vermelho mostra os chifres no deserto

May 24th, 2012 | 51 Comments | Filed in Fórmula-1 2012

Largada do GP do Bahrein

Chifrinhos no Kimi

“Eu vim para confundir, não para explicar”. A frase do saudoso Chacrinha poderia ser muito bem empregada por Sebastian Vettel, que encontrou o caminho mais limpo entre a areia do deserto e a farofa dos pneus Pirelli para chegar à vitória com direito a pole e melhor volta. Até agora são quatro corridas com quatro vencedores de quatro equipes diferentes – e Mark Webber em quarto nas quatro. Logo a Red Bull, que tinha problemas na traseira, no escapamento, no sei lá mais o quê… Sim, a concorrência evoluiu bastante, porém é muito longe da realidade tirar um bicampão do mundo do páreo. O time das latinhas prateadas pode não ter o domínio dos anos anteriores, mas de sopetão pôs seus pilotos em primeiro e terceiro na tabela do mundial.

O equilíbrio continua a tônica da temporada. Se em Xangai os três primeiros eram empurrados por motores Mercedes, em Sakhir veio a resposta da Renault.: os quatro primeiros usavam os propulsores franceses.
Quatro times que começaram o ano em alta não tiveram vida fácil nos atormentados e empoeirados ares do Bahrein: McLaren, Mercedes, Williams e Sauber. No time de Woking, problemas nos pits de Lewis Hamilton (9º) e um pneu furado para Jenson Button deixaram os dois longe do pódio. O abandono de Button possibilitou a entrada de Michael Schumacher beliscar o seu pontinho após largar em 22º por causa de problemas na asa móvel durante o Q2 e mais uma punição por troca de câmbio. Excelente escalada.  Nico Rosberg (5º) foi discretíssimo, a despeito do favoritismo que lhe foi atribuído após a vitória em Xangai, só aparecendo mesmo nos momentos em que jogou Hamilton (8º) e Fernando Alonso fora da pista. Apesar das manobras terem sido bastante duras, os fiscais não encontraram artigo para enquadrá-las em seus livrinhos de regras, e o alemão saiu sem punição. E olha que até o Schumi já levou um pito sério por algo bem parecido em disputa com Rubens Barrichello na Hungria em 2010. Vamos ver se esse será o padrão de conduta – perigoso, diga-se de passagem – ou se outros pesos terão outras medidas no futuro. Já Williams e Sauber simplesmente não obtiveram bons acertos, apesar dos esforços dos seus pilotos.

No Blablagol, Paul di Resta e Force India aparecem bem na fita

Pelas bandas de Maranello a ladainha continua a mesma. Desta vez não saiu nenhum coelho da cartola de Fernando Alonso (7º), e para Felipe Massa (9º) ficou o consolo de pelo menos ter andado próximo do espanhol – sua melhor volta foi melhor do que a do companheiro – e a conquista de seus dois primeiros pontos no ano. Pacheco iludido sem-noção otimista como sempre, Galvão queria que o então líder do campeonato ouvisse um Felipe Is Faster Than You no rádio quando o brasileiro se aproximou do espanhol. No comments.

 

Kimi voltou com tudo

E a Lotus-Genii? Essa merece um comentário à parte… A equipe dos carros pretos e dourados pode, se contar com um pouquinho de sorte, ser a quinta equipe a ganhar uma corrida em 2012, especialmente com Kimi Räikkönen. Ele ficou muito perto de superar Vettel no último trecho da corrida. O finlandês não lembra em nada o sonolento piloto demitido pela Ferrari em 2008, tampouco aparenta ter ficado 3 anos afastado da categoria. Faz lembrar mesmo é o Kimi dos tempos de McLaren, quando dava mais show inclusive do que na Ferrari onde foi campeão. Em pouquíssimo tempo ele já mostrou que sua volta foi um excelente negócio para a equipe e para a F1.Passado o nervosismo da reestreia, Romain Grosjean começa a ganhar consistência. Ao subir no pódio pela primeira vez na F1, o franco-suíço fez hastear a bandeira da révolution, que não aparecia desde 1998,  na Bélgica, com Jean Alesi. O jejum de vitórias segue firme. A última foi de Olivier Panis, meio que por acaso, no longínquo GP de  Mônaco ’96. (Nota maliciosa: pelo jeito que a coisa anda, o Brasil e principalmente a Itália podem estar encaminhando para algo parecido…) A ironia é que, justamente quando um francês voltou ao pódio, a bebida não era o tradicional champagne G.H. MUMM, e sim Waard, uma bagaça feita de água de rosas com romã. E o Galvão ainda queria que o iceman sorrisse…
O prêmio freespirit vai para a Force India, e em especial para Paul di Resta. O ridículo boicote que o  time indiano sofreu depois de ter passado pelo episódio do coquetel molotov teve uma reposta à altura com o escocês, que fez uma corrida bárbara, chegou a liderar por alguns instantes por conta da difícil estratégia de duas paradas e completou a prova em sexto, melhor resultado dos indianos em 2012. Como pudemos notar, opinião própria não é algo muito bem quisto na F1. É óbvio que o turbilhão político que acontece no Bahrein não passou, mas infelizmente não adianta querer cobrar da Fórmula 1 – uma instituição COM fins MUITO lucrativos – uma posição que nem mesmo os organismos internacionais como a ONU e a Liga Árabe são reticentes. We live in a material world. E se desejamos fazer algo pelo nosso mundo seja menos lamentável do que certas coisas que somos obrigados a assistir diariamente, melhor começarmos a partir de nós mesmos.

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Aniversariantes do dia

May 23rd, 2012 | 1 Comment | Filed in Fluminense, Fórmula Indy, Futebol, Indy 500, Libertadores 2012

Neste dia 23 de maio o veterano Rubens Barrichello se torna quarentão. Se nos anos passados ele comemorava seu aniversário confortavelmente em sua prórpia casa em Monte Carlo – normalmente coincidia com o GP de Mônaco de Fórmula 1 -, desta vez ele apaga as velinhas no novo continente, mais precisamente em Indianápolis. O brasileiro está concentrado para não apenas sua estreia em circuitos ovais, mas também para sua primeira vez nas 500 Milhas de Indianápolis. E há o que comemorar. Sua décima posição, na quarta fila do grid, é simplesmente a melhor classificação de um rookie, e é melhor ainda por ele pilotar por uma equipe honesta, porém, apenas de médio porte. Ele terá a companhia de um velho conhecido da F1, o francês Jean Alesi, que correrá pela fake Lotus (o pior motor da Indy atual, léguas atrás de Honda e Chevrolet) e largará no 33º e último lugar. Nem precisa mencionar que uma vitória de Barrichello seria uma zebra do tamanho do Estado da Indiana, mas tanto ele como Alesi declararam que aprenderam mais durante esse mês de treinos no tradicionalíssimo oval do que em uma vida na F1 – marketing à parte, isso mostra que na vida sempre há muito o que aprender.

Parabéns ao Rubens e boa sorte aos dois.

 

Outro aniversariante é Rafael Moura, o homem encarregado de substituir Fred, o matador tricolor, para fazer a justiça do futebol – os gols – contra o covarde Boca Jrs. no Engenhão. O confronto entre tricolores e xeneizes já pode ser apontada como a maior rivalidade das Américas, dado o número de vezess que se encontraram nos últimos anos. O atacante completa 29 anos e será de fundamental importância para o avanço do Fluminense na competição, que diferentemente do que a página do wikipedia sobre o mineiro afirma, ainda está longe de estar no papo. A caminhada é árdua, e um passo importante deverá ser dado na partida de hoje. Vale gol com os pés, de cabeça, de canela, de barriga, de costas, ou como for. E considerando o que aconteceu na partida da Bombonera, apesar de não ser bom arriscar, um golzinho de mão no seu aniversário teria um gosto muito especial. É o dia para a consagração definitiva do camisa 10 tricolor.

Feliz aniversário, He-Man, vá lá e mostre quem tem a força hoje à noite no Engenhão.

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Um homem com sangue de alta octanagem

May 15th, 2012 | 6 Comments | Filed in Fórmula-1, Fórmula-1 2012

Quem vê hoje a carcaça franzina atada à cadeira de rodas e o olhar sereno de Frank Williams pode ter certeza de estar diante de um exemplar de uma espécie praticamente extinta  no mundo que conhecemos como Fórmula 1,  um sobrevivente. Pode confundí-lo hoje com um turrão, que faz questão de fazer tudo no old style e se recusou a acompanhar a cadeia evolutiva do esporte, e por isso deixou os seus melhores momentos no passado e vive do culto ao seu próprio museu. Na verdade, pouca gente sabe como essa história começou e todas as glórias e cicatrizes que este homem acumulou ao longo de seus mais de quarenta anos dedicados ao automobilismo.

O duro Frank e seu amigo Piers Courage

Frank Williams abriu sua garagem em 1969, tempos em que para se montar um time na F1 você precisava arrumar uma grana com alguns patrocinadores para comprar chassi, motor e pneus, um extra para bancar as viagens e ainda convencer um louco a guiar a sua máquina. E foi logo em sua segunda temporada como dono de equipe que ele aprendeu da forma mais dura possível que automobilismo não era uma brincadeira tão simples. Piers Courage, seu piloto e amigo muito próximo morreu dentro da bola de fogo em que seu carro se transformou como consequência de uma batida no GP da Holanda de 1970.

Frank Williams e Patrick Head, a dupla dinâmica

Recuperado do primeiro trauma, a Frank Williams Racing Cars atravessou a maior parte da década de 70 como a atual Marussia. Foi por lá que o brasileiro José Carlos Pace começou a sua carreira na F1 em 1972. O dinheiro quase não rendia, e Frank era conhecido por fazer os seus contatos telefônicos a partir de um peculiar escritório, vermelho, com menos de um metro quadrado,  um símbolo nacional das terras da Rainha: a Red Telephone Box. Só ao final dos anos 70, após uma mal-sucedida parceria com um milionário de nome Walter Wolf, Frank se aliou a Patrick Head e daí surgiu o que se tornaria uma das equipes mais vencedoras de toda a história da categoria: a Williams F1.

Com Head na prancheta e o apoio de uma companhia aérea saudita (pertencente à família de Osama Bin Laden…) a sorte do time começa a mudar em pouquíssimo tempo. A primeira vitória chegou em 1979 com Clay Regazzoni. No ano seguinte, vieram o primeiro mundial de pilotos com Alan Jones e o título de construtores. Lotus, McLaren e Ferrari tiveram que reconhecer a existência de um novo – e competente – rival na disputa de corridas e títulos dali em diante, posição consolidada em 1982 com o campeonato de Keke Rosberg.

Em 1986, a equipe figurava como favorita para os dois títulos, contando com o então bicampeão Nelson Piquet e Nigel Mansell. Ainda no início da temporada ele sofreu o trágico acidente de carro em uma estrada na França que o deixou tetraplégico. Longe do comando durante sua recuperação, o seu time se viu mergulhado no caos e perdeu o mundial de pilotos para Alain Prost. O seu retorno ao pitwall no ano seguinte foi marcado pela conquista do terceiro campeonato de Nelson Piquet, o terceiro também da equipe que leva o seu nome.

Depois de alguns anos de transição, a equipe completa o desenvolvimento de um dispositivo que iria revolucionar não apenas o esporte como toda a indústria automobilística: a suspensão ativa. Com esse item maais o feliz casamento com os motores Renault, saíram de Grove alguns dos carros mais vencedores de todos os tempos no esporte a motor. Mesmo após o banimento do sistema, a Williams se manteve como uma devoradora de títulos ao longo da década de 90, apesar do novo período turbolento vivido pela equipe no período que sucedeu a morte de Ayrton Senna ao volante do FW16. Os ecos da Tamburello não se restringiram à esfera profissional e esportiva; a perda do brasileiro representou um novo drama pessoal para o sofrido Frank, bem maior do que ele gostaria de ter deixado transparecer. Os últimos títulos comemorados pelo time foram em 1997 com Jacques Villeneuve entre os pilotos, mais o título de construtores.

A partir daí, a invasão das grandes montadoras coincidiu com o início das dificuldades enfrentadas pela equipe, e as vitórias foram ficando cada vez mais escassas. Frank Williams foi o único a recusar-se a vender o seu legado a uma fábrica, o que se justificou no momento em que os CEOs decidiram que a F1 não era tão rentável quanto desejavam e picaram suas respectivas mulas. A gigante Williams foi se apequenando até atingir o fundo do poço em 2011, quando terminou a temporada em nono lugar entre as 12 equipes. Frank perdeu também seu braço direito de 30 anos quando Head anunciou sua aposentadoria. É nessas horas, porém, que os grandes vencedores mostram que nunca esquecem o caminho da vitória. Após oito anos longe do degrau mais alto do pódio – e desde 2008 sem qualquer pódio – a Williams conseguiu juntar novamente um bom pacote técnico, um piloto altamente motivado, a estratégia e o trabalho de equipe perfeitos para vencer mais uma vez.

Nem o incêndio que atingiu as instalações da equipe ainda durante as comemorações do aniversário do patriarca e da vitória de seu mais novo pupilo apagarão a conquista. Das cinzas ressurgiu o orgulho da gigante Williams, e se reafirmaram os velhos conceitos do velho Frank, um homem que vive em função do esporte que ama e que superou obstáculos pessoais e profissionais para estar onde está. Sir Frank Williams completa 70 anos, 43 deles dedicados à F1. A categoria hoje reverencia esse dinossauro de olhos sábios e vividos, e espera que lá ele permaneça por muito tempo.

Parabéns, tio Frank.

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